Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
.
SOCORROS
DEFINIÇÃO
Defini-se como Primeiro Socorros,
os primeiros cuidados recebidos
por um ser vivo, logo após este ter
sofrido lesões, oriundas de um
acidente ou de qualquer outro tipo
de evento.
DICAS GERAIS
C - Checar
C - Chamar
C - Cuidar
C - CHECAR
Consiste em verificar se o local é seguro e a
situação em que a vítima se encontra e o número
de vítimas.
C - CHAMAR
O socorrista não deve perder tempo, o número
a ser chamado é o número 193 que é o número
do Resgate do Corpo de Bombeiro.
C - CUIDAR
Enquanto o socorrista aguarda a chegada do
Resgate do Corpo de Bombeiros, ele deve se
colocar ao lado da vítima e começar os cuidados
até a chegada dos Bombeiros.
AVALIAÇÃO DA CENA
A avaliação da cena, permitirá a ele
determinar o nível de segurança no local..
GERENCIAR OS RISCOS
O gerenciamento dos riscos consiste em
deixar o local da cena seguro, eliminando
possíveis riscos para você, a vítima ou
outra pessoa envolvida no socorro.
PACIENTE DE TRAUMA
Verificar o que deu origem ao ocorrido e
iniciar o exame do paciente (histórico do
fato e exame físico visual da vítima).
Pergunte:
Oi tudo bem?
Você pode me ouvir?
Pode falar?
IMPORTANTE
Se a vítima estiver caída ao solo,
o socorrista deverá ajoelhar ao seu
lado e manter sempre um ou os dois
joelhos no solo.
2 - Abrir vias aéreas
Libere vias aéreas aplicando a técnica
de hiperextensão do pescoço e protusão
mandibular.
Hiperextensão
Em caso de lesão na coluna (vítima inconsciente,
vítima de trauma e quando não se conhece o
mecanismo da lesão), deveremos sempre usar o
método de tríplice manobra, para não agravar uma
possível lesão na coluna.
3 - Verifique a respiração
Observe se o peito da vítima sobe e desce, colocando
sua orelha próxima a boca da vítima. Olhe, sinta e
ouça o ar saindo e entrando por alguns segundos,
para determinar
se há ou não
presença de
respiração.
VER
OUVIR
SENTIR
4 - Verifique a Circulação
Procure sentir o pulso, verificando na artéria
carótida se for adulto ou criança, em caso
de bebê verifique o pulso na artéria braquial.
Caso a vítima não respire, efetue 02 insuflações:
A imobilização da
cabeça deverá ser
feita o tempo todo
manualmente.
Palpe delicadamente o crânio para verificar
depressões, sangramento, nódulos macios, duros
ou moles, e assim por diante.
Palpe delicadamente o pescoço para
verificar qualquer anormalidade na traquéia
e nas vértebras cervicais.
Após o exame da
região do pescoço,
deverá ser colocado
o colar cervical.
Aplique compressão na caixa torácica para
descobrir quaisquer danos. Ao mesmo tempo,
inspecione visualmente o tórax para verificar se
há deformidades,
ferimentos e
expansão uniforme.
Verifique visualmente o abdômen; em seguida,
palpe cada quadrante para ver se há sensibilidade
e deformidade ou áreas enrijecidas.
Coloque as mãos nos dois lados dos quadris
e comprima para dentro e para baixo, verificando
se há sensibilidade, crepitação ou rangido.
Verifique se há dor ou deformidades na
parte superior da perna, palpe os joelhos para ver
se há deformidade ou dor na patela (rótula).
Sinta a parte inferior da perna; palpe a tíbia,
os tornozelos e os pés, verifique pulso distal e
perfusão capilar. Se a vítima estiver consciente,
verifique resposta motora e sensibilidade.
Palpe a clavícula e pergunte se há dor, palpe
toda extensão dos braços e verifique pulso distal e
perfusão capilar. Se a vítima estiver consciente,
verifique resposta motora e sensibilidade.
Monitore os sinais vitais:
Pulso
Respiração
Pressão Arterial
Temperatura
Artéria do
coração
Sinais e Sintomas :
• - Dor (esforço ou emoção);
• -Geralmente curta
duração;
• - Melhora com o uso de
vasodilatadores.
