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Nome do aluno: Leandro Manoel de Andrade

Disciplina: Governança Corporativa - Varejo

Turma: BBGOVCEAD T0002 0816


Data: 10 de setembro de 2016

Tema: Governança Corporativa nas empresas financeiras e


não financeiras de controle estatal e privado

Instituição: Banco do Brasil S/A


Objetivos

Destaco abaixo os principais objetivos da apresentação:


 • Analisar as principais diferenças estruturais e práticas de
governança corporativa entre empresas financeiras e não
financeiras, de controle estatal e privado;
 • Exposição dos drivers de avaliação de desempenho, das
métricas, da periodicidade e dobenchmark para realização das
avaliações.
Tópicos

Os tópicos abaixo serão abordados na apresentação a


seguir:
 1º) As principais diferenças estruturais e práticas de governança
corporativa entre empresas financeiras e não financeiras;
 2º) As principais diferenças estruturais e práticas de governança
corporativa entre empresas de controle estatal e privado;
 3º) Exposição dos drivers de avaliação de desempenho, das
métricas, da periodicidade e do benchmark para realização das
avaliações.
Tipos de empresas

• Antes de mais nada é importante entender que • Modelo anglo-saxão: as


existem diversos modelos de governança principais características são o
corporativa, quero destacar dois para clarificar controle por parte dos
acionistas, a separação entre
o nosso entendimento quanto às diferenças
propriedade e gestão, além da
estruturais e à prática de governança entre as proteção dos acionistas
empresas financeiras e não financeiras: minoritários. Propõe um código
de boas práticas tanto por parte
de instituições do mercado de
• Modelo alemão: as instituições bancárias têm capitais como por parte dos
uma forte presença nesse modelo de governança investidores institucionais.
corporativa, a gestão é compartilhada entre
empresa e acionistas e é aberta para diversos
interesses. Nesse modelo o mercado de capitais
não tem muita presença como no Anglo-Saxão.
As principais diferenças estruturais e práticas de governança
corporativa entre empresas financeiras e não financeiras:

• Quando compreendemos que há diversos modelos de governança corporativa,


buscamos aquele que venha ser compatível com a nossa realidade, no caso do
Banco do Brasil, observamos que a governança assegura os direitos e os interesses
dos acionistas, majoritários ou minoritários, e seu alinhamento com os direitos dos
clientes, empregados, fornecedores, governo e da comunidade em geral, ou seja,
apesar de possuir algumas características do modelo anglo-saxão, ela é muito mais
parecida com o modelo alemão que é voltada não somente aos acionistas, mas a
todos stakeholders.

• Desta forma observo que o modelo de governança corpo-


rativa das empresas financeiras como os bancos é a pri-
meira diferença a ser observada em relação às empresas
não financeiras.
Destaco abaixo as principais diferenças estruturais e práticas de
governança corporativa entre empresas financeiras e não
financeiras:

- Menor grau de transparência: todas as empresas sofrem de algum modo com o


problema da assimetria de informações (ocorre quando duas partes envolvidas em
uma transação econômica, uma dessas partes possui quantitativamente e
qualitativamente informação superior a outra parte) entre investidores internos e
externos. No entanto, na maioria das empresas não financeiras esses problemas são
equacionados por meio de mecanismos do próprio mercado, enquanto que nas
instituições financeiras sujeitas à forte regulamentação do governo, fundamentam-se
na premissa de que os ativos dos bancos são extremamente difíceis de mensurar e,
consequentemente, os mecanismos de mercado não podem controlar adequadamente
os seus gestores e acionistas.
Destaco abaixo as principais diferenças estruturais e práticas de
governança corporativa entre empresas financeiras e não
financeiras:

