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Universidade do Extremo Sul Catarinense

Departamento de Enfermagem

MSc. Mariana Freitas Comin


COLETA DE SANGUE ARTERIAL

Para análise dos gases sanguíneos é


necessária uma amostra de sangue
arterial .
 Presumi-se que uma amostra de sangue
arterial tenha os mesmos valores do pH,
PaO2 e PCO2 do ventrículo.
 CRITÈRIOS para escolha do local de
coleta:

 -Segurança;
 -Acessibilidade;
 -conforto do paciente
PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS
PELA INVASÃO VASCULAR:

 -Hematoma (sangramento )
 -Hemorragias
 -Infecção
 -Trombose
 -Embolia
 -Obstrução do vaso
 -Diminuição do fluxo sanguíneo aos
tecidos distais.
 Na punção arterial, além de DOR,
geralmente ocorre uma obstrução
temporária do fluxo sanguíneo, formação
de coágulos intraluminais ou
sangramento com a formação de
hematomas.
 A artéria radial ao nível do pulso, é o
melhor sítio para se obter uma amostra
de sangue arterial:
PORQUE :

- localização: superficial, fácil palpação e


estabilização.
- -há uma circulação colateral excelente
oferecida pela artéria ulnar.
- -não há grandes vasos venosos adjacente
a ela;
- -punção pouco dolorosa, se não atingir o
periósteo vizinho a ela.
TESTE DE ALLEN

O propósito do Teste de Allen é o de


determinar o fluxo sanguíneo colateral para
a mão, via artéria ulnar.
 -o paciente fecha as mãos, permitindo a
saída de seu sangue.
 -aplica-se pressão no pulso para comprimir
e obstruir os fluxos das duas artérias.
 -a pressão de obstrução é retirada da
artéria ulnar, enquanto a artéria radial
permanece obstruída.
Éo teste de Allen que vai sugerir que a
punção da artéria radial não resultará
em déficit na perfusão da mão.
 Limitações do teste de Allen:
 - pacientes não cooperativos ou
comatosos;
 - pacientes ictéricos ou chocados;
 - pacientes pálidos;
 -resultado é considerado inconclusivo
no caso de uma reperfusão demorada
ou tardia;
SITIOS ALTERNATIVOS
 Quando a artéria radial é o
suprimento principal do arco palmar,
pode-se escolher a artéria ulnar como
um sítio alternativo de punção
arterial, NO ENTANTO, não é o
sítio preferencial pela dificuldade
de estabilização e propensão a
trombose.
A artéria braquial ao nível da fossa
antecubital é a alternativa de
ESCOLHA
no caso de impossibilidade de
utilização das artérias radiais.
Alguns vasos colaterais no cotovelo
podem prover a vascularização da
mão quando a artéria braquial está
interrompida.
A artéria femoral deve ser evitada pois
não há quase circulação colateral
presente no membro inferior quando ela
é obstruída no seu fluxo imediatamente
abaixo do ligamento inguinal.
 Quando não há outro sítio disponível
então deve ser feita sua punção, num
ângulo de 90 °C.
TÉCNICA PARA A PUNÇÃO DA
ARTÉRIA RADIAL
 1- Apoio psicológico ao paciente,
explicando todo o procedimento,
inclusive porque a coleta tem que ser
feita naquele local.
 2-Examine a pele e pesquise situações
que possam invalidar o local para a
punção.
 3-localize e palpe as artérias ulnar e
radial. Faça o teste de Allen.
 4- Posicione o paciente para que o braço e
as mãos estejam em posição confortável.
Coloque um coxim abaixo do pulso para
auxiliar em sua hiperextensão.
 5- Faça a limpeza ou degermação local
com clorexidina tópica ou alcoólica.
 6- Coloque luva estéril na mão não
dominante, com a numeração
apropriada.
A grande maioria das punções acontecem
na primeira tentativa, porém as vezes
não se consegue isso.
 Nessas situações o médico ou enfermeiro
deve ser chamado para fazer um botão
anestésico no local e proceder nova
coleta.
 A utilização do anestésico sem vaso
constritor é indicada para o paciente
tolerar melhor outra ou outras punções.
 -Recomenda-se o emprego de agulhas
calibre 25x7. Agulhas de calibres
menores como 13x4.5 (insulina) podem
ser utilizadas em pessoas idosas com
atrofia muscular na região.
 A única desvantagem da agulha de
menor calibre é necessitar de maior
pressão para impelir o sangue para
dentro da seringa.
 Utilize uma seringa de 3 ou 5ml
heparinizada.
 COMO HEPARINIZAR?
 -desinfete a tampa de borracha do frasco
de heparina com álcool 70%.
 -introduza a agulha no frasco e aspire
pequena quantidade de heparina. Puxe o
êmbolo até o final para heparinizar todo
o corpo da seringa e após elimine
completamente a heparina de dentro da
seringa.
A artéria radial é então palpada com uma
das mãos e a seringa heparinizada é
manipulada com a outra mão.
 Uma vez localizada a artéria, estabilizá-la
com os três dedos da mão.
 Perfurar a pele retirando um dos dedos
mas mantendo a estabilização, num
ângulo de 45°C.
 Ocasionalmente a agulha transfixa a
artéria e apenas um filete de sangue é
percebido, sendo necessário retroceder
até seu reposicionamento dentro do vaso.
 Obter no mínimo 1 a 2ml de sangue por
amostra.
 Punção arterial não deveria ser aspirada,
quando necessário, avalie a hipótese de
punção de vaso venoso.
 Aplicar compressão local por 5 minutos.
Se o paciente faz uso de anticoagulante,
a compressão deve ser feita por 15
minutos.
 Fazer a compressão com gaze
esterilizada, pois o algodão com álcool
não é estéril.
 Quando a seringa é apropriada, o fluxo
de sangue vem normalmente para dentro
dela.
 Se o paciente estiver fazendo uso de
oxigênio contínuo, coletar a amostra de
sangue arterial sem retirar o oxigênio.
Colocar na requisição que acompanha a
amostra a seguinte observação:
Paciente em uso de O2 durante a
coleta.
Se o paciente usa oxigênio mas pode
ficar sem o mesmo, retire-o e aguarde de
20 a 30 minutos para proceder a coleta
do sangue arterial
PREPARO DA AMOSTRA

