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Disciplina de Patologia Clínica Especial II

PATOLOGIA DO COLO E CORPO


UTERINO

Prof. MSc. Daniel Henrique Gonçalves


danhengon@me.com
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PATOLOGIA DO COLO E CORPO UTERINO

O que eu O que eu
sei? gostaria de
saber?
COLO UTERINO

Histologia normal: apresenta no fundo de saco a mucosa exocervical


(escamosa) que geralmente vai até o nível do orifício externo. Já no
orifício interno e no canal endocervical apresenta-se uma mucosa
endocervical (glandular, secreta muco, colunar simples ciliado muco
secretor).
Papilomavírus Humanos - HPV
Os papilomavírus humanos (HPVs) são pequenos vírus
de DNA que mostram um tropismo para o epitélio escamoso.
Mais de 120 tipos de HPV foram identificados e
aproximadamente 1/3 destes infectam o epitélio escamoso do
trato genital. Dos HPVs genitais, que são sexualmente
transmitidos, 15 são categorizados como de alto risco e são
considerados os agentes causais da maioria dos cânceres
cervicais.

OBS.: mais de 99% dos lesões cervicais contem sequências


virais.
Preferência pela zona de transição

Vídeo
A presença do HPV pode causar lesões de baixo grau, onde
temos que interferir, podendo progredir para lesões de alto grau e,
posteriormente, para câncer. Essa avaliação pode ser realizada através
do colposcopia.
Este tipo de tumor se desenvolve a partir de lesões pré-malignas
denominadas lesões intraepiteliais escamosas.

Sabemos que:
O CA de colo de útero é o terceiro mais comum na
população mundial e o de mama é o primeiro. Apesar das tentativas
de todo mundo de reduzir, tem-se uma estimativa de um aumento de
30% na incidência para o ano de 2018 e a mortalidade tem-se
mantido estável.
Câncer cervical
Fatores de risco
O principal é o vírus HPV, ele é uma condição necessária,
porém não suficiente para o desenvolvimento de CA. Podem ser
divididos quanto ao risco em:
- Alto risco: 16 e 18 (carcinogênico, o local mais comum é o colón
de útero)
- Baixo risco: 6 e 11 (causam verruga, o condiloma)

Outros Fatores:
- Sexarca precoce, baixa condição sócio econômica, vários
filhos, vários parceiros, DST, coinfecção e tabagismo
Exames
• Exame clínico: observação da região íntima a olho nu, com
auxílio de um líquido próprio e uma lupa;
• Papanicolau ou Preventivo: raspagem do colo do útero
com uma espécie de cotonete, para depois analisar a
amostra em laboratório;
• Captura híbrida: consiste em retirar pequenas amostras
das paredes da vagina e do colo do útero, para analisar a
presença de DNA do HPV na célula. Este teste ajuda a
identificar o HPV de baixo ou alto risco, quando há
alterações no papanicolau.
• Colposcopia: consiste em realizar uma biopsia do tecido do
colo uterino que tenha lesão vista pelo colposcópio. É
indicada no caso de citologias alteradas.
Papanicolau
Quando eu tenho uma alteração morfológica que corresponde
a proliferação viral restrita ao terço inferior, eu tenho uma lesão de
baixo grau (lesão escamosa intraepitelial de baixo grau, chamada de
LSIL), que significa que o HPV está atuando, mas só é necessário
acompanhamento e depois de 6 meses reavaliar. Quando o sistema
imune não resolve, a infecção inicial permanece e progride, de uma
lesão de baixo grau para uma lesão de alto grau (lesão escamosa
intraepitelial de alto grau, chamada de HSIL), cujo tratamento a
retirada da área da lesão (com margem de segurança).

OBS.: Se essa lesão não for retirada a tempo vai evoluir para
câncer.
LSIL (NIC I): Restrito a membrana basal

HISIL (NIC II e NIC III): ninho de células


escamosas atípicas
Os tumores do colo
uterino a maioria, de 70 a
80%, é de células
escamosas (pois derivam
da metaplasia escamosa
do HPV). Logo abaixo da
mucosa escamosa temos
as células glandulares,
que também são afetadas
pelas alterações
promovidas pelo HPV
(menos que as
escamosas), levando
assim a formação de um
adenoma (20%).
CORPO UTERINO
- ADENOMIOSE
Causa desconhecida É a presença de ninho de glândulas e os estromas
endometrial dentro do miométrio, que leva ao espessamento da parede miometrial,
trabeculado e com a presença de um pouco sangue no meio. Pode ser assintomática
ou muito sangramento (menorragia), dor durante a menstruação, dor no coito ou dor
pélvica não específica.
- ENDOMETRIOSE
É a presença das glândulas endometriais e estroma endometrial fora do corpo uterino
Locais mais comuns: ovários, trompa, ligamentos uterinos, peritônio e cicatrizes.
Causa infertilidade e sintomas semelhantes a adenomiose.
- HIPERPLASIA ENDOMETRIAL
• Secundária a excesso de estrogênio, que em mulheres na Peri-menopausa e jovens
com ciclos anovulatórios e DPO (doença policística ovariana).
• Lesão precursora do adenocarcinoma.
• A classificação é dada pelo padrão arquitetural (simples ou complexa). E se
apresenta ou não atipia nuclear (células com núcleo volumoso, arredondado e
nucléolo proeminente)
- Simples: glândulas irregulares de formas e tamanhos diferentes.
- Complexa: proliferação glandular muito intensa, agrupadas.
• Clinica é igual a do adenomiose, sangramento uterino anormal.
• Pode ter o aspecto de pólipos ou um espessamento difuso.
- ADENOCARCINOMA DE ENDOMÉTRIO
• Mulheres mais velhas com sangramento
• Fatores de risco: obesidade, diabetes e hipertensão e infertilidade
• Estímulo estrogênio excessivo
• Precedido por hiperplasia endometrial Macroscopicamente pode ter uma lesão
polipoide, vegetante, infiltrante e ulcerada
• Metástase para linfonodos regionais e via hematogênica (podendo atingir pulmões,
ossos e fígado...)
• Fator prognóstico: avaliar a profundidade de invasão do miométrio
LEIOMIOMAS UTERINOS
• Mais comum do corpo de útero, nódulo bem circunscrito, brancacento, firme e
fasciculado, pode ser submucoso, intramural ou subseroso.
• Microscopicamente é tumor bem diferenciado (semelhante ao miométrio), células
fusiformes entrelaçadas, sem atipias.
- LEIOMIOSSARCOMA
• Diferente dos tumores epiteliais, os tumores mesenquimais a gente diz que eles são
lesões primárias
• Massas carnóides infiltrantes, e massas polipóides de limites mal definidos, e mais
maciça (mais necrose e muita celulariedade).
• Microscopia: alta celulariedade, atipia celular, células gigantes, índice mitótico e
necrose zonal
• Para diagnóstico por microscopia: 5 mitoses em 10 campos
REFERÊNCIAS:

KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 8. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.

BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo - Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Gen, Guanabara Koogan,
2011.
Berek, J.S.N. Tratado de ginecologia Editora: Guanabara Koogan, 130 ed, 2005.
Secretaria Municipal de Saúde de Irati/PR

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