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Desenvolvimento da

personalidade nos anos


pré-escolares
Desenvolvimento da personalidade
“Personalidade é organização dinâmica dos traços no
interior do eu, formados a partir dos genes particulares
que herdamos, das existências singulares que suportamos
e das percepções individuais que temos do mundo,
capazes de tornas cada indivíduo único na sua maneira de
ser e de desempenhar o seu papel social” (Ballone, 2005)
“Um conjunto de traços, que predispõe o indivíduo a agir,
de determinada maneira, num conjunto de situações”
(Cattell, 1965).
Desenvolvimento da personalidade

“Uma organização dinâmica dos sistemas biossociais (que


incluem traços, hábitos, motivos e valores, cujas diferenças
individuais são parcialmente hereditárias e, parcialmente
resultado da aprendizagem e experiência social, esses
sistemas estariam inter-relacionados e organizados, ativa e
dinamicamente, com o ambiente) que determinam a
adaptação única do indivíduo ao mundo” (Allport, 1937).
O conhecimento de si mesmo
O conhecimento de si mesmo

O autoconceito
 Tendência a se descrever com base em seus atributos pessoais
externos
 Tendência a se descrever em termos globais
 Tendência a conceber as relações sociais como simples conexões
entre as pessoas
 Tendência a elaborar o autoconceito com base em evidências
externas arbitrárias
O conhecimento de si mesmo

A autoestima
 Atitudes e práticas dos pais são fundamentais e determinantes no
desenvolvimento da autoestima da criança
 Pais carinhosos e que aceitam seu filho por completo, demonstrando
afeto e respeito
 Importância aos pequenos problemas e à opinião da criança
 Pais firmes – estabelecem regras e argumentam e as mantém de forma
consistente, mas com flexibilidade
 Impõem exigências dentro do nível de maturidade da criança
Descrições psicanalíticas
Conceitos principais

 A pulsão
 1905, “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”
 “representante psíquico de uma fonte endossomática de
estimulação que flui continuamente”
 1915, “Pulsões e destinos da pulsão”
 “um conceito-limite entre o psíquico e o somático, como
representante psíquico dos estímulos que provêm do interior do
corpo e alcançam a psique, como uma medida da exigência de
trabalho imposta ao psíquico em consequência de sua relação com
o corpo”
Conceitos principais

 Laplanche e Pontalis (1998, p. 394) definem pulsão, a partir de


Freud, como sendo “um processo dinâmico que consiste numa
pressão ou força (carga energética, fator de motricidade) que faz o
organismo tender para um objetivo”
 Wieczoreck (2003, p.189) a descreve como uma “força de caráter
constante, uma espécie de estímulo para o psiquismo que deve
elaborar ações complexas (...) com o objetivo de satisfazer a fonte
interior estimulante”.
 Sendo assim, a pulsão possui uma energia que está sempre
pressionando o psiquismo a descarregá-la.
Conceitos principais

 Pressão: uma quantidade de força ou a medida da exigência de trabalho que


ela representa ao psiquismo, ou seja, a pulsão exige do psiquismo um
trabalho para que ela possa ser descarregada de alguma forma
 Meta: é sempre satisfação, que só pode ser obtida quando o estado de
estimulação presente na fonte pulsional é suspenso
 Objeto: é aquilo em que, ou por meio de que, a pulsão pode alcançar sua
meta. É o elemento mais variável da pulsão
 Fonte: processo somático que ocorre em um órgão ou em uma parte do
corpo e do qual se origina um estímulo representado na vida psíquica pela
pulsão
Conceitos principais

1ª teoria sobre o funcionamento mental (1ª tópica


freudiana, 1905, Três ensaios sobre a teoria da sexualidade)
 Duas pulsões básicas: autoconservação ou do ego, e as sexuais,
sendo que as sexuais se apoiam primariamente nas de
autoconservação, e só depois se tornam independentes
 Energia das pulsões sexuais: libido
 Energia das pulsões de autoconservação: interesse
 Inconsciente, Pré-consciente e Consciente: metáfora do iceberg
Conceitos principais

