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CURITIBA
• Rousseau: ”o malfeitor que ataca o direito social, deixa de ser membro do estado” (perde
a condição de indivíduo).
• (…) qualquer malfeitor, atacando o direito social, pelos seus crimes torna-se rebelde e
traidor da pátria, deixa de ser um seu membro ao violar suas leis e até lhe move guerra. A
conservação do Estado é então incompatível com a sua, sendo preciso que um dos dois
pereça, e, quando se faz que um culpado morra, é menos como cidadão do que como
inimigo (ROSSEAU, 1973, p. 58).
• PARA ROUSSEAU E FICHTE TODOS OS CRIMINOSOS SÃO INIMIGOS DA
SOCIEDADE, JUSTIFICANDO SUA EXCLUSÃO SOCIAL.
• Hobbes: exclui o indivíduo do contrato social, mas mantém a condição de cidadão.
• Kant: “Quem não se deixa obrigar pela constituição cidadã será tratada como inimigo e
não como cidadão”.
• HOBBES E KANT: NECESSIDADE DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE CRIMINOSOS
COMUNS E CRIMINOSOS INIMIGOS.
DIREITO PENAL DO INIMIGO
• Exclusão do inimigo;
• QUEM SÃO? Pessoas que participam de crimes organizados, terrorismos, criminosos
sexuais e imigrantes ilegais.
• JESUS MARIA SILVA SÁNCHES. – reincidência, habitualidade, profissionalismo delitivo e
organizações delitivas.
• O Direito Penal do Inimigo deve ser mais severo, deve ter características e princípios
próprios.
DIREITO PENAL DO INIMIGO
• Medidas penais: Aumento na incriminação de atos preparatórios;
• Agravação das penas criminais independentemente de qualquer proporcionalidade e
ponderação;
• Numerosas leis que se denominam leis de combate, leis de luta.
• Medidas processuais penais: restrição de garantias e direitos processuais aos
imputáveis;
• alargamento dos prazos de prisão preventiva;
• ampliação dos prazos de prisão de detenção policial para fins investigatórios;
• previsão de crimes sem nenhum motivo;
• normas de direito penitenciário que limitam a concessão de benefícios aos reclusos.
DIREITO PENAL DO INIMIGO
TEMA ATUAL?
• Em Atenas, Drácon (legislador) que recebeu poderes extraordinários em 621 antes de
cristo, estabeleceu a pena de morte aos inimigos de Atenas.
• Direito Romano: não se reconhecia o status de pessoa para quem praticasse o
perdoenio-traição a pátria-, inimigo; pena de morte-mediante fustigação e decapitação
com machado.
• Direito Medieval: Ordenações portuguesas, Afonsinas, Manuelinas e Filipinas- delitos
praticados por inimigos- pena de morte. – hereges, apóstatas, feiticeiros e os que
cometiam crimes de lesa-majestade.
• Regimes totalitários, usaram Direito penal para justificar a eliminação de inimigos, de
judeus e não arianos no caso do Nazismo.