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CURSO DE PREGÃO

PRESENCIAL E ELETRÔNICO
PALESTRANTE: ALEXANDRE CAIRO
Características peculiares do pregão

 Inversão das fases de habilitação e julgamento


das propostas
 Possibilidade de renovação de lances virtuais
 Ausência de Comissão de Licitação
 Utilização de Tecnologia da Informação
Características peculiares do pregão

 Podem participar quaisquer pessoas,


independentemente de cadastro interno
 É facultada ao administrador a escolha de
outra modalidade
 Não há limite de valor para a adoção do
pregão
 Bens e serviços comuns
Utilização do pregão. Obrigatoriedade ou faculdade?

Lei nº 10.520, de 2002

Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada


a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei .

Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins


e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio
de especificações usuais no mercado.
Utilização do pregão. Obrigatoriedade ou faculdade?

Dec. Nº 3.555, de 2000

Art. 3º Os contratos celebrados pela União, para a aquisição de bens


e serviços comuns, serão precedidos, prioritariamente, de licitação
pública na modalidade de pregão, que se destina a garantir, por meio
de disputa justa entre os interessados, a compra mais econômica,
segura e eficiente.
Utilização do pregão.
Obrigatoriedade ou faculdade?
Dec. Nº 5.450, de 31/5/2005

Art. 4º Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será


obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da
sua forma eletrônica.
§ 1º O pregão deve ser utilizado na forma eletrônica, salvo nos casos
de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade
competente.
§ 2º Na hipótese de aquisições por dispensa de licitação,
fundamentadas no inciso II do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993, as
unidades gestoras integrantes do SISG deverão adotar,
preferencialmente o sistema de cotação eletrônica, conforme disposto
na legislação vigente.
TCU 26/2/2018
- Assunto: PREGÃO ELETRÔNICO. DOU de 26.2.2018, S. 1, p.
230.
- Ementa: 1.9. recomendar ao Município de Aparecida de
Goiânia/GO que, na ausência de justificativa satisfatória, utilize
o pregão eletrônico em detrimento da forma presencial para
aquisição de bens e serviços comuns com recursos federais,
em consonância com o Decreto 5.450/2005.
(itens 1.9, Acórdão nº 519/2018-2ª Câmara Relator: Ministra Ana Arraes).
PRINCÍPIOS
PRINCÍPIOS
1
Legalidade
5
Publicidade
2 9
Impessoalidade Julgamento
6 Objetivo 12
Probidade Competitivi-
dade
Administrativa 10
3
Razoabi-
Moralidade
lidade 13
7 Vinculação ao
Eficiência Instrumento
4 11 Convocatório
Igualdade Proporcio-
8 nalidade
Economici-
dade
PREGÃO PRESENCIAL
CONCEITO LEGAL
DEC. 3.555, DE 2000

ART. 2º PREGÃO É A MODALIDADE DE LICITAÇÃO EM QUE A


DISPUTA PELO FORNECIMENTO DE BENS OU SERVIÇOS
COMUNS É FEITA EM SESSÃO PÚBLICA, POR MEIO DE
PROPOSTAS E LANCES VERBAIS
PREGÃO NA FORMA ELETRÔNICA
CONCEITO LEGAL
Dec. Nº 5.450, de 31/5/2005

Art. 2º. O pregão na forma eletrônica, como modalidade de licitação


do tipo menor preço, realizar-se-á quando a disputa pelo
fornecimento de bens ou serviços comuns for feita à distância em
sessão pública, por meio de sistema que promova a comunicação
pela Internet.
FLUXOGRAMA
Resumo do procedimento comum ao Pregão nas Formas
Presencial e Eletrônica

FASE INTERNA
2 3
1
Definir o Justificar Restrições
Requisição
objeto à competição
Compra/Serviço

5
5 Verificar a disponibilidade
Elaborar Termo Orçamentária e a regra 4
de Referência Da LRF Estimar preço
(Critério de aceitabilidade)

5 5 5
Elaborar Minuta Elaborar Minuta Aprovação jurídica
de Contrato de Edital
Resumo do Procedimento do Pregão na Forma
Presencial
8
FASE EXTERNA Abrir a sessão
6
7
Publicar aviso 9
Efetuar o
do edital Verificar presença
credenciamento
ME/EPP

12 10
Selecionar 11 Receber:
lançadores Proceder ao exame -Declaração de habilitação
de conformidade
- Envelope de proposta

13
14 15
Proceder a fase
LC 123/06 Examinar a habilitação
de lances
do lançador-vencedor
Resumo do Procedimento do Pregão na Forma
Presencial
19
FASE EXTERNA Disponibilizar
18 o processo
16 17 Questionar sobre o
LC 123 Negocia e interesse em recorrer:
Declarar o anotar na ata
vencedor

22 21 20
Julgar Recurso Receber as contra-razões Receber razões
do recursos do recurso

23 24
Adjudicar/ Convocar para
Homologar assinar contrato
Resumo do procedimento do Pregão na Forma
Eletrônica
FASE EXTERNA
08
06 07 Efetua-se a análise
Publicar aviso No dia e hora de aceitabilidade de
do edital Estabelecidos no edital propostas
entrar no sistema

11
Ao final, negociar 09
10
preço Administrar os lances
Abre a sessão de
lances

14
13
12 Habilitação do
Verificar o cumprimento da
Classifica as propostas licitante vencedor
LC 123/2006
LC 123
Resumo do procedimento do Pregão na Forma
Eletrônica
FASE EXTERNA
17
15 Receber razões
16
Verificar intenções de recurso
Disponibilizar processo
de recursos

18
Receber contra
razões de recurso

19
21 20 Julgar recursos
Convocar p/ assinar contrato/
Adjudicar/Homologar
Instrumento equivalente
CONTRATAÇÃO POR INTERMÉDIO DA
CENTRAL DE COMPRAS DO GOVERNO
FEDERAL
Central de Compras do Governo Federal
Dec. Nº 8.189, de 2014 – Anexo I
Art. 13. À Central de Compras e Contratações compete, no âmbito do Poder Executivo federal:
(...)
§ 1º As licitações para aquisição e contratação de bens e serviços de uso em comum pelos
órgãos da administração direta do Poder Executivo serão efetuadas prioritariamente por
intermédio da Central de Compras e Contratações do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão.

§ 2º Será facultativa a participação das entidades da administração indireta do Poder Executivo


federal nos procedimentos de licitação e de contratação direta realizados pela Central de Compras
e Contratações.

§ 3º Ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão definirá os bens e


serviços de uso comum cuja licitação ou procedimentos de contratação direta serão
atribuídos exclusivamente à Central de Compras e Contratações do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão.

§ 4º A centralização das licitações e da instrução dos processos de aquisição e contratação


direta será implantada de forma gradual.
Sistema de Planejamento e Gerenciamento de
Contratações e sobre a elaboração do Plano Anual de
Contratações

IN Nº 1, de 29 DE MARÇO DE 2018 - MP

Art. 1° Esta Instrução Normativa dispõe sobre o Sistema de Planejamento e


Gerenciamento de Contratações - PGC e sobre a elaboração do Plano Anual de
Contratações públicas de bens, serviços, obras e soluções de tecnologia da informação e
comunicações no âmbito da Administração Pública federal direta, autárquica e
fundacional.
FASE INTERNA
Documentos que devem constar no
processo licitatório (formalização
do procedimento)
Documentos que devem constar nos
processos licitatórios

Lei Nº 10.520, de 2002

Art. 8º Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios


eletrônicos, serão documentados no processo respectivo, com vistas à
aferição de sua regularidade pelos agentes de controle, nos termos do
regimento previsto no § 2º do Art. 1º.
Documentos que devem constar nos
processos licitatórios
Dec. Nº 5.450, de 2005

Art. 30 ......................................................................................................

