Vous êtes sur la page 1sur 28

Jatropha curcas

(pinhão manso)
Explorando seu potencial uso
para a Bioenergia.
Discentes:
Fagner Oliveira
Renan Leite
Introdução:
Conhecendo um pouco sobre o pinhão (J. curcas).
Biodiesel: energia limpa para substituir
o óleo diesel fóssil
A energia é estratégica para o crescimento e
desenvolvimento dos países e tem forte
influência no modo de vida das pessoas. Além
disso, as fontes de geração de energia podem
proporcionar grandes impactos econômicos,
sociais e ambientais.
Biodiesel: energia limpa para substituir
o óleo diesel fóssil
O baixo custo e a alta disponibilidade do petróleo de origem
fóssil fez que essa matéria-prima se consagrasse na matriz
energética mundial como a principal fonte de combustível
líquido, sendo o óleo diesel uma de suas principais frações.
Matriz energética mundial
• Petróleo (35 %)
• Carvão ( 2 3 %)
• Gás Natural (21 %)
Para a Petrobrás, os principais impactos ambientais com o uso do
biodiesel são: redução da poluição nas grandes cidades, redução
de 7 8 % das emissões de CO2, eliminação das emissões de
enxofre, diminuição das emissões de CO e ligeiro aumento das
emissões de Nox.
Biodiesel: energia limpa para substituir
o óleo diesel fóssil
A matéria-prima na produção industrial do biodiesel
representa cerca de 70 % do custo total.
Entre as fontes de biomassa mais adequadas e disponíveis
para a produção de energia renovável (biodiesel) na
Região Nordeste brasileira, destacam-se os óleos vegetais.
O óleo de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) foi testado
como combustível em motores de ciclo diesel, em 1947,
pelo Instituto de Pesquisa de óleo e Oleaginosas da França
e, após comparações com o óleo diesel de origem fóssil,
concluiu-se que os potenciais desenvolvidos foram
semelhantes.
Pinhão-manso
 Jatropha curcas L.

 Família Euphorbiaceae, é originário da América Central, tem vida


útil de mais de 50 anos, altura de até 5m e cerca de 0,2m de
diâmetro de tronco;
 Os principais nomes populares do pinhão-manso são: pinhão-de-
purga, purgueira, grão-de-maluco, pinhão-do-paraguai, pinhão-
de-cerca, tuba, tartago, medicineira, tapete, siclité, pinhão-do-
inferno, pirihão-bravo, figo-do-inferno, pião, pinhão-das-
barbadas, sassi e outros.
Rendimento em óleo
 Com uso de solvente, 50 %
 Trituração, 35%
 Cultivares de pinhão- manso, em Cabo
verde e Nicarágua, o teor foi de 52.9% e
57.4% respectivamente.
 Necessita de pesquisas para comprovar
o verdadeiro teor de óleo.

 Exploração em potencial
Produtividade de sementes e óleo de
pinhão-manso
 A produtividade de sementes por planta depende das condições
climáticas, especialmente da distribuição das precipitações
pluviais e dos tratos culturais e fitossanitários utilizados na lavoura.

5.000 kg.ha-1, mas pode chegar a 12.000 kg ha-1,


dependendo das condições climáticas.
Pinhão-manso
 Elevação recente no preço do combustível
 Novas alternativas (Pinhão-manso)
 Exigente insolação, resistência à seca e
produz, no mínimo, 2 toneladas de óleo por
hectare/ano.
Pinhão-manso
 Conhecimento sobre a variabilidade
genética de pinhão-manso procedentes
de diferentes locais.
 Quantidade e qualidade de óleo, a
pragas e doenças.
 Tornar o pinhão mais competitivo
agronomicamente.
Cultivo
 Baixa produtividade e irregularidade
na germinação das sementes,
forçando o replantio.
 Ferramenta biotecnológica para
produção em larga escala e seleção
de plantas geneticamente uniformes e
sadias.
Micro-propagação
 Cultura de tecido vegetais
possibilita capturar e fixar os
componentes aditivos e não
aditivos da variância genética por
meio de propagação clonal.
Características importantes:
 Possui ótimo rendimento em óleo não
comestível que pode ser convertido em
Biodiesel;
 A torta pode ser usada como fertilizantes ou
ração para animais, apresentando boa fonte
proteica, quando detoxicadas;
 Altamente resistente a climas quentes e pode
ser tolerante a geadas curtas;
 Toda sua cadeia produtiva é utilizada;
 Possui diversidade no banco de germoplasma
para aumentar sua variabilidade genética.
(*Embrapa Agroenergia)
Desenvolvimento
do fruto

