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Barragens de Rejeitos

Engenharia Civil - IFTO.


diâmetro de 1250 metros e
profundidade de 525 metros Mina de Diamante na Sibéria
UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005
This giant BELAZ truck carries a 200-220 tonne payload
The small red arrow indicates a BELAZ 7350 on the mine track.
Mirny city can be seen on the horizon line above the hole’s rim.
Barragens de Contenção de Rejeitos
• Estruturas de contenção destinadas ao armazenamento de rejeitos de mineração, sendo
comumente executadas pelo processo de alteamentos sucessivos

* DIFERENÇAS PRINCIPAIS ENTRE BARRAGENS CONVENCIONAIS X BARRAGENS DE REJEITOS

- natureza do material armazenado;


- utilização dos próprios rejeitos como material de construção (“barragens de rejeitos”);
- construção das barragens de rejeitos em etapas (alteamentos sucessivos)

* CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DAS BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE REJEITOS

- potencial de risco;
- escolha do local;
- aspectos construtivos;
- materiais de construção;
- serviços de manutenção.
Barragens de Contenção de Rejeitos
•construção a partir de um dique inicial ('dique de partida') em aterro
compactado (acumulação dos rejeitos ao longo de um período de 2 a 3 anos
usualmente);
•execução da estrutura em múltiplas etapas, em função dos volumes de
rejeitos produzidos;
•utilização de diferentes materiais de construção nos alteamentos
sucessivos, incluindo-se os estéreis da mina e os próprios rejeitos;
•diluição dos investimentos ao longo da vida útil do empreendimento;
•adoção dos métodos de alteamento para montante, jusante ou pela linha de
centro, definidos em função da direção de deslocamento do eixo da
barragem em relação ao eixo do dique de partida.
ASPECTOS GEOTÉCNICOS DA
MINERAÇÃO

• Estabilidade de taludes de minas


• Aberturas subterrâneas
• Drenagem de água
• Disposição de estéril
• Disposição de rejeitos
• Obras civis:
ASPECTOS GEOTÉCNICOS DA
MINERAÇÃO
• Minas a céu aberto

• Minas subterrâneas

• Disposição de estéril

• Disposição de rejeitos

• Obras civis (fundações, terraplenagem, drenagem e pavimentação)

• Controle de poluição de águas superficiais e


subterrâneas
CONCEITOS
• Jazida: concentração mineral passível de ser aproveitada
economicamente
• Mina área onde se explora o bem mineral
• Minério substância, agregado mineral, rocha ou solo que pode ser
aproveitado economicamente
• Estéril rocha ou solo sem valor econômico
• que ocorre dentro do corpo de minério ou externamente ao mesmo
• Encaixante rochas nas quais o minério encontra-se encaixado
• Rejeitos minerais que resultam sem valor econômico, no processo de
beneficiamento
• Usina instalações industriais onde é realizado o beneficiamento
• Lavra operação de extração do minério e do estéril da mina
CONDICIONANTES GEOLÓGICOS

• Obras civis
• Estabilidade de taludes
• Disposição de rejeitos
• Disposição de estéril
• Drenagem de minas
• Desmonte de rochas
• Minas subterrâneas
Etapas do empreendimento
• Projeto

• Implantação

• Operação

• Desativação
CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO TECNOLÓGICO
MINERAÇÃO/ BARRAGEM DE REJEITO

IMPLANTAÇÃO: pesquisa mineral/abertura de vias de


acesso/instalação de equipamentos

OPERAÇÃO: decapeamento/ desmonte/ transporte interno de


minério e rejeito/ beneficiamento/ disposição de rejeitos/
estocagem do produto/ transporte do produto/ operações
auxiliares

DESATIVAÇÃO: restauração/ reabilitação/ recuperação


CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO TECNOLÓGICO
MINERAÇÃO/ BARRAGEM DE REJEITO

Rejeito de mineração:
•resíduos da lavra - estéril e minério de baixo teor
•resíduos do beneficiamento do minério

Tipos de disposição depende da:


dinâmica da extração do minério
natureza do material
morfologia das áreas circunvizinhas
necessidade de baratear os custos de transporte

Rejeitos/ disposição: gasosos, líquidos e sólidos


usinas de concentração: gases+líquidos+sólidos
CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO TECNOLÓGICO
MINERAÇÃO/ BARRAGEM DE REJEITO
O QUE FAZER??????
Gases:
•tratados química ou fisicamente (absorção, condensação,
queima)
•liberados na atmosfera