- Maior grau de regulamentação: um mecanismo de governança destinado a


evitar que os gestores ajam contrariamente aos interesses dos acionistas é a
propriedade concentrada. Isso porque os grandes acionistas têm todos os
incentivos para obterem informações e monitorarem os gestores, além de serem
mais bem informados e mais efetivos no exercício dos seus poderes de voto do que
os chamados acionistas difusos. No caso dos bancos, muitos governos costumam,
por meio de regulamentação, restringir a concentração da propriedade e a
possibilidade de investidores externos comprarem uma percentagem substancial
das ações dos bancos sem a aprovação do órgão que supervisiona as atividades
bancárias.
Destaco abaixo as principais diferenças estruturais e práticas de
governança corporativa entre empresas financeiras e não
financeiras:

- Maior destaque para o papel dos credores e do governo: Macey e O’Hara


(2003) sustentam que o foco do processo de governança corporativa em bancos não
deve se resumir aos acionistas, defendo a inclusão dos credores entre os agentes a se
envolverem no processo de definição de práticas de governança. Os autores também
destacam o papel dos órgãos reguladores como possíveis reclamantes dos fluxos de
caixa gerados pelos bancos, já que atuam como garantidores dos depósitos,
emprestadores de última instância e agentes (representantes) de outros reclamantes.
Destaco abaixo as principais diferenças estruturais e práticas de
governança corporativa entre empresas financeiras e não
financeiras:

Estrutura de capital diferenciada: De acordo com Macey e O’Hara (2003), o que


distingue os bancos de outros tipos de empresa é a sua estrutura de capital, que
costuma ser única pelos seguintes motivos: os bancos tendem a ter um patrimônio
líquido muito pequeno em relação a instituições não financeiras (estudos revelam que
somente cerca de 10% dos ativos dos bancos costumam ser financiados por recursos
próprios); e enquanto os ativos dos bancos costumam tomar geralmente a forma de
empréstimos com vencimentos mais longos, os passivos das referidas instituições são
formados essencialmente por depósitos, que devem estar prontamente disponíveis aos
depositantes sempre que por eles demandados.
Tipos de empresas

A diferença da Governança Corporativa no setor público e privado


não seria conceitual ou no significado, mas estaria relacionada à
finalidade da adoção das boas práticas. Destaco abaixo
as principais diferenças estruturais e práticas de governança
corporativa entre empresas de controle estatal e privado:

- As diferenças básicas entre estruturas administrativas das entidades do setor


público e do privado;

- O ambiente político, com foco em verificações, contabilidade e sistema de valores


que enfatizam questões éticas e códigos de conduta, implica um framework de
Governança Corporativa completamente diferente daquele orientado a negócios,
típico do setor privado;
Tipos de empresas

Governança Corporativa
Setor Público X Setor Privado

- O foco da governança no setor privado é o Conselho de Administração. Já no setor


público, algumas vezes, é difícil identificar e definir essa entidade diretiva, pois as
organizações operam sob diferentes estatutos e frameworks gerenciais;

- Diferentemente do setor privado, onde deve prestar contas aos sócios e clientes,
no setor público os gestores estão sujeitos a diversos mecanismos de controle,
devendo prestar contas a vários stakeholders, tais como: Ministros, outros órgãos
de governo, o Parlamento, cidadãos, clientes e o público em geral, cada um com
seu legítimo interesse, mas não necessariamente com qualquer direito de
propriedade;
Tipos de empresas

Governança Corporativa
Setor Público X Setor Privado

- O setor privado utiliza a Governança Corporativa para ser competitivo e entregar


bons resultados regularmente, enquanto a utilização da Governança Corporativa no
setor público é vantajosa por agregar um conjunto de processos que asseguram a
“accountability” (prestação de contas) dentro das organizações públicas.