Conduta
- Manter a vítima em repouso;
- Monitorar sinais vitais;
- Transportar ao hospital com O2.
Obs:
“ANGINA”
Sinta:
Pulso e perfusão periférica;
Ouça:
Pressão arterial.
Conduta
Posicione a vítima deitada, eleve os
membros inferiores se não houver
problemas cardíacos ou TCE;
Posicione a vítima deitada, eleve o
tronco se houver problemas cardíacos
ou TCE;
Afrouxe suas roupas;
Aqueça a vítima;
Ministre oxigênio;
Em caso de choque anafilático,
transporte imediatamente para o
hospital.
Considere a pessoa como uma caixa
cheia de sangue,
quando apresentamos uma perda
deste ele não vai ocupar
todo o corpo. Isto pode ser
melhorado deitando-se a vítima,
com as pernas elevadas, desde de
que não haja lesão na cabeça ou
problemas cardíacos, devendo,
nestes casos, o tronco ser elevado.
Posição para prevenir o
estado de choque
ANIMAIS PEÇONHENTOS
São acidentes causados por
ofídios, escorpiões, aranhas, vespas,
abelhas e algumas formas marinhas
de vida animal que se constitui em
um tipo de envenenamento, cujo
veículo de introdução, no corpo
humano, se faz através de presas,
ferrões e etc...
Jararacas (Gênero Botrhops)
Responsável por 90% dos acidentes
Surucucu (Gênero lachesis)
Responsável por 1,5% dos acidentes
Cascavel (Gênero Crotalus)
Responsável por 8% dos acidentes
Coral (Gênero Micrurus)
Responsável por 0,5% dos acidentes
Como socorrista, não será necessário
que você seja capaz de classificar
insetos, aranhas, artrópodes e
ofídios em gênero e espécie.
Importante saber que:
• O uso de botas e perneiras pode evitar até
80% dos acidente e os sapatos comuns 30%;
• Para evitar a presença de serpentes nas
proximidades da residência, é importante
realizar a limpeza das áreas ao redor da
casa, paiol e plantação, eliminar entulhos
acumulados, lixo, folhas secas e alimentos
espalhados que pode causar aproximação de
ratos, principal presa das serpentes.
• Sempre que for
mexer em buracos,
folhas secas, vãos
de pedras, ocos de
tronco ou caminhar
pelos campos. Use
um pedaço de
graveto. Eles
ajudam a evitar
acidentes.
Medidas a serem tomadas em caso
de acidente
• Mantenha a vítima deitada, em repouso, com o
local da picada mais elevada que o restante do
corpo e afrouxe as roupas, afim de melhorar a
circulação;
• Não adianta chupar o local da picada.
• Não coloque nenhum produto no local, isso pode
causar infecção;
• Não se deve cortar o local, alguns venenos causa
hemorragia e o corte aumentará a perda de sangue;
• Leve a vítima imediatamente ao serviço de saúde;
• O soro, quando indicado deve ser aplicado o mais
breve possível por profissional habilitado e em
quantidade suficiente. Deve ser específico para a
serpente que o picou Ex: o soro antibrotópico para
jararaca não é eficaz para picada de cascavel (deve
ser o soro anticrotálico) ou coral (Antielapídico)
• Não amarre o braço ou perna acidentada.
• O torniquete dificulta a circulação do
sangue, podendo produzir gangrena e
necrose e não impede que o veneno seja
absorvido.
A toxidade do veneno
varia em função do tamanho
e estado de nutrição do
animal agressor, a quantidade
de veneno inoculado, o peso e
o estado de saúde da vítima.
Acidente botrópico (jararaca) - dois meses
depois sem tratamento.
Acidente botrópico (jararaca) - 24 horas
depois sem tratamento.
Aranha
Acidentes leves e benignos
causados por armadeiras e viúvas-
negras causam apenas dor discreta
no local da picada, enquanto os
provocados pela tarântula e a
aranha marrom, provocam
equimose local ou pequena necrose.
Aranha Armadeira
(Gênero Pheneutria)
Aranha Marrom
(Gênero Loxosceles)
Nos casos mais graves por
picadas de aranha marrom
produzem dor forte no local da
picada, náuseas, vômitos,
hipertermia e grandes equimoses
no membro afetado, geralmente
acompanhados por flictenas
hemorrágicas.
