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O documento fornece 8 dicas para escrever um livro, incluindo reconstituir minuciosamente os fatos, descrever cena a cena, contextualizar ambientes e épocas, evitar citações constantes, reproduzir diálogos com exatidão, evitar passagens abruptas, delimitar fenômenos no tempo e espaço, e analisar o tema com base em muitas informações.
O documento fornece 8 dicas para escrever um livro, incluindo reconstituir minuciosamente os fatos, descrever cena a cena, contextualizar ambientes e épocas, evitar citações constantes, reproduzir diálogos com exatidão, evitar passagens abruptas, delimitar fenômenos no tempo e espaço, e analisar o tema com base em muitas informações.
O documento fornece 8 dicas para escrever um livro, incluindo reconstituir minuciosamente os fatos, descrever cena a cena, contextualizar ambientes e épocas, evitar citações constantes, reproduzir diálogos com exatidão, evitar passagens abruptas, delimitar fenômenos no tempo e espaço, e analisar o tema com base em muitas informações.
LIVRO FONTE: “LIVRO-REPORTAGEM”, DA EDITORA CONTEXTO, ESCRITO PELO JORNALISTA EDUARDO BELO 1 – RECONSTITUIÇÃO MINUCIOSA DOS FATOS
Aqui você deve procurar as respostas para as famosas
perguntas do lead (quem, quando, onde, como, por que, o que). Com esses dados em seu poder, você, além de passar credibilidade para o leitor, poderá recriar o cenário no qual se desenvolveram os fatos que serão narrados no livro. 2 – DESCRIÇÃO CENA A CENA
Procure contar para o seu leitor como foi a
evolução dos fatos ao longo do tempo. Como a trama foi se desenvolvendo desde o seu início até chegar ao ápice. 3 – RECONSTITUIÇÃO DE AMBIENTES E ÉPOCAS
Para que se entenda melhor a história que está sendo
narrada, é bom, e na maior parte das vezes necessário, contextualizar o leitor sobre o momento histórico no qual o fato está ocorrendo. (Por exemplo: Ditadura; Época da Escravidão; etc). 4 – EVITAR A MENÇÃO CONSTANTE DE FONTES
É importante contar a história de maneira fluída, sem
ficar parando para citar a fonte de cada nova informação dada. Deve-se usar o bom senso e fazer uso da citação literal ao longo do texto somente quando necessário. 5 – REPRODUZIR DIÁLOGOS COM O MÁXIMO DE EXATIDÃO
5 – Reproduzir diálogos com o máximo de exatidão
Isso torna o texto mais vivo, dá uma riqueza especial e deixa a história mais humana. Pode-se e deve-se usar essa prática sem abuso e desde que não se quebre a linha narrativa. 6 – EVITAR PASSAGENS ABRUPTAS DE UM ASSUNTO PARA OUTRO
O ideal é sempre fazer ligações entre um parágrafo e
outro, e inclusive entre um capítulo e o próximo. É importante ter isso em vista quando se monta a estrutura do livro, o índice. Deve-se manter uma linha lógica. 7 – DELIMITAR FENÔMENOS NO TEMPO E NO ESPAÇO
Expressões como “ainda hoje”, “no ano passado”, etc,
quando empregadas em um livro podem confundir o leitor, apesar de fazer sentido em um jornal ou revista. Portanto tenha cuidado ao utilizar os tempos verbais. 8 – TRADUZIR O TEMA E ANALISÁ-LO COM BASE NO MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES DISPONÍVEL
Independente do assunto que será tratado no livro, o autor tem a
obrigação de proporcionar um entendimento cristalino e profundo das questões analisadas, afinal o leitor não quer ler uma bula de remédio, da qual na maior parte das vezes sai sem entender absolutamente nada. O livro serve não só para narrar um fato, mas para contextualizá-lo e explicar as suas consequências. A explicação deve ser clara o suficiente para que um leitor leigo possa compreender sem muito esforço. LIVRO-REPORTAGEM Apresentação Breve descrição da ideia central; da divisão do conteúdo e sua distribuição por capítulos; do tema abordado; e da biografia do autor. Deve apresentar uma síntese do processo produtivo e mencionar os objetivos, o público-alvo e a justificativa pessoal, acadêmica e social para o desenvolvimento do livro, além do nome da instituição e do curso em que é elaborado e do orientador do projeto.