§ 1º O processo licitatório poderá ser realizado por meio de


sistema eletrônico, sendo que os atos e documentos referidos neste
artigo constantes dos arquivos e registros digitais serão válidos para
todos os efeitos legais, inclusive para comprovação e prestação de
contas.
§ 2º Os arquivos e registros digitais, relativos ao processo
licitatório, deverão permanecer à disposição das autoridades internas
e externas.
Documentos que devem constar nos
processos licitatórios

 Exigências decorrentes dos incisos I a III do art.


3º da Lei nº 10.520, de 2002. Justificativa para:
 a) necessidade da contratação;
 b) exigências de habilitação;
 c) critérios de aceitabilidade das propostas;
 d) sanções por inadimplemento e das cláusulas
contratuais;
Documentos que devem constar nos
processos licitatórios

 Exigências decorrentes do art. 21 do Decreto nº


3.555, de 2000 e Art. 30 do Decreto nº 5.450, de
31 de maio de 2005 :
 a) justificativa da contratação;
 b) termo de referência;
 c) planilha de custos;
 d) garantia de reserva orçamentária como
indicação das respectivas rubricas;
Documentos que devem constar nos
processos licitatórios
 Exigências decorrentes do art. 21 do Decreto nº
3.555, de 2000 e Art. 30 do Decreto nº 5.450, de
31 de maio de 2005 :
 e) autorização de abertura da licitação;
 f) designação do pregoeiro e equipe de apoio;
 g) parecer jurídico;
 h) edital e seus anexos, quando for o caso;
 i) minuta do termo do contrato ou instrumento
equivalente, conforme o caso;
Documentos que devem constar nos
processos licitatórios
 Exigências decorrentes do art. 21 do Decreto nº
3.555, de 2000 e Art. 30 do Decreto nº 5.450, de
31 de maio de 2005 :
 j) originais das propostas escritas, da
documentação de habilitação analisada e dos
documentos que a instruem (Presencial);
 k) ata da sessão do pregão contendo licitantes
participantes, propostas apresentadas, lances
ofertados na ordem de classificação,
aceitabilidade da proposta de preço, habilitação
e recursos interpostos com respectivas análises
e decisões.
Documentos que devem constar nos
processos licitatórios

 Exigências decorrentes do art. 21 do Decreto nº


3.555, de 2000 e Art. 30 do Decreto nº 5.450, de
31 de maio de 2005:
 l) comprovantes da publicação do aviso do
edital, do resultado da licitação, do extrato do
contrato e demais atos relativos à publicidade
do certame ;
 OBS: cuidado com as publicações de leis na
Internet.
Documentos que devem constar nos
processos licitatórios

 Exigência decorrente do art. 16 da Lei de


Responsabilidade Fiscal:
 Declaração do ordenador de despesa de
que o gasto tem adequação orçamentária
e financeira com a lei orçamentária anual
e compatibilidade com o plano plurianual e
com a lei de diretrizes orçamentárias
ORÇAMENTO
Lei de Responsabilidade Fiscal
LC Nº 101, de 2000
 Art. 16. (...)
 (...)
 § 4º As normas do caput constituem condição
prévia para:

 I – empenho e licitação de serviços, fornecimento


de bens ou execução de obras;

 II – desapropriação de imóveis urbanos a que se


refere o § 3º do art. 182 da Constituição.
ON AGU Nº 52, DE 25/4/2014
Ementa:

"AS DESPESAS ORDINÁRIAS E ROTINEIRAS DA


ADMINISTRAÇÃO, JÁ PREVISTAS NO ORÇAMENTO E
DESTINADAS À MANUTENÇÃO DAS AÇÕES
GOVERNAMENTAIS PREEXISTENTES, DISPENSAM AS
EXIGÊNCIAS PREVISTAS NOS INCISOS I E II DO ART. 16
DA LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 2000".
ORÇAMENTO
Lei de Responsabilidade Fiscal
LC Nº 101, de 2000
 Art. 16. (...)
 (...)

 § 3º Ressalva-se do disposto neste


artigo a despesa considerada
irrelevante, nos termos em que dispuser
a lei de diretrizes orçamentárias.
Dec. Nº 5.504, de 2005

 Art. 1o Os instrumentos de formalização, renovação ou aditamento de


convênios, instrumentos congêneres ou de consórcios públicos que envolvam
repasse voluntário de recursos públicos da União deverão conter cláusula que
determine que as obras, compras, serviços e alienações a serem realizadas por
entes públicos ou privados, com os recursos ou bens repassados
voluntariamente pela União, sejam contratadas mediante processo de licitação
pública, de acordo com o estabelecido na legislação federal pertinente.
 § 1o Nas licitações realizadas com a utilização de recursos repassados
nos termos do caput, para aquisição de bens e serviços comuns, será
obrigatório o emprego da modalidade pregão, nos termos da Lei no 10.520, de
17 de julho de 2002, e do regulamento previsto no Decreto no 5.450, de 31 de
maio de 2005, sendo preferencial a utilização de sua forma eletrônica, de
acordo com cronograma a ser definido em instrução complementar.
 § 2o A inviabilidade da utilização do pregão na forma eletrônica deverá
ser devidamente justificada pelo dirigente ou autoridade competente.
 § 3o Os órgãos, entes e entidades privadas sem fins lucrativos,
convenentes ou consorciadas com a União, poderão utilizar sistemas de
pregão eletrônico próprios ou de terceiros.
 (...)
 § 5o Aplica-se o disposto neste artigo às entidades qualificadas como
Organizações Sociais, na forma da Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998, e às
entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público, na forma da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, relativamente aos
recursos por elas administrados oriundos de repasses da União, em face dos
respectivos contratos de gestão ou termos de parceria.
Dec. Nº 5.504, de 2005

 Art. 4o Os Ministérios do Planejamento,


Orçamento e Gestão e da Fazenda expedirão
instrução complementar conjunta para a
execução deste Decreto, no prazo de noventa
dias, dispondo sobre os limites, prazos e
condições para a sua implementação,
especialmente em relação ao § 1o do art. 1o,
podendo estabelecer as situações excepcionais
de dispensa da aplicação do disposto no citado
§ 1o.
TCU 12/12/2013
- Assunto: PREGÃO. DOU de 29.05.2013, S. 1, p. 158. Ementa:
recomendação a uma prefeitura municipal no sentido de que, em
caso de utilização de recursos provenientes de transferências
voluntárias de recursos mediante convênios, contratos de
repasse ou outros instrumentos congêneres, utilize, como regra, a
modalidade pregão, em sua forma eletrônica, para aquisição de
bens e serviços comuns, empregando o pregão presencial
exclusivamente quando inquestionável a excepcionalidade
prevista no art. 4º, § 1º, do Decreto nº 5.450/2005, devidamente
justificada no procedimento licitatório (item 9.4.9, TC-
016.353/2011-0, Acórdão nº 3.131/2013-1ª Câmara).
DESIGNAÇÃO DO PREGOEIRO
Dec. Nº 3.555, de 2000

Art. 7º............................................
PARÁGRAFO ÚNICO. SOMENTE
PODERÁ ATUAR COMO PREGOEIRO O
SERVIDOR QUE TENHA REALIZADO
CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA PARA
EXERCER A ATRIBUIÇÃO.
Dec. Nº 5.450, de 2005

Art. 10º............................................
§ 4º SOMENTE PODERÁ EXERCER A
FUNÇÃO DE PREGOEIRO O SERVIDOR
OU O MILITAR QUE REÚNA
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E
PERFIL ADEQUADOS, AFERIDOS PELA
AUTORIDADE COMPETENTE.
REMUNERAÇÃO DO PREGOEIRO E
DA EQUIPE DE APOIO

Dec. Nº 31.863, de 2002 - RJ

 Art. 7º.....................................................................................................

 § 5º - O pregoeiro, a equipe de apoio e o representante SUPRIM/SARE


perceberão, por reunião realizada, gratificação conforme discriminado
abaixo.

 FUNÇÃO/GRATIFICAÇÃO

 a) pregoeiro e representante SUPRIM 2/10 do símbolo DAS-10

 b) equipe de apoio 2/10 do símbolo DAS-9


QUEM PODERÁ SER DESIGNADO PARA
PREGOEIRO

Dec. Nº 5.450, de 2005


Art. 10 As designações do pregoeiro e da equipe de apoio devem recair
nos servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, ou de órgão
ou entidade integrante do SISG.

