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TÓPICOS DA AULA 02

Objetivos e Introdução

O modelo matemático da comunicação

Modelo dialógico da comunicação: ao invés de emissores e


destinatários, interlocutores!

Democratização dos meios de comunicação de massa

Contexto sócio-cultural, interações sociais e meios de


comunicação social

Resumo e Atividades
Objetivos

• Conceituar o que é receptor, emissor, mensagem, canal, feedback e ruído.


• Saber o que é comunicação horizontal.

Introdução

Na aula anterior, vimos que o processo comunicativo humano envolve, pelo menos, dois agentes
– um emissor e outro receptor. Agora, vamos entender melhor como funciona a comunicação
humana, através de dois modelos que explicam a comunicação: o modelo matemático da
comunicação e o modelo dialógico.

O modelo matemático da comunicação

Um importante pesquisador americano, de nome Lasswell (1948), entende que a comunicação se


resume à resposta à seguinte pergunta: “Quem, diz o quê, em que canal, para quem e com que
efeito”?
O ato comunicativo, para ele, implica na existência de alguém (quem) que diz alguma coisa (diz
o quê) utilizando algum meio de comunicação (através de que canal) para provocar algum efeito
(com que efeito) em outra pessoa ou grupo de pessoas.
Vamos a um exemplo. Pense em você assistindo a alguma propaganda do horário eleitoral
gratuito na TV. Um candidato (QUEM) fala de suas propostas para o governo (DIZ O QUÊ)
pela televisão (CANAL) para todos os eleitores que estiverem assistindo (PARA QUEM), de
forma a persuadi-los a votar nele (EFEITO).
Eu posso estudar cada um dos elementos do ato comunicativo. Se estou mais preocupada em
estudar quem emite a mensagem, vou fazer uma análise de controle da mensagem, ou daquilo que
é difundido. Posso fazer um estudo, por exemplo, do candidato que está na rede de televisão
(QUEM emite mensagens) para entender o que ele difunde, quais são seus propósitos na
propaganda eleitoral.

Posso, alternativamente, estudar melhor O QUE É DITO, fazendo uma análise de conteúdo das
mensagens. Assim, posso analisar atentamente as falas do candidato, como elas são estruturadas,
qual é o seu conteúdo.

Posso, também, estudar melhor o canal da comunicação através da análise de mídia (ou do meio
de comunicação em si mesmo), avaliando a linguagem audiovisual (no caso da TV, por exemplo).
Posso, ainda, estar mais preocupado em caracterizar os destinatários das mensagens (PARA
QUEM), fazendo uma análise de audiência. Por exemplo, podemos ver quais são as
características dos eleitores que assistem ao horário eleitoral gratuito: qual seu nível escolar, nível
de renda, sexo, entre outras questões.

E, finalmente, posso avaliar a eficácia das mensagens divulgadas, através de uma análise de
efeitos, mapeando as mudanças de atitude, de opinião ou de comportamento das pessoas. Assim,
por exemplo, posso verificar o sucesso de uma propaganda eleitoral através das mudanças de
intenção de voto.
Além de Lasswell, outros pesquisadores americanos da mesma época, como Shannon e
Weaver também formularam suas ideias sobre como a comunicação funcionava. Mas, sendo
engenheiros, Shannon e Weaver estavam especialmente preocupados com os canais de
comunicação usados e com a sua eficiência.

O estudo do ato comunicativo envolve a leitura das variáveis envolvidas em seu processo, de
acordo com o quadro analítico abaixo:

Quem Análise de controle

O quê Análise de conteúdo

Canal Análise dos meios

Para quem Análise de audiência

Efeito Análise de efeitos


As teorias de Lasswell, Shannon e Weaver ajudaram na constituição de uma teoria
matemática da comunicação que considera a comunicação como um processo de envio de
mensagens de uma fonte emissora para um destino através de um canal de comunicação,
conforme o esquema abaixo:

Modelo matemático da comunicação humana.


Vamos entender, agora, o que significa cada um dos elementos da figura:

• Emissor ou fonte da informação: é a pessoa que deseja comunicar alguma coisa, emitir
alguma mensagem.

• Mensagem enviada: é a mensagem selecionada pelo emissor para ser transmitida ao receptor.

• Transmissor: é um instrumento mecânico (um aparelho) que codifica a mensagem da fonte


(mensagem enviada) na forma de sinais.

• Sinal: é a mensagem codificada que vai trafegar em um canal. Quando você fala ao telefone,
sua voz passa pelo aparelho e é transformada em sinais que vão trafegar na rede telefônica.

• Canal: é o meio no qual a mensagem vai trafegar até chegar ao receptor. No caso da telefonia,
são os cabos e centrais telefônicas por onde passam os sinais.

• Sinal recebido: é a mensagem codificada que trafegou no canal e chegou ao receptor.