 Amostras de sangue para


determinação dos gases arteriais são
muito sensíveis a erros pré-
analíticos devido: a coleta
imprópria, acondicionamento e
transporte até o laboratório de
maneira incorreta.
O ar ambiente tem uma PCO2 igual a
zero e uma PO2 de 150 mmHg. As bolhas
de ar misturadas ao sangue de uma
amostra resultarão num equilibrio dos
gases entre o sangue e o ar ambiente,
podendo diminuir em muito a PCO2 do
sangue e aumentar seu pH.
 É recomendável que amostra obtida com
bolhas seja descartada.
 Se a amostra é imediatamente colocada
no gelo, são insignificantes as alterações
do pH e da PCO2. Se a amostra não for
imediatamente congelada as alterações
serão bastante significativas.
 Como regra geral, as amostras de sangue
arterial devem ser analisadas dentro dos
primeiros 30 minutos após a coleta, sob
risco de erro pré-analítico. Várias
literaturas falam em até 15 minutos
apenas.
 Cuidarpara que o armazenamento e
o transporte não joguem fora todo o
trabalho da coleta e da análise
posterior pois as consequências
podem ser graves.
GASOMETRIA ARTERIAL – VALORES
NORMAIS

 pH: 7,35 a 7,45


 pO2 (pressão parcial de oxigênio): 80 a 100mmHg

 pCO2 (pressao parcial de dióxido de carbono): 35


a 45mmHg
 HCO3 (bicarbonato): 22 a 26mmol/l

 BE: -3 a +3
INTERPRETAÇÃO
 PRIMEIRA ETAPA
O valor do pH da amostra indica o estado do equilíbrio
ácido-base. Um pH normal demonstra a ausência de
desvios ou sua completa compensação.Se o pH está
abaixo de 7,35, dizemos que existe acidose; quando o
pH está acima de 7,45, dizemos que existe alcalose.
INTERPRETAÇÃO
 SEGUNDA ETAPA
 Observar a PaCO2.

 Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o


paciente está hiperventilando, e se o pH estiver
maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória.
 •Se a PaCO2 estiver maior que 45 mmHg, o
paciente está hipoventilando, e se o pH estiver
menor que 7,35, ele está em Acidose Respiratória.
 A alcalose respiratória é sempre consequência da
hiperventilação pulmonar, tanto na sua forma aguda
como na crônica. A hiperventilação pulmonar pode ser
secundária a doença pulmonar ou não. Em geral os
quadros de alcalose respiratória ocorrem em pacientes
sob ventilação mecânica nas unidades de terapia
intensiva
 A acidose respiratória é consequência da insuficiente
eliminação do dióxido de carbono nos alvéolos
pulmonares. Como a eliminação do dióxido de carbono
depende fundamentalmente da ventilação pulmonar,
as condições que geram hipoventilação pulmonar, são
causas de acidose respiratoria como: traumatismos
crânio-encefálicos, intoxicações exógenas, comas de
qualquer natureza, resíduo de drogas depressoras,
obstrução das vias aéreas altas, atelectasias,
pneumonias extensas,etc
INTERPRETAÇÃO
 TERCEIRA ETAPA
Observar o bicarbonato (-HCO3).
Quando o componente respiratório é excluído como
causador do distúrbio (PaCO2 normal), a sua natureza é
certamente metabólica.
 Um bicarbonato abaixo de 22 mEq/l acompanha as
acidoses metabólicas.
 Um bicarbonato superior a 26 mEq/l acompanha as
alcaloses metabólicas.
 A acidose metabólica é acompanhante comum dos
quadros de hipotensão arterial severa, choque de
todos os tipos e parada cardiorespiratória. Pode
ocorrer ainda nas diarréias severas, no diabetes
descompensado e na obstrução intestinal alta. O
principal tratamento da acidose metabólica consiste
na remoção das causas do distúrbio.
 A alcalose metabólica ocorre quando há excesso de
bases, quando há perda de ácidos fixos, como pode
ocorrer na estenose pilórica em que o ácido
clorídrico do estômago é perdido através de
episódios de êmese.
INTERPRETAÇÃO
 QUARTA ETAPA
Avaliar o excesso ou o déficit de bases no sangue.
O sangue normal tem o BE (BD) entre - 3 e + 3 mEq/l.
Raramente o BE é superior a + 10. Nesses casos,
geralmente o paciente recebeu doses excessivas de
bicarbonato de sódio ou outros agentes alcalinos.
INTERPRETAÇÃO
 QUINTA ETAPA
Observar a PaO2 e a SaO2
Se a PaO2 estiver acima de 65 mmHg e a SaO2
estiver acima de 90% podemos considerar a
oxigenação como satisfatória. Uma saturação do
sangue arterial (SaO2) abaixo de 80% indica hipóxia,
tanto mais severa quanto mais baixa a saturação.
Abaixo de 76 a 78% de saturação do sangue arterial
pode surgir a cianose dos lábios e das extremidades.
INTERPRETAÇÃO
 SEXTA ETAPA
Identificar a ação dos mecanismos de compensação.
Por exemplo, se a PaCO2 está elevada e o PH está
normal, houve compensação da acidose respiratória.
Os distúrbios compensados são menos graves e, em
geral, não requerem tratamento.
EXERCÍCIOS
 pH= 7,4;
 pCO2 = 40 mmHg;

 HCO3- = 24 mEq/l

 Os valores estão normais, portanto o estado acido-


básico é normal.
EXERCÍCIOS
pH= 7,4;
 pCO2 = 25 mmHg;

 HCO3- = 15 mEq/l

 O pH está normal, a pCO2 diminuída significa


diminuição de ácidos pela via respiratória e o
HCO3- diminuído significa aumento de ácidos pela
via metabólica.
Portanto, tem-se uma acidose metabólica
plenamente compensada ou uma alcalose
respiratória plenamente compensada (dependendo
do quadro do clínico do paciente).
EXERCÍCIOS
 pH= 7,48;
 pCO2 = 48 mmHg;

 HCO3- = 36 mEq/l

 O pH aumentado significa alcalose, a pCO2


aumentada significa aumento de ácidos pela via
respiratória e o HCO3- aumentado significa
diminuição de ácidos pela via metabólica.
Portanto, tem-se uma alcalose metabólica
parcialmente compensada..
EXERCÍCIOS
 pH= 7,3;
 pCO2 = 60 mmHg;

 HCO3- = 30 mEq/l

 O pH diminuído significa acidose, a pCO2


aumentada significa aumento de ácidos pela via
respiratória e o HCO3- aumentado significa uma
diminuição de ácidos pela via metabólica.
Portanto, tem-se uma acidose respiratória
parcialmente compensada.
EXERCÍCIOS
 pH= 7,52;
 pCO2 = 30 mmHg;

 HCO3- = 24 mEq/ l

 O pH aumentado significa alcalose, a pCO2


diminuida significa diminuição de ácidos pela via
respiratória e o HCO3- está normal. Portanto tem-
se uma alcalose respiratória (não compensada).
INSTALAÇÃO DE CATETER DE
PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA

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