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DEFINIÇÃO:

Primeiros socorros são uma série de


procedimentos simples com o intuito de
manter vidas em situações de
emergência, feitos por pessoas comuns
com esses conhecimentos, até a
chegada de atendimento médico
especializado.
SOCORRISTA :

É a pessoa que está habilitada à prática


dos Primeiros Socorros, utilizando-se
dos conhecimentos básicos e
treinamentos técnicos que o capacitou
para esse desempenho.
OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA

1 ) Mantenha Calma.
2)Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando
socorro:
1A - Primeiro EU (o socorrista)
1B - Depois minha equipe (e transeuntes)
1C - E por ultimo a vítima.
3)Ao prestar socorro, é fundamental ligar (ou pedir para)ao serviço especializado
de imediato. Podemos por exemplo discar: 192- Emergências Médico.
4) Sempre verifique se há riscos no local, para você sua equipe, antes de agir na
emergência.
5) Mantenha o bom senso.
6) Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
7) Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e
se sentirão mais úteis.
8) Evite manobras intempestivas - Imprudentes, com pressa.
9) Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maiores riscos
de morte como, por exemplo, vítimas em parada cárdio respiratória ou com
fortes hemorragias.
10) Seja socorrista e não herói – Respeite suas limitações.
I - A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS
SOCORROS
Quando ocorre um acidente, alguns conhecimentos
simples podem diminuir o sofrimento, evitar
complicações futuras e até mesmo salvar vidas. O
fundamental é saber que, em situações de
emergência, deve se manter a calma e ter em
mente que a prestação de primeiros socorros não
exclui a importância de um médico.
Além disso, certifique-se de que há condições
seguras o bastante para a prestação do socorro
sem riscos para você. Não se esqueça que um
atendimento de emergência mal feito pode
comprometer ainda mais a saúde da vítima.
OBJETIVO DO SOCORRISTA

O objetivo é dar suporte básico para a vida, e evitar


maiores danos, protegendo a vítima até a
chegada de um profissional especializado
NO ATENDIMENTO

1. Manter a respiração
2. Manter a circulação
3. Cessar hemorragias
4. Impedir o agravamento da lesão
5. Prevenir o estado de choque
6. Proteger áreas queimadas
7. Manter áreas com suspeitas de fratura ou
luxação protegidas e imobilizadas
8. Transportar cuidadosamente.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE

A – VIAS AÉREAS: verificar se não estão obstruídas.


B – RESPIRAÇÃO: existe movimento respiratório.
C – CIRCULAÇÃO: verificar o pulso.
D – DESABILIDADE: verificar se o paciente não está com
alguma falta de sensibilidade, sinal para não mexer no
paciente, pois pode denotar séria lesão na coluna
vertebral podendo comprometer o sistema nervoso.
E – EXPOSIÇÃO: cortar a roupa para ver se não há lesão,
enfim desnudar para permitir inspeção.
SINAIS VITAIS

Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as


alterações da função corporal. Dentre os inúmeros sinais que são
utilizados na prática diária para o auxílio do exame clínico,
destacam-se pela sua importância e por nós serão abordados: a
temperatura corpórea, o pulso, a respiração e a pressão arterial.

Por serem os mesmos relacionados com a própria existência da


vida, recebem o nome de sinais vitais. Existem equipamentos
próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser
verificados com cautela e sempre que possível não comentá-lo
com o paciente.
TEMPERATURA

A temperatura é a medida do calor do corpo, é o equilíbrio entre o


calor produzido e o calor perdido. Tempo para deixar o
termômetro no paciente é de 5 a 10 minutos.

VALORES DA TEMPERATURA:

 É considerado normal - 36ºC a 37ºC

 Temperatura axilar - 36ºC a 36,8ºC

 Temperatura inguinal - 36ºC a 36,8ºC

 Temperatura bucal - 36,2ºC a 37ºC

 Temperatura retal - 36,4ºC a 37,2ºC


PULSO E RESPIRAÇÃO

O pulso e a respiração devem ser verificados no


mesmo procedimento, pois o paciente pode
interferir, parando ou alterando o ritmo
respiratório
VALORES DE REFERENCIA

Frequência Cardíaca (batimentos por minuto):

• bebês acordados: 100-220


• bebês dormindo: 80-200
• crianças de 3 meses a 2 anos acordados: 80-150
• crianças de 3 meses a 2 anos dormindo: 70-120
• crianças de 2 a 10 anos acordados: 70-120
• crianças de 2 a 10 anos dormindo: 60-90
• crianças de 10 anos à vida adulta acordados: 55-90
• crianças de 10 anos à vida adulta dormindo: 50-90
• atletas bem treinados: 40-60
RESPIRAÇÃO

A principal função da respiração é suprir as


células do organismo de oxigênio e retirar o
excesso de dióxido de carbono.
A doença respiratória corresponde aos
movimentos respiratórios por minuto, da
mesma forma que a ausência de pulsação de
nota uma parada cardíaca, a ausência de
movimento respiratório de nota uma parada
respiratória.
A ausência de ambos de nota a uma parada
cardiorrespiratória.
Valores normais IRPM ( incursões respiratórias
por minuto )