§ 1º A equipe de apoio deverá ser integrada, em sua maioria, por


Servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração pública,
pertencentes, preferencialmente, ao quadro permanente do órgão ou entidade
promotora da licitação.

§ 2º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro


da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.

MANDATO
§ 3º A designação do pregoeiro, a critério da autoridade competente, poderá
ocorrer para período de um ano, admitindo-se reconduções, ou para licitação
específica.
TCU 25/6/2013
- Assuntos: LICITAÇÕES e SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES.
DOU de 25.06.2013, S. 1, p. 78. Ementa: recomendação ao
Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) no sentido de
que:
- b) implemente políticas e procedimentos formalizados que
estabeleçam a separação entre funções e atividades
consideradas incompatíveis, atentando também para que os
servidores responsáveis pela realização da despesa ou pela
solicitação da aquisição/prestação de serviços, não participem
como membros de comissões instituídas para licitar, inclusive
pregoeiro e equipe de apoio e como responsáveis pelo
recebimento e atesto de bens e serviços ou de inventários
físicos, em obediência ao princípio da segregação de funções
(itens 9.2.4 e 9.2.6, TC-010.126/2012-0, Acórdão nº 1.543/2013-Plenário).
TCU 12/12/2013
- Assunto: PREGÃO ELETRÔNICO. DOU de 12.12.2013, S. 1,
p. 148. Ementa: o TCU deu ciência à Universidade Federal
Fluminense sobre as seguintes impropriedades: a) a previsão,
ao pregoeiro, da responsabilidade pela elaboração do edital
cumulativamente às atribuições de sua estrita competência,
identificada em pregão eletrônico, afrontando o princípio de
segregação de funções adequado à condução do pregão,
inclusive o eletrônico.
(itens 9.4.1 a 9.4.8, TC-016.462/2013-0, Acórdão nº 3.381/2013-Plenário).
TCU 21/09/2016
- Assuntos: AUDITORIA, PARECER JURÍDICO e
SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES. DOU de 21.09.2016, S. 1, p.
81. Ementa: recomendação ao Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) no sentido de que: a) oriente as organizações sob sua
esfera de atuação para que as atividades de emissão de
pareceres em processos de contratação sejam realizadas por
unidade diversa daquela na qual atue a auditoria interna, de
modo que não se configure ato de cogestão e se observe o
princípio da segregação das funções; b) promova a revisão dos
marcos normativos que preveem atividades de cogestão para a
auditoria interna, a exemplo da Resolução/CNJ nº 114/2010
(art. 12, parágrafo único; art. 21, art. 26, parágrafo único; e art.
32, parágrafo único), da Portaria/CNJ nº 97/2011 (art. 5º, inciso
II) e da IN nº 44/2012 (art. 10, §§ 1º e 3º) (itens 9.2.1 e 9.2.2,
TC-020.145/2015-2, Acórdão nº 2.339/2016-Plenário).
PERFIL DO PREGOEIRO

 CAPACIDADE DE LIDERANÇA;
 DOMÍNIO DA LEGISLAÇÃO E DO PROCESSO
LICITATÓRIO;
 AGIR E DECIDIR COM RAPIDEZ, HABILIDADE E
SABEDORIA;
 EQUILÍBRIO E CONTROLE EMOCIONAL;
 SEGURANÇA, SERIEDADE E TRANSPARÊNCIA
NA CONDUÇÃO DOS TRABALHOS;
PERFIL DO PREGOEIRO

 TER FAMILIARIDADE COM A INFORMÁTICA;


 SABER LIDAR COM CRÍTICAS;
 DEVE MAXIMIZAR RESULTADOS EM TERMOS
DE CUSTO, PRAZOS E QUALIDADE;
 OBSERVAR OS PRINCÍPIOS DA INTEGRIDADE,
DA HONESTIDADE E DA RESPONSABILIDADE;
 CAPACIDADE DE NEGOCIAÇÃO;
 OBTER O RESULTADO QUE PROCURA SEM
CRIAR UM CLIMA DE GUERRA.
NEGOCIAÇÃO
Art. 4º, XVII – O pregoeiro poderá negociar para obter melhor
preço

“PÉROLA”
“O Pregoeiro promoverá a negociação até que esgote
todas as suas forças e a resistência do licitante, e sob
hipótese alguma divulgará os valores de referência,
que manterá em sigilo, guardado a 7 chaves, sob pena
de responsabilização pela má negociação”
TCU 03/4/2014
Assunto: PREGÃO. DOU de 03.04.2014, S. 1, p. 119. Ementa:
o TCU cientificou a Universidade Federal de Juiz de Fora que:

a) constitui poder-dever da Administração a tentativa de


negociação para reduzir o preço final, conforme previsto no
art. 24, § 8º, do Decreto nº 5.450/2005, tendo em vista a
maximização do interesse público em obter-se a proposta
mais vantajosa (itens 9.3.1 e 9.3.2, TC-021.404/2013-5,
Acórdão nº 694/2014-Plenário).
ATRIBUIÇÕES DO PREGOEIRO/
COORDENADOR
ATRIBUIÇÕES DO PREGOEIRO
(Art. 11 do Dec. 5.450, de 2005)
Processo
1 . Coordenar Licitatório

Impugnações
2 . Receber, Examinar
Consultas
e Decidir
Sessão pública na
3 . Conduzir
Internet

Conformidade da
4. Verificar proposta com o
Edital

5. Dirigir Etapa de Lances


ATRIBUIÇÕES DO PREGOEIRO
(Art. 11 do Dec. 5.450, de 2005)
Condições de
6 . Verificar e Julgar Habilitação

7 . Receber, Examinar Recursos

e Decidir
Vencedor do
8 . Indicar
certame

9. Adjudicar Quando não houver


recursos

10. Conduzir Equipe de Apoio


ATRIBUIÇÕES DO PREGOEIRO
(Art. 11 do Dec. 5.450, de 2005)

Para a autoridade
11 . Encaminhamento do
superior propondo
processo Instruído
a homologação
ATRIBUIÇÕES DA AUTORIDADE
COMPETENTE/REPRESENTANTE
DO COMPRADOR
ATRIBUIÇÕES DA AUTORIDADE COMPETENTE

ABERTURA
DETERMINAR
LICITAÇÃO

SERVIDORES
DO ÓRGÃO
DESIGNAR O
PREGOEIRO E ENTIDADE
EQUIPE DE APOIO PROMOTORA
DA LICITAÇÃO OU
INTEGRANTES DO
SISG
ATRIBUIÇÕES DA AUTORIDADE
COMPETENTE

JUSTIFICAR A NECESSIDADE DA AQUISIÇÃO

DEFINIR OBJETO E VALOR (ESTIMADO EM PLANILHA)

OS CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DAS PROPOSTAS


AS EXIGÊNCIAS DE HABILITAÇÃO
ESTABELECER
AS SANÇÕES POR INADIMPLEMENTO
AS CLAÚSULAS DO CONTRATO

APROVAR TERMO DE REFERÊNCIA


ATRIBUIÇÕES DA AUTORIDADE
COMPETENTE
Disponibilidade Orçamentária, observando o
INFORMAR que consta nos Arts. 15, 16 e 17 LC nº 101, de
04/05/2001 c/c Art. 19 do Dec. Nº 3.555/2000

DECIDIR RECUROS CONTRA ATOS DO PREGOEIRO


QUANTO ESTE MANTIVER SUA DECISÃO

ADJUDICAR O OBJETO QUANDO HOUVER RECURSO

HOMOLOGAR RESULTADO DA LICITAÇÃO

INDICAR No eletrônico INDICAR O PROVEDOR DO SISTEMA

ELETRÔNICO

PROVIDENCIAR No eletrônicoO CREDENCIAMENTO DO PREGOEIRO


E DA EQUIPE DE APOIO
OBJETO
DEFINIÇÃO DO OBJETO
“Pérola encontrada
pelas Secretarias”
“O caso das galinhas
e os escorpiões”

http://www.batebyte.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.
php?conteudo=424
OBJETO
Dec. Nº 3.555, de 2000

