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Corpo de Bombeiros Militar do Pará

Academia de Bombeiro Militar


“Cap Antonio Veríssimo Ivo de Abreu”

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS

Combate a Incêndio em
Embarcações
Disciplina: Tecnologia de Combate a Incêndio
Instrutor: Cap QOBM Aluiz Palheta Rodrigues
Cadetes BM: Piquet, Iara, Adrielly, Naila, Lobato e Lorena
1
Sumário
• Introdução .........................................................................................3
• Características das Embarcações......................................................4
• Segurança em Embarcações.............................................................5
• Combate a Incêndio em Embarcações..............................................8
• Técnicas de Combate a Incêndio.......................................................9
• Incêndio em Embarcações no Estado do Pará................................10
• Procedimento Operacional Padrão..................................................14
• Conclusão........................................................................................22
• Referências......................................................................................24
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Introdução
• Atipicidade da ocorrência:
144 casos registrados no
Brasil em três anos
• Propagação do fogo em
embarcações
• Principais causas de incêndio
em embarcações

Figura 1: Folder da Campanha para prevenir incêndios em


embarcações de esporte e recreio.
Fonte: Marinha do Brasil (2015)
3
Características das embarcações
• Definição de embarcação
• Tipos de embarcações: Miúda, Médio porte e Grande porte.

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Segurança em Embarcações
• Prevista nas Normas de Autoridade Marítima da Marinha do
Brasil.
• Em navios petroleiros deve ser realizada a desgaseificação de
tanques de carga e outros espaços fechados.
• A NORMAM 03 apresenta a localização recomendada e a
classe dos extintores de incêndio de acordo com o tipo de
embarcação (comprimento ou finalidade).
• Deve ser realizada a inspeção do material de combate a
incêndio, verificado o prazo de validade e o estado de carga
dos extintores.
5
Segurança em Embarcações
Tabela 1: Embarcações quando em navegação interior
Embarcações de
Item Embarcações miúdas Iates
médio porte
Obrigatório
Obrigatório (02
(embarcações 12m: 02
Bóia salva-vidas unidades, sendo pelo
Dispensado unidades, sendo pelo
(circular ou ferradura) menos uma com
menos uma com
retinida flutuante)
retinida flutuante)
Colete salva-vidas Obrigatório (Classe V) Obrigatório (Classe V) Obrigatório (Classe III)
Extintor de incêndio Dispensado Obrigatório Obrigatório
Materiais e
Obrigatório (a partir de Obrigatório (a partir de
medicamentos de Dispensado
15 pessoas a bordo) 15 pessoas a bordo)
primeiros socorros
Vistoria inicial Dispensado Obrigatório Obrigatório
Artefatos pirotécnicos Dispensado Dispensado Obrigatório
Fonte: Adaptado de Marinha do Brasil (2003) 6
Segurança em Embarcações
• Requisitos para proteção e
combate a incêndio em
embarcações de esporte e/ou
recreio (NORMAM 03):
1. SISTEMAS DE COMBUSTÍVEL
2. EXTINTORES DE INCÊNDIO
3. GÁS DE COZINHA Figura 2: Tomada de Figura 3: Estação de
4. BOMBAS DE INCÊNDIO incêndio no lado externo incêndio no lado externo da
da entrada de uma Praça entrada de uma Praça de
5. REDES, TOMADAS DE de Máquinas em Máquinas em embarcação.
INCÊNDIO, MANGUEIRAS E embarcação.
SEUS ACESSÓRIOS Fonte: CBMSP, 2006. Fonte: CBMSP, 2006.

6. VIAS DE ESCAPE 7
Combate a Incêndio em Embarcações
• Causas mais comuns
• Controle de Avarias
• Tipos de incêndio em
embarcações: Em
material sólido, petróleo
e seus derivados, GLP,
equipamentos elétricos
de bordo ou do terminal.
• Agentes extintores
Figura 4: Incêndio em embarcação no Golfo do México
• Precauções em 2010 proveniente de explosão de plataforma de
necessárias petróleo.
Fonte: Financial Tribune (2015) 8
Técnicas de Combate a Incêndio
• Descompressão e entrada
forçada ou compulsória
• Preparação para a entrada
em um compartimento
• Processo de abertura do
acesso e entrada em
compartimento do navio