2ª teoria sobre o funcionamento mental (2ª tópica


freudiana, 1920, “O ego e o id”)
Pulsão de morte e pulsões de vida – Eros (pulsões do ego e
pulsões sexuais):
 A pulsão de morte busca o rebaixamento da tensão, levar o
organismo a um estado de inércia total
 As pulsões de vida buscam a prolongação da vida e a evolução
cada vez mais alta
Conceitos principais

 Id, ego e superego (Isso, eu e supereu): o isso é totalmente ics,


enquanto que apenas parte do eu e do supereu o são
 Isso: parte mais primitiva e menos acessível da personalidade, não
conhece juízos de valor, nem o bem, nem o mal, nenhuma
moralidade. Busca a satisfação imediata sem levar em conta as
circunstâncias da realidade objetiva.
 Funciona de acordo com o princípio de prazer:
 Busca pela redução da tensão por meio da busca de prazer e
da evitação da dor
Conceitos principais

Eu: surge do contato com a realidade, é uma diferenciação


do isso. Serve de mediador entre o isso e a realidade
externa.
Funciona de acordo com o princípio de realidade:
 Mantém suspenso as exigências do isso até ser encontrado um
objeto adequado para a satisfação do desejo do isso
Conceitos principais

Supereu: se desenvolve na infância quando são assimiladas


as regras de conduta ensinadas pelos pais mediante um
sistema de recompensas e punições
Herdeiro do Complexo de Édipo
Internalização da Lei
Conceitos principais

Desenvolvimento psicossexual: zonas erógenas


Fase oral
Fase anal
Fase fálica
 Complexo de Édipo
Período de latência
Fase genital
Desenvolvimento psicossocial
de Erik Erikson ou Modelo
Epigenético do
desenvolvimento
Modelo epigenético

Erik Erikson (1902-1994)


Diagrama com 9 etapas do desenvolvimento humano, desde o
nascimento até a velhice.
Cada fase é caracterizada por uma crise, ou, como ele mesmo
ratificou anos depois, por um balanço dinâmico entre um
componente sintônico e um distônico (Erikson, 1982/1998).
 O elemento sintônico é caracterizado pela tendência à harmonia e
busca pelo equilíbrio interno
 O elemento distônico tenderá à desarmonia e ao desarranjo
Modelo epigenético

Cada etapa é marcada por uma dinâmica entre dois opostos e seu
equilíbrio levaria à aquisição de uma virtude ou força psicossocial
A resolução da crise não significa que o sintônico prevaleceu sobre
o distônico, mas que foram experimentados de forma que ocorreu
predomínio das qualidades positivas e a força psicossocial
correspondente foi alcançada
O desenvolvimento se dá em função do contexto social e cada fase
se resolve de forma idiossincrática, apesar da universalidade das
etapas
Modelo epigenético

Nessa perspectiva, o indivíduo sempre tem a possibilidade de


retomar posteriormente uma crise não resolvida satisfatoriamente
e alcançar a virtude dela resultante
É uma perspectiva que, diferentemente de outras perspectivas
desenvolvimentais, concebe que o ego continua a se desenvolver
por toda a vida
Percebe o sujeito como mutável e capaz de retomar futuramente
crises que não foram resolvidas no momento da vida em que
surgiram
Modelo epigenético – As fases do desenvolvimento
1ª) Confiança básica X desconfiança básica: esperança
2ª) Autonomia X vergonha e dúvida: força de vontade
3ª) Iniciativa X culpa: propósito
4ª) Realização X inferioridade: competência
5ª) Identidade X confusão de identidade: fidelidade
6ª) Intimidade X isolamento: amor
7ª) Geratividade (Generativity) X estagnação: cuidado
8ª) Integridade do ego X desespero: sabedoria
9ª) Autoabsorção X Comunidade: gerotranscendência
Modelo epigenético – As fases do desenvolvimento

Estágios PSICOSSOCIAIS.docx

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