Art. 8º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:


I - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas
especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias,
limitem ou frustrem a competição ou a realização do fornecimento,
devendo estar refletida no termo de referência;
II - o termo de referência é o documento que deverá conter elementos
capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de
orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado, a
definição dos métodos, a estratégia de suprimento e o prazo de
execução do contrato;
OBJETO
Dec. Nº 5.450, de 2005

Art. 9º Na fase preparatória do pregão, na forma eletrônica, será


observado o seguinte:
I – Elaboração de termo de referência pelo órgão requisitante, com
indicação do objeto de forma precisa, suficiente e clara, vedadas
especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias,
limitem ou frustrem a competição ou a sua realização.
DEFINIÇÃO DO OBJETO
“Pérola encontrada”
“Esta licitação pretende a desobstrução de tudo
o que estiver entupido na Administração, que
pode ser feita com aparelhos próprios,
maquinário apropriado utilizado por técnicos de
mão de obra especializada, ferros apropriados
ou até mesmo com as mãos, desde que sejam
utilizados luvas e todos os apetrechos
necessários para a segurança do pobre do
trabalhador”.
TCU 02/2/2012
- Assuntos: PREGÃO ELETRÔNICO e REGISTRO DE
PREÇOS. DOU de 02.02.2012, S. 1, p. 93.
Ementa: o TCU determinou ao Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que adotasse
providências necessárias à anulação de um pregão
eletrônico para registro de preços, em face das seguintes
ilegalidades: a) publicação do aviso da licitação no Diário
Oficial da União com omissão de informações essenciais
sobre a natureza e o valor do objeto do certame, em
afronta ao princípio da publicidade e com prejuízo à
competitividade e à seleção da proposta mais vantajosa
para a administração. (itens 9.2.1 a 9.2.5, TC-019.377/2011-
8, Acórdão nº 122/2012-Plenário).
TCU 11/12/2014
- Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 11.12.2014, S. 1, p. 107.
Ementa: o TCU deu ciência à Universidade Federal Rural do
Semi-Árido (UFERSA) que o edital do Pregão Eletrônico
126/2012, cujo objeto era a contratação de empresa para
realização de serviços de confecção de placas em acrílico,
exigiu comprovação, por meio de alvará de funcionamento,
de a licitante ter matriz, filial e/ou representação situada na
cidade do Mossoró ou em cidades limítrofes, restringindo o
caráter competitivo do certame, em afronta ao disposto no
art. 3º, § 1º, inc. I, e art. 30, 5º, da Lei nº 8.666/1993 (item 1.8,
TC-028.696/2013-1, Acórdão nº 3.393/2014-Plenário).
TCU/ 2012
- Assuntos: EXIGÊNCIAS. MOMENTO OPORTUNO.
Ementa: o TCU editou a súmula nº 272/2012 contendo o
seguinte:
SÚMULA Nº 272/2012

No edital de licitação, é vedada a inclusão de exigências de


habilitação e de quesitos de pontuação técnica para cujo
atendimento os licitantes tenham de incorrer em custos que
não sejam necessários anteriormente à celebração do
contrato.
TCU 29/09/2017
- Assunto: LICITAÇÕES. RESTRIÇÃO À COMPETITIVIDADE e CRITÉRIO
GEOGRÁFICO DOU de 29.09.2017, S. 1, p. 161/162..
Ementa: o TCU deu ciência ao Instituto Nacional de
Cardiologia acerca das exigências contidas, (...), quanto à
especificação de registros na cidade do Rio de Janeiro, as
quais representam um fator restritivo à participação de
empresas sediadas em outros estados, que pretendam
apresentar sua proposta e executar o serviço, prejudicando o
interesse coletivo e diminuindo a chance de a Administração
obter a melhor proposta;
(item 1.6.1, TC-024.739/2017-0, Acórdão nº 8626/2017-TCU –
2ª Câmara).
TCU 11/11/2014
- Assunto: PREGÃO ELETRÔNICO. DOU de 11.11.2014, S. 1,
p. 105. Ementa: o TCU deu ciência à Universidade Federal do
Ceará de que a exigência de veículos com pneus, sem
câmara, de fabricação nacional, conforme verificado no
Pregão Eletrônico 159/2014, restringe indevidamente o
caráter competitivo do certame, em afronta ao artigo 3º, § 1º,
inciso I, da Lei nº 8.666/1993, uma vez que, conforme
entendimento da Corte de Contas, é ilegal o estabelecimento
de vedação a produtos e serviços estrangeiros (Acórdãos nºs
1.317/2013-P e 286/2014-P) (item 1.7, TC-026.029/2014-6,
Acórdão nº 6.934/2014-1ª Câmara).
TCU 05/09/2016
- Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 05.09.2016, S. 1, p. 93. Ementa: o
TCU deu ciência à Prefeitura Municipal de Cafarnaum/BA, acerca
das seguintes ocorrências, a fim de que sejam adotadas
providências com vistas a inibir a nova ocorrência de falhas da
espécie em futuros certames patrocinados com recursos federais:
(...) d) a vistoria ao local das obras somente deve ser exigida
quando imprescindível ao cumprimento adequado das obrigações
contratuais, o que deve ser justificado e demonstrado pela
Administração no processo de licitação, devendo, de qualquer
forma, o edital prever a possibilidade de substituição do atestado
de visita técnica por declaração do responsável técnico de que
possui pleno conhecimento do objeto, conforme Acórdãos nºs
983/2008-P, 2.395/2010-P, 2.990/2010-P, 1.842/2013-P, 2.913/2014-P,
234/2015-P e 372/2015-P (alíneas “b.1” a “b.4”, TC-015.121/2016-0,
Acórdão nº 5.611/2016-1ª Câmara).
TERMO DE REFERÊNCIA
(COM ESPECIFICAÇÃO CLARA E PRECISA)
(elaborado pelo Requisitante em conjunto com a área de compras,
conforme especificações de mercado Art. 9º, § 2º do Dec. 5.450, 2005).

ELEMENTOS

PLANILHA DE CUSTO • DEFINIÇÃO DO OBJETO


• VALOR ESTIMADO DE ACORDO
COM OPREÇOS DE MERCADO
• CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DO
OBJETO
• DEVERES DO CONTRATADO
ORÇAMENTO PREÇOS • PROCEDIMENTOS DE
DETALHADO PRATICADOS NO FISCALIZAÇÃO
MERCADO • PRAZO DE EXECUÇÃO DO
CONTRATO
• SANÇÕES
DEFINIÇÃO DO OBJETO

RESTRIÇÕES ADMITIDAS
*Segurança;

*Funcionalidade e Adequação ao interesse público;

*Economia; Execução/ Conservação/ Operação

*Possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia


e matérias-primas existentes no local para execução, conservação
e operação.
DEFINIÇÃO DO OBJETO

RESTRIÇÕES ADMITIDAS
*Durabilidade; *Saúde
*Atendimento de normas técnicas *Segurança do trabalho
*Impacto ambiental

*Padronização;

*Compatibilidade de especificações técnicas, inclusive


regras de ergonomia;
* Desempenho Manutenção;
Assistência técnica;
*Condições Garantia;
Guarda e armazenamento
BENS E SERVIÇOS COMUNS

 CONCEITO LEGAL
Lei Nº 10.520, de 2002
 Parágrafo único do Art. 1º - Consideram-se
bens e serviços comuns, para os fins e efeitos
deste artigo, aqueles cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser
objetivamente definidos pelo edital, por meio
de especificações usuais no mercado
Dec. Nº 3.555, de 2000

Art. 3º (...)
(...)
§ 2º “§ 2o Consideram-se bens e serviços
comuns aqueles cujos padrões de desempenho e
qualidade possam ser objetivamente definidos no edital,
por meio de especificações usuais praticadas no
mercado.
Dec. Nº 5.450, de 2005

Art. 2º - O pregão, na forma eletrônica, como modalidade de


licitação do tipo menor preço, realizar-se-á quando a disputa pelo
fornecimento de bens ou serviços comuns for feita à distância em
sessão pública, por meio de sistema que promova a comunicação
pela Internet.