• Receptor: é um instrumento mecânico (um aparelho) que receberá a mensagem codificada em


sinal e vai decodificá-la para o destino.

•Destino: é a pessoa que recebe a mensagem da fonte.


• Mensagem recebida: é o sinal recebido decodificado que deve ser igual à mensagem enviada.

• Fonte de ruído semântico: uma mensagem que não é dita claramente pode provocar distorções
no sinal.

• Fonte de ruído técnico: o transporte de um sinal em um canal pode ser atrapalhado por
interferências de natureza técnica (como calor, umidade, rupturas).

• Receptor semântico: a mensagem recebida deve ser recomposta no sentido exato tal qual foi
transmitida, de forma a ser entendida e apreendida pelo destino tal qual foi planejada pelo
emissor.

• Feedback: Sinal da audiência de que a mensagem foi recebida.

Imaginemos, então, uma situação comunicativa qualquer para aplicarmos o modelo. Digamos que
você ouve o seu programa de rádio favorito: o locutor da rádio (emissor), emite uma mensagem
(uma notícia, por exemplo, mensagem enviada), através das ondas sonoras da sua voz para um
transmissor (o microfone e outros circuitos elétricos) que se codificam tal mensagem em sinais
que vão passar através das ondas eletromagnéticas (canal) para o seu aparelho de rádio
(receptor), que vai decodificar as ondas e, nos seus circuitos, transformar o sinal recebido na voz
do locutor que falava (mensagem recebida) e você (destino), finalmente, vai ouvir a notícia tal
qual ela foi dita, já que a integridade da fala do locutor foi preservada pela precisão do aparelho
receptor e da sua capacidade de ouvir (receptor semântico).
A comunicação, na teoria matemática, é um processo exato de transporte de mensagem
entre uma fonte emissora e um destino que pode ser problemática devido à possibilidade de
interferência de ruídos.

Atividade

Descreva, baseando-se no modelo matemático da comunicação, todo o processo comunicativo da


transmissão de uma notícia do Jornal Nacional.

Para reduzir as fontes de ruídos semânticos e técnicos era necessário o aprimoramento dos canais
de comunicação e a introdução de um mecanismo de feedback para assegurar o entendimento ou
a eficácia da mensagem.

O feedback seria um indicativo seguro de que a mensagem foi recebida pelo destino. Como o
locutor do rádio sabe que está sendo ouvido e que sua mensagem desperta interesse nos ouvintes?

Uma maneira de sabê-lo é através dos índices de audiência; se os índices aumentam, mais
pessoas estão recebendo a sua mensagem. Dizemos, então, que a leitura dos índices de audiência
é o feedback ou a garantia de que a mensagem está chegando ao destino.

O feedback – ou mecanismo de retroalimentação – indica que existe alguma resposta do


destino para a fonte emissora de mensagens.
Vamos imaginar outro exemplo: a diretoria de uma empresa convoca todos os seus funcionários
para uma reunião através de cartazes e panfletos. Como ela vai saber se todos leram tais
comunicados? A presença de todos à reunião pode funcionar, neste caso, como um mecanismo de
feedback para o recebimento daquela mensagem.

Um feedback negativo pode fazer a fonte emissora reorientar as suas mensagens. Pense em uma
novela da Rede Globo; se a audiência está baixa, é sinal de que as pessoas não estão assistindo, e,
então, a história deveria ser modificada para atrair mais pessoas.

Atividade

Pense sobre porque são necessários os pronunciamentos em Rede Nacional de rádio e televisão
em horário nobre pelo presidente da República para esclarecer informações importantes.
Modelo dialógico da comunicação: ao invés de emissores e destinatários, interlocutores!

A teoria matemática da comunicação e o modelo de Lasswell apresentam a comunicação


como um ato cujo propósito maior é a persuasão e a influência da fonte emissora sobre o
destino (que podem ser vários destinatários). Existe um fluxo unidirecional de mensagens do
emissor para os destinatários, como se se tratasse do diálogo de um falante eloqüente e outro
mudo, ou, melhor dizendo, de um monólogo do emissor.

Uma comunicação com estes moldes enuncia o grande poder do emissor em relação ao
destinatário, especialmente se considerarmos que os canais de comunicação de massa (como o
rádio, a televisão, o jornal, a revista) são possuídos por poucos indivíduos.

Assim, há uma assimetria nos processos de comunicação social. Estamos diante de um modo de
comunicação que prevê a onipotência de um emissor sobre n destinatários (modelo de
comunicação assimétrico 1-n). A Rede Globo, por exemplo, pode exibir a sua programação para
milhões de pessoas ao mesmo tempo, mas como estas milhões de pessoas podem entrar em
contato com ela?
A assimetria numérica dos meios de comunicação pode estar a serviço do poder. Não é possível
o exercício do poder de uma pessoa sobre a outra sem que exista comunicação entre elas. E, se
uma minoria da população controla os meios de comunicação, então, esta minoria exerce poder
sobre uma vasta maioria.

