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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL


CAMPUS DE PATOS
UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA

Associação do sulfato de vincristina


e ivermectina no tratamento do tumor
venéreo transmissível canino
Discente: Tarciane Sousa Reis
Orientador: Prof. Dr. Almir Pereira de Souza

Patos-PB, julho/2017
ROTEIRO

 Introdução

 Objetivos

 Revisão de literatura

 Material e Métodos

 Cronograma

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INTRODUÇÃO

 Tumor venéreo transmissível canino (TVTc) é frequente na clínica de


pequenos animais;

 Doença sexualmente transmissível;

 Contagiosa entre os cães que tem acesso indiscriminado à rua e possui


atividade sexual;

 Existem diversos tratamentos;

 Quimioterapia, radioterapia e excisão cirúrgicas;

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INTRODUÇÃO

 A utilização de antineoplásicos é frequente nos pequenos animais;

 Modalidade terapêutica, adjuvantes e como terapia paliativa;

 A quimioresistência está relacionado a glicopreteína-P, presente em


células neoplásicas;

 Apresentando uma superexpressão;

 Inviabilizando a remissão do tumor;

 Afetando a saúde e o convívio social do animal;


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INTRODUÇÃO

 Devido a resposta diminuída do TVTc ao quimioterápico padrão;

 Necessidade de criar um novo protocolo associando sulfato de vincristina


a ivermectina;

 Tornando-se um protocolo alternativo.

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ROTEIRO

 Introdução

 Objetivos

 Revisão de literatura

 Material e Métodos

 Cronograma

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OBJETIVOS

 Geral
o Avaliar a eficácia e a segurança da associação do sulfato de vincristina
com a ivermectina em animais diagnosticados com tumor venéreo
transmissível canino.

 Específicos
o Avaliação farmacológica nos índices hematológico, função renal e
hepática;
o Determinar o tempo de regressão tumoral;
o Determinar a relação custo benefício com uso desta associação.

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ROTEIRO

 Introdução

 Objetivos

 Revisão de literatura

 Material e Métodos

 Cronograma

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REVISÃO DE LITERATURA

 Tumor venéreo transmissível canino


o Tumor com maior incidência no Brasil (BRANDÃO et al., 2002);
o Relatado pela primeira vez em 1820 por Huzzard;
o Sticker em 1905-1906 foi o primeiro a descrevê-lo e classificá-lo com
transmissível;

(SILVA et al., 2007)

 Denominado por muitos anos de tumor de Sticker (COSTA, 2008).

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REVISÃO DE LITERATURA

 Etiopatogenia
o Histogênese do TVTc é incerta, tendo sua origem histiocítica;
o Classificado histologicamente com tumor indiferenciado de células
redondas;

(MACEWEN, 2001)

o Localizado em superfícies de mucosas da genitália de machos e fêmeas;


o Além do acometimento extragenital.

(RODASKI; PIEKARZ, 2008)


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REVISÃO DE LITERATURA

 Epidemiologia
o Frequente em países de clima tropical e subtropical;
o Embora relado nos Estados Unidos, Japão, África e Extremo Oriente;

(RODASKI;PIEKARZ,2008)

o Não há predisposição racial;


o Acomete cães sem raça definida (SRD);

(HUPPES et al., 2014)

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REVISÃO DE LITERATURA

 Epidemiologia
o Cães com atividade sexual ativa;
o Menor acometimento de animais com raça definida;

(HUPPES et al., 2014)

o Faixa etária de 2 a 8 anos (SOUSA et al., 2000);


o Não há predileção sexual (TINUCCI-COSTA, 2009).

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REVISÃO DE LITERATURA

 Transmissão
o Implantação de células redondas tumorais;
o Outras formas de transmissão por arranhadura e mordeduras;
o Ato de cheirar a genitália do animal portador da doença;

(VARACHIN et al., 2001)

o O TVTc extragenital acomete a cavidade oral, nasal, olhos, pele e tecido


subcutâneo (CALVERT et al., 2001);
o Pode estar associado a mordedura ou lambedura (HORTA et al., 2014);
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REVISÃO DE LITERATURA

 Transmissão
o Metástase são incomuns, porém pode acometer o linfonodo, pele e
conjuntiva ocular;
o Além do sistema nervoso central, rins, baço, fígado e pulmão.