Figura 5: Combate a Incêndio em


embarcação no Estado de São Paulo em
2017.
9
Fonte: Jornal online G1
Ocorrências de Incêndio em
Embarcações no Estado do Pará
• Caso 1: Incêndio em embarcação
no município de Abaetetuba
De acordo com o CBMPA, no fundo
do barco havia combustível e
botijões de gás armazenados. Um
vazamento desse material pode ter
ocasionado a explosão que ocorreu
no momento em que o motor do
barco foi acionado.
Figura 6: Incêndio em embarcação no
município de Abaetetuba em 2016.
Fonte: Jornal online G1
10
Ocorrências de Incêndio em
Embarcações no Estado do Pará
• Caso 1: Incêndio em embarcação no município de Abaetetuba

Vídeo 1: Incêndio em embarcação no


município de Abaetetuba em 2016.
Fonte: Jornal online G1
11
Ocorrências de Incêndio em
Embarcações no Estado do Pará
• Caso 2: Incêndio em embarcação da Caixa Econômica Federal
no porto de Curralinho

Vídeo 2: Incêndio em embarcação no


porto de Curralinho em 2016.
Fonte: Jornal online G1
12
Ocorrências de Incêndio em
Embarcações no Estado do Pará
• Caso 3: Incêndio em embarcação no distrito de Mosqueiro

Vídeo 3: Incêndio em embarcação no


distrito de Mosqueiro em 2013.
Fonte: Youtube
13
Procedimento Operacional Padrão
1. Ao recebe um chamado, cabe ao Cmt da Operação:
i. identifica a posição do navio, para saber se está dentro do
alcance da embarcação da corporação;
ii. deverá colher a maior quantidade de dados possíveis:
2. Indicar a necessidade de guarnições extras e/ou
especializadas;
3. O Cmt de Operação entra em contato com a Autoridade
Federal que detém a jurisdição do incidente;
4. Deslocamento para a proximidade da posição do navio em
chamas.
14
Procedimento Operacional Padrão
5. A(s) embarcação(ões) da Corporação deverá(ao) tomar a
posição a favor do vento para evitar as chamas e os efeitos dos
resíduos do incêndio.
6. Deve-se manter contato, desde o início da Operação, entre o
Cmt da operação e/ou o Oficial de serviço ao CBMPA
competente para as proporções do incidente e o Coordenador de
Missão do Salvamar Sueste.
7. O Cmt da Operação deverá avaliar inicialmente se é seguro
embarcar com guarnição e materiais no navio. Para tal, deve-se
levar em consideração:
15
Procedimento Operacional Padrão
• se o incêndio é no porão de carga;
• se a carga é inflamável;
• se existe o risco de explosão.
8. Caso o incêndio seja de grande magnitude: não é
recomendado o embarque. Inicia-se o combate;
9. O Cmt da Operação deverá verificar se já é possível o
embarque;
10. O Cmt da Operação deverá avaliar de forma conjunta com a
Autoridade que detém a jurisdição do local, se é seguro
permanecer na proximidade.
16
Procedimento Operacional Padrão
11. Se não for seguro o embarque com as guarnições, então as
embarcações da Corporação deverão:
• atuar no recolhimento de náufragos que estejam na água;
• prestar os primeiros socorros aos feridos;
• rebocar as embarcações de abandono dos navios;
• transportar as mesmos para um ponto base para o atendimento
hospitalar.
12. Se houver barreiras linguísticas: o idioma oficial a bordo é o
inglês / solicita-se um intérprete.
17
Procedimento Operacional Padrão
13. O Cmt do navio não deverá ter a sua responsabilidade nem a
sua autoridade restringidas.
14. O Cmt da Operação deverá:
• atuar de forma conjunta com o Cmt do navio e a sua tripulação;
• observar o plano de combate a incêndio do navio e o manifesto
da carga perigosa;
• estabelecer área fria, morna ou quente;
• Avaliação in loco na zona quente.
15. O combate ao incêndio poderá ser feito pelas bombas de
incêndio do próprio navio (se houver).
18
Procedimento Operacional Padrão
16. EPI e EPR e um cabo guia. Sempre manter a comunicação
entre os membros das guarnições será feita por meio de rádios.
17. O combate será baseado em estratégia ofensiva ou
defensiva.
18. O reboque do navio para fora do porto ou para um lugar
apropriado, apenas com autorização da autoridade com
jurisdição, para que o combate continue.
19. O Cmt de Operação vai empregar o conjunto de táticas que
melhor se aplicar à situação.

19
Procedimento Operacional Padrão
20. Se o plano de chamada do navio acusar a falta de um
tripulante ou houver necessidade de resgate, uma operação de
busca e resgate será iniciada. Nesse caso:
• faz-se a busca no local mais provável de encontrá-la;
• o plano de combate a incêndio do navio será consultado;
• materiais para a comunicação, iluminação e arrombamento
serão utilizados;
• EPI completo para espaço confinado deverá ser utilizado.
• as guarnições da Corporação especializadas poderão ser
empregadas.
20
Procedimento Operacional Padrão
21. O Oficial BM no comando do incidente determinará um local
no convés, na zona fria, para a triagem dos feridos, prestando a
assistência inicial e removendo dos mais graves.
22. O Oficial BM no comando do incidente vai se certificar de
que o perigo cessou.
23. O navio estará sob a autoridade do seu Comandante.
24. A embarcação deverá sofrer inspeção minuciosa com a
finalidade da anotação e da produção de relatórios.
Obs.: Outras ações referentes ao navio sinistrado poderão ser
determinadas pela autoridade federal que detém a jurisdição do
incidente. 21
Conclusão
• Normas e Regulamentos visam a prevenção;
• Danos à vida humana e ao meio ambiente;
• Atuação do CBM;
• Prioridade é sempre a vida humana.

22
Figura 7: Folder da Campanha para prevenir incêndios em
embarcações de esporte e recreio
Fonte: Marinha do Brasil (2015) 23
REFERÊNCIAS
• CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de
Combate a Incêndio em Instalações Portuárias e Embarcações. São Paulo, 2006. 88 p. Disponível
em: <https://docs.google.com/file/d/0B7VYryYZmJfzNFBVWW9kOG9CZG8/edit> Acesso: 24 fev.
2018.
• FINANCIAL TRIBUNE. Five Years on, BP Oil Spill Prompts New Drilling Rule. 2015. Disponível em
<https://financialtribune.com/articles/environment/14458/five-years-on-bp-oil-spill-prompts-new-
drilling-rule>. Acesso em 25 fev 2018.

• G1 PA. Incêndio atinge embarcação e pessoas ficam feridas em Abaetetuba. Disponível em


<http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/02/incendio-atinge-embarcacao-e-pessoas-ficam-feridas-
em-abaetetuba.html>. Acesso em 25 fev 2018.
• G1 Santos. Incêndio atinge embarcação de luxo em praia de Guarujá, SP. 2017. Disponível em
<http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2017/01/incendio-atinge-embarcacao-proximo-praia-
de-guaruja-sp.html>. Acesso em 25 fev 2018.
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REFERÊNCIAS
• MARINHA do Brasil. Diretoria de Portos e Costas lança Campanha para prevenir incêndios em
embarcações de esporte e recreio. Disponível em <https://www.dpc.mar.mil.br/pt-br/comunicacao-
social/diretoria-de-portos-e-costas-lanca-campanha-para-prevenir-incendios-em>. Acesso em 25
fev 2018.
• ______. Itens de Segurança Obrigatórios para Embarcações. Disponível em
<https://www.marinha.mil.br/cprj/itens_seguranca_obrigatorios>. Acesso em 12 fev 2018.
• ______. Normas da Autoridade Marítima Para Amadores, Embarcações de Esporte e/ou Recreio e
Para Cadastramento e Funcionamento das Marinas, Clubes e Entidades Desportivas Náuticas.
Diretoria de Portos e Costas: 2003. Disponível em
<https://www.dpc.mar.mil.br/sites/default/files/normam03_1.pdf>. Acesso em 12 fev 2018.
• ______. Normas da Autoridade Marítima Para Homologação de Material. Diretoria de Portos e
Costas: 2003. Disponível em <https://www.dpc.mar.mil.br/sites/default/files/normam05.pdf>. Acesso
em 12 fev 2018.

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REFERÊNCIAS
• ______. Normas da Autoridade Marítima Para Embarcações Empregadas na Navegação em Mar
Aberto. Diretoria de Portos e Costas: 2005. Disponível em
<https://www.dpc.mar.mil.br/sites/default/files/normam01.pdf>. Acesso em 12 fev 2018.
• ______. Normas da Autoridade Marítima Para Embarcações Empregadas na Navegação Interior.
Diretoria de Portos e Costas: 2005. Disponível em
<https://www.dpc.mar.mil.br/sites/default/files/normam02_1.pdf>. Acesso em 12 fev 2018.

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