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A- As rochas arquivos que relatam a história da Terra
1.A-Rochas Sedimentares
• As rochas sedimentares cobrem cerca de 75% da superfície terrestre, pois formam-se á superfície da
crusta.
• A formação de uma rocha sedimentar acontece pode acontecer através do processo de sedimentação
(As rochas sedimentares são formadas a partir de restos de outras rochas, seres vivos ou outros
materiais transportados pelo vento e pela água e sofrem dois passos na sua formação) ou devido à
diagénese (Conjunto de processos que levam à formação de sedimentos (meteorização, erosão,
transporte e deposição))
Física- origina partículas cada vez mais pequenas
Meteorização- Química - modifica os minerais das rochas
Erosão- pela ação dos agentes erosivos, atua sobre as rochas, removendo as partículas que foram
alteradas.
Transporte- partículas da erosão sofrem transporte pelas correntes de (agua, vento,etc ) para outros
locais distanciados.
Deposição- quando as condições do meio são propícias, os sedimentos sofrem deposição.
• Após a deposição, os sedimentos vão-se acumulando, dando origem a camadas mais ou menos espessas,
com o nome de Estratos.
• As rochas sedimentares fornecem informações como a composição dos seus minerais até aos fósseis que
podem conter. São também um dos principais suportes da vida humana, encontrando-se nelas
armazenados o petróleo e o gás natural, muita da água que a Humanidade consome, os produtos que
permitem o fabrico de cimento, etc..
• À superfície, as rochas magmáticas extrusivas são sujeitas às condições físicas e químicas. A ação da
agua, do vento, da temp, atua sobre essas rochas, provocando a sua meteorização, originando
sedimentos que são transportados e depositados nas bacias sedimentares.
Quando as rochas magmáticas intrusivas ascendem à superfície, por ação de movimentos tectónicos,
ou por erosão dos materiais que as recobrem, acabam por ficar em contacto com a atmosfera, sendo , tal
como as rochas magmáticas extrusivas, também sujeitas à meteorização e erosão . Estes fenómenos tem o
nome de Ciclo das Rochas.
B- A medida do tempo e da idade da Terra
1.B- Idade relativa e idade radiométrica
• Fósseis- É o resto de um organismo , ou vestígios da sua atividade, que viveu num determinado
momento da história da Terra e que se encontra preservado nos estratos das rochas sedimentares.
• São inúmeras as informações que o estudo dos fósseis nos pode fornecer. De facto , o estudo de um
fóssil, e das rochas onde ocorre, permite-nos obter informações sobre a estrutura biológica do
organismo que o originou, o ambiente em que viveu e, também , sobre o momento- período
geológico- em que a rocha que o contem se formou.
• Ao analisarmos estratos não deformados , de rochas sedimentares, podemos afirmar que os estratos
que se encontram por cima são mais recentes do que aqueles que se encontram numa posição inferior
– Principio da Sobreposição-.
• Principio da Identidade Paleontológica- estratos que contenham o mesmo conjuntos de fosseis têm a
mesma idade.
• Sempre que é possível afirmar que determinado estrato é mais antigo ou mais moderno do que outro,
estamos a atribuir-lhe uma Idade Relativa.
• A datação relativa não consegui satisfazer todos aqueles que se questionaram sobre a idade de
diferentes acontecimentos.
• Com a descoberta da radioatividade , em 1896, pelo francês Henri Becquerel , abriram-se novas portas
para se determinar a idade absoluta da Terra ou a idade dos fenómenos geológicos.
• As formas instáveis dos elementos químicos são designadas isótopos radioativos. São estes os isótopos
que interessam para serem utilizados em técnicas de determinação de idade absoluta- datação
radiométrica.
• A partir do sec. XX, descobriu-se que certos elementos químicos apresentavam uma propriedade que
poderia ser usada para determinar a idade de certas rochas e certos minerais. – decaimento radioativo
(transformação de um átomo noutro com a libertação de energia.
• Quando uma rocha se forma, adquire sempre uma certa quantidade de isótopos radioativos integrados
nos seus minerais constituintes. Com o passar do tempo, estes isótopos vão-se desintegrando, a uma
velocidade que é função da constante de decaimento, transformando-se em átomos estáveis.
• Aos isótopos instáveis é comum chamar de átomos-pai e aos átomos que resultam da desintegração
átomos-filho.