Rejeitos sólidos inertes:


depositados em bota-foras

Líquidos e sólidos diversos:


BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE REJEITOS
BACIAS/ TANQUES/ RESERVATÓRIOS DE DECANTAÇÃO
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
NÍVEL DE NOVA SITUAÇÃO NOVO USO
RECUPERAÇÃO
abandono degradação Sem uso

regeneração Vários possíveis

Conservação
Novo ambiente
MINA Piscicultura

reabilitação Recreativo

Conservação
Condições similares
às anteriores Recreativo

Agrícola ou florestal

Urbano (res,com,ind)

Conservação do Turístico
patrimônio industrial
Educativo

restauração estabilidade Vários possíveis


(SANCHEZ, 2001)
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
MINERAÇÃO/ BARRAGEM DE REJEITO
Conjunto de ações que visam tornar a área apta para uso produtivo,
mesmo que, não o mesmo que antecedeu a atividade de mineração

A possibilidade de novo uso requer:


ESTABILIDADE FÍSICA:
- sem processos erosivos intensos
- sem riscos de movimentos de massa
ESTABILIDADE QUÍMICA:
- ausência de compostos químicos que possam ser nocivos à saúde
humana ou aos ecossistemas (como pilhas de estéril contendo
sulfetos)
ESTABILIDADE BIOLÓGICA (se u novo uso for conservação
ambiental)
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
ATIVIDADES SUSCETÍVEIS A CONTAMINAR O SOLO
ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS

•aterros sanitários e depósitos de entulho


•aterros para construção com resíduos industriais
•eliminação de resíduos industriais
•lixões
•depósitos de resíduos de mineração

(SANCHEZ, 2001)
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
ATIVIDADES SUSCETÍVEIS A CONTAMINAR O SOLO

DEPÓSITO E TRANSFERÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS

•depósito de substâncias químicas e petroquímicas


•depósitos de pesticidas
•depósitos de solventes
•faixas de oleodutos

(SANCHEZ, 2001)
DISPOSIÇÃO DE REJEITOS

(Samarco/Germano)
DISPOSIÇÃO DE REJEITOS

Samarco
DISPOSIÇÃO DE REJEITOS

Frente de lavra -CBA

Mineração -CBA
DISPOSIÇÃO DE REJEITOS

Barragem de rejeito -CBA

Viveiro -CBA
DISPOSIÇÃO DE REJEITOS

MBR
Histórico das barragens de rejeito
• A evolução dos sistemas de disposição de rejeitos de
mineração pode ser dividida em duas fases, a primeira
até meados da década de setenta quando as barragens
eram construídas baseadas no empirismo, e sem
aplicação da metodologia de projeto de barragens.
Nestas condições, as rupturas eram constantes e,
muitas vezes, consideradas um benefício, pois
permitiam a disposição de maior quantidade de rejeitos.
Os problemas ambientais decorrentes destas rupturas
não eram considerados naquela época. Entretanto,
alguns acidentes sérios, com perdas de vidas humanas
e consideráveis prejuízos materiais e ao meio ambiente
indicaram a necessidade de promover melhorias no
projeto e construção dos sistemas de disposição de
rejeitos.
Histórico das barragens de rejeito
Estes acidentes foram:
• Ruptura de doze barragens de rejeito de minério de
cobre, ocorridos no Chile, no ano de 1965, durante um
terremoto, provocando a perda de cerca de 200 vidas
humanas;
• Ruptura da barragem de Aberfan, na Inglaterra, em
1966, que era uma estrutura destinada à disposição de
rejeitos de carvão. Esta ruptura provocou a perda de
127 vidas humanas;
• Ruptura da barragem Buffalo Creek, nos Estados
Unidos, em 1972, que também constituía um sistema
destinado à disposição de rejeitos de carvão. Esta
ruptura ceifou 125 vidas humanas e destruiu 4.100
casas.
Histórico das barragens de rejeito
Assim, a partir desses acidentes com grande
repercussão internacional, a introdução dos conceitos
de preservação ambiental e do valor socio-econômico
da terra provocaram um rápido desenvolvimento das
metodologias de projeto e construção das barragens de
rejeitos. Diversos congressos foram organizados, a
partir de 1973, quando ocorreu o primeiro Congresso
Internacional sobre barragens de rejeitos. O Comitê
Internacional de Grandes Barragens (ICOLD) passou
a dar atenção às barragens de rejeito, em 1976,
1976 no
“XII International Congress on Large Dams”. Atualmente
todos Comitês Nacionais de Barragem possuem
comissões de estudos dedicadas à regulamentação do
projeto e construção das barragens de rejeitos, visando
torná-las seguras.
Características das barragens de
rejeito
Fatores Condicionantes do Projeto
• Dentre os fatores que condicionam a implantação das
barragens de rejeitos citam-se, como principais, os
seguintes:
• as propriedades dos rejeitos são funções da
característica do minério e do processo, e estes podem
variar ao longo do período de exploração da mina;
• velocidade de alteamento da barragem, que é função
da velocidade de disposição dos rejeitos. A exploração
da mina e, consequentemente, a produção e a
disposição dos rejeitos ocorrem ao longo de décadas.
Alterações nos processos poderão levar a variações
nas propriedades dos rejeitos, que poderão influir no
projeto da barragem
Barragem de contenção de rejeitos da Mineração Rio Pomba Cataguases, Miraí-MG
Rompimento da Barragem Rio Pomba Mineração Cataguases, 2007
Impactos de rompimento em barragem no município de Miraí-MG.
Características das barragens de rejeito
Barragens Construídas com Rejeitos
• As barragens de rejeitos são localizados em vales de regiões de relevo
movimentado, acumulando rejeitos a montante, ou em regiões planas,
onde há necessidade de criação de um reservatório mais extenso. Podem
ser construídas com seção em terra homogênea ou enrocamento com
núcleo de terra (barragens convencionais) ou com o próprio rejeito.
Dispõem-se basicamente de três tipos de barragens construídas com
rejeitos:
• Construção pelo método de montante
Neste método, é construída a barragem inicial, também denominada dique
de partida (Figura 1) a partir da qual acumulam-se os rejeitos. Os
alteamentos sucessivos são construídos a montante dos anteriores,
apoiados sobre o próprio rejeito.
• Construção pelo método da linha central
Neste método, cada alteamento é executado sobre o anterior, mantendo-
se o eixo central da barragem
• Construção pelo método de jusante
Neste método, cada alteamento é construído a jusante do anterior
MÉTODO MONTANTE