- O objetivo no setor privado estaria na busca pelo resultado, e no setor público, a


busca pela conformidade.
Avaliação de desempenho

Indicamos abaixo os critérios de avaliação de desempenho do


Conselho de Administração e da Diretoria Executiva:

- Tempestividade e qualidade nas decisões tomadas;


- Funcionamento dos Comitês;
- Harmonia do Conselho;
- Conduta pessoal e responsabilidade individual;
- Fluxo das informações no Conselho;
- Condução e o foco das reuniões.
Avaliação de desempenho

Indicamos abaixo os critérios de avaliação de desempenho do


Presidente do Conselho de Administração, além de acumular todas
as outras citadas anteriormente, é necessário também:

- Visão e planejamento estratégicos;


- Capacidade de liderança;
- Resultados atingidos pela empresa;
- Relacionamento externo;
- Relacionamento com o próprio Conselho;
- Desenvolvimento de executivos-chave dentro da empresa;
- Busca por novas oportunidades de Negócio e atuação.
Avaliação de desempenho

Indicamos abaixo os drivers de avaliação de desempenho, as


métricas, a periodicidade e o benchmark para realização das
avaliações:

- Reuniões mensais para avaliar por meio dos relatórios de TI o alinhamento


estratégico da rede;
- Aplicar trimestralmente questionário balizador junto ao Conselho de Administração
para verificar se os pontos de discordância são equacionados pela argumentação
lógica ou pela imposição do voto;
- As reuniões sempre devem focar a busca de soluções de maneira a equalizar os
interesses dos stakeholders;

Obs.: Os drivers são indicadores conhecidos como construtores que medem a causa antes do efeito acontecer, ou seja,
um direcionador de desempenho, caracteriza-se pela possibilidade de alterar o curso de um processo para o alcance de
um resultado.
Avaliação de desempenho

Indicamos abaixo os drivers de avaliação de desempenho, as


métricas, a periodicidade e o benchmark para realização das
avaliações:

- Análise trimestral dos resultados financeiros atingidos pela empresa;


- Reunião trimestral para avaliar o resultado das articulações com os stakeholders,
se aconteceu conforme o planejado;
- Reunião trimestral para avaliar se os novos produtos formatados estão compatíveis
com as políticas e diretrizes da empresa e com a demanda do mercado;
- Reunião imediata diante de fato relevante novo que possa ser classificado dentro
da matriz “swot”.

Obs.: As métricas podem ser entendidas como a relação entre duas medidas de grandezas iguais ou diferentes. Um
exemplo seria a razão entre o número total de atendimentos realizados por um SAC e o nº de horas trabalhadas pelos
atendentes (nº atendimento/horas trabalhadas).
Avaliação de desempenho

Indicamos abaixo os drivers de avaliação de desempenho, as


métricas, a periodicidade e o benchmark para realização das
avaliações:

- Análise trimestral dos resultados financeiros atingidos pela empresa;


- Mensurar mensalmente por meio de campanhas estratégicas a capacidade do
Conselho de Administração mobilizar a rede, observando velocidade e a qualidade;

Obs.: Benchmark é um processo contínuo, não um livro de receitas, é um processo metódico de descoberta, um método
de melhoramento, uma fonte de oportunidades, oportunidade de aprendizagem, uma análise objetiva, um processo
baseado na análise, um empenho de gestão. O exercício culmina na análise dos resultados obtidos, possibilitando a
definição de uma orientação estratégica a cumprir.
Considerações finais

Nos dias atuais quando crises e escândalos financeiros assolam a


nossa economia globalizada gerando prejuízos imensos, a
governança corporativa vem nos dar um norte a seguir tanto em
empresas públicas como privadas. Princípios como transparência,
equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade
corporativa com certeza devem fazer parte não somente de
empresas privadas, mas tenho esperança que um dia faça parte de
todos os poderes da união principalmente no legislativo e
executivo.
Referências bibliográficas

Fontes de consulta

http://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/25
19/1945 10/09/2016
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109474/0009
19407.pdf?sequence=1 10/09/2016
http://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/ri/pt/dce/dwn/CodGov.pdf
11/09/2016
http://www.geraldoloureiro.com/wiki/index.php?title=Diferen%C3
%A7as_entre_Governan%C3%A7a_no_Setor_P%C3%BAblico_e_P
rivado 11/09/2016
Encerramento

Agradeço a todos colegas do MBA e a Professora


Tutora do FGV Online Eliza Marcia O. Lippe

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