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Textos motivadores

BOHOSLAVSKY, Rodolfo; Orientação Vocacional. A


estratégia clínica Martins Fontes 2003. (Livro)

Segunda Demanda-chave para a Orientação


Profissional: como ajudar o indivíduo a entender os
determinantes de sua escolha e poder escolher?
Enfoque psicodinâmico
Fundamentos: Psicanálise

Teoria, método e uma pratica, cujo


objetivo é o autoconhecimento ou
a cura.

Freud entende a alma como um


processo do inconsciente.
Fundamentos: Psicanálise
“Tudo o que esta no inconsciente,
influencia nossa vida consciente.
Reconheço conteúdos
inconscientes através dos sonhos,
atos falhos, chistes,
esquecimentos, etc.”
Fundamentos: Psicanálise
Quando se opta ou escolhe uma
profissão, o ser em questão está
exercitando um modo de
funcionamento que foi construído nos
seus primeiros anos de vida, e que lhe
servem de referência básica no seu
trato com os objetos, com as pessoas e
o mundo.
Fundamentos: Psicanálise
Em O Mal-Estar na Civilização
(1930), Freud já considerava o
trabalho como fonte de
investimento libidinal e meio de
prender o homem à uma parte
da realidade. Diz ele a respeito
da:
Fundamentos: Psicanálise
“...possibilidade que esta técnica oferece
de deslocar uma grande quantidade de
componentes libidinais, sejam eles
narcísicos, agressivos ou mesmo eróticos,
para
o trabalho profissional, e para os
relacionamentos humanos a ele
vinculados.” (p.99)
... "...a satisfação profissional constitui
fonte de satisfação especial, se for
livremente escolhida, isto é, se, por
meio de sublimação, tornar possível o
uso de inclinações existentes, de
impulsos instintivos persistentes ou
constitucionalmente reforçados.” (p.99)
Concepção de ser humano para
Bohoslavsky
O indivíduo é um sujeito de escolhas, um
vir-a-ser, por meio dos vínculos que
estabelece com o mundo
(atuais, passados e potenciais)
na definição de quer ser,
não só o que fazer e,
ao mesmo tempo,
de quem não ser.
A Identificação: vínculos com o outro, em
que esse outro é assimilado e
transforma o indivíduo todo ou parcial
segundo um modelo.
A Identidade: a construção identitária é um
processo contínuo e sempre
inacabado. A assunção da identidade
permitiria a elaboração das
angústias e questões subjetivas fundantes
dos indivíduos.
A profissão vem acompanhada
de um valor, do status social, que
diferencia e identifica o sujeito
dentro do grupo.

Portanto a escolha pode ser


meramente inconsciente.
Agenda
1. Modelos e objetivos de orientação
vocacional
2. Primeira entrevista
3. Diagnóstico: recolher, analisar, avaliar
4. Prognóstico: provável desenvolvimento
futuro ou resultado de um processo
5. Intervenções do psicólogo
1. MODELOS E OBJETIVOS
Modelo estatístico
a) Objetivo: Encontrar entre as oportunidades
existentes, aquelas que mais se ajustem às
possibilidades e gostos do cliente.

b) Instrumento principal: Testes psicológicos


para se conhecer as aptidões e interesses

c) Psicotécnica (EUA) ; Psicometrico)


Influências: Escola ia
1. MODELOS E OBJETIVOS
Modelo clínico

a) Objetivo: Conduzir o cliente a assumir e


compreender a situação que enfrenta, para
chegar a uma decisão pessoal e responsável.

b) Instrumento principal: Entrevista


psicológica

c) Influências: Rogers (EUA) ; Psicanálise


(Escola Inglesa)
1. MODELOS E OBJETIVOS
Modelo clínico
A realidade do trabalho
 Social
 Econômica
 Política A si mesmo
Passado
Presente
Futuro
As profissões

 O que é

 Como faz

 O que faz

Decisão madura
Pessoal e responsável
2. A PRIMEIRA ENTREVISTA
Conhecer o cliente Entender sua demanda
Mostrar ao cliente o método de trabalho
Estar atento a primeira proposição, pois ela
condensa toda a problemática vocacional
Realizar testes psicométricos ou projetivos
Estabelecer o contrato de trabalho
Serve como base para elaboração do
primeiro diagnóstico
3. ELABORAÇÃO DO PRIMEIRO DIAGNÓSTICO
Fatores que devem ser alvo de atenção do psicólogo
a) Manejo do tempo
b) Momento do processo de decisão
c) Ansiedades predominantes
d) Carreiras como objeto e características
e) Identificações predominantes
f) Situações que o adolescente atravessa
g) Fantasias de resolução
h) Deuteroescolha (Saber escolher)
Tem caráter funcional: A elaboração do
prognóstico e intervenções
4. PROGNÓSTICO: Leva em consideração:
a)Estrutura da personalidade
b) Manejo da crise adolescente
c) Histórico escolar
d) História familiar
e) Identidade vocacional
f) Maturidade para escolher
Para responder as perguntas:

1. Tem o adolescente, possibilidade de


adquirir sua identidade ocupacional sem
uma modificação substancial da
estrutura de sua personalidade?
Para responder as perguntas:

2.Tem maturidade para tomar uma decisão em


relação ao seu futuro profissional?
4. PROGNÓSTICO: Leva em consideração:
a)Estrutura da personalidade
b) Manejo da crise adolescente
c) Histórico escolar
d) História familiar
e) Identidade vocacional
f) Maturidade para escolher
Para responder as perguntas:
3. Tem possibilidade de empregar sua
percepção, pensamento e ação a serviço do
princípio de realidade; de prever dificuldades,
alcançar sínteses, tolerar frustrações, ter
insight. Isto é, tem um ego, basicamente são?
Para responder as perguntas:
4. Sou a pessoa mais indicada para ajuda-lo?

5. Este é o melhor momento para uma


orientação vocacional?
5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:
Visam o fornecimento de mais dados
Assinalações
Interpretações
Síntese dos dados
Transmissão de informação
Fracasso na intervenção
Ocorre quando se omite o ponto de urgência do
adolescente, que é a definição de seu próprio futuro.
5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:
O psicólogo também devolve informações sobre
o comportamento do cliente, filtradas pela
compreensão psicológica que teve.
Existem 5 técnicas para se fazer isto:
a) Reflexo
b) Clarificação
c) Reflexão
d) Confrontação
e) Interpretação
5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

a) REFLEXO

Orientando: Estive pensando que, toda vez que


devo decidir alguma coisa, preocupo-me com o
modo como meus colegas julgam o que decidi.

Psicólogo: Penso que se torna difícil, para


você, desligar-se da atitude dos demais,
quando deve decidir o que fazer.
Orientando: Se consulto os outros, sinto-me
segura de que, se as coisas derem errado, a
culpa será deles.
INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:
O reflexo tem a utilidade de fazer com que o
cliente experimente a sensação de ser
compreendido e aceito pelo terapeuta.
Por outro lado, o cliente pode não se sentir
raro, excepcional, ao notar que o terapeuta
não a estranha.
5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

b) CLARIFICAÇÃO

Orientando: Não lhe parece que devo, eu


mesma, escolher e não levar em conta a opinião
dos demais?

Psicólogo: Observe que, agora, está me


perguntando se o que você pensa é certo,
apesar de que opina que deve decidir por si
mesma.
Orientando: Bem, mas isto é por que o senhor
sabe mais do que eu. Só ao senhor é que vou
dar atenção.

CLARIFICAÇÃO Neste caso, o terapeuta


congrega tudo que há de implícito na mensagem,
porém, Não faz alusão a conteúdos inconscientes.
5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

c) REFLEXÃO

Orientando: Estou num beco sem saída, por


que, se eu sigo a carreira que gosto e escolhi,
meu pai vai ter um desgosto. Ele quer que eu
estude arquitetura. Já não sei mais do que
gosto.
Psicólogo: Você sente, por um lado, que já
decidiu o que deve estudar, mas, por outro
lado, acha que tem muitas dúvidas por que
teme que o que você gosta desgoste a seu pai.
Sente que fazer o que gosta é opor-se aos
desejos de seu pai e não sabe o que prefere
quanto a isto.

Orientando: Bem, talvez ele não desgostasse


se eu estivesse bem segura da carreira a
seguir. Pensando bem, isto lhe agradaria.
REFLEXÃO: Neste caso, o terapeuta
acrescenta mais dados que os oferecidos pelo
cliente e a função do psicólogo limita-se a
discriminação e integração dos
comportamentos do cliente e dos dados do
campo.
5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

d) CONFRONTAÇÃO

Orientando: Quando se pensa na universidade,


a gente fica arrepiado. Claro que depois a gente
se acostuma. Realmente sentir medo é uma
bobagem.
Psicólogo: Talvez você sinta que ter medo não
tem sentido. Entretanto, tem medo, como
quando entrou na escola de segundo grau e,
possivelmente, o que o arrepia é o temor de
que, até que se acostume com a universidade,
seus colegas vão julgá-lo um bobo,como me
disse que aconteceu no 1º ano.

Orientando: Todos zoavam comigo... Não


quero que na universidade façam a mesma
coisa.
CONFRONTAÇÃO
Na confrontação o nível de penetração da
mensagem do terapeuta chega ao implícito e ao
inconsciente.
5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:
e) INTERPRETAÇÃO
A interpretação implica a verbalização dos
conteúdos inconscientes, mas, alem disso,
inclui a menção das defesas, das resistências a
reconhecer como próprios, conscientemente,
tais conteúdos e daquilo que se supõe que seja
a origem do conflito.
Bohoslavsky: as pessoas escolhem carreiras
como reparações. Entretanto, quando há
várias reparações a serem feitas, as pessoas
devem escolher várias carreiras o que, não
sendo possível do ponto de vista prático,
causa “lutos” pelas carreiras não escolhidas.

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