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Parte 1:
História e Análise do Movimento
de Crescimento de Igreja.
Crescimento de Igreja
1.1 A biografia de Donald McGavran
a) O pai do MCI foi Donald McGavran, um dos missiólogos
contemporâneos mais renomados da atualidade, que supero
os conceitos das campanhas evangelísticas.
b) Durante mais de meio século atuou como um missionário
dinâmico, vitalmente envolvido com missões transculturais
embora descontente com o modelo do posto missionário.
c) Sua tese principal é a de que as ciências sociais podem
associar-se à tarefa missionária. A pesquisa e a análise tem
condições de remover os obstáculos ao crescimento da igrej
Crescimento de Igreja
1.1 A biografia de Donald McGavran
d) McGavran nasceu na Índia em 1897, filho e neto de
missionários. Apesar disso, as missões no estrangeiro não
foram uma escolha automática de profissão.
e) Na verdade rebelou-se contra a idéia de uma vida de recess
financeira: “meu pai já fez o suficiente para o Senhor”. “Es
hora de lutar sozinho e ganhar algum dinheiro”.
f) Como presidente da classe do último ano e um orador temí
tinha todos os sinais de sucesso e uma carreira jurídica
altamente promissora pela frente.
Crescimento de Igreja
1.1 A biografia de Donald McGavran
g) Contudo, ao conhecer algumas pessoas ligadas ao Movime
voluntário estudantil teve um encontro pessoal com Cristo e
suas aspirações foram subvertidas por uma nova vocação.
h) Partiu então para Yale onde cursou teologia e acabou
conhecendo aquela que seria a sua esposa num dos encontro
do Movimento Voluntário Estudantil (MVE).
i) Ao casar-se embarcou para a Índia onde começou uma vida
aventurosa e produtiva que incluiu defender-se de um tigre
uma ocasião e de um javali em outra.
Crescimento de Igreja
1.1 A biografia de Donald McGavran
j) A carreira missionária de McGavran começou em Harda, n
Índia, como superintendente de uma escola de missão,
servindo sobre a Sociedade Missionária Cristã Unida.
k) Em meados dos anos 30 seu trabalho missionário interromp
se por algum tempo afim de continuar seus estudos superior
recebendo o diploma de doutor em filosofia na U. Columbia
l) Durante outras duas décadas sua carreira missionária
continuou concentrada na Índia, em cujo período se envolve
profundamente no estudo do fenômeno do mov. de massas.
Crescimento de Igreja
1.2 Conclusões da pesquisa científica do ICI
a) McGavran percebera, tanto pelas pesquisas como pela
experiência que a obra realizada pelos missionários estava
conseguindo bem pouco no sentido da evangelização mund
b) Com o objetivo de desenvolver novos conceitos de estratég
missionárias acabou fundando em 1961 o Instituto de
Crescimento de Igreja (Institute of Church Growth).
c) Durante anos estudou as atividades evangelísticas de outros
a fim de descobrir princípios e metodologias que
proporcionassem o crescimento efetivo da igreja.
Crescimento de Igreja
1.2 Conclusões da pesquisa científica do ICI
d) Para McGavran e seus discípulos, a real incorporação dos
convertidos na igreja, e não o número de “decisões” – era o
fator chave na avaliação da metodologia missionária.
e) A abordagem do tipo posto-missionário que predominou na
missões durante quase dois séculos simplesmente não
permitira a expansão espontânea, característica da I.Primitiv
f) Embora os missionários tivessem trabalhado diligentement
para estabelecer igrejas indígenas, o cristianismo continuou
concentrar-se ao redor do posto missionário.
Crescimento de Igreja
1.2 Conclusões da pesquisa científica do ICI
g) A razão básica é que os convertidos eram muitas vezes
segregados de seus antigos relacionamentos e passavam a te
apenas comunhão os cristãos aglutinados ao redor do posto.
h) A cultura do posto também ajudou os índios a desenvolvere
uma postura de superioridade em relação aos seus parentes
não-convertidos – prejudicando o processo de evangelizaçã
i) Segundo McGavran o produto da evangelização via posto
missionário, ao invés de ser uma igreja indígena, foi uma no
tribo, uma nova casta, uma sociedade separada dos demais.
Crescimento de Igreja
1.2 Conclusões da pesquisa científica do ICI
j) A sugestão de McGavran diante desse impasse foi a criação
movimentos populares, mais conhecidos entre nós como
“unidades homogêneas”.
k) O movimento da unidade homogênea defendia a importânc
das conversões “multi-individuais” ao invés das conversões
meramente individuais.
l) As conversões “multi-individuais”, na opinião de McGavra
eram muito mais duradouras e estáveis para o cresc. da igre
Apesar disso, sua tese não contou com a simpatia ocidental.
Crescimento de Igreja
1.3 Discussões acaloradas em Lausanne
a) O aspecto mais controverso do MCI foi o “Princípio da Un
Homogênea”, amplamente divulgado na sessão plenária do
Congresso de Lausanne em 1974.
b) A tese de McGavran era a de que a consciência da raça não
devia ser vista como um fator negativo, mas positivo dentro
processo de evangelização mundial: “Não adianta dizer que
tribos não devem ter preconceito de raça. Elas têm e se
orgulham disso. Tal atitude precisa ser compreendida e utili
em favor do cristianismo”.
Crescimento de Igreja
1.3 Discussões acaloradas em Lausanne
c) Um dos críticos mais ferrenhos de McGavran foi John H. Y
“Eu julgarei que o missionário estivesse me enganando se m
dissesse depois do batismo que tinha que amar os negros”.
d) Ainda: “Se não tivermos dito que a comunidade cristã é um
comunidade integrada inicialmente, que autoridade teremos
para convocar um movimento de integração mais tarde?”
e) Outro crítico voraz do princípio de McGavran foi Rene Pad
um missiólogo latino-americano. Segundo ele, o princípio d
unidade homogênea é sub-cristão e pecaminoso.
Crescimento de Igreja
1.3 Discussões acaloradas em Lausanne
f) Segundo Rene Padilha: “A idéia é que as pessoas gostam d
estar com aqueles de sua própria raça e classe e devemos
portanto, implantar igrejas segregadas, que indubitavelment
crescerão mais depressa. Fomos informados que o preconce
racial precisa ser compreendido e utilizado a favor do
cristianismo. Não há manipulação exegética que possa conc
esta abordagem com o ensino explícito do Novo Testamento
com relação à unidade dos homens no corpo de Cristo”.
g) Por isso e muito mais, McGavran será sempre amado ou
odiado, mas nunca ignorado. Faleceu em 1990.
Crescimento de Igreja
1.4 Pontos de destaque positivo do MCI.
a) O resgate da essência missionária da igreja, com ênfase no
evangelismo, em obediência à Grande Comissão deixada po
Jesus Cristo em Mateus 28:18-20.
b) O comprometimento com o crescimento numérico da igreja
cristã a partir da atuação de cada uma das nossas igrejas loc
até os “confins da terra” (Atos 1:8).
c) O fervor pela conversão de pessoas à mensagem salvadora
Jesus caracterizado pela disposição intencional de comunica
evangelho de Jesus.
Crescimento de Igreja
1.4 Pontos de destaque positivo do MCI.
d) A ênfase no crescimento do número de conversões como o
único crescimento que gera expansão real do Reino de Deu
aqui na terra (em oposição ao modelo proselitista).
e) A ênfase no exercício ministerial do corpo a partir dos dons
espirituais e das competências pessoais concedidas por Deu
para edificação da igreja.
f) A proeminência do resgate do evangelismo pessoal a partir
ministério de cada um dos crentes no seu contexto de trabal
e relacionamentos seculares.
Crescimento de Igreja
1.4 Pontos de destaque positivo do MCI.
g) A atenção às missões transculturais e à necessidade de
sensibilidade para com as questões culturais ao comunicar e
evangelizar em outras terras.
h) O destaque para o trabalho missionário com foco em planta
de novas igrejas como forma de obediência à grande comiss
e estratégia de perpetuação das frentes de trabalho.
i) A dedicação na elaboração de ferramentas de capacitação d
leigo para o exercício da evangelização de maneira intencio
e eficaz.
Crescimento de Igreja
1.4 Pontos de destaque positivo do MCI.
j) O comprometimento em alcançar os não freqüentadores de
igreja em cada seguimento social e econômico da sociedade
contemporânea.
k) A descoberta de muitos insigths do senso comum, adquirid
partir de um diagnóstico sociológico da igreja, verdadeiram
úteis para o seu desenvolvimento.
l) A promoção do uso criterioso das melhores e mais modern
descobertas e tecnologias fornecidas pelas ciências humana
da atualidade.
Crescimento de Igreja
1.5 Pontos de destaque negativo do MCI.
a) O seu pragmatismo exacerbado: “Se funciona, está certo!”
“Se o objetivo é bom, qualquer meio para atingi-lo está corr
O que é fruto da adoração secular aos resultados mensuráve
b) A preocupação neurótica com os métodos, técnicas e fatore
sociológicos que podem fazer crescer até mesmo mesquitas
sinagogas, independentemente de sua teologia.
c) Baixa ênfase na prioridade da oração como necessária para
crescimento efetivo. D.Eby, após examinar mais de 10.000
do MCI encontrou apenas 28 que falavam sobre oração.
Crescimento de Igreja
1.5 Pontos de destaque negativo do MCI.
d) Acomodação à cultura da administração por objetivos dos
negócios americanos que normalmente se curva perante as
“metas da minha igreja”.
e) Confiança nas técnicas e práticas de marketing que induzem
sucesso à maneira secular e subestimam os problemas
espirituais que inibem o evangelismo e o crescimento.
f) Propagação de modelos de líder e de modelos de igreja cuj
dons e composições não são transferíveis e cuja idolatrizaçã
pode trazer o desencorajamento e a escravização.
Crescimento de Igreja
1.5 Pontos de destaque negativo do MCI.
g) A contextualização promiscua que ocorre quando o desejo
comunicar a mensagem se vale de uma imitação acrítica do
valores seculares da cultura.
h) Subordinação do culto e do ensino ao evangelismo em funç
da necessidade sempre urgente e obrigatória de crescer para
alcançar metas e objetivos traçados.
i) Ênfase acentuada em eventos e programas com alto nível d
complexidade administrativa, impedindo a simplicidade das
estruturas e da própria vida de discipulado com Cristo.
Crescimento de Igreja
1.5 Pontos de destaque negativo do MCI.
j) Tendência para substituir habilidades pastorais, tais como
ensino, aconselhamento e discipulado por habilidades
administrativas como gestão de negócios e gerenciamento d
pessoas.
k) O fascínio por tudo quanto é mega: a mega-igreja, a mega-
celebração, a mega-concentração, a mega-conferência e
assim por diante.
Crescimento de Igreja
Parte 2:
Teologia Bíblica para o
Crescimento Integral da Igreja.
Crescimento de Igreja
2.1 Diretrizes teológicas fundamentais.
2.1.1. O crescimento da igreja é obra de Deus.
Parte 3:
Reflexão estratégica sobre
o crescimento da igreja.
Crescimento de Igreja
3.1 Os círculos de compromisso (Rick Warren).
Vantagens:
a) Abundância de recursos financeiros.
b) Abundância de recursos humanos.
c) Múltiplas frentes de trabalho.
d) Ampla visibilidade pública.
e) Crescimento exponencial.
Crescimento de Igreja
3.4 Estratégias de crescimento da igreja local.
3.4.1. A mega igreja.
Desvantagens:
a) Impessoalidade nos relacionamentos.
b) Queda de qualidade no discipulado.
c) Profissionalização ministerial exacerbada.
d) Influência extratificada.
e) Crescimento migratório.
Crescimento de Igreja
3.4 Estratégias de crescimento da igreja local.
3.4.2. A multi-local.
Vantagens:
a) Abundância de recursos financeiros.
b) Abundância de recursos humanos.
c) Múltiplas frentes de trabalho.
d) Ampla visibilidade pública.
e) Crescimento exponencial.
Crescimento de Igreja
3.4 Estratégias de crescimento da igreja local.
3.4.2. A multi-local.
Vantagens:
f) Pessoalidade nos relacionamentos.
g) Preservação da qualidade no discipulado.
h) Ampla oportunidade de serviço comunitário.
i) Influência pluralizada.
j) Crescimento natural.
Crescimento de Igreja
3.4 Estratégias de crescimento da igreja local.
3.4.2. A multi-local.
Desvantagens:
a) Sobrecarga de trabalho para a liderança.
b) Sobrecarga de trabalho com a infraestrutura.
c) Distanciamento do pregador das suas ovelhas.
Crescimento de Igreja
3.4 Estratégias de crescimento da igreja local.
3.4.3. A igreja virtual.
Vantagens:
a) Viablização do contato com pessoas avessas a igreja.
b) Alcance de pessoas escravisadas neste ambiente
c) Alcance de pessoas em lugares distantes.
Crescimento de Igreja
3.4 Estratégias de crescimento da igreja local.
3.4.3. A igreja virtual.
Desvantagens:
a) Impessoalidade nos relacionamentos.
b) Lentidão no discipulado
c) Público flutuante.