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 Elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas da

estrutura para a camada resistente de solo as raízes do edifício

IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL!!!

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 A fundação é formada por elementos estruturais, abaixo do nível do terreno,
que transmitem ao solo todas as ações que atuam na edificação (cargas
verticais, forças do vento);
 As ações que atuam na superestrutura das edificações são transferidas na
direção vertical (por pilares ou paredes de concreto);
 O solo tem resistência muito inferior à do concreto do pilar, é necessário algum
outro tipo de elemento com a função de transmitir as ações ao solo.

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QUANTO À TRANSMISSÃO DAS QUANTO À PROFUNDIDADE DA
CARGAS COTA DE APOIO

Fundações Diretas - que a Fundações Rasas - que a cota


transmissão da carga para o de apoio até 3 m de
solo é feita pela base profundidade;

Fundações Indiretas - que a


transmissão da carga para o Fundações Profundas - que a
solo é feita superfície lateral cota de apoio está acima de
e a ponta do elemento 3 m de profundidade;

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Definição de Fundações Superficiais
pela NBR6122 (2010) – ITEM 3.1
“elemento de fundação em que a carga é transmitida ao
terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação,
e a profundidade de assentamento em relação ao terreno
adjacente à fundação é inferior a duas vezes a menor
dimensão da fundação” – no máximo 3 metros
 Também chamadas de FUNDAÇÕES DIRETAS OU RASAS;
 O elemento de fundação superficial mais comum é a
sapata, que pela área de contato base-solo transmite as cargas
verticais e demais ações diretamente para o solo.
Definição de Fundações Profundas
pela NBR6122 (2010) – ITEM 3.7
“Elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno
ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral
(resistência de fuste) ou por uma combinação das duas,
devendo sua ponta ou base estar assente em profundidade
superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e NO
MÍNIMO 3 M. Neste grupo incluem-se as estacas e os tubulões."

 Também chamadas de indiretas;


 Aquelas que cargas da estrutura são transmitidas às fundações
através de elementos profundos;
 Aquelas cujas bases estão assentadas em profundidade acima
de duas vezes sua menor dimensão e pelo menos a três metros.
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Fundações Superficiais - Introdução
 Estabelecer as dimensões em planta dos diferentes tipos de
sapatas de fundação.
 Deve-se considerar que sejam conhecidas:
• a taxa de trabalho do solo (tensão admissível),
• as cargas da estrutura,
• locação e seções dos pilares.

 A determinação da tensão admissível em cada projeto envolve o


conhecimento da seguintes características:
 Do perfil do subsolo,
 Dos parâmetros de resistência e deformabilidade das camadas,
 Dos recalques admissíveis para a estrutura,
 Das dimensões e profundidade das sapatas .

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Fundações Superficiais
b) Sapatas isoladas:
a) Bloco – elemento em
elementos de concreto
concreto simples onde
armado dimensionados
as tensões de tração
de forma que as tensões
são resistidas pelo
de tração geradas sejam
próprio concreto.
resistidas aço.
c) Sapatas associadas: sapata comum a vários
pilares cujos centros gravitacionais não estejam
situados no mesmo alinhamento.

d) Sapata Corrida ou Viga de fundação – elemento


que recebe pilares alinhados. Podem ser armados
ou sem armação (baldrames).
e) Radier – fundação
superficial que
abrange todos os
pilares de uma
determinada obra
ao mesmo tempo;
tipo placa de
concreto armado
monolítica que
recebe todos pilares
da obra e/ou cargas
lineares.
ELEMENTOS DE FUNDAÇÃO SUPERFICIAL
a) Blocos: elementos de grande rigidez executados com concreto
simples ou ciclópico, portanto, não armados, dimensionados de
modo que as tensões de tração produzidas sejam resistidas pelo
concreto;
b) Sapatas isoladas: elementos de concreto armado dimensionados
de forma que as tensões de tração geradas não sejam resistidas
pelo concreto e sim pelo aço;
c) Sapatas associadas: sapata comum a vários pilares cujos centros
gravitacionais NÃO ESTEJAM situados no mesmo alinhamento.
d) Sapatas corridas ou Vigas de fundação sapata comum a vários
pilares cujos centros gravitacionais ESTEJAM situados no mesmo
alinhamento.
e) Radier: fundação superficial que abrange todos os pilares de uma
determinada obra ao mesmo tempo;

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Fundações diretas rasas blocos e alicerces
Sapatas corrida
isolada
associada
alavancada
Radiers
Fundações diretas profundas Tubulões céu aberto
ar comprimido
Fundações indiretas Brocas
estacas de madeira
estacas de aço
estacas de concreto pré-moldadas
estacas de concreto moldadas in Strauss
loco
Franki
Raiz
Barrete/Estacão