É um convite à leitura. O texto pode ser redigido em primeira pessoa do
singular ou plural do verbo na voz ativa, com frases preferencialmente afirmativas e sem uso de abreviaturas, siglas, símbolos, fórmulas etc. Tem duas laudas de 72 toques cada. LIVRO-REPORTAGEM Prefácio De caráter opcional, é um texto elaborado por terceiros (uma das fontes, um especialista no assunto abordado etc.) com sua opinião sobre a obra e seu autor.
O texto pode ser redigido em primeira pessoa do singular ou plural do
verbo na voz ativa, com frases preferencialmente afirmativas e sem uso de abreviaturas, siglas, símbolos, fórmulas etc. Tem de duas a três laudas de 72 toques cada. LIVRO-REPORTAGEM Introdução De caráter facultativo, faz uma iniciação do leitor no universo do tema abordado em profundidade ao longo dos capítulos, explicando, por exemplo, termos e processos técnicos e científicos desconhecidos do senso comum. A Introdução não é considerada capítulo. O autor deve adotar linguagem jornalística e adequada ao público-alvo. O texto pode ser redigido em primeira ou terceira pessoa da voz ativa ou passiva, a depender da proposta editorial do produto. Tem cerca de 10 laudas de 72 toques cada. LIVRO-REPORTAGEM Capítulos Os capítulos constituem o desenvolvimento do livro. Cada um explora enquadramentos (abordagens) específicos do tema abordado, porém complementares, com menção às fontes utilizadas para a sua elaboração. Devem primar pelo aprofundamento e trazer interpretações acerca dos fatos, sustentadas por dados locais e nacionais apurados junto a fontes confiáveis. Embora sejam unidades independentes do ponto de vista do enquadramento, devem ser complementares entre si e disponibilizados de forma encadeada, em sequência lógica que permita ao público manter um fluxo de leitura inteligível e prazeroso. O autor deve utilizar linguagem jornalística, adequada ao público-alvo e em primeira ou terceira pessoa da voz ativa ou passiva, a depender da proposta editorial do produto. Os capítulos devem ser planejados com pautas individuais, mas complementares. Um livro-reportagem pode ter de três a quatro capítulos, cada um com média de 15 laudas de 72 toques cada. LIVRO-REPORTAGEM Conclusão Resgata a idéia central e os objetivos do livro, contrapondo-os com os resultados alcançados, além de rememorar o tema abordado. Pode indicar possíveis soluções para a resolução dos problemas expostos nos capítulos, baseadas em proposições de fontes especializadas. Não são permitidos o desenvolvimento de idéias, a apresentação de fatos ou argumentos novos, e o resumo do conteúdo do projeto. O texto pode ser redigido em primeira pessoa do singular ou plural do verbo na voz ativa ou passiva, com frases preferencialmente afirmativas. Tem de três a quatro laudas de 72 toques cada. LIVRO-REPORTAGEM Referências De caráter obrigatório, o item Referências enumera bibliografia, fontes orais, fontes documentais, periódicos e fontes audiovisuais efetivamente consultados para a elaboração do livro-reportagem. São separadas por tipo, em tópicos. Apresenta-se uma referência por linha. Assim como as citações, devem ser dispostas de acordo com as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Lembre-se: é possível utilizar fontes orais (entrevistas), documentos (gravações, registros, atas, certidões, escrituras etc.) e periódicos (jornais, revistas etc.) para suprir lacunas deixadas pela bibliografia e também para contraposição às informações levantadas junto a outras fontes. Tem, pelo menos, uma lauda.