Barragem de rejeitos – alteamento pelo método de montante.


MÉTODO MONTANTE
DESVANTAGENS DO MÉTODO MONTANTE

LINHA FREÁTICA ELEVADA


DESVANTAGENS DO MÉTODO MONTANTE

SUPERFÍCIE DE RUPTURA PROVÁVEL PASSA PELOS REJEITOS


DESVANTAGENS DO MÉTODO MONTANTE

RISCO DE RUPTURA POR “PIPING”


DISPOSIÇÃO DE REJEITOS

MECANISMOS DE PIPING

UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005
MÉTODO DA LINHA CENTRAL

Barragem de rejeitos – alteamento pelo método da linha central.


MÉTODO DA LINHA CENTRAL

Barragem de rejeitos – alteamento pelo método da linha central.


MÉTODO DE JUSANTE
MÉTODO DE JUSANTE
Características das barragens de rejeito
O método de alteamento por montante é o mais antigo e o mais econômico,
mas também o mais inseguro dos três, pelas seguintes razões:
• menor coeficiente de segurança ao rompimento do talude, devido ao difícil
controle da posição da linha freática;
• grande probabilidade da superfície de ruptura passar pelo rejeito. Estes não
são compactados e, em geral, são fofos e saturados, apresentando baixa
resistência ao cisalhamento;
• probabilidade de ocorrência de “piping”. A ocorrência de fluxos concentrados
entre dois diques de alteamento, ou percolação muito próxima da face jusante
podem levar o maciço a uma ruptura por “piping” ;
• grande risco de ocorrência de liquefação dos rejeitos. No caso brasileiro,
excluem-se os terremotos, mas alteamento excessivo ou mesmo detonações
próximas à barragem podem provocar liquefação.
• O método de alteamento por jusante é o mais seguro, pois, a superfície de
ruptura crítica atravessa um aterro compactado. A probabilidade de
ocorrência de “piping”, neste caso, é minimizada, tendo em vista que a
barragem pode ser dotada de drenagem interna, controlando a percolação.
Este método tem maior custo que o método de alteamento por montante.
• O método de alteamento pela linha central é similar ao de jusante, em segurança
e custos.
Desvantagem das barragens
construídas pelo método de
montante.
O MAIS PERIGOSO!

UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005
Comparação de volumes para vários tipos de barragem: (a) Método montante;
(b) Método de jusante; (c) Método da linha central
Métodos Construtivos de Barragens de Contenção de Rejeitos

Drenos:
REPRESAMENTO EM VALE

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