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Blocos de Fundação
• O bloco é um “elemento de fundação superficial de concreto,
dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam
resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura.”
• Para que as tensões de tração sejam resistidas pelo concreto, elas
precisam ser baixas, a altura do bloco necessita ser relativamente grande. O
BLOCO TRABALHARÁ APENAS À COMPRESSÃO.
• Para economia de concreto, os blocos têm a forma de pedestal, ou as
superfícies laterais inclinadas
• Restrito para cargas inferiores a 500 kN;

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a) Bloco – elemento em concreto simples onde as tensões
de tração são resistidas pelo próprio concreto.
Blocos - Dimensionamento

tan 𝛽 𝜎𝑎𝑑𝑚
≥ +1
𝛽 𝑓𝑐𝑡

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Os blocos de fundação devem ser dimensionados de tal maneira:

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Processo Executivo do Bloco
1. Escavação: executar a abertura do buraco;
2. Promover a compactação da camada do solo resistente, apiloando o fundo;
3. colocação de um lastro de concreto magro (90 kgf/cm2) de 5 a 10 cm de
espessura;
4. Execução do embasamento, que pode ser de concreto, alvenaria ou pedra;
5. Construir uma cinta de amarração que tem a finalidade de absorver
esforços não previstos, suportar pequenos recalques, distribuir o
carregamento e combater esforços horizontais. A cinta de amarração pode
ser de concreto armado, mas muitas vezes, utiliza-se a própria alvenaria
como fôrma lateral;
6. Camada impermeabilizante: sua função é evitar a subida da umidade por
capilaridade para a alvenaria de elevação; sua execução deve evitar
descontinuidades que poderão comprometer seu funcionamento. São
diversos os sistemas de impermeabilização empregados, sendo hoje muito
comum o emprego de argamassas poliméricas ou mesmo emulsões asfáticas
ou acrílicas. A impermeabilização deverá se estender pelo menos 10 cm
para baixo do topo da alvenaria de embasamento.

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CUIDADOS:
1) ocorrência de formigueiros e raízes de árvore no momento da
escavação;
2) compatibilização da carga da parede x largura do bloco;

CONTROLE DE EXECUÇÃO
1) locação do centro dos blocos e das linhas das paredes;
2) cota do fundo da vala;
3) limpeza da vala.

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Fundações Superficiais Sapatas

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Fundações Superficiais Sapatas

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b) Sapata – elemento de concreto armado cujas armaduras
combatem os esforços de tração.
As ações comuns de ocorrerem nas sapatas são a força normal (N), os
momentos fletores (M), em uma ou em duas direções, e a força
horizontal (H).

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Um limite para a sapata retangular é que a dimensão maior da
base não supere cinco vezes a largura (A ≤ 5B). Quando A > 5B, a
sapata é chamada corrida.

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A recomendação para sapatas sob pilar de edifício é que a dimensão
mínima em planta seja de 80 cm.
Para a NBR 6122 (7.7.1), a menor dimensão não deve ser inferior a 60
cm. O centro de gravidade do pilar deve coincidir com o centro de
gravidade da base da sapata, para qualquer forma do pilar.

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Caso 01 - PILAR DE SEÇÃO QUADRADA

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Caso 03 - PILAR DE SEÇÃO ESPECIAL (L, Z , U)

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SAPATA ASSOCIADA OU VIGA DE FUNDAÇÃO

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Sapata Corrida
• Conforme a NBR 6122 (3.6), sapata corrida é aquela “sujeita à ação de
uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um
mesmo alinhamento.”
• São comuns em construções de pequeno porte, como casas e
edificações de baixa altura, galpões, muros de divisa e de arrimo, em
paredes de reservatórios e piscinas, etc. Constituem uma solução
economicamente muito viável quando o solo apresenta a necessária
capacidade de suporte em baixa profundidade.
• A profundidade deve ser no mínimo de 0,70 m no máximo de 1,50 m.

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Para diferenciar da sapata isolada retangular, a sapata corrida é
aquela com comprimento maior que cinco vezes a largura (A > 5B)
.

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Sapata Associada
• Conforme a NBR 6122 (3.5), sapata associada é aquela “comum a mais
de um pilar”. Também é chamada sapata combinada ou conjunta.
• Ocorre quando, devido à proximidade entre os pilares, não é possível
projetar uma sapata isolada para cada pilar. Neste caso, uma única
sapata pode ser projetada como a fundação para os pilares.
• A sapata associada pode ser projetada com ou sem uma viga de rigidez.

