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COLO UTERINO
Vídeo
A presença do HPV pode causar lesões de baixo grau, onde
temos que interferir, podendo progredir para lesões de alto grau e,
posteriormente, para câncer. Essa avaliação pode ser realizada através
do colposcopia.
Este tipo de tumor se desenvolve a partir de lesões pré-malignas
denominadas lesões intraepiteliais escamosas.
Sabemos que:
O CA de colo de útero é o terceiro mais comum na
população mundial e o de mama é o primeiro. Apesar das tentativas
de todo mundo de reduzir, tem-se uma estimativa de um aumento de
30% na incidência para o ano de 2018 e a mortalidade tem-se
mantido estável.
Câncer cervical
Fatores de risco
O principal é o vírus HPV, ele é uma condição necessária,
porém não suficiente para o desenvolvimento de CA. Podem ser
divididos quanto ao risco em:
- Alto risco: 16 e 18 (carcinogênico, o local mais comum é o colón
de útero)
- Baixo risco: 6 e 11 (causam verruga, o condiloma)
Outros Fatores:
- Sexarca precoce, baixa condição sócio econômica, vários
filhos, vários parceiros, DST, coinfecção e tabagismo
Exames
• Exame clínico: observação da região íntima a olho nu, com
auxílio de um líquido próprio e uma lupa;
• Papanicolau ou Preventivo: raspagem do colo do útero
com uma espécie de cotonete, para depois analisar a
amostra em laboratório;
• Captura híbrida: consiste em retirar pequenas amostras
das paredes da vagina e do colo do útero, para analisar a
presença de DNA do HPV na célula. Este teste ajuda a
identificar o HPV de baixo ou alto risco, quando há
alterações no papanicolau.
• Colposcopia: consiste em realizar uma biopsia do tecido do
colo uterino que tenha lesão vista pelo colposcópio. É
indicada no caso de citologias alteradas.
Papanicolau
Quando eu tenho uma alteração morfológica que corresponde
a proliferação viral restrita ao terço inferior, eu tenho uma lesão de
baixo grau (lesão escamosa intraepitelial de baixo grau, chamada de
LSIL), que significa que o HPV está atuando, mas só é necessário
acompanhamento e depois de 6 meses reavaliar. Quando o sistema
imune não resolve, a infecção inicial permanece e progride, de uma
lesão de baixo grau para uma lesão de alto grau (lesão escamosa
intraepitelial de alto grau, chamada de HSIL), cujo tratamento a
retirada da área da lesão (com margem de segurança).
OBS.: Se essa lesão não for retirada a tempo vai evoluir para
câncer.
LSIL (NIC I): Restrito a membrana basal
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 8. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo - Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Gen, Guanabara Koogan,
2011.
Berek, J.S.N. Tratado de ginecologia Editora: Guanabara Koogan, 130 ed, 2005.
Secretaria Municipal de Saúde de Irati/PR