§1º Consideram-se bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões


de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo
edital, por meio de especificações usuais do mercado.
ON AGU Nº 54, DE 25/4/2014
Ementa:
"COMPETE AO AGENTE OU SETOR TÉCNICO DA
ADMINISTRAÇÃO DECLARAR QUE O OBJETO
LICITATÓRIO É DE NATUREZA COMUM PARA EFEITO
DE UTILIZAÇÃO DA MODALIDADE PREGÃO E DEFINIR
SE O OBJETO CORRESPONDE A OBRA OU SERVIÇO
DE ENGENHARIA, SENDO ATRIBUIÇÃO DO ÓRGÃO
JURÍDICO ANALISAR O DEVIDO ENQUADRAMENTO DA
MODALIDADE LICITATÓRIA APLICÁVEL."
AQUISIÇÃO DE BENS DE INFORMÁTICA

BENS DE
INFORMÁTICA
Artigo 3º da
Lei nº 8.248 de
DEVERÃO COMPROVAR 1991;
TER HAVIDO Base
Lei nº 10.176, de
INVESTIMENTO Legal: 2001
TECNOLÓGICO NO PAÍS
Decreto nº 7.174
de 2010.
Incentivo de isenção do IPI - para quem demonstre ter
investido em pesquisa e desenvolvimento tecnológico
Decreto nº 3.800, de 20 de abril de 2001
Lei. Nº 8.248, de 1991

Art. 3º - Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta


ou indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as
demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão
preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação,
observada a seguinte ordem:
I – bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País;
II – bens e serviços produzidos de acordo com o processo produtivo básico,
na forma a ser definida pelo Poder Executivo

Art. 4 º - As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços


de informática e automação que investirem em atividades de pesquisa e
desenvolvimento em tecnologia da informação farão jus aos benefícios de
que trata a Lei nº 8.191, de 11 de junho de 1991.
Lei. Nº 11.077, de 2004

Art. 1o Os arts. 3o, 4o, 9o, 11 e 16-A da Lei no 8.248, de 23 de outubro de


1991, passam a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 3o ..............................................................................................................

§ 3o A aquisição de bens e serviços de informática e automação,


considerados como bens e serviços comuns nos termos do parágrafo
único do art. 1o da Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002, poderá ser
realizada na modalidade pregão, restrita às empresas que cumpram o
Processo Produtivo Básico nos termos desta Lei e da Lei no 8.387, de 30
de dezembro de 1991." (NR)
Decreto-Lei. Nº 288, de 1967
“Art. 7o ..............................................................................................................

§ 8o Para os efeitos deste artigo, consideram-se: (incluído pela Lei nº


8.387, de 30.12.91)

a) produtos industrializados os resultantes das operações de


transformação, beneficiamento, montagem e recondicionamento,
como definidas na legislação de regência do Imposto sobre Produtos
Industrializados;
b) processo produtivo básico é o conjunto mínimo de operações, no
estabelecimento fabril, que caracteriza a efetiva industrialização de
determinado produto.”
Portaria MDIC Nº 950, de 12/12/2006

 Art. 1º Para os fins do disposto no art. 3º, inciso I, da Lei nº 8.248, de 23 de


outubro de 1991, e no Decreto nº 5.906, de 26 de setembro de 2006, consideram-
se bens ou produtos desenvolvidos no País os bens de informática e automação
de que trata o art. 2º do referido Decreto, que atendam às especificações,
normas e padrões adotados pela legislação brasileira e cujas especificações,
projetos e desenvolvimentos tenham sido realizados no País, por técnicos de
comprovado conhecimento em tais atividades, residentes e domiciliados no
Brasil.
 Art. 2º Para comprovar que um determinado produto ou bem de informática
ou automação atende às condições a que se refere o art. 1º desta Portaria, a
empresa interessada deverá encaminhar ao Ministério da Ciência e Tecnologia
- MCT requerimento de Reconhecimento da Condição de Bem Desenvolvido no
País, devidamente instruído com as seguintes informações:
TCU 23/12/2005
 Assunto: PRODUTO DE INFORMÁTICA. DOU de 23.12.2005,
S. 1, p. 209.
 Ementa: o TCU alterou a parte dispositiva do Acórdão nº
 1.707/2005-TCU- Plenário para os seguintes termos:
 a) conhecer da consulta para respondê-la no sentido de que não é
juridicamente possível afastar a aplicação da regra de preferência
de que trata o art. 3º da Lei nº 8.248/91, alterado pelas Leis nºs
10.176/2001 e 11.077/2004, nos procedimentos licitatórios
realizados sob a modalidade Pregão, cujo objeto seja o
fornecimento de bens e serviços comuns de informática e
automação, assim definidos pelo art. 1º, parágrafo único, da Lei nº
10.520/2002, estando essas licitações
 franqueadas a todos os interessados, independentemente de
desenvolverem bens e produtos com tecnologia nacional e
cumprirem o Processo Produtivo Básico, definido pela Lei n.º
8.387, de 30 de dezembro de 1991;
TCU 23/12/2005
 b) esclarecer ao Consulente que é juridicamente
possível a aquisição de bens e serviços comuns de
informática e automação nas contratações realizadas
por intermédio da modalidade Pregão, mesmo nas
hipóteses em que não seja tecnicamente viável a
aplicação da regra da preferência a que alude o art. 3º
da Lei nº 8.248/1991, com redação alterada pelas Leis
nºs 10.176/2001 e 11.077/2004, vale dizer, nas situações
em que não haja licitantes que possam fornecer produto
ou serviço com tecnologia desenvolvida no País ou não
cumpram o Processo Produtivo Básico, assim definido
pela Lei nº 8.387/1991;
 (item 9.2, TC-012.986/2004-0, Acórdão nº 2.138/2005-TCU-
Plenário).
Dec. Nº 7.174, de 12/5/2010

Art. 5o Será assegurada preferência na contratação, nos termos do


disposto no art. 3º da Lei nº 8.248, de 1991, para fornecedores de bens e
serviços, observada a seguinte ordem:

I - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de


acordo com o Processo Produtivo Básico (PPB), na forma definida pelo
Poder Executivo Federal;
II - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País; e
III - bens e serviços produzidos de acordo com o PPB, na forma definida
pelo Poder Executivo Federal.

Parágrafo único. As microempresas e empresas de pequeno porte que


atendam ao disposto nos incisos do caput terão prioridade no exercício
do direito de preferência em relação às médias e grandes empresas
enquadradas no mesmo inciso.
Lei. Nº 8.666, de 1993

Art. 3º .................................................................................................................