• O tempo necessário para que metade dos átomos-pai se transforme em átomos-filhos é chamado tempo
de semivida.
2.B- Memoria dos tempos geológicos
• A historia da Terra é uma historia muito longa e, grande parte dela encontra-se escrita nas rochas. São
muitos os acontecimentos que marcaram a historia da Terra, sempre com consequência do seu
dinamismo. Alguns acontecimentos assumiram proporções dramáticas. Entre estes podemos destacar:
Periodos de intensa e continua atividade vulcânica ;
Periodos de aquecimento e arrefecimento global;
Periodos mais ou menos prolongados de subida ou descida do nível do mar;
Impacto da Terra com corpos vindos do espaço;
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A- Formação do sistema solar
1.A-Provavel origem do Sol e dos planetas
Algumas Teorias sobre a origem do Sistema Solar:
• Hipotese de colisão entre duas estrelas com formação de planetas;
• Hipotese da aproximação de duas estrelas;
• Nascimento da Teoria Nebular-1. A historia do Sistema Soolar começa com a formação de uma nuvem
primordial enriquecida com elementos pesados, fria , de dimensões gigantes e constituída por gases e
matéria interselar. 2.Devido a fenómenos de condensação de matéria , o núcleo desta nuvem foi
aquecendo gradualmente e a nuvem começou a rodar. No núcleo da nebulosa, a temp. ter-se-á elevado
a milhões de graus. Desta forma, ter-se-iam desencadeado reações termonucleares, por fusão do
hidrogénio . Apos alguns milhares de anos em rotação da nuvem, a sua velocidade foi sendo cada vez
mais rápida o que conduziu a que se começasse a achatar. Muitas das partículas que constituíam esta
nebulosa aglutinaram-se no seu centro e formaram uma estrela- o SOL. 3. No interior do Sol ,
continuaram as reações termonucleares , que se prolongaram ate aos dias de hoje. As partículas que
rodeavam o Sol foram-se concentrando nas zonas internas, onde as temp. eram mais elevadas, tendo ai
ocorrido a condensação de matéria , o que levou à formação dos planetas telúricos , na zona externa da
nuvem , onde as temp eram mais baixas , ocorreu condesacao de matéria semelhante à do Sol , que
culminou com a formação dos planetas gasosos de menor densidade . Estes planetas começariam a
descrever orbitas , mais ou menos circulares , e entrariam em equilíbrio, de modo a interferirem
minimamente umas com as outras
• Atualmente , a Teoria Nebular está de acordo com as características gerais do Sistema Solar:
-os planetas encontram-se, aproximadamente, no mesmo plano equatorial do Sol;
- as orbitas dos planetas são quase circulares;
- os planetas gasosos que se encontram na parte mais exterior do Sistema Solar possuem
velocidades de rotação muito elevadas, em consequência do movimento que a nebulosa primitiva
lhes conferiu.
• Esta teoria também explica a existência de dois grupos distintos de planetas. Na parte externa do
Sistema Solar, onde o material condensado da nebulosa continha silicatos e gelos, formaram-se planetas
com massa muito superior à da Terra, mas de baixa densidade, dando origem aos planetas gasosos ou
gigantes. Na parte interna, onde apenas os silicatos estavam presentes, os núcleos protoplanetários
muito densos não puderam crescer muito , dando origem aos planetas terrestres.
• Cometas- São pequenos corpos celestes esferoidais (forma de esfera), constituídos por agua, gases
congelados e poeiras rochosas ; giram em torno do Sol; Estão constituídos em três partes: núcleo
brilhante , uma cabeleira e uma comprida cauda.
• À profundidade que é preciso descer, abaixo da zona de temperatura constante, para que a temp. interna
da geosfera aumente 1ºC, de designa-se grau geotérmico
• A transferência de calor do interior da geosfera para o exterior, designa-se fluxo geotérmico
• Densidade- A densidade é uma medida que se calcula a partir da relação massa e do volume. A massa
volúmica da Terra é aproximadamente 5,5g/cm3. As rochas da superfície são menos densas, apresentam
uma massa volúmica cerca de 2,8g/cm3. Ora este facto permite-nos aferir que as rochas do interior da
Terra serão muito mais densas no interior.
C- Vulcanologia
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