Picada de aranha marrom com
03, 06, 09 e 10 dias
Viúva Negra
(Gênero Latrodectus)
ESCORPIÃO
Reconhecimento:
• Procure identificar o animal
agressor, porém não perca tempo
neste trabalho;
• Dor local muito forte;
• Dores abdominais;
• Convulsões;
• Entorpecimento e formigamento
no membro afetado;
• Espasmo do músculo do maxilar
causando dificuldade de abrir a boca;
• Contrações e espasmos musculares
generalizados;
•Choque;
•Edema.
Tratamento:
Querosene
PINGA
Obstrução Respiratória
Obstrução Respiratória
É um quadro em que algum
objeto ou alimento, causa
obstrução ou dificulta a
passagem do ar para dentro
dos pulmões da vítima.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
Vítima consciente engasgada:
Ver
Ouvir e
Sentir
• Caso a vítima não respire, efetue
duas insuflações boca a boca ou
boca a máscara.
• Se não conseguir (o tórax não se
elevar), repita a liberação das vias
aéreas e as duas ventilações.
• Se o ar não passar, efetue 05
compressões no abdômen, se a
vítima for adulto ou criança
(Manobra de Heimlich).
• Em gestante ou obesos, efetue as
compressões no osso esterno.
Provoque um estimulo na
sola do pezinho do bebê
Abra as Vias aéreas e
verifique a Respiração.
Se não respira, efetue duas
insuflações boca a boca e nariz.
Ser o ar não passa (o tórax
não se eleva), repita a
abertura das vias aéreas e
as insuflações. Se persistir
a obstrução, segure o bebê
em suas mãos.
Vire o bebê de bruços e efetue 05
pancadas entre as escápulas do
bebê
Vire o bebê de barriga para cima, visualize
a linha dos mamilos e coloque dois dedos
no Esterno, abaixo desta linha e efetue 05
compressões.
Após as manobras, tente
visualizar e retirar o objeto
estranho
Se não respira e persiste a
obstrução, repita os
passos anteriores, até a
desobstrução, ou chegada
de socorro adequado, ou
até você ficar totalmente
exausto.
Parada Respiratória
Parada Respiratória
É um a quadro em que
a vítima apresenta pulso
porém a respiração está
ausente.
Adulto, Criança e bebê
Verifique inconsciência:
Vias aéreas (abertura)
Respiração (verificar)
Ver – Ouvir e Sentir
Se a vítima não respira, libere as
VAS, pressione suas narinas com os
dedos e efetue duas insuflações:
Adulto ou criança:
Boca a boca, ou
boca a máscara
Se a vítima não respira, libere as
VAS, pressione suas narinas com os
dedos e efetue duas insuflações:
Bebê
Boca a boca e
nariz, ou boca a
máscara
Circulação (verificar), com o
controle de grandes hemorragias:
Adulto ou criança – pulso carotídeo.
Circulação (verificar), com o
controle de grandes hemorragias:
Bebê – pulso braquial.
Se a vítima não respira, mas
tem pulso, então ela
apresenta um quadro de
Parada Respiratória.
Adulto: Faça 01 insuflação a cada
05 segundos, verificando o pulso e
respiração a cada 10 ventilações.
Criança ou bebê: Faça 01
insuflação a cada 03 segundos,
verificando o pulso e respiração a
cada 20 ventilações.
Se no final de cada ciclo
a vítima não voltar a
respirar sozinha,
reinicie todas as
manobras.
Parada Cardiorrespiratória
Parada Cardiorrespiratória
É uma quadro em que a vítima não
apresenta movimentos respiratórios e
pulso é completamente ausente ou
seja: Parou de funcionar a respiração
e o coração, porém não podemos
afirmar que ela encontra-se em óbito.
Adulto, Criança e bebê
Verifique inconsciência:
Vias aéreas (abertura)
Respiração (verificar)
ver, ouvir e sentir
Se a vítima não respira, efetue
duas insuflações:
Circulação (verificar), com o
controle de grandes hemorragias
Braquial
Carotídeo
Se a vítima não tem pulso,
então ela apresenta um
quadro de Parada
Cardiorrespiratória:
Neste caso ache o local da
massagem cardíaca
externa.
