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CONVÊNIO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – DIRETORIA DO SERVIÇO

GEOGRÁFICO DO EXÉRCITO - UFPA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE


SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL-SPDS
SUBPROGRAMA DE POLÍTICA DE RECURSOS NATURAIS- SPRN

MINISTÉRIO DA DEFESA
CENTRO DE IMAGENS E INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS DO EXÉRCITO-CIGEx
DIRETORIA DE SERVIÇOS GEOGRÁFICOS DO EXÉRCITO- DSG
CONVÊNIO DSG – MMA - UFPA
ESTÁGIO DE GEOPROCESSAMENTO
E SENSORIAMENTO REMOTO

E D E GE
AD OL
LD O
U

C
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

G
FA

IA
CAMPUS DE MARABÁ FAG
EO

UNIVERSIDADEFEDERALDOPARÁ
FACULDADE DE GEOLOGIA UF bá
PA- ara
Camp us de M

Prof. Francisco Ribeiro da Costa


Faculdade de Geologia

MÓDULO 1
GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA

1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS

3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


TÓPICO 1 - FORMAS DA TERRA
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA

1. FORMAS DA TERRA

1.1. Definição de Geodésia

1.2. Descrição das fomas da Terra

1.3. Definições correlatas

2. SISTEMAS GEODÉSICOS

3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


1. FORMAS DA TERRA

1.1. DEFINIÇÃO DE GEODÉSIA


• Geodésia é a ciência que estuda a forma e dimensões da Terra e seu campo ex-
terno da gravidade.

SUBDIVISÕES

• Geodésia Geométrica - modelos matemáticos


• Geodésia Física - gravidade
• Geodésia Espacial - posicionamento por satélites
1.2. DESCRIÇÃO DAS FORMAS DA TERRA

ABSTRAÇÕES
REAL
FORMA
MATEMÁTICA

b
a

• Difícil representação
Fácil representação
• Não serve como Geóide  NMM
referência Modelo rígido
Sujeita a alterações
1.3. DEFINIÇÕES CORRELATAS
1.3.1 – Vertical do Lugar (Real x Forma)
• Linha reta do espaço, perpendicular ao Geóide em um determinado ponto da superfície
terrestre (direção da linha de força do campo gravitacional).

Vertical

H Superfície

Geóide
1.3.2 – Normal (Real x Matemática)
• Linha reta do espaço, perpendicular ao Elipsóide em um determinado ponto da su-
perfície terrestre.
1.3.3 – Desvio da Vertical (Forma x Matemática)

• Ângulo entre a Normal e a Vertical num determinado ponto da superfície terrestre.


1.3.4 – Altitude Ortométrica (H)
• Afastamento entre o Geóide e a superfície terrestre, ao longo da Vertical.

1.3.5 – Altura Geométrica (h)


• Afastamento entre o Elipsóide e a superfície terrestre, ao longo da Normal.

1.3.6 – Ondulação Geoidal (N)


•N=h-H
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA

1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS

3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


TÓPICO 2 - SISTEMAS
GEODÉSICOS
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS

2.1. Conceitos correlatos

2.2. Sistemas Geodésicos do Brasil;

2.3. Materialização dos Sistemas Geodésicos do Brasil;

3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. RPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


2. SISTEMAS GEODÉSICOS

2.1 – CONCEITOS CORRELATOS

2.1.1 – Sistema Geodésico de Referência

• Sistema Geodésico de Referência (SGR) consiste num sistema de coordenadas,


associado a características da superfície da Terra, ou de parte dela, proporcionando
a possibilidade de localização de qualquer ponto. A origem de um SGR é
materializada através do Datum.

2.1.2 - Datum
• Datum é materializado na superfície terrestre por um ponto e consiste em um
conjunto de parâmetros usados para definir precisamente a forma
tridimensional da Terra. O datum horizontal é a base para um sistema de
coordenadas planas, enquanto que o datum vertical é a superfície de
referência para as altitudes.
2.1.2.1 - Datum Horizontal
• É o ponto de referência (origem) para o posicionamento horizontal
(coordenadas
planimétricas) de um Sistema Geodésico. De acordo com a sua localização, o
Datum pode ser Topocêntrico ou Geocêntrico.

Datum topocêntrico Datum geocêntrico


Exemplos de Data normalmente encontrados nas Bases Cartográficas
produzidas no Brasil
2.1.3 SISTEMAS DE COORDENADAS UTILIZADOS NA GEODÉSIA
2.1.3.1 – Sistema de Coordenadas Geográficas

Meridiano de Greenwich

Equador

• Terra considerada esfera


• Planos de referência: Equador e Meridiano de Greenwich
• Φ = latitude geográfica • λ = longitude geográfica

Latitude Geográfica () - é o ângulo contado sobre o meridiano, desde o Equador até o ponto;

Longitude Geográfica () - é o ângulo contado sobre o equador e que vai de Greenwich até o
Meridiano do lugar.
2.1.3.2 – Sistemas de coordenadas geodésicas
Z
elipsóide

ZP

YP XP
Greenwich Y
X
Ex.: Sistema Geocêntrico

Obs.:Os Sistemas de Coordenadas Geodésicas utilizam, como abstração no globo


terrestre, um elipsóide de revolução para fins matemáticos.
Greenwich

Equador

• O = origem do sistema
• P = ponto da superfície terrestre

Obs.: Existem também os sistemas Plano e Matricial, que serão detalhados


posteriormente.
2.2 - Sistemas Geodésicos do Brasil

2.2.1. Sistemas oficialiados até a década de 90

Córrego
Alegre
(déc 50 a 70)

SAD69
(déc 80 aos
dias atuais)

Obs: Obs sistemas mencionados acima são topocêntricos


2.2.2. PARAMETROS DE TRANSFORMACAO ENTRE OS PRINCIPAIS
DATA UTILIZADOS NO BRASIL

a) WGS-84 para SAD69

PARÂMETROS DO IBGE (Resolução 23 de 1989)

Parâmetro Valor

DX ± 66,87 m

DY ± 4,37 m

DZ ± 38,52 m
b) CÓRREGO ALEGRE PARA SAD69

Parâmetro Valor

DX ± 138,70 m

DY ± 164,40 m

DZ ± 34,40 m
2.2.3. PROJETO SIRGAS

• Atual Sistema Geodésico do Brasil (Decreto no 5334/2005) – valido para novos mapea-
mentos;
• Resolução do Presidente do IBGE Nº 1/2005, estabeleceu o Sistema de Referência
Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000
(SIRGAS2000), como novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico
Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN).

• Sistema geocêntrico;
• Realização inicial: 58 estações, sendo 11 localizadas no Brasil, e determinadas
no ano de 2000;

• Elipsóide de referência: GRS-80;

• Parâmetros: Origem - centro de massa da Terra


a = 6.378.137 m
b = 6.356.752 m
f = 1/298,56
CAMPANHA SIRGAS 2000

 Outras informações sobre o SIRGAS


2.3 – MATERIALIZAÇÃO DOS SISTEMAS GEODÉSICOS DO BRASIL

2.3.1 – REDES CLÁSSICAS

• Servem de apoio às demais redes geodésicas;

• Levantamento clássico (nivelamento geométrico, triangulação, etc).

• Precisão: 2mm.(k)1/2 para altimetria e 0,5 m para a planimetria (sad 69/96)

Redes clássicas do Brasil: altimétrica (e) e planimétrica (d)


PRINCIPAIS MARCOS DAS REDES CLÁSSICA

REFERÊNCIA DE NÍVEL

• Ponto altimétrico;

• Materialização - placas de bronze chumbadas em pilares de concreto;

• De acordo com a Resolução no 22 de 83, do IBGE, a precisão de uma


RN é em torno de 2 mm.k1/2, onde k é a distância entre 2 estações para
o ajustamento.
REFERÊNCIA DE NÍVEL

Marco padrão

Chapa metálica

Materialização Representação na Carta


PRINCIPAIS MARCOS DA REDE CLÁSSICA

VÉRTICE DE TRIANGULAÇÃO

• Ponto planimétrico (triangulação);

• Materialização - placas de bronze chumbadas em pilares de concreto;

• De acordo com a Resolução no 22 de 83, do IBGE, a precisão de um


vértice é em torno de 0,5m para a rede fundamental.
VÉRTICE DE TRIANGULAÇÃO

Materialização Representação na Carta


OBSERVAÇÃO: Com a evolução do Sistema GPS, as redes clássicas deram lugar
às estações GPS, cujas principais são:

2.3.2. RBMC

2.3.3. REDES GEODÉSICAS ESTADUAIS (GPS)


SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA

1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


TÓPICO3 - PROJEÇÕES
CARTOGRÁFICAS
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS

3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

3.1. Sistemas de Projeção

3.2. Sistema de Coordenadas Planas

3.3. Sistema UTM

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


3.1. SISTEMAS DE PROJEÇÃO

3.1.1. CLASSIFICAÇÃO - SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO

a) Plana ou Azimutal

PN

Plano do Equador

PS PS
b) Cônica
c) Cilíndrica
3.1.2. CLASSIFICAÇÃO - TIPO DE DEFORMAÇÃO

a) Conforme ou isogonal

• Ângulos não são deformados.


b) Equivalente

• Áreas não são deformadas.


c) Equidistante

• Distâncias não são deformadas.


3.2. SISTEMA DE COORDENADAS PLANAS

 É um sistema bidimensional (plano) no qual “x” mede a abcissa e “y”


mede a ordenada;
 Empregada principalmente na Topografia: Planimetria;
 Sistema empregado nas Cartas Topográficas.
3.3. SISTEMA UTM
CARACTERÍSTICAS:
• Origem  Projeção Transversa de Mercator;
• Projeção Cilíndrica e Conforme (não perspectiva);
• Secante  Minimizar variações ao longo do fuso;
• Meridiano central e Equador são linhas retas;
• 2 Meridianos representados em verdadeira grandeza;
• Caráter “Universal”, porém depende do Datum;
• A projeção UTM quando comparada com outras apresenta deformações muito
pequenas em todos os aspectos.

Cilindro
Secante
Meridiano Equador
Central
(MC)
FUSOS UTM
MC (graus) = N x 6 - 183, onde N = no do fuso
Meridiano Central
(MC)

Fuso UTM

1 2 3 4 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 57 58 59 60

Anti-Meridiano de Meridiano de
Greenwich Greenwich Anti-Meridiano de
Greenwich
PROJEÇÃO UTM - BRASIL
PARÂMETROS DO SISTEMA

 Coordenadas de O (origem) 3 3
 = 80o N
 E = 500.000 m
K=1,001 K= Ko= 0,9996 K= K=1,001
 N= 10.000.000 m 1 d  1 37’ d  1 37’
1

 A coordenada P(Ep,Np) tem A EA = 500.000 - Ea


+ Ea EB = Eb + 500.000
representação nos 60 fusos; +B

MERIDIANO CENTRAL
Eb
NA = Na
NB = Nb
= 0o E
Limitação para  > 80o

ND = 10.000.000 - Nd
NC = 10.000.000 - Nc

Equador O
Nc Nd

Ed
Ec
ED = Ed + 500.000D
+
C+
EC = 500.000 - Ec
Ampliação Redução Redução Ampliação
 = - 80o
 Fator de redução:
 Ko = 0,9996

 K = 1

 K1 = 1,000977

 d  1o 37’
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA

1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


TÓPICO4 - REPRESENTAÇÃO
CARTOGRÁFICA
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA

1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

4.1. Definição de Cartografia

4.2. Definição de Carta

4.3. Elementos da Carta

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


4.2. DEFINIÇÃO DE CARTOGRAFIA

• Cartografia é a ciência que trata da produção de mapas.

MAPA:
• Representação gráfica dos acidentes físicos (naturais e artificiais) de uma parte da
superfície terrestre sobre uma superfície plana.

Ex.: mapa rodoviário do Mato Grosso do Sul


4.2. DEFINIÇÃO DE CARTA
• Consiste no mapa em escala média ou grande, dotado de símbolos e convenções
cartográficas, destinado para fins práticos, e que permite a avaliação precisa de
distâncias, direções e a localização geográfica de pontos, áreas e detalhes;

• Carta Topográfica: Carta confeccionada nas escalas de 1:25.000 a 1:1.000.000,


contendo informações planimétricas (acidentes físicos naturais e artificiais) e
altimétricas (curvas de nível) da superfície terrestre. (DSG)
4.3. ELEMENTOS DA CARTA

4.3.1. ESCALA

a. Escala Numérica

• Ex.: 1:100.000 ( uma unidade de medida na representação equivale à


100.000 unidades no terreno

b. Escala Gráfica

Escala 1:50.000
2000 m 0 2000 4000 m

4 cm 4 cm
4.3.2. SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS USADOS NO
MAPEAMENTO SISTEMÁTICO NACIONAL.
a) CARTOGRAFIA ANALÓGICA

• Manual Técnico T34-700

b) CARTOGRAFIA DIGITAL

Banco de • MND (Versão 2005)


+ dados (abordada posteriormente)
EXEMPLOS DE CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS

• Curvas de nível

250 240
220
200 200
180
150 160
140
120
100 100
80
50 60
50
40
20
0 0

250
200
150 200
100 100
100
50 50
0 0
hidrografia
planimetria

vegetação
• Outras informações presentes na Carta

 Título;

 Toponímia;
 Articulação com as folhas vizinhas;

 Órgão responsável (mapeamento, atualização, etc.) ;


 Referenciais (Geodésia);

 Índice de Nomenclatura;
 Declinação magnética e Convergência de meridianos;

• NM = norte magnético
• NG = norte geográfico
• NQ = norte de quadrícula

• DECLINAÇÃO MAGNÉTICA = Ângulo


entre NM e NG (varia com o tempo)

• CONVERGÊNCIA MERIDIANA = Ân-


gulo entre NG e NQ (contada no centro da
folha)
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA

1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


TÓPICO 5 - CARTOGRAFIA
DIGITAL
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA

1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

5.1. Generalidades

5.2. Estrutura de dados cartográficos digitais

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


5.1. GENERALIDADES

• Evolução dos coputadores - transição da Cartografia Analógica para


Cartografia Digital;
• Anos 70 e 80 - mesas digitalizadoras, impressoras de linha e scanners,
surgimento dos pacotes gráficos, automatização dos processos por par-
te da DSG, IBGE, ICA e CHN;

• Anos 90 - Disseminação da Cartografia apoiada por computador pela


comunidade cartográfica brasileira.

• As Cartas em papel deram lugar aos arquivos digitais (cartas digitali-


zadas no scanner, arquivos oriundos da mesa digitalizadora, etc.)
5.2. ESTRUTURA DE DADOS CARTOGRÁFICOS DIGITAIS
a. ESTRUTURA MATRICIAL

• Estrutura cuja unidade mínima é o pixel;

• Pixel = posição + valor + atributos;


coluna
• Imagem = matriz de pixels (coordenadas linha e coluna);

linha pixel
• CLASSIFICAÇÃO:

 Binária

Valor = 0 ou 1
 Tons de cinza

Preto ao branco - gradativo

Valor = entre 0 e 255 para uma


imagem de 8 bits
 Colorida

256 valores para cada uma das 3 cores


primárias (azul, vermelho e verde) para
uma imagem de 8 bits
b. ESTRUTURA VETORIAL

• Elementos gráficos representados por pontos, linhas, células


e polígonos;

CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS GRÁFICOS

Posição geográfica (coordenadas);


Parâmetros geométricos;

Atributos descritivos;
EXEMPLO DE ESTRUTURA VETORIAL

(x7,y7) (x5,y5)

(x8,y8) atributo
(x4,y4)
(x6,y6)

(x9,y9) Lagoa Geometria (poligono)

(x3,y3)

(x1,y1)
(x2,y2)
Geometria (ponto)
Posição geográfica
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA

1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL


TÓPICO 6 - SISTEMA
CARTOGRÁFICO NACIONAL
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA

2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

5. CARTOGRAFIA DIGITAL

6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL

6.1. Introdução

6.2. Órgãos oficiais do mapeamento

6.3. Mapeamento Sistemático Nacional


6.1 - INTRODUÇÃO

• Estrutura organizacional da Cartogafia brasileira.

• De acordo com o Decreto-lei 243/67, o Sistema Cartográfico Nacional


é constituído pelas entidades nacionais, públicas e privadas, que tenham por
atribuição principal executar trabalhos cartográficos ou atividades correlatas.

• Atividades correlatas:
- Levantamento de campo;
- Aerofotogrametria;
- Sensoriamento Remoto;
- etc.

• Gerenciamento do Sistema Cartográfico Nacional - CONCAR (Comissão


Nacional de Cartografia);

• Fazem parte do SCN: órgãos oficiais, empresas de imageamento, empresas


de aeofotogrametria, empresas de levantamento de campo, Ministério do Meio
Ambiente, etc (CONCAR).
6.2. ÓRGÃOS OFICIAIS DE MAPEAMENTO (Decreto -Lei no 243 -
CONCAR)
 DSG – Diretoria do Serviço Geográfico (Exército)
Além de atender às necessidades específicas do Exército, apóia a Cartografia
sistemática do país e a Cartografia de Base (apoio fundamental) quando
necessário.

 IBGE – Instituto Brasileiro de geografia e Estatística


Mapeamento do território nacional a pequena escala, confecção de mapas
gerais, Atlas e a elaboração do apoio básico fundamental (planimétrico e
altimétrico). Trabalha também com Cartografia Temática e apóia a Cartografia
sistemática do país.

 CHN – Centro de Hidrografia e Navegação (Marinha)


Mapeamento náutico (hidrográfico), inclusive para o apoio à navegação
internacional.

 ICA – Instituto de Cartografia Aeronáutica (Aeronáutica)


Mapeamento aeronáutico específico do país.
6.3 - MAPEAMENTO SISTEMÁTICO NACIONAL

6.3.1. Carta ao Milionésimo do Brasil


-78 -72 -66 -60 -54 -48 -42 -36 -32

8
NB 18 NB 19 NB 20 NB 21 NB 22 NB 23 NB 24 NB 25
4
NA 18
0
SA 18
-4
SB 18
-8
SC 18
SD 21 -12
SD 18
-16
SE 18
-20
SF 18
-24
SG 18

SH 18
-28

SI 18 -32
6.3.2. ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS POR ESCALA
-60 -57 -54
-12
V X
SD 21 -14 SD 21 - 1:1000.000
Y Z
-16

-60 -5830’ -57


-12
A B
V -13 SD 21-V - 1:500.000
C D
-14

-60 -5930’ -59 -5830’


-12
I II III
A -1230’ SD 21-V-A - 1:250.000
IV V VI
-13
-60 -5945’-5930’
-12
1 2
I -1215’
SD 21-V-A-I - 1:100.000
3 4
-1230'

-60 -59`45’
-12
NO NE
1 -1207’30” SD 21-V-A-I-1 - 1:50.000
SO SE
-1215'

-60 -5952’30”

NO
SD 21-V-A-I-1-NO - 1:25.000
6.3.3. MAPA-ÍNDICE DO BRASIL

Ex.: Escala 1:100.000

Obs.: No caso da escala 1:250.000, utiliza-se a terminologia


MIR (Mapa-Índice Reduzido)

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