(DAS; DAS, 2000)

 Sinais clínicos
o Depende da localização do tumor;

(SILVA et al., 2007)


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REVISÃO DE LITERATURA

 Sinais clínicos
o Massa solitária ou múltiplas;
o Consistência firme e hemorrágica;
o Formato de “couve-flor” pendular, nodular, multilobular e cor pálida à
avermelhada;

(SILVA et al., 2007)

o Consistência firme, hemorrágico e a superfície normalmente exibe


ulcerações (COSTA, 2008);

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REVISÃO DE LITERATURA

 Sinais clínicos
o Crescimento tumoral de 15 a 60 dias após a cópula ou pela implantação
natural (DAS; DAS, 2000);
o Corrimento sanguinolento vaginal e prepucial (CARVALHO, 2010);
o Nas fêmeas é localizado na vagina, vestíbulo e junção vestíbulo-vaginal
(SANTOS et al., 2005);
o Massa tumoral varia de 0,5cm até 10cm de diâmetro (CALVERT et al.,
2001);
o Ocorre persistência do estro (AMARAL, 2005);

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REVISÃO DE LITERATURA

 Sinais clínicos
o Nos machos localiza-se na base do pênis ou no prepúcio (VARASCHIN
et al., 2001);
o Ocorre fimose e/ou parafimose (HASLER; WEBER, 2000);
o Disúria, cistite e prostatite levando a infecção do trato urinário (PACHALY
et al., 1999).

 Diagnóstico
o Anamnese, exame clínico, físico e aspectos macroscópico do tumor;

(SOUSA et al., 2000)


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REVISÃO DE LITERATURA

 Diagnóstico
o Exame citológico e/ou histopatológico.

(SOUSA et al., 2000)

 Exame citológico
o Baixo custo, minimamente invasiva e rápido resultado;
o Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) ou por capilaridade;
o Método de imprint direto.

(GREATTI et al., 2004)


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REVISÃO DE LITERATURA

 Exame histopatológico
o Confiável;
o Desvantajoso pelo método invasivo;
o Tempo de processamento demorado.

(LORIMIER; FAN, 2007)

 Morfologia celular
o Células redondas com núcleo esférico e cromatina granular uniforme,
nucléolo único (DENICOLA, 2009).

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REVISÃO DE LITERATURA

 Classificação morfológica
o Plasmocitóide, linfocitóide e misto.

 Padrão plasmocitóide
o Morfologia ovoide;
o Núcleo/citoplasma em menor proporção;
o Citoplasma abundante;
o Núcleo excêntrico.

(COSTA, 2008)
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REVISÃO DE LITERATURA

Fig. 1: TVTc tipo plasmocitóide.

Fonte: BORGES, 2016.


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REVISÃO DE LITERATURA

 Padrão linfocitóide
o Células morfologicamente arredondadas;
o Núcleo redondo central;
o Citoplasma escasso;
o Finamente granular.

(GASPAR, 2005)

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REVISÃO DE LITERATURA

Fig. 2: TVTc tipo linfocitóide.

Fonte: BORGES, 2016.


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REVISÃO DE LITERATURA

 Padrão misto
o Celularidade mista entre os dois tipos, Fig. 3: TVTc do tipo misto.
sem predominância (GASPAR, 2005).

Fonte: BORGES, 2016.


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REVISÃO DE LITERATURA

 Tratamento
o Diversos tratamentos;
o Quimioterapia (doxorrubicina, vimblastina, metotrexato, ciclofosfamida e
sulfato de vincristina);
o Radioterapia;
o Excisão cirúrgica e imunoterapia;
o A quimioterapia com sulfato de vincristina é de maior eficácia;

(DAS; DAS, 2000)

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REVISÃO DE LITERATURA

 Tratamento
o O sulfato de vincristina pertence ao grupo dos alcaloides da vinca;
o Derivada da planta pervinca pertencente a espécie Vinca rosea L.;

(ROGERS; COPPOC, 2003)

o Promove a ruptura do fuso mitótico, metabolizada por via hepática;


o Dose 0,0125- 0,025mg/ kg (IV), uma vez por semana, durante 4-8
semanas;

(ANDRADE, 2008)
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REVISÃO DE LITERATURA

 Tratamento
o Os efeitos colaterais observados;
o Mielossupressão levando a anemia normocítica normocrômica;
o Leucopenia, anorexia e neuropatia periférica;
o Necrose tecidual.

(NARDI, 2015)

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REVISÃO DE LITERATURA

 Tratamento Alternativo
o A ivermectina é semi-sintética do grupo das lactonas macrocíclicas;
o Classificada como avermectina;
o Fermentação do fungo Streptomyces avermitilis;
o Utilizada desde 1980 no tratamento de endo e ectoparasitas;
o A sua utilização na dose recomendada não apresenta efeito tóxico nos
animais;

(ALMEIDA; AYRES, 2006)

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REVISÃO DE LITERATURA

 Tratamento alternativo
o Agonista do GABA (ácido gama-aminobutírico);
o Promove a abertura prolongada dos canais de cloro;

(ANDRADE, 2008)

o Raça Collie, Old English Sheepdogs e Pastor de Shetland são sensíveis;


o Mutação no gene MDR1;

(MEALEY, 2004)

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REVISÃO DE LITERATURA

 Tratamento alternativo
o Atuação na glicoproteína- P (KORYTOV et al., 2004);
o A ivermectina tem efeito antitumoral associado ao sulfato de vincristina,
levando ao sinergismo (DRINYAEV et al., 2004).