O local da massagem cardíaca
externa é achada colocando a
mão dois dedos acima do
Apêndice Xifóide.
TÓRAX
Osso Esterno
Apêndice Xifóide
02 X 30 = 05 Ciclos
RESUMO
Adulto:
02 x 30 - 05 ciclos
Dois braços
RESUMO
Criança:
02 x 30 - 05 ciclos
Um braço
RESUMO
Bebê:
02 x 30 - 05 ciclos
Dois dedos
FRATURAS
LUXAÇÕES E TORÇÕES
FRATURA
DEFINIÇÃO:
É uma ruptura total ou parcial da
estrutura óssea ( solução de
continuidade no osso).
LUXAÇÃO
Definição:
É quando os ossos das
articulações deixam de
se tocar ou seja, perdem
o contato entre si.
ENTORSE
Definição:
Rompimento ou estiramento
do ligamento da articulações,
que também pode ser entendido
como uma distensão brusca
de uma articulação, alem de
seu grau normal de amplitude.
TIPOS DE FRATURAS:
Completa ou Incompleta
Fechada: Não há rompimento da pele.
RECONHECIMENTO:
- Pesquise a dor;
- Incapacidade funcional;
- Alteração da cor da pele;
- Observe deformidade ou sangramento.
CONDUTA
- Verifique VRC;
- Ministre O2 se necessário;
- Cheque o pulso e perfusão capilar antes
e depois da imobilização;
- Nas fraturas alinhadas, imobilize com
tala rígida ou moldável;
- A imobilização deve atingir uma
articulação acima e outra abaixo
da fratura.
- Nos deslocamentos, em fraturas expostas e
fraturas em articulações, imobilize na
posição encontrada.
- A tentativa de alinhar deve ser feita,
suavemente, e uma única vez; se houver
resistência, imobilize na posição encontrada;
- Use bandagens para imobiliza fraturas ou
luxações na clavícula, escápula e cabeça do
úmero;
- Em fratura de fêmur, não tente
realinhar, imobilize na posição
encontrada.
- Após a imobilização, continue
checando pulso e perfusão capilar;
Hemorragias
HEMORRAGIA:
Definição: É a perda aguda de
sangue circulante.
FERIMENTO:
Definição: Ferida é o resultado
da agressão sofrida pelas partes
moles, produzindo lesão tecidual.
PROCEDIMENTOS EM HEMORRAGIAS
EXTERNAS
•Nunca toque na ferida;
•Não toque e nem aplique medicamento ou
qualquer produto no ferimento;
•Não tente retirar objeto empalado;
•Proteger com gases ou pano limpo, fixando
com bandagem, sem apertar o ferimento;
•Fazer compressão local suficiente para cessar
o sangramento;
•Se o ferimento for em membros, deve-se
elevar o membro ferido;
•Caso não haja controle do sangramento,
pressione os pontos arteriais;
•Torniquete deverá ser usado, em último
caso, sendo feito com o uso do manguito do
esfignomanômetro;
•Procurar socorro adequado.
COMPRESSÃO LOCAL
ELEVAÇÃO DO MEMBRO
PRESSÃO NO PONTO
ARTERIAL
OBJETOS
EMPALADOS
ESTABILIZE-OS
PROCEDIMENTOS EM HEMORRAGIAS
INTERNAS (ferimento fechado)
- Mantenha as vias aéreas liberadas;
- Mantenha a vítima deitada;
- Transporte na posição de choque;
- Administre oxigênio;
- Não dê nada para a vítima beber;
- Procure socorro adequado.
Improvisando maca ou similar
para transporte de vítima
• Em caso de ter de remover a vítima, todo o seu
corpo deve ser imobilizado;
• Ao levantar uma vítima de acidente, proceda com
os cuidados adequados, preservando a integridade
da coluna cervical;
• No caso de dois ou mais socorristas para o
transporte pode ser utilizado os métodos de apoio,
cadeira, em braço, nas costas, conforme condições
do local;
Como fazer uma maca
• Abotoe duas camisas ou
enrole-as sobre duas
varas ou bastões
resistentes.
OBRIGADO!
SÁBIO É QUEM OUVE E NÃO
QUEM FALA!
Prov. De Salomão