 Homem: - 16 a 18 irpm

 Mulher: - 18 a 20 irpm

 Criança: - 20 a 25 irpm

 Lactentes: - 30 a 40 irpm
PRESSÃO ARTERIAL
É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A
medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão
máxima chamada sistólica e pressão mínima diastólica. Em todo
tempo existirá uma pressão na artéria aorta devido a existência
de sangue no interior do vaso, mesmo quando o ventrículo
cardíaco esquerdo encontra-se relaxado, o que chamamos de
diástole ventricular.
Desta forma no momento da diástole ventricular temos uma dada
pressão chamada de pressão diastólica que é menor do que a
pressão na artéria aorta no momento que há a contração do
ventrículo, pois o sangue bombeado pela força ejetora do
ventrículo é jogado com mais força contra a parede do vaso
aumentando ainda mais esta pressão que agora é chamada de
pressão sistólica, pois ocorre no momento da contração do
ventrículo e é uma pressão maior.
Assim sendo temos um ciclo de pressões sistólica e diastólica
ocorrendo uma após a outra formando o clássico 120 por 80
milímetros de mercúrio ( mm/Hg).
Valores normais para um adulto

A finalidade de classificações de pressão arterial é


determinar grupos de pacientes que tenham
características comuns, quer em termos de
diagnóstico, de prognóstico ou de tratamento.
Esta classificações são embasadas em dados
científicos, mas são em certo grau arbitrárias.
Numerosas sociedades científicas tem suas
classificações próprias.
Classificação da Sociedade Européia de
Hipertensão e Sociedade Européia de
Cardiologia.
Classificação das Sociedade Brasileira de
Cardiologia, Sociedade Brasileira de
Hipertensão e Sociedade Brasileira de
Nefrologia.
Classificação da American Heart Association
Síndrome da bata ou jaleco branco Síndrome da
bata branca ou normotensão do avental
branco

É a situação na qual a média da pressão arterial


determinada através de Monitorização
ambulatorial de pressão arterial (MAPA) ou
Monitorização residencial de pressão arterial
(MRPA) está normal e a medida de pressão
arterial em consulta médica está elevada. A
hipertensão de bata branca é o oposto de
hipertensão mascarada.
Hipertensão mascarada
É o fenômeno oposto à hipertensão de bata branca e é
também designada por hipertensão isolada no
consultório. Inclui indivíduos que apresentam valores
de Pressão arterial (PA) normais no consultório e
valores elevados em casa ou ambulatório. A
prevalência é semelhante à hipertensão de bata
branca e calcula-se que afete 1 em 7 ou 8 indivíduos
com PA normal no consultório. Apesar de ainda
pouco esclarecida os indivíduos afetados parecem
apresentar maior dano de órgão
ESTETOSCÓPIO

CAMPÂNULA

MANÔMETRO

BRAÇADEIRA

VÁLVULA CONTROLADORA
PERA
ESFIGMOMANÔMETRO

É o instrumento utilizado para a medida da pressão


arterial. Foi idealizado por três cientistas: Von Basch
(1880), Riva-Ricci (1896) e Korotkoff (1905). O
tamanho do aparelho depende da circunferência do
braço a ser examinado, sendo que a bolsa inflável
do manguito deve ter uma largura que corresponda
à 40% da circunferência do braço, sendo que seu
comprimento deve ser de 80%; manguitos muito
curtos ou estreitos podem fornecer leituras
falsamente elevadas. O esfigmomanômetro pode ser
de coluna de mercúrio para a medida da pressão, ou
aneróide. Existem aparelhos semi-automáticos que
se utilizam do método auscultatório e oscilométrico,
com grau de confiabilidade variável, devido sofrerem
com frequência alterações na calibração.
ESTETOSCÓPIO

Existem vários modelos, porém os principais componentes são:


Olivas auriculares: são pequenas peças cônicas que
proporcionam uma perfeita adaptação ao meato auditivo, de
modo a criar um sistema fechado entre o ouvido e o aparelho.
Armação metálica: põem em comunicação as peças auriculares
com o sistema flexível de borracha; é provida de mola que
permite um perfeito ajuste do aparelho.
Tubos de borracha: possuem diâmetro de 0,3 a 0,5 cm. e
comprimento de 25 a 30 cm.
Receptores: existem dois tipos fundamentais: o de campânula
de 2,5 cm. que é mais membrana semi-rígida com diâmetro de
3 a 3,5 cm., utilizado para ausculta em geral.
FATORES DETERMINANTES DA PRESSÃO
ARTERIAL
A pressão arterial é determinada pela relação PA =
DC x RP, onde DC é o débito cardíaco e RP
significa resistência periférica, sendo que cada um
desses fatores sofre influência de vários outros. O
débito cardíaco é resultante do volume sistólico
(VS) multiplicado pela frequência cardíaca (FC),
sendo que o volume sistólico é a quantidade de
sangue que é expelida do ventrículo cardíaco em
cada sístole (contração); as variações do débito
cardíaco são grandes, sendo em média de 5 a 6
litros por minuto, podendo chegar a 30 litros por
minuto durante um exercício físico.
A resistência periférica é representada pela
vasocontratilidade da rede arteriolar, sendo este fator
importante na regulação da pressão arterial mínima
ou diastólica; ela é dependente das fibras musculares
na camada média dos vasos dos vasos, dos
esfíncteres pré-capilares e de substâncias humorais
como a angiotensina e catecolamina.
A distensibilidade é uma característica dos grandes
vasos, principalmente da aorta que possuem grande
quantidade de fibras elásticas. Em cada sístole o
sangue é impulsionado para a aorta, acompanhada
de uma apreciável energia cinética, que é em parte
absorvida pela parede do vaso, fazendo com que a
corrente sanguínea progrida de maneira contínua. A
diminuição da elasticidade da aorta, como ocorre em
pessoas idosas, resulta de aumento da pressão
sistólica sem elevação da diastólica
A volemia interfere de maneira direta e significativa
nos níveis da pressão arterial sistólica e
diastólica; com a redução da volemia, que ocorre
na desidratação e hemorragias, ocorre uma
diminuição da pressão arterial.

A viscosidade sanguínea também é um fator


determinante, porém de menor importância; nas
anemias graves, podemos encontrar níveis mais
baixos de pressão arterial, podendo estar
elevados na poliglobulia.
TÉCNICA

 Após a lavagem das mãos, reunir todo o material e


dirigir-se à unidade do paciente, orientando-o para o
procedimento
 O mesmo deve estar em repouso por pelo menos
cinco minutos, em abstenção de fumo ou cafeína nos
últimos 30 minutos
 O braço selecionado deve estar livre de vestimentas,
relaxado e mantido ao nível do coração
(aproximadamente no quarto espaço inter-costal)
 Quando o paciente está sentado, coloca-se o braço
por sobre uma mesa; a pressão arterial poderá estar
falsamente elevada caso a artéria braquial fique
abaixo do nível do coração
O pulso braquial deve ser palpado para o
diagnóstico de sua integridade A bolsa inflável
deve ser centralizada por sobre a artéria braquial,
sendo que a margem inferior do manguito deve
permanecer 2,5 cm. acima da prega anti-cubital;
prende-se o manguito e posiciona-se o braço de
modo que fique levemente fletido.
METODO PALPATÓRIO

Insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e


apertando-se a “pêra” rapidamente até o
desaparecimento do pulso radial, verifica-se o
valor e acrescenta-se 30 mmHg. Após, desinsufla-
se lenta e completamente o manguito até o
aparecimento do pulso, o que é considerado a
pressão arterial máxima. Desinsufla-se a seguir o
manguito rapidamente. O método palpatório só
permite a verificação da pressão arterial máxima.
MÉTODO AUSCULTATÓRIO
Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a
artéria braquial; insufla-se o manguito suavemente até o nível
previamente determinado (30 mmHg acima da pressão arterial
máxima verificada pelo método palpatório) e em seguida
desinsufla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por
segundo.
Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são auscultados,
o que corresponde à pressão arterial máxima. Continua-se
baixando a pressão até o abafamento das bulhas e a seguir o
desaparecimento completo dos ruídos de Korotkoff, o que
corresponde à pressão arterial mínima. Em algumas pessoas, o
ponto de abafamento e o de desaparecimento ficam muito
afastados, e em raras situações chegam a não desaparecer.
A diferença entre a pressão arterial máxima e mínima é chamada de
pressão de pulso. Durante a ausculta dos ruídos (de Korotkoff),
pode existir uma ausência temporária dos mesmos, sendo este
fenômeno chamado de hiato auscultatório, comum em
hipertensos graves a em patologias da vávula aórtica.
Notas complementares
• variações na posição e na pressão do receptor do estetoscópio
interferem com o resultado dos níveis tencionais.
• a pressão arterial deve ser medida em ambos os braços.
• as diferenças de pressão acima de 10 mmHg sugerem
obstrução ou compressão arterial do lado de menor pressão
• evitar a congestão das veias do braço, pois dificulta a ausculta
• a roupa da paciente não deve fazer constrição no braço
• a presença de arritmias importantes interfere na medida da PA
• a medida da PA deve ser sempre medida em condições basais.
• a PA pode ser medida nas coxas, porém com manguitos
especiais e com o estetoscópio localizado no oco poplíteo
• em pacientes obesos, a maior circunferência do
braço determina níveis pressóricos falsamente
elevados, sendo conveniente nesses casos a
mediada da PA no ante-braço, com o estetoscópio
sobre a artéria radial.
• em crianças, na determinação da PA diastólica,
leva-se em conta a diminuição dos ruídos de
Korotkoff, já que o desaparecimento pode não
ocorrer.

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