 Arbusto perene que possui alguns estágios de


amadurecimento. Na imagem, destaca-se a
compartimentalização das sementes, as quais
são a principal fonte oleica do fruto.
Rendimento alto em
comparação com outras
biomassas
Cadeia Produtiva
Biodiesel:
Energia limpa para substituir o óleo diesel fóssil
Estratégias de produção
 Pode ser produzido de uma variedade de
matérias-primas, variando desde óleos vegetais
comestíveis desodorizados, descolados e
refinados, gordura animal, óleo de resfriamento,
refinado, desodorizados, etc.
 A escolha para tal depende principalmente da
distribuição geográfica e do preço, que pode
representar 80% dos custos produção.
 Por isso, é importante realizar um planejamento
sobre os pilares que sustentam a produção,
como: exploração da área do plantio,
melhoramento vegetal, garantir a produção
em escala geométrica, entre outros.
Biodiesel de pinhão-manso
Rendimento, mecanismos de extração e o uso de
catalisadores enzimáticos.
Biodiesel de Jatropha curcas
 O Biodiesel é produzido em escala comercial utilizando um álcali
(principalmente NaOH). No entanto há limitações no processo, como
a formação de sabão em presença dos FFA (> 0,5%), considerada
grande desvantagem do biodiesel químico.
 A água e subprodutos, gerados no processo, atua como potenciais
poluentes ambientais.
 Um pré-tratamento catalisado por ácido, torna-se necessário antes
da transesterificação do óleo cru de Jatropha que contem (>15%) de
FFA, para atingir 90-99% de rendimentos de biodiesel.
 O uso de lipases específicas e não específicas, que podem catalisar
tanto os FFA quanto os TGs, surge com alternativa aos catalisadores
ácidos e alcalinos nocivos e difíceis de gerenciar.
Lipases no processo: Biocatalisadores
 Para estudar o comportamento de enzimas atuando como
biocatalisadores, foram inseridas no processo:
 Lipase B (Candida antarctica) CA, enzima não específica, o qual foi o
mais investigado no processo de produção do Biodiesel. No entanto
apresentou rendimentos inferiores comparado a um catalisador
alcalino.
 Lipase (Thermomyces lanuginosus) TL, recentemente inserida em
estudos de Biodiesel, mostrou-se bastante promissora, produzindo até
96% de ésteres metílicos de ácidos graxos (FAME).
 O objetivo de utilizar um biocatalisador enzimático ainda não está
totalmente claro na literatura. No entanto, sabe-se que pode ser
usado como um agregado na produção de biodiesel, para obter um
produto mais puro, fornecendo à mistura bifásica uma cor mais clara,
além de poder ser reaproveitado no final do processo de lavagem.
Comparativo entre Óleos
de Palma e de Jatropha:
utilizando catalisador
alcalino e enzimático
Lipases no processo: Biocatalisadores
Conclusão: Principais fontes
Conclusão: Aspectos importantes
 Diversas são as origens da biomassa para se obter o óleo cru ou
virgem e posteriormente o processamento do biodiesel.
 O pinhão manso (J. curcas) despertou interesse à comunidade
científica não somente para fins medicinais ou agrícolas, mas em
relação a Agroenergia, apresentou um excelente potencial.
 A Embrapa Agroenergia, em Brasília, atua como um ótima parceria
para a manutenção do banco de germoplasma, utilizando técnicas
com marcadores moleculares para da espécie e busca melhorias à
espécie, visando a produção em escala comercial.
 Devido a planta não apresentar um fruto comestível, acredita-se que
a cadeia produtiva será bastante promissora, permitindo um caminho
mais longo em sua produtividade.
Conclusão: Aspectos importantes
 Ainda que, com a estratégia de utilizar catalisadores enzimáticos não
tenha sido mais eficaz do que o tradicional método com os alcalinos,
acredita-se que há um estudo em grande potencial, buscando novas
alternativas para se otimizar a produção, melhorando cada etapa do
processo. Como também, o melhoramento do que já se possui.
Obrigado!

Vous aimerez peut-être aussi