A fonte emissora pode difundir mensagens que podem beneficiar interesses de alguns setores
sociais, normalmente os mais abastados (a serviço do capitalismo). Muito se ouve falar, por
exemplo, que a Rede Globo elegeu Fernando Collor de Melo, ao difundir a imagem “do
caçador de marajás” a milhões de pessoas, assim influenciando o comportamento eleitoral da
população.

E os grandes meios de comunicação de massa são empresas que precisam equilibrar o seu
orçamento para se manterem vivas e podem fazer alianças com setores empresariais e estar a
serviço de suas ideologias.

Vários trabalhos forma realizados para esclarecer melhor como os meios de comunicação
podem propagar as ideologias das classes dominantes da sociedade. Uma obra interessante
sobre este assunto, escrita em 1971, é “Para ler o Pato Donald – comunicação de massa e
colonialismo”, dos autores Ariel Dorfman e Armand Mattelart, a qual situa o personagem Tio
Patinhas como o bem-sucedido, aquele que gasta com parcimônia, e as pessoas, expostas a
estes desenhos, tendem a se adaptar ao estilo capitalista de ser.
A comunicação nestes moldes é antidemocrática, pois não permite a participação de todos, é
monológica - por ser um monólogo entre um agente emissor e outros vários receptores passivos
- e vertical – por prever uma hierarquia entre o emissor e os destinatários, sendo o primeiro
mais poderoso do que o segundo.

Mas, será que não há uma saída, a comunicação é um processo desigual e antidemocrático?
Como resposta a esta questão, alguns pesquisadores propuseram outro modelo comunicativo,
conhecido como modelo dialógico ou modelo horizontal de comunicação.

Neste modelo, não devem existir hierarquias entre os emissores e destinatários das mensagens
(horizontalidade), mas ambos são parceiros em um processo de partilha mútua de significados
(diálogo).

Aqui precisamos distinguir informação de comunicação. Uma relação na qual existe


assimetria entre os interlocutores e transmissão unidirecional de mensagens de um para outro
não é uma relação de comunicação, é uma relação informativa. Já a relação na qual existe
simetria entre os interlocutores e bidirecionalidade nas trocas de mensagens é uma relação
comunicativa.

Quando o dono de uma empresa se dirige aos seus empregados “comunicando” sobre um
aumento de salários, ele estaria apenas “informando” os operários sobre tal aumento, mas
quando o dono está em processo de conversar com os operários sobre o aumento, até que seja
formado um consenso, ele está se comunicando com os seus operários.
Atividade

Imagine mais dois exemplos de uma relação informativa e um outro exemplo de uma relação
comunicativa.

Numa relação informativa, significados não são criados em conjunto com os interlocutores,
enquanto numa relação comunicativa genuína, acontece um diálogo que faz pessoas
compartilharem experiências, se compreenderem mutuamente e criarem consensos que levem à
ação.
Para Paulo Freire (1977) a comunicação não é um monólogo, mas é um processo de diálogo
simétrico entre interlocutores com igual oportunidade de dialogar e compartilhar significados,
idealmente sem posições hierárquicas que restringissem o acesso à palavra e que exige um
grande esforço de fazer a cultura de um interlocutor não se impor sobre a do outro.

Paulo Freire é um dos mais importantes pedagogos do Brasil e tem sua obra reconhecida
mundialmente. Algumas de suas obras são: Educação como prática da liberdade (1967),
Pedagogia do oprimido (1970), Educação popular (1982), Pedagogia da autonomia (1997).

Em seus estudos sobre projetos de extensão agrária Paulo Freire (1977), critica a invasão
cultural, ou imposição das falas e modos de ser de um grupo, que se diria mais “estudado”, mais
“iluminado”, sobre populações sem “sem conhecimento“. Sem nos alongar muito nesta
discussão, podemos imaginar o impacto que uma novela, a qual veicula modos de vida e uma
cultura normalmente localizada no eixo urbano Rio-São Paulo pode provocar em outras culturas
brasileiras, como as do nordeste ou do interior mineiro. As pessoas, localizadas em outras
regiões, algumas vezes buscam adotar como estilo de vida os modos da cultura Rio - São Paulo,
talvez deixando de lado algumas de suas tradições, o que caracteriza uma espécie de dominação
e invasão cultural.

