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ANEXOS FETAIS

FERNANDA PIRES
Decídua e Reação Decidual.
 Pela nidação o ovo penetra completa-
mente na mucosa e aí vai se desenvol-
vendo.

 A camada funcional do endométrio, mo-


dificada pela gravidez, é denominada de
decídua ou caduca.
 Até o 3º mês distingue-se 03 porções na
decídua:
1. Decídua basal
– corresponde à zona de implantação
– ricamente vascularizada
– constitui a parte materna da pla-
centa
2. Decídua capsular ou reflexa
– levantada pelo desenvolvimento do
ovo
– é fina e mal irrigada
3. Decídua parietal ou vera
– atapeta toda a cavidade uterina ex-
ceto na zona correspondente à im-
plantação.
 A expansão do ovo aproxima a decídua
capsular da parietal.
 A cavidade uterina torna-se cada vez
menor, desaparecendo no final do 3º
mês.
 As 3 regiões da decídua se reduzem a
2:
a) Decídua basal.

b) Decídua capsular e parietal, intima-


mente acoladas. Posteriormente desa-
parece a capsular.
A PLACENTA
 No início da 4ª semana todos os arran-
jos para as trocas definitivas entre a
mãe e o embrião estão ultimados.

 No começo do 5º mês a placenta pode


ser considerada definitivamente forma-
da, com morfologia e estrutura comple-
ta.
Nela se distingue:
1. Placa corial – recoberta pelo amnio,
sob o qual correm os ramos das arté-
rias e das veias umbilicais, é compos-
ta pelo cório, que emite prolongamen-
tos denominados troncos coriais, tron-
cos de vilosidades ou simplesmente
troncos.
2. Septos deciduais ou placentários – as
vilosidades destroem a decídua basal,
deixam diversas áreas em forma de cu-
nha compostas por tecido decidual. São
os septos deciduais ou placentários, que
dividem a face materna da placenta em
15 ou 30 cotilédones ou lóbulos.
3. Troncos coriais – a cada cotilédone
corresponde um tronco de 1ª ordem,
contendo artérias e veias que levam e
trazem o sangue do feto aos capilares
das vilosidades. Emitem ramos (tron-
cos de 2ª ordem), que se dividem em
troncos de 3ª ordem que se dirigem
à placa basal e voltam em sentido o-
posto.
 Os troncos de 3ª ordem produzem
inúmeros ramos de vilosidades coriais,
cuja maioria flutua no espaço viloso.
Outras se fixam à placa basal, à placa
corial e aos septos deciduais – são
as vilosidades ancorantes.
4. A placa basal – é a própria decídua ba-sal com uma
camada profunda (espon-josa) e outra superficial
(compacta). Na 1ª dá-se a dequitação: da 2ª se
origi-nam os septos deciduais.
5. Espaço interviloso- cheios de sangue materno, são
derivados de lacunas que se manifestam no
sinciciotrofoblasto durante a 2ª semana. Conquanto
vasos venosos, ocasionalmente deságuem no seio
marginal, grande parte do sangue no espaço
interviloso é derivada para as veias situadas em toda
a seperfície da decídua basa.
Funções da placenta
 Transporte de gases respiratórios, nu-
trientes e produto de degradação entre
mãe e feto;
 Secreta hormônios;
 Atua como interface imunológica entre
a mãe e o feto.
Tem, portanto, três funções principais:
Metabólica.sintetiza glicogênio, colesterol e ácidos graxos;
reservatório de nutrientes e de energia para o embrião

 Endócrina. Produz grande quantidade de esteróides (progesterona


e estrogênio)

 De troca. Trocas materno-ovulares. As materno-fetais são todas,


transplacentárias. As materno-amnióticas dão-se no âmnio membranoso e no
placentário. As amniofetais ocorrem no âmnio placentário e no funicular como
nos tegumentos e nos sistemas respiratórios, digestivo e urinário fetais.
A placenta dequitada
 Forma – variável. Achatada, circular ou ovalada.
 Faces da placenta
- Materna – esponjosa, vinhosa, nela se
encontram de 15 a 20 cotilédones.
- Fetal – recoberta pelo âmnio sob o
qual percorrem ramos das artérias um-
bilicais e da veia. É lisa e brilhante, aí
se inserindo o cordão umbilical.
 Dimensões – variam com a forma, pe-
so e espessura.
As placentas de termo, delivradas, ge-
ralmente tem 15 a 20 cm de diâmetro e
1 a 3 cm de espessura.
Peso – em média 450g quando a termo,
representa 1/6 do peso do concepto.
 Topografia de inserção – corporal, na maioria
dos casos, sobretudo nas faces ventral e dor-
sal.
Algumas vezes a inserção é fúndica.
A forma da cavidade amniótica, que determi-
na a situação, apresentação e posição do fe-
to, depende da morfologia uterina e do sítio
de inserção da placenta.
CORDÃO UMBILICAL
 É formado de tecido conjuntivo indiferençado – geléia
de Wharton, no qual correm vasos umbilicais.o todo
é revestido pelo âmnio funicular
 Características
– normalmente é inserido no centro da placenta;
– tem diâmetro de 1 a 2 cm;
– comprimento de 50 a 60 cm;
– é percorrido por 02 artérias, ramos das artérias
internas e 01 veia; raiz da cava inferior
– revestido pelo âmnio funicular;
_ são usuais nós frouxos do cordão (falsos nós) e as
circulares, em volta do pescoço ou do tronco do feto.
– tem uma extremidade ligada ao feto e
outra à mãe.
– é úmido, branco-leitoso.
– sua superfície é irregular, às vezes es-
piralada.
O sistema Amniótico
 É a unidade morfológica e sobretudo funcional, entre
o âmnio e o líquido amniótico, intimamente ligados.

 Membranas
– Âmnio
– é a mais interna das membranas;
– começa a se desenvolver na 2ª semana;
– envolve o embrião antes do corpo tomar forma;
– liso, polido, brilhante;
– envolve o cordão umbilical;
– se coloca em contato com o cório, ao qual se adere
frouxamente;
Possui 03 camadas:
– membranosa
– placentária
– funicular
Cório
– é a mais externa das membranas;
– forma-se quando a implantação do embrião
se efetiva;
– é mais espesso e tem superfície áspera.
Líquido amniótico
 Aparece muito cedo (2ª semana).

 O L.A. tem 30 ml na 10ª sem., aumenta para 350 ml na


20ª, próximo ao termo alcança 1000 ml, para depois
diminuir 150ml/semana.

 Orígem Materna
 Inicialmente é produzido pelo epitélio da membrana amniótica.
 No início do desenvolvimento embrionário a maior parte da
produção se dá por difusão através da membrana ovular, a
partir do fluido intersticial materno.
 Mais tarde a produção também se dá por difusão do fluido
através da placa coriônica, proveniente do sangue materno do
espaço interviloso da placenta.
Origem fetal
 Inicialmente pela passagem da água e
solutos através da pele fetal para a ca-
vidade amniótica, o que é interrompido
quando se completa a queritinização da
pele do concepto.
 Depois, participação de material secre-
tado pelo trato respiratório fetal.

 O principal elemento de composição é a


urina fetal, cuja produção se inicia com
11 semanas de gravidez.
Volume do líquido amniótico
 Variável de um a outro ovo.
 Oscilante na mesma gestante, com ten-
dência ao aumento progressivo.
 Inicialmente volume maior que o do
concepto.
 Iguala-se em torno do 5º mês.
 Inverte-se no final da gravidez, ocupando o
nascituro, a maior parte do ovo.
Composição
 99% de água;
 Células esfoliadas do feto;
 Elementos das vias urinárias, da cavidade o-
ral e vias aéreas;
 Nos fetos do sexo feminino, células da vagi-
na;
 Carboidratos, proteínas, lipídeos, hormônios,
enzimas, pigmentos e sais inorgânicos.
Aspecto
 É cristalino no ovo jovem, tornando-se
progressivamente opalescente e grumo-
so.
 Amarelo – doença hemolítica;
 Esverdeado – sofrimento fetal;
 Acastanhado – morte fetal.
Importância
 Proteção contra traumatismos;
 Evita aderências;
 Permite o crescimento simétrico do embrião;
 Barreira às infecções;
 Possibilita o desenvolvimento pulmonar ade-
quado;
 Auxilia na regulação da temperatura fetal;
 Facilita a movimentação fetal, importante
para o desenvolvimento de seus músculos.
Anomalias

 Oligoidramnia – redução da quantidade


de líquido.

 Polidramnia – aumento da quantidade


de líquido.

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