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- Conceito-fim: Segundo Elpídio Donizetti: “...

fim
precípuo de prevenir o desvio de finalidade de um ente
empresarial, seja através de fraude à Lei, aos credores
ou ao contrato social, isto é, visando única e
exclusivamente, responsabilizar a má-fé dos sócios
administradores”.
- Momento processual: Há posicionamentos de que não é
preciso ser citados os supostos responsáveis (sócios,
empresas coligadas ou integrante do mesmo grupo
econômico) para integrar o processo de conhecimento.
Como também há posicionamentos de que há
necessidade de citação dos mesmos acima mencionados.
- Obs: Constitui-se ato excepcional, dado que a preservação da
personalidade jurídica e responsabilidade civil da sociedade
que se firmou o negócio jurídico.

- Os sócio independente da sua responsabilidade contratual,


possui o direito de benefício de ordem, ou seja, exigir que a
sejam executados, primeiramente, os bens da sociedade, art.
596 do CPC, abaixo transcrito:

“Art. 596. Os bens particulares dos sócios não respondem pelas


dívidas da sociedade senão nos casos previstos em lei; o
sócio, demandado pelo pagamento da dívida, tem direito a
exigir que sejam primeiro excutidos os bens da sociedade.
§ 1o Cumpre ao sócio, que alegar o benefício deste artigo,
nomear bens da sociedade, sitos na mesma comarca, livres e
desembargados, quantos bastem para pagar o débito.
§ 2o Aplica-se aos casos deste artigo o disposto no parágrafo
único do artigo anterior.”
“Art. 595. O fiador, quando executado, poderá nomear à
penhora bens livres e desembargados do devedor. Os
bens do fiador ficarão, porém, sujeitos à execução, se os
do devedor forem insuficientes à satisfação do direito
do credor.
Parágrafo único. O fiador, que pagar a dívida, poderá
executar o afiançado nos autos do mesmo processo.”
- Conceito-fim: Dispõe o art. 593 do CPC, infra:

“Art. 593. Considera-se em fraude de execução a


alienação ou oneração de bens:
I - quando sobre eles pender ação fundada em direito real;
II - quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria
contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à
insolvência;
III - nos demais casos expressos em lei.”
Inciso I: Dispõe sobre o direito de seqüela. Pois será fraudulenta a
alienação no curso do processo, de conhecimento ou de execução,
envolvendo direitos reais. Há previsão de sucessão de partes no
caso de alienação de coisa litigiosa (depois da citação).
Poderá o cessionário ou adquirente suceder a parte de quem adquiriu
ou recebeu em cessão o direito litigioso, desde que consinta a
parte contrária (Art. 42, §1º).

“Art. 42. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título


particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das
partes.
§ 1o O adquirente ou o cessionário não poderá ingressar em juízo,
substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte
contrária.
§ 2o O adquirente ou o cessionário poderá, no entanto, intervir no
processo, assistindo o alienante ou o cedente.
§ 3o A sentença, proferida entre as partes originárias, estende os seus
efeitos ao adquirente ou ao cessionário.”
Havendo ou não o ingresso do adquirente ou cessionário
no processo, a aquisição da coisa ou do direito objeto
da ação fundada em direito real, considera-se em
fraude à execução, o que definitivamente torna a
alienação ineficaz com relação ao processo executivo.
Inciso II: O simples ajuizamento da ação capaz de reduzir
o devedor à insolvência para caracterização da fraude à
execução. Não precisa ser ação de execução, mas
qualquer ação (Processo de conhecimento), sendo
indispensável que essa ação possa levar o devedor a
insolvência, a menos que se trate de bem penhorado,
hipótese que é desnecessário demonstrar a insolvência
do executado.

Inciso III: Demais casos previsto em Lei: Penhora sobre


crédito, art. 672, §3º do CPC e a alienação ou oneração
de bens do sujeito passivo de dívida ativa em execução
fiscal, art. 185 do CTN, ambos ipis litteris:
“Art. 672. A penhora de crédito, representada
por letra de câmbio, nota promissória,
duplicata, cheque ou outros títulos, far-se-á
pela apreensão do documento, esteja ou não
em poder do devedor.
§ 1o Se o título não for apreendido, mas o terceiro
confessar a dívida, será havido como
depositário da importância.
§ 2o O terceiro só se exonerará da obrigação,
depositando em juízo a importância da dívida.
§ 3o Se o terceiro negar o débito em conluio com
o devedor, a quitação, que este Ihe der,
considerar-se-á em fraude de execução.”

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