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ROTEIRO

 Introdução

 Objetivos

 Revisão de literatura

 Material e Métodos

 Cronograma

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MATERIAL E MÉTODOS

 Local do experimento
o Realizado na Clínica Médica de Pequenos Animais, Hospital Veterinário,
UFCG, Campus de Patos.

 Seleção dos animais


o Serão selecionados 10 cães;
o Sem pré-requisitos quanto a idade, sexo ou raça;
o Diagnosticados através da citologia “imprint” ou aspirado de agulha fina
(PAAF).

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MATERIAL E MÉTODOS

 Delineamento experimental
o Dois grupos: grupo controle (GC) e grupo vincristina associado à
ivermectina (GVI);
o Composto de 5 animais cada grupo;
o Totalizando 10 animais.

 Grupo controle (GC)


o Sulfato de vincristina intravenosa (IV) na dose 0,5mg/m²;
o Uma vez por semana por 4 a 6 semanas;
o De acordo com a remissão do tumor.
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MATERIAL E MÉTODOS

 Grupo vincristina associado à ivermectina (GVI)


o Sulfato de vincristina na mesma dose, via de administração e intervalo
do grupo controle;
o Administração de ivermectina na dose de 0,4 mg/kg;
o Via subcutânea (SC) uma vez por semana, até a última aplicação do
quimioterápico;
o Nesse grupo serão utilizado parâmetros para regressão do tumor;
o Aparelho paquímetro ou régua e a utilização de fotografia digital;
o Comparação macroscópica.
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MATERIAL E MÉTODOS

 Variáveis laboratoriais
o Coleta de 6ml de sangue da veia cefálica ou jugular;
o Dividido em partes iguais e acondicionados;
o Amostras devidamente identificadas;
o Tubos de ensaio com anticoagulante etilenodiaminotetracético (EDTA) à
10% para hemograma;
o Frasco de vidro siliconizado sem anticoagulante para análise bioquímica;
o Sob refrigeração;

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MATERIAL E MÉTODOS

 Variáveis laboratoriais
o Conduzidas ao Laboratório de Patologia Clínica do HV/UFCG.

 Hemograma
o Determinação do eritrograma, leucograma e plaquetograma;
o Modo automatizado (pocH-100 iVDiff, Roche e Sysmex).

 Prova de função hepática


o Enzimas Fosfatase Alcalina (FA) e Alanina Aminotransferase (ALT).

 Proteína Total (PT) e relação albumina/globulina;

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MATERIAL E MÉTODOS

 Prova de função renal


o Uréia e creatinina.

 Centrifugação do sangue total;

 Análises por processo cinético automatizado Cobas C 111 (Roche, Basel,


Suíça);

 Kits comerciais avaliar a concentração sérica de Alanina Aminotransferase


(ALT), Uréia e Creatinina.

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MATERIAL E MÉTODOS

 Parâmetros clínicos avaliados


o Avaliação clínico geral;
o No atendimento ambulatorial e reavaliação semanalmente.

 Parâmetros clínicos avaliados


o Frequência cardíaca (FC/bpm);
o Frequência respiratória (FR/mpm).

 Parâmetros clínicos avaliados


o Temperatura retal (TR/°C) aferição através de termômetro digital;

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MATERIAL E MÉTODOS

 Parâmetros clínicos avaliados


o Ausculta cardíaca e pulmonar.

 Momentos de avaliação
o Antes de iniciar a 1ª sessão do quimioterápico;
o Posteriormente no acompanhamento do animal na sessão semanal;
o Até a última aplicação do tratamento.

 Análise estatística
o Dados obtidos submetidos à Análise de Variância (ANOVA);

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MATERIAL E MÉTODOS

 Análise estatística
o Teste de Tukey considerando 5% de significância (p<0,05);
o Programa Estatístico BIOESTAT.

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ROTEIRO

 Introdução

 Objetivos

 Revisão de literatura

 Material e Métodos

 Cronograma

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CRONOGRAMA

2017 2018

ATIVIDADE/
MÊS
ago. set. out. nov. dez. jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez.

Revisão de Literatura X X X X X X X X X X X X X X X X X

Seleção dos animais X X X X X X X X

Coleta de amostras para


X X X X X X X X
analise

Administração dos
X X X X X X X X
fármacos

Analise estatística dos


X X X X X X X
resultados

42/43
OBRIGADA !

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