Atividade

Imagine como as músicas exibidas em uma novela ambientada no eixo Rio - São Paulo podem
ser muito diferentes das ouvidas em outras regiões do país e se elas passam a fazer parte da
programação das rádios das mais diversas regiões brasileiras.
Democratização dos meios de comunicação de massa

Em uma reunião familiar ou de um grupo de amigos, várias pessoas podem falar e serem ouvidos
ao mesmo tempo, de maneira praticamente simétrica (iguais oportunidades de falar e ouvir). Mas,
quando pensamos na comunicação social, podemos constatar a inviabilidade das milhões de
pessoas que compõem a audiência de um canal de TV terem oportunidade de falar naquele canal.
Então, o modelo dialógico parece ser mais aplicável a situações em contexto presencial (face
a face) e não à comunicação social, a menos que o acesso aos canais de comunicação fosse
mais democrático!

Talvez você já tenha ouvido falar sobre rádios comunitárias ou TVs comunitárias, tais
iniciativas podem ser consideradas tentativas de uma melhoria na distribuição de acesso aos
meios de comunicação no Brasil.

A idéia de tais rádios ou TVs seria a de prover um canal de comunicação feita pelo povo para o
povo, sem qualquer coerção seja do governo ou de empresários, de forma a coibir a invasão
cultural e a dominação ideológica dos grandes meios de comunicação de massa. Nestas rádios e
TVs, qualquer um da comunidade poderia falar (emitir) e ser ouvinte ou espectador, realizando
um projeto de comunicação dialógica.

Atividade

Procure saber se em sua cidade existem rádios comunitárias e caracterize um de seus programas.
Contexto sócio-cultural, interações sociais e meios de comunicação social

Vimos que os meios de comunicação, se democratizados, podem ser instrumentos de


conscientização social. É importante estarmos atentos, também, aos impactos que a utilização
dos meios de comunicação pode trazer aos modos de ser das pessoas.

Os meios de comunicação, podem modificar a maneira com que as pessoas se relacionam umas
com as outras. Não é preciso que exista o contato presencial e físico para que as pessoas se
relacionem: ao utilizar um meio de comunicação, como o telefone, as cartas e os diversos
recursos da Internet (como e-mail e chats online, que veremos em outras aulas), as pessoas
podem reduzir as interações face a face.

A utilização dos meios de comunicação nas nossas relações sociais permite que os nossos
contatos diretos (presenciais) se reduzam, já que vários deslocamentos físicos podem ser
poupados (eu não preciso encontrar pessoalmente com alguém para dar um recado nem viajar
para a China para saber como são as paisagens lá). Isso pode provocar alterações na maneira
com que as pessoas entram em contato umas com as outras: Cada vez mais as pessoas buscam
informações em outras fontes (como a televisão, os jornais) do que nas pessoas com quem
convivem.
A utilização dos meios de comunicação de massa, em especial, promove o contato com
contextos e formas de vida muito diferentes dos nossos que podem alterar a nossa visão de
mundo. Sem os grandes meios de comunicação, talvez não tivéssemos contato com a realidade
de locais distantes como a África, a Tailândia, a Índia. Nosso horizonte de percepção e visão
dos problemas do mundo é mediada pelos grandes meios de comunicação.
A comunicação humana não se reduz, portanto, a um processo de transmissão de mensagens, mas
tem papel ativo nas relações de poder sociais e na criação dos mundos percebidos pelos
indivíduos.

Resumo

Vários estudiosos procuram elaborar teorias de como funciona o processo comunicativo.


Lasswell entende o ato comunicativo como uma resposta à pergunta: quem, diz o quê, para quem,
em que canal e com que efeito? Enquanto Shannon e Weaver (1949) descreveram o ato
comunicativo como um processo de transmissão de mensagens entre uma fonte e um destino, tais
mensagens devem ser codificadas em um transmissor e transformadas em sinais que trafegam
através de um canal até serem decodificadas por um receptor. Neste processo, ruídos de natureza
técnica e semântica podem atrapalhar o processo comunicativo, os quais podem ser reduzidos
através de uma maior clareza da mensagem transmitida na fonte ou de alguma redundância. Uma
maneira de saber se as mensagens realmente chegaram a um destino é observar o feedback delas.
Mas é preciso não perder de vista que a comunicação é um processo de partilha de significados
que pode levar à ação. Para estudiosos como Paulo Freire, a verdadeira comunicação é dialógica,
pois envolve partilha de significados e não deve servir à invasão cultural. Além de ver a
comunicação como um processo dialógico, devemos ter consciência de que a comunicação
modifica a nossa forma de relacionar com os outros e entrar em contato mediado com realidades
muito distantes de nossas vivências pessoais, alterando nossa visão de mundo.
Atividades

1. Compare o modelo dialógico da comunicação com o modelo matemático da


comunicação. Quais elementos aparecem em um ambos e quais não aparecem?

2. Quais seriam os motivos de um jornal da Rede Globo se diferenciar de outro jornal de


outra emissora, como a Record, por exemplo?

3. Diga como um programa de televisão – como uma novela das 8 pode alterar a visão
que temos do nosso mundo vivido.

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