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Processo Executivo Sapata
1. Forma para o rodapé, c/ folga de 5 cm para execução do concreto “magro”;
2. posicionamento das fôrmas, de acordo com a marcação executada no
gabarito de locação;
3. Preparo da superfície de apoio – limpeza do fundo da vala de materiais
soltos, e lama, compactação e execução do concreto “magro”, lastro de
concreto com pouco cimento, com função de regularizar a superfície de
apoio e não permitir a saída da água do concreto da sapata, além de isolar a
armadura do solo;
4. A vala deve ser executada com pelo menos 10 cm de folga a mais da
largura da sapata para permitir o trabalho dos operários
5. Colocação da armadura;
6. Posicionamento do pilar em relação à caixa com as armações;
7. Colocação das guias de arame, para acompanhamento da declividade das
superfícies do concreto;
8. Concretagem: a base poderá ser vibrada normalmente, porém para o
concreto inclinado deverá ser feita uma vibração manual, isto é, sem o uso
do vibrador.
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Processo Executivo Sapata

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Quando duas sapatas estão apoiadas em cotas diferentes
deve-se respeitar uma distância mínima entre elas para evitar
a interferência de uma sobre a outra

As sapatas têm uma rigidez elevada. Adota-se uma altura para


as sapatas (considerando que a distância entre o eixo da
armação e o fundo da sapata é de 5cm) de:

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Sapatas com Viga Alavanca ou
Viga de Equilíbrio
• Quando o pilar se situa junto à divisa do terreno, não se pode avançar
a sapata no terreno do vizinho, o que torna a sapata excêntrica em
relação ao eixo do pilar.
• É necessário o uso de uma viga alavanca (ou de equilíbrio) ligada a
outro pilar para absorver o momento vindo da excentricidade e a
distribuição de tensões na superfície de contato não é mais uniforme.

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Sapatas com Viga Alavanca ou
Viga de Equilíbrio

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 A utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto
sua área em relação ao edificação é menor que 50%.
 Tipo de fundação rasa que se assemelha a uma placa ou laje que
abrange toda a área da construção. São lajes de concreto armado em
contato direto com o terreno que recebe as cargas oriundas dos pilares
e paredes da superestrutura e descarregam sobre uma grande área do
solo.
 Em concreto armado, pois além de esforços de compressão, devem
resistir a momentos provenientes dos pilares e ocasionalmente a
pressões do lençol freático (necessidade de armadura negativa).
 O fato do radier ser uma peça inteiriça evita grandes recalques
diferenciais.
 Sua execução cria uma plataforma de trabalho para os serviços
posteriores; porém, em contrapartida, impõe a execução precoce de
todos os serviços enterrados na área do radier (instalações sanitárias,
etc.).
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e) Radier – elemento tipo placa de concreto armado
monolítica que recebe todos pilares da obra ou cargas
lineares.
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– locação dos eixos dos pilares;
– cota do fundo da escavação;
– nivelamento do fundo da escavação;
– colocação dos componentes das instalações e
passagens, enterrados.

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SAPATA ASSOCIADA OU VIGA DE FUNDAÇÃO
 A viga garante que a sapata trabalhe com tensão constante
denomina-se viga de regidez (VR). Roteiro:
 Passo 1 - Calcular o centro de cargas (as coordenadas x e y estão
sempre sobre o eixo da viga de rigidez)
 Passo 2 – Calcular a área da sapata;

centro de cargas

Área da sapata
𝑃1 + 𝑃2
𝐴=𝑎𝑥𝑏=
𝜎𝑆
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 Para solução mais econômica deve-se escolher duas lajes em
balanço (vão igual a b/2) sujeitas a uma carga uniformemente
distribuída igual a
𝑝 = 𝑠 𝑥 𝑏
 Sapata mais econômica envolve a uma viga de rigidez mais
econômica , para tanto os momentos desta viga deveriam ser
iguais o que só ocorre quando P1 for igual a P2 neste caso o
balanço será a/5.

 Quando P1 é diferente
de P2 usar valores de
balanço de modo que a
ordem de grandeza dos
módulos dos
momentos positivos e
negativos seja o mais
próximo possível
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Caso 01 - PILAR DE SEÇÃO QUADRADA

Dimensionar uma sapata para um pilar de 30 x 30 cm e


carga 1500 kN, sendo a tensão admissível no solo igual
a 0,30 MPa

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Caso 01 - PILAR DE SEÇÃO QUADRADA

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Caso 02 - PILAR DE SEÇÃO TRANSVERSAL
RETANGULAR

 SEM limitação de espaço - a sapata deverá ser quadrada de lado

 COM limitação de espaço - a sapata deverá usar o lado com limitação


e usar a sapata retangular.

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Caso 02 - PILAR DE SEÇÃO RETANGULAR

Dimensionar uma sapata para um pilar de 30 x 100 cm e


carga 3000 kN, sendo a tensão admissível no solo igual
a 0,30 MPa

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Caso 02 - PILAR DE SEÇÃO RETANGULAR

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