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Síntese

Unidade 2

Contos

«Sempre é uma companhia»


Manuel da Fonseca

«George»
Maria Judite de Carvalho
Unidade 2
Contos: «Sempre é uma companhia»

«Sempre é uma companhia»


Manuel da Fonseca

Solidão e convivialidade

 A solidão das personagens  A «venda», outrora vazia,


(Batola /Mulher) e dos anima-se para ouvir as
espaços transforma-se em notícias, dançar e até
convivialidade com a namoriscar.
chegada do rádio.
Unidade 2
Contos: «Sempre é uma companhia»

«Sempre é uma companhia»


Manuel da Fonseca

Caracterização das personagens


Relação entre elas

Batola / Mulher Vendedor / Batola O povo / espaço

 Relação marcada pelo ressentimento do Batola em relação à mulher.


Bate-lhe quando está bêbado.

 Astúcia do vendedor / ingenuidade do Batola.


Unidade 2
Contos: «Sempre é uma companhia»

«Sempre é uma companhia»


Manuel da Fonseca

Caracterização do espaço

Físico Psicológico Sociopolítico

 A aldeia desolada,  A solidão, os dias  A fome e a miséria


campos silenciosos, longos do latifúndio no
plainos sem fim e tempo político do
desertos salazarismo / Estado
Novo
Unidade 2
Contos: «Sempre é uma companhia»

«Sempre é uma companhia»


Manuel da Fonseca

Importância das peripécias inicial e final

Peripécia inicial Peripécia final

 A mulher rejeita o  A mulher aceita o rádio.


rádio, ao contrário de Esta aceitação prova o
Batola e da aldeia. poder transformador da
comunicação.
Unidade 2
Contos: «George»

«George»
Maria Judite de Carvalho

As três idades da vida O diálogo entre realidade,


memória e imaginação

 Gi, George e Georgina são os  A personagem do presente,


nomes que representam as George, evoca pela memória
três fases da vida da mesma a figura da juventude
personagem: a juventude, a (passado), Gi, dialogando com
maturidade e a velhice. ela, utiliza o mesmo processo
para imaginar a figura de
Georgina (futuro) e dialogar
com ela, mais velha.
Unidade 2
Contos: «George»

«George»
Maria Judite de Carvalho

Metamorfoses da
figura feminina

 A mulher jovem e o desejo de liberdade (Gi), que vai


transformando a sua figura noutras.

 O pintar do cabelo, os amores e desamores, uma vida em


casas confortáveis, o sucesso como pintora (George) irão
transformar-se em solidão, em rugas, em velhice, apesar
do conforto (Georgina).
Unidade 2
Contos: «George»

«George»
Maria Judite de Carvalho

A complexidade da
natureza humana

 A vida é complexa tanto na juventude como na velhice. A vida é


metaforicamente uma viagem.

 Entre Gi e Georgina, e entre Georgina e o vazio existe apenas uma


viagem rápida. Por isso, as reflexões de George parecem aproximar-se
do conselho formulado por Ricardo Reis numa das suas odes:

«Senta-te ao sol. Abdica / E sê rei de ti próprio».


Unidade 2
Contos

Linguagem, estilo e estrutura

«Sempre é uma companhia» «George»

 Alia a «secura» narrativa do  Linguagem marcada pela sugestão.


neorrealismo à expressividade lírica
das descrições.  Contenção narrativa.
 Estruturado em 3 partes:
 Estrutura: situação inicial,
Gio, George, Georgina.
acontecimento perturbador, peripécias,
situação final.  Três personagens.
 Discurso direto e indireto.  Discurso direto e indireto.

 Número escasso de personagens.  Predomínio da metáfora.

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