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ESTACAS AMANDA SOUZA FERREIRA

DE SUCÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
YGOR LISBOA DE MORAES

CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO


DISCIPLINA DE SISTEMAS SUBMARINOS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
SUMÁRIO
1. Definição
2. Forma
3. Tensão mantida
4. Gravidade
5. Metodologia do Projeto
6. Cargas de Projeto
7. Parâmetros do Projeto Geotécnico;
8. Dimensionamento de Estacas e Sucção – Projeto Geotécnico
9. Projeto estrutural de sucção;
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“ Estaca, usualmente de forma cilíndrica, com
extremidade superior tamponada, que se apoia
sob o leito marinho e que usa a pressão
hidrostática como força de cravação, bombeando
água do seu interior para o mar.

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Forma

● É uma estaca com forma de cilindro oco, medindo 12 a 15 m de altura,


por cerca de 5 m de diâmetro, com uma extremidade fechada e outra
aberta.

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Tensão mantida

● Estacas de sucção são utilizadas em sistemas em que as linhas são mantidas


tensionadas, como por exemplo, em semi-submersíveis taut-leg e TLPs.

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Gravidade

● As estacas de sucção são inicialmente posicionadas por gravidade e depois um


sistema de bombas retira toda a água de dentro da estaca, cravando-a através de
um diferencial de pressão.

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Projetos de estacas e fundação
• Sistemas de ancoragem dependem das condições do solo e considerações de
cargas. Divide-se em 3 grupos:
a) Mudmat;
b) Estacas de sucção;
c) estacas

Figura 1 – comparação sistemas de


ancoragem.
Projetos de estacas e fundação

• Mudmat depende da área de contato


da estrutura com o solo para suportar
o peso de manifold e jumpers, por
exemplo;
• Estacas de sucção são utilizadas em
larga escala em águas profundas,
devido ao baixo custo de fabricação e
tempo de instalação;
• Inicialmente foram utilizadas em
plataformas de gravidade

Estaca de sucção em uma SPAR BUOY. Fonte:


Kawasaki, 2010.
Projetos de estacas e fundação
• Estacas de sucção são utilizadas em linhas que são mantidas tensionadas: semi-
submersíveis, TLPs e taut-leg;
• A fundação de um equipamento depende das condições de solo do leito marinho,
sendo mais comum mudmat e estaca de sucção;
• Estacas convencionais são utilizadas para fixação de unidade de perfuração e
produção;
• Estacas de sucção
• Relação L/D varia entre 2:1(argila dura) a 7:1 (argila mole)
Projetos de estacas e fundação
Vantagens das âncoras de sucção:
• Local fixo no fundo do mar;
• Procedimentos simples de instalação;
• Não há limite de profundidade;
• As capacidades das âncoras de sucção podem ser definidas de
forma mais precisa que as âncoras de arraste.
Projetos de estacas e fundação
• Instalação baseia-se na aplicação de um diferencial de pressão por meio
do bombeamento de água para fora da parte interna da estaca;
• Esse diferencial de pressão é a força motriz necessária para superar a
resistência do solo;
• Utiliza-se uma embarcação provida de guindaste ou lançamento da estaca
pela popa;
Projetos de estacas e fundação

Figura 3 (a) e (b) – estacas de sucção


Passos para Instalação
Instalação:
1. Primeiro passo: a estaca penetra o solo em decorrência do seu próprio
peso (gravidade);
2. Segundo passo: uma força motriz é adicionada, com a ajuda de um ROV,
por meio do bombeamento para fora da água retida no interior da estaca;
3. Há uma redução da pressão interna, gerando um diferencial de pressão;
4. Ao superar a resistência do solo, a estaca penetra mais profundamente
terminando o processo de cravação;
5. Final: após atingir a profundidade final de penetração, a válvula de topo
é fechada.
• Capacidade de carga

Profundidade de 40m Profundidade de 60m


1800 3000
1600
Carga lateral última (klbf)

Carga lateral última (klbf)


2500
1400
1200 2000
1000
1500
800
600 1000
400
500
200
0 0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3
Deslocamento (m) Deslocamento (m)

Argila mole Argila média Argila dura Argila mole Argila média Argila dura
• Resistência axial Coeficiente de segurança
Resistência axial (klbf) Coeficiente de segurança
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 0 1 2 3 4 5
0 0
5 5
10 10
Profundidade (m)

Profundidade (m)
15 15
20 20
25 25
30 30
35 35
40 40
45 45
50 50

Argila mole Argila média Argila rija 633 klbf 1600 klbf 3000 klbf
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Projetos de estacas e fundação

Figura 4 – estaca de sucção e o


processo de instalação.
Projetos de estacas e fundação
• instalação é mais eficiente em homogêneos, como areia limpa e argila mole (comum em altas
profundidades);
• estacas de sucção também são utilizadas em outras estruturas submarinas, como os manifolds.

Figura 5 – estacas de sucção em


diferentes estruturas
METODOLOGIA
• Códigos API RP (Recommended Pratice for Design and Analysis Station Keeping
Systems for Floating Structures) garantem a segurança adequada;
• dimensionamento prévio e projeto final de estrutura;
• relação do aspecto da estrutura L/D versus peso do aço deve ser otimizado antes
do projeto final da estrutura;
• dimensionamento deve assumir que pressão de sucção da bomba seja aceitável
para a resistência do solo e também para a pressão de saída da bomba.
METODOLOGIA
• O projeto de fundação com estaca deve contabilizar as cargas de elevação, de transporte,
penetração e condições operacionais:
• Inclinação do solo marinho;
• Capacidade e estresse do solo deve satisfazer API RP 2ª - WSD;
• Análise de estabilidade do manifold (tombamento, deslizamento, resistência de
cisalhamento);
• Cargas de sucção decorrente de reposicionamento;
• Invasão de terra na estaca deve ser evitado
• Medidas de escapa de ar e água;
• Assentamento de estruturas de assentamento inicial e deformação de longo prazo
devem ser contabilizados.
METODOLOGIA

• Os projetistas devem assegurar que a capacidade da bomba será


suficiente para proporcionar um fluxo adequado, na pressão
requerida, para permitir operações eficientes, que devem ser
verificadas por meio de testes de bombas em condições
submersas.
CARGAS DE PROJETO
• Permanentes
• Vivas e dinâmicas
• Ambientais
• Acidentais
PARÂMETROS DE PROJETO
GEOTÉCNICO
• Propriedades de índice;
• Tensões in situ e história das tensões;
• Resistência ao cisalhamento não drenada;
• Características de drenagem;
• Características de consolidação;
• Resistência de interface e tixotropia.
Dimensionamento de estacas de sucção –
projeto geotécnico
CAPACIDADE AXIAL, LATERAL E TORÇÃO DA ESTACA
Estacas de sucção podem ser concebidas para diferentes condições de carga:
• Ancoragem de unidades flutuantes de produção: a estaca deve resistir a
uma carga de ancoragem inclinada, onde a componente vertical pode ser
elevada quando são utilizados cabos de fibra;
• Ancoragem de TLPs e outras estruturas, tais como riser towers, em que a
estaca deve suportar cargas verticais;
• Fundações de estruturas submarinas, onde a estaca deve resistir a uma
carga de compressão combinada com carga e movimento horizontal.
Dimensionamento de estacas de sucção –
projeto geotécnico
• Para fundações da manifolds, as estacas de sucção devem suportar todas as
cargas do sistema, incluindo compressões axiais, laterais, momento e torção nas
condições de instalação e operação da estrutura. Os fatores de segurança (FOS)
são determinados na base do projeto. A exemplo de uma instalação no Golfo do
México:
• Condições de operação
• FOS: 1,9 para falha axial e lateral;
• FOS: 1,5 para falha por torção

• Condição de instalação
• FOS: 1,5 para todos os tipos de falha
Dimensionamento de estacas de sucção –
projeto geotécnico
• o fator de segurança de 1,9 para falha axial e lateral abrange o fator de
carga de 1,3 para cargas permanentes e o fator de resistência de 0,7 para
capacidade axial do solo;
• o FOS para falha por torção é menor pois tal falha é menos severa que as
demais, porém o impacto da torsão deve estar presente nos demais FOS
• o fator de 1,5 para o processo de instalação se deve a sua condição
temporária.
Dimensionamento de estacas de sucção –
projeto geotécnico
• Estacas de sucção devem ser projetadas para fornecer capacidades lateral e axial
adequadas. As tarefas incluem:
• estabilidade da fundação;
• resistência à penetração;
• resistência de recuperação, acompanhada de sobrepressão;
• assentamento vertical no manifold;
• deslocamentos horizontais máximos;
Dimensionamento de estacas de sucção –
projeto geotécnico
• ANÁLISE DA ESTABILIDADE
• Usados para duas condições:
• Carga vertical combinada ao momento de torção, usando
atrito superficial e a extremidade tamponada da estaca da
sucção;
• Carga horizontal em combinação com um momento,
utilizando a força de cisalhamento do solo em torno da âncora.
Projeto estrutural de sucção
• A estaca de sucção deve suportar:

• Carga máxima aplicada equilibrada pelas reações do solo;

• Pressão negativa máxima (subpressão) necessária para acomodação da


estaca;

• Pressão interna máxima (sobrepressão) necessária para a extração de


estaca;

• Cargas máximas impostas na estaca durante elevação, manuseio,


lançamento, descida, recuperação.
Projeto estrutural de sucção
• Asnormas API RP 2A, AISC e Bulletins API 2U e 2V são as que
apresentam disposições que ditam o projeto dos componentes
estruturais da estaca de sucção.

• Na API RP 2A e AISC apresentam os valores de tensão


admissíveis, e na maioria das vezes são expressos como uma
fração do limite de elasticidade ou tensão de flambagem. Já na
API Bulletin 2U, apresentam-se os valores de tensão admissível
em termos de tensões críticas de flambagem.
-

Tensões admissíveis e fatores de uso


• De acordo com API RP 2A ou AISC, os fatores de segurança recomendado por elas
apontam que devem ser usados para condições de projetos normais. Para condições
extremas de projeto, as tensões admissíveis devem ser aumentadas em um terço.

• Na fórmula abaixo, mostra que a tensão (equivalente) Von Mises não deve
exceder a tensão máxima admissível , quando utilizar a técnica de elementos
finitos para analisar elementos estruturais.

• Onde:
• - Fator de uso básico (0,8 para máxima condição de carga in-place e 0,6 para
condição de operação normal, elevação, transporte, descida e recuperação).

• - Limite de escoamento do material.


Tensões admissíveis e fatores de uso
• Para placas carregadas lateralmente também expostas
a carregamento no plano, a tensão de superfície de von
Mises calculada no meio da placa não deve exceder:

•A tensão elástica nominal calculada no meio da placa,


decorrente da pressão lateral atuando por si só, não
deve exceder .
Verificação de deformações
• Cálculos de Flambagem

• Verificar se as paredes da estaca tem capacidade durante sua


acomodação
Devido ao suporte do solo, a deformação da parede não preocupa
tanto para as condições de operação, entretanto tem-se uma
preocupação em potencial quando se diz respeito a instalação.

A mínima pressão de colapso de projeto da estaca deve apresentar


uma margem de segurança, de tal maneira que ela seja suficientemente
forte para resistir à pressão máxima de sucção.
Verificação de deformações
• A deformação pode ser:
• Puramente elástica
• Combinação de deformação elástica e deformação elastoplástica.

• Diversas normas de projeto apresenta métodos para a determinação da


resistência à deformação de projeto de uma estaca de sucção. A API RP 2A
detalha para compressão axial, pressão hidrostática e flexão combinadas
para verificar a deformação local da estaca durante o processo de instalação.

• O comprimento eficaz de deformação diminui  Estaca penetre no solo


• O solo progressivamente suportará mais a parede da estaca e aumentará a
capacidade de carga
• Força a estrutura da parede para um modo superior de falha por deformação.
Análise de transporte
• A estrutura da estaca é manuseada e transferida para a barca de
transporte;
• Durante o transporte para o local de instalação, na barca as
estacas são apoiadas em dois locais com berços, que suportam
as forças de roll, as placas soldadas à estaca e o deck da balsa
suportarão as forças de pitch.
• Antes
da instalação no fundo do mar, a estrutura da estaca é
movida de uma posição horizontal para uma vertical.
Referências
• [1] Kawasaki, Pedro Yuji. Análise de linhas de ancoragem de plataformas oceânicas
considerando diversos tramos e o trecho enterrado da linha. Universidade Federal
do Rio de Janeiro. RJ-BRASIL, 2010.
• [2] Bai, Yong. Sístemas marítimos de produção de petróleo: processos, tecnologias e
equipamentos offshore. 1ª ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. Tradução de: Subsea
Engineering Handbook.

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