§ 12. Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao


aperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação,
considerados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação
poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e
produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei no
10.176, de 11 de janeiro de 2001. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)
Dec. Nº 7.174, de 12/5/2010
Art. 3o Além dos requisitos dispostos na legislação vigente, nas
aquisições de bens de informática e automação, o instrumento
convocatório deverá conter, obrigatoriamente:
I - as normas e especificações técnicas a serem consideradas na
licitação;
II - as exigências, na fase de habilitação, de certificações emitidas por
instituições públicas ou privadas credenciadas pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro, que atestem,
conforme regulamentação específica, a adequação dos seguintes
requisitos:
a) segurança para o usuário e instalações;
b) compatibilidade eletromagnética; e
c) consumo de energia;
III - exigência contratual de comprovação da origem dos bens importados
oferecidos pelos licitantes e da quitação dos tributos de importação a
eles referentes, que deve ser apresentada no momento da entrega do
objeto, sob pena de rescisão contratual e multa; e
IV - as ferramentas de aferição de desempenho que serão utilizadas pela
administração para medir o desempenho dos bens ofertados, quando for
Dec. Nº 7.174, de 12/5/2010

Art. 6o Para os efeitos deste Decreto, consideram-se bens e serviços de


informática e automação com tecnologia desenvolvida no País aqueles
cujo efetivo desenvolvimento local seja comprovado junto ao Ministério
da Ciência e Tecnologia, na forma por este regulamentada.
Dec. Nº 7.174, de 12/5/2010

Art. 7o A comprovação do atendimento ao PPB dos bens de informática e


automação ofertados será feita mediante apresentação do documento
comprobatório da habilitação à fruição dos incentivos fiscais
regulamentados pelo Decreto no 5.906, de 26 de setembro de 2006, ou
pelo Decreto no 6.008, de 29 de dezembro de 2006.
Parágrafo único. A comprovação prevista no caput será feita:
I - eletronicamente, por meio de consulta ao sítio eletrônico oficial do
Ministério da Ciência e Tecnologia ou da Superintendência da Zona
Franca de Manaus - SUFRAMA; ou
II - por documento expedido para esta finalidade pelo Ministério da
Ciência e Tecnologia ou pela SUFRAMA, mediante solicitação do
licitante.
IN/SLTI Nº 4, de 12/12/2010

Art. 1º As contratações de Soluções de Tecnologia da Informação pelos


órgãos e entidades integrantes do Sistema de Administração dos
Recursos de Informação e Informática - SISP serão disciplinadas por esta
Instrução Normativa.
MARGEM DE PREFRÊNCIA
Lei. Nº 8.666, de 1993

Art. 3º .................................................................................................................

§ 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será


assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)
II - produzidos no País;
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e
no desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de
2005)
MARGEM DE
Estados PREFERÊNCIA
parte do
MERCOSUL
Art. 3º, § 5º e 10 da Lei nº 8.666/93

Produtos
Manufaturados serviços Nacionais

Atendam
Normas
Técnicas
Brasileiras
MARGEM DE PREFERÊNCIA
ADICIONAL ÀQUELAS DO § 5º
Art. 3º, § 7º da Lei nº 8.666/93

Produtos
Manufaturados serviços Nacionais

Resultantes de
desenvolvimento e
inovação tecnológica
realizados no país
MARGEM DE PREFERÊNCIA
Art. 3º, § 6º da Lei nº 8.666/93 *Geração de emprego
*Efeito na arrecadação de
tributos federais, estaduais e
municipais
*Desenvolvimento e
Estudos revistos inovação tecnológica
periodicamente (Até 5 realizados no País
anos), que levem em
*Custo adicional dos
consideração
produtos e serviços

*Em suas revisões, análise


retrospectiva de resultados
MARGEM DE PREFERÊNCIA
Art. 3º, § 8º da Lei nº 8.666/93

Não é autoaplicável, pois


dependerá de definição do
Poder Executivo

Limitada a soma das preferências a 25%


Decreto Nº 7.546, de 2/8/2011

Art. 5o O Decreto que estabelecer as margens de preferência discriminará


a abrangência de sua aplicação e poderá fixar o universo de normas
técnicas brasileiras aplicáveis por produto, serviço, grupo de produtos e
grupo de serviços para os fins do disposto neste Decreto.
Decreto Nº 7.546, de 2/8/2011

Art. 7o Fica instituída a Comissão Interministerial de Compras Públicas -


CI-CP.

Parágrafo único. A CI-CP terá caráter temporário, com atribuições


específicas atinentes à proposição e ao acompanhamento da aplicação
da margem de preferência para produtos manufaturados nacionais e
serviços nacionais e das medidas de compensação comercial, industrial,
tecnológica ou de acesso a condições vantajosas de financiamento, de
que trata este Decreto.
MARGEM DE PREFERÊNCIA
Art. 3º, § 11 da Lei nº 8.666/93

*Decreto 7601, de 7/11/2011 -


confecções, calçados e
artefatos -
*Decreto 7709, de 3/4/2012 -
retroescavadeiras e
MARGEM DE motoniveladoras
PREFERÊNCIA *Decreto 7767, de 27/6/2012 -
produtos médicos

*Decreto 7810, de 20/9/2012 –


aquisição de papel-moeda
MARGEM DE PREFERÊNCIA
Art. 3º, § 11 da Lei nº 8.666/93

*Decreto 7812, de 20/9/2012 –


veículos para vias férreas
*Decreto 7816, de 28/9/2012 –
caminhões, furgões e
implementos rodoviários
MARGEM DE *Decreto 7840, de 12/11/2012 –
PREFERÊNCIA perfuratrizes e patrulhas
mecanizadas

*Decreto 7843, de 12/11/2012 –


disco para moeda
MARGEM DE PREFERÊNCIA
Art. 3º, § 11 da Lei nº 8.666/93

*Decreto 7888, de 15/1/2013 –


ações de mobilidade urbana
integrantes do PAC
*Decreto 7903, de 4/2/2013 –
aquisição de equipamentos de
MARGEM DE TI
PREFERÊNCIA
*Decreto 8194, de 12/2/2014 –
aquisição de equipamentos de
TI e comunicações

*Decreto 8223, de 03/4/2014 –


brinquedos
MARGEM DE PREFERÊNCIA
Art. 3º, § 11 da Lei nº 8.666/93
*Decreto 8224, de 03/4/2014 –
máquinas e equipamentos
(Ex: Ar condicionado,
refrigerador e Freezer)

MARGEM DE
PREFERÊNCIA

*Decreto 8225, de 03/4/2014 –


aquisição de fármacos e
medicamentos
TCU 05/6/2013
- Assunto: LICITAÇÕES. MARGEM DE PREFERÊNCIA. DOU de
05.06.2013, S. 1, p. 92. Ementa: determinação ao Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para que, no papel
órgão central, informe aos demais órgãos e entidades da
Administração Pública Federal que: a)....; b) é ilegal o
estabelecimento, por parte de gestor público, de margem de
preferência nos editais licitatórios para contratação de bens e
serviços sem a devida regulamentação via decreto do Poder
Executivo Federal, estabelecendo os percentuais para as
margens de preferência normais e adicionais, conforme o caso e
discriminando a abrangência de sua aplicação (itens 9.1.1 e
9.1.2, TC-032.230/2011-7, Acórdão nº 1.317/2013-Plenário).
CRITÉRIO PARA DEFINIR SERVIÇO DE
ENGENHARIA
O serviço está na relação da RESOLUÇÃO nº 218, de 29 de junho
de 1973 – CONFEA, que disciplina atividades das diferentes
modalidades
Profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia?

SIM
O serviço que exige profissional registrado no CREA é o
predominante em termos de complexidade e custo?
SIM
É SERVIÇO DE ENGENHARIA

Jacoby, Jorge Ulisses, Sistema de Registro de Preço e pregão, Ed. Forum, Belo Horizonte, 2002
TCU 11/9/2006

- Assuntos: OBRA PÚBLICA e PREGÃO. DOU de 11.09.2006,


S. 1, p. 88.
Ementa: o TCU determinou à ELETRONORTE que verificasse,
quando da realização de pregão para contratação de obras e
serviços de engenharia, que os mesmos não devem possuir
complexidade de especificação e de execução incompatíveis
com o caráter comum dos objetos passíveis de serem
contratados por meio da modalidade Pregão (item 9.1.1, TC-
009.002/2006-5, Acórdão nº 1.617/2006-TCU-Plenário).
TCU 05/5/2010
- Assuntos: SERVIÇO DE ENGENHARIA e PREGÃO. DOU de
05.05.2010, S. 1, p. 93.
Ementa: o TCU editou a súmula nº 257/2010 contendo o
seguinte:
SÚMULA 257/2010

O USO DO PREGÃO NAS CONTRATAÇÕS DE SERVIÇOS


COMUNS DE ENGENHARIA ENCONTRA AMPARO NA LEI Nº
10.520/2002

(item 9.1, TC-008.446/2009-1, Acórdão nº 841/2010-TCU -


Plenário).
VEDAÇÕES

Dec. Nº 5.450, de 2005

“Art. 6º. A licitação na modalidade


pregão, na forma eletrônica, não se
aplica às contratações de obras de
engenharia, bem como às locações
imobiliárias e alienações em geral”.
ESTIMATIVA DE PREÇO
ESTIMATIVA DE PREÇOS

•Banco de dados oficiais (Comprasnet - SISPP, homepage da Lei


nº 9.755, de 1998);

•Dados de catálogos de referência;

•Preços de tabela;

•Atas de Registro de preços

•Contrato de outros órgãos; e

•Pesquisa do órgão a fornecedores em situação regular.


TCU 22/2/2018
- Assunto: PESQUISA DE PREÇOS e PLANEJAMENTO DA
CONTRATAÇÃO. Acórdão nº 440/2018 TCU 2ª Câmara.
(...)
9.2. dar ciência ao Distrito Sanitário Especial Indígena de
Cuiabá/MT (DSEI-Cuiabá) que:
9.2.2. a inexistência de estimativas fidedignas para os
preços contratados, amparadas em ampla pesquisa de
mercado, (...), infringe o art. 15, § 1º, da Lei 8.666/1993;
9.2.3. a falta de estimativas fidedignas dos quantitativos de
itens a serem contratados, amparadas por minuciosa
apuração das reais necessidades do órgão, (...), infringe o
art. 15, § 7º, inciso II da Lei 8.666/1993.ICITAÇÕES. DOU de
25.01.2011, S. 1, p. 90. (Acórdão nº 440/2018-2ª Câmara –
Relator: Augusto Nardes).
TCU 25/01/2011
- Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 25.01.2011, S. 1, p. 90.
Ementa:
determinação à FUNASA/Coordenação Regional em
Rondônia para que, nos
procedimentos licitatórios, proceda a uma detalhada
estimativa de preços com base em pesquisa fundamentada
em informações de diversas fontes propriamente avaliadas,
como, por exemplo, cotações específicas com fornecedores,
contratos anteriores do próprio órgão, contratos de outros
órgãos e, em especial, os valores registrados no Sistema de
Preços Praticados do SIASG e nas atas de registro de preços
da Administração Pública Federal, de forma a possibilitar a
estimativa mais real possível, em conformidade com os arts.
6º, inc. IX, alínea "f", e 43, inc. IV, da Lei nº 8.666/1993 (item
9.2.1, TC-027.585/2009-8, Acórdão nº 47/2011-Plenário).
TCU 05/6/2013

•- Assunto: PREÇO MÁXIMO POR ITEM. DOU de 05.06.2013,


S. 1, p. 85. Ementa: o TCU deu ciência ao SEBRAE de que a
ausência de critérios de aceitabilidade de custos unitários e
de limites percentuais máximos para cada item do objeto,
nos editais de licitação, contraria o entendimento expresso
nos Acórdãos de nºs 2.650/2007-P, 1.658/2003-P e 2.469/2007-
P, além do princípio da economicidade, uma vez que
possibilita a ocorrência de pagamentos antecipados ou a
prática de "jogo de planilha" (item 1.7, TC-043.881/2012-2,
Acórdão nº 1.290/2013-Plenário).
TCU 21/5/2013
•- Assunto: COTAÇÃO ELETRÔNICA/COTAÇÃO DE PREÇOS.
LICITAÇÕES. DOU de 21.05.2013, S. 1, p. 145.
•Ementa: recomendação à Universidade Federal de
Uberlândia e ao Hospital das Clínicas de Uberlândia no
sentido de que atentem para a necessidade de realização de
cotação eletrônica ou pesquisa de preços com, no mínimo,
três fornecedores do ramo pretendido, devidamente
comprovada no processo licitatório, e com a identificação do
servidor responsável e de quem revisou o trabalho (item
9.3.13, TC-009.578/2012-9, Acórdão nº 1.162/2013-Plenário).
Regras para pesquisa de preços dos órgãos integrantes do SISG

IN/SLTI Nº 5, de 27/6/2014
(Alterada pela IN/SLTI nº 7, de 29/8/2014)
 Art. 2º A pesquisa de preços será realizada mediante a
utilização de um dos seguintes parâmetros:
 I - Portal de Compras Governamentais -
www.comprasgovernamentais.gov.br;
 II - pesquisa publicada em mídia especializada, sítios
eletrônicos especializados ou de domínio amplo, desde que
contenha a data e hora de acesso;
 III - contratações similares de outros entes públicos, em
execução ou concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias
anteriores à data da pesquisa de preços; ou
 IV - pesquisa com os fornecedores.
Regras para pesquisa de preços dos órgãos integrantes do SISG

IN/SLTI Nº 5, de 27/6/2014
(Alterada pela IN/SLTI nº 7, de 29/8/2014)
 Art. 2º ..............................................
 § 1º No caso do inciso I será admitida a pesquisa de um único preço.
 § 2º No âmbito de cada parâmetro, o resultado da pesquisa de preços será
a média ou o menor dos preços obtidos.
 § 3º A utilização de outro método para a obtenção do resultado da
pesquisa de preços, que não o disposto no § 2º, deverá ser devidamente
justificada pela autoridade competente
 § 4º No caso do inciso IV, somente serão admitidos os preços cujas datas não
se diferenciem em mais de 180 (cento e oitenta) dias. (Fornecedores)
 § 5º Excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente,
será admitida a pesquisa com menos de três preços ou fornecedores.
 § 6º Para a obtenção do resultado da pesquisa de preços, não poderão ser
considerados os preços inexequíveis ou os excessivamente elevados,
conforme critérios fundamentados e descritos no processo administrativo.
Regras para pesquisa de preços dos órgãos integrantes do SISG

IN/SLTI Nº 5, de 27/6/2014
(Alterada pela IN/SLTI nº 3, de 20/4/2017)
 Art. 2º A pesquisa de preços será realizada mediante a utilização
dos seguintes parâmetros:
 I - Painel de Preços, disponível no endereço eletrônico
http://paineldeprecos.planejamento.gov.br;
 II - contratações similares de outros entes públicos, em execução
ou concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da
pesquisa de preços;
 III - pesquisa publicada em mídia especializada, sítios eletrônicos
especializados ou de domínio amplo, desde que contenha a data
e hora de acesso; ou
 IV - pesquisa com os fornecedores, desde que as datas das
pesquisas não se diferenciem em mais de 180 (cento e oitenta)
dias.
Regras para pesquisa de preços dos órgãos integrantes do SISG
IN/SLTI Nº 5, de 27/6/2014
(Alterada pela IN/SLTI nº 3, de 20/4/2017)
 Art. 2º ..............................................
 §1º Os parâmetros previstos nos incisos deste artigo poderão ser utilizados de forma
combinada ou não, devendo ser priorizados os previstos nos incisos I e II e
demonstrada no processo administrativo a metodologia utilizada para obtenção do
preço de referência.
 §2º Serão utilizadas, como metodologia para obtenção do preço de referência para a
contratação, a média, a mediana ou o menor dos valores obtidos na pesquisa de
preços, desde que o cálculo incida sobre um conjunto de três ou mais preços, oriundos
de um ou mais dos parâmetros adotados neste artigo, desconsiderados os valores
inexequíveis e os excessivamente elevados.
 §3º Poderão ser utilizados outros critérios ou metodologias, desde que devidamente
justificados pela autoridade competente.
 §4º Os preços coletados devem ser analisados de forma crítica, em especial, quando
houver grande variação entre os valores apresentados.
 §5º Para desconsideração dos preços inexequíveis ou excessivamente elevados,
deverão ser adotados critérios fundamentados e descritos no processo administrativo.
 §6º Excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente, será
admitida a pesquisa com menos de três preços ou fornecedores.
Regras para pesquisa de preços dos órgãos integrantes do SISG

IN/SLTI Nº 5, de 27/6/2014
(Alterada pela IN/SLTI nº 7, de 29/8/2014)
 Art. 3º Quando a pesquisa de preços for realizada com os
fornecedores, estes deverão receber solicitação formal para
apresentação de cotação.

 Parágrafo único. Deverá ser conferido aos fornecedores


prazo de resposta compatível com a complexidade do
objeto a ser licitado, o qual não será inferior a cinco dias
úteis.
 OBS: O Ministério do Planejamento editou o “Caderno de
Logística – Pesquisa de preço” com base nas regras da IN
5, de 27/6/2014)
TCU 05/11/2014
- Assuntos: EVENTO e LICITAÇÕES. DOU de 05.11.2014, S. 1, p. 106.
Ementa: recomendação à Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, ao
Conselho Nacional de Justiça, ao Conselho Nacional do Ministério
Público, à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal e ao Tribunal de
Contas da União no sentido de que: a) orientem os órgãos, entidades e
secretarias administrativas que lhe estão vinculados ou subordinados
sobre as cautelas a serem adotadas no planejamento de contratações de
empresas para prestação de serviços de organização de eventos, de
modo a não restringir a pesquisa de preços às cotações realizadas junto
a potenciais fornecedores, adotando também outros parâmetros,
conforme previsto no art. 2º da IN/SLTI-MP nº 5/2014, c/c o art. 15, inciso
V, da Lei nº 8.666/1993; b) promovam ações de treinamento e capacitação
em formação e estimativa de preços, a partir de pesquisas feitas com
fornecedores, em mídia e sítios especializados, em contratações
similares de outros entes públicos e nos portais oficiais de
referenciamento de custos, como forma de aperfeiçoar as diretrizes
estabelecidas na IN/SLTI-MP nº 5/2014 e no "Caderno de Logística -
Pesquisa de Preços", publicado pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão no Portal "Comprasgovernamentais.gov.br" (itens
9.2.1 e 9.2.2, TC-000.258/2014-8, Acórdão nº 2.816/2014-Plenário).
TCU 04/04/2017
•- Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 04.04.2017.
• Ementa: TCU determinou ao Departamento-Geral do
Pessoal do Exército Brasileiro, que adote providências
internas que previnam a ocorrência de outras
impropriedades semelhantes, visto que, a pesquisa de
preços que deu suporte à formação do custo estimado do
Pregão nº 8/2015 mostrou-se frágil, vez que não houve a
realização de consultas a fontes variadas, como licitações
similares realizadas por outros órgãos públicos, atas de
registros de preços, contratações realizadas por entes
privados em condições semelhantes, entre outras, o que
contrariou a jurisprudência deste Tribunal (v.g.: Acórdãos
2.170/2007, 868/2013 e 853/2014, do Plenário);
QUESTÃO COLOCADA PELOS USUÁRIOS

O sistema permite comprar


com o valor acima do orçado?
CURIOSIDADES SOBRE O OBJETO
Verificar se não é caso de
Fornecedor exclusivo

A expressão
“original”
Curiosidades
sobre o
objeto

Exigência de marca
sem justificativa
técnica
TCU 2/3/2011
 - Assuntos: MARCA e PADRONIZAÇÃO. DOU de 02.03.2011,
S. 1, p. 111.
Ementa: determinação ao Conselho Regional de Química na
4ª Região para que se abstenha de especificar marca de
objeto a ser adquirido por meio de procedimento licitatório,
por contrariar os arts. 7º, § 5º, e 15, § 7º, inc. I, da Lei nº
8.666/1993 e, na hipótese de tratar-se de objeto com
características e especificações exclusivas, a justificativa
para a indicação de marca, para fins de padronização,
deverá ser fundamentada em razões de ordem técnica, as
quais devem, necessariamente, constar do respectivo
processo de licitação (item 1.5.2, TC-032.651/2010-4, Acórdão
nº 1.090/2011-2ª Câmara).
TCU 2/3/2011
 - Assunto: CARTUCHO. DOU de 02.03.2011, S. 1, p. 111.
Ementa:
determinação ao Conselho Regional de Química na 4ª Região
para que se abstenha, em procedimentos licitatórios para a
aquisição de suprimentos de informática, de estabelecer
restrições à aceitação de cartuchos compatíveis ou similares
aos originais dos equipamentos, não obstante atenderem às
mesmas especificações técnicas do produto original da
marca (item 1.5.3, TC-032.651/2010-4, Acórdão nº 1.090/2011-
2ª Câmara).
SÚMULA TCU Nº 270/ 2012
- Assuntos: INDICAÇÃO DE MARCA. JUSTIFICATIVA.

Ementa: o TCU editou a súmula nº 270/2012 contendo o


seguinte:
SÚMULA Nº 270/2012

Em licitações referentes a compras, inclusive de softwares, é


possível a indicação de marca, desde que seja estritamente
necessária para atender exigências de padronização e que
haja prévia justificação.
MÃO DE OBRA TERCEIRIZADA
Dec. Nº 2.271/1997
“Art. 1º.
......................................................................
§ 2º - Não poderão ser objeto de execução
indireta as atividades inerentes às categorias
funcionais abrangidas pelo plano de cargos
do órgão ou entidade, salvo expressa
disposição legal em contrário ou quando se
tratar de cargo extinto, total ou parcialmente,
no âmbito do quadro geral de pessoal.”.
VEDAÇÕES

Dec. Nº 7.203, de 4/6/2010

Art. 7o Os editais de licitação para a contratação de


empresa prestadora de serviço terceirizado, assim como
os convênios e instrumentos equivalentes para
contratação de entidade que desenvolva projeto no
âmbito de órgão ou entidade da administração pública
federal, deverão estabelecer vedação de que familiar de
agente público preste serviços no órgão ou entidade em
que este exerça cargo em comissão ou função de
confiança.
TCU 12/2/2014

- Assunto: TERCEIRIZAÇÃO. DOU de 12.02.2014, S. 1, p. 93.


Ementa: o TCU deu ciência à Superintendência Regional do
Incra no Estado de Tocantins (SR- 26/TO) e à Divisão
Estadual de Regularização Fundiária na Amazônia Legal no
Estado de Tocantins (SRFA-09) no sentido de que se
abstenham de utilizar terceirizados em atividades finalísticas
privativas do servidores da carreira de Reforma e
Desenvolvimento Agrário, criada pela Lei nº 11.090/2005 (item
1.8.1, TC-020.356/2013-7, Acórdão nº 222/2014-Plenário).
TCU 19/3/2012
- Assunto: LICITAÇÕES. TERCEIRIZAÇÃO. DOU de 19.03.2012.
Ementa: 9.3. alertar o Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, visando a que, no exercício de suas competências
previstas no art. 1º, VIII e IX, do Decreto nº 7675/2012, aquele órgão
oriente os gestores públicos de que não será considerada de boa-
fé por este Tribunal a terceirização de serviços que envolvam a
contratação de profissionais existentes no Plano de Cargos e
Salários do órgão/entidade por contrariar o art. 37, II, da
Constituição Federal e, ainda, poder implicar futuros prejuízos ao
Erário, decorrentes do possível acolhimento pela Justiça do
Trabalho de pleitos dos terceirizados, garantindo-lhes o direito ao
recebimento das mesmas verbas trabalhistas legais e normativas
asseguradas àqueles contratados pelo tomador dos serviços, na
esteira da Orientação Jurisprudencial nº 383 SDI-1 do TST;
(item 9.3, Acórdão nº 576/2012-TCU-Plenário).
STF 30/3/2017
•O Plenário do Supremo Tribunal Federal concluiu o julgamento
do Recurso Extraordinário (RE) 760931, com repercussão geral
reconhecida, que discute a responsabilidade subsidiária da
administração pública por encargos trabalhistas gerados pelo
inadimplemento de empresa terceirizada. Com o voto do ministro
Alexandre de Moraes, o recurso da União foi parcialmente
provido, confirmando-se o entendimento, adotado na Ação de
Declaração de Constitucionalidade (ADC) 16, que veda a
responsabilização automática da administração pública, só
cabendo sua condenação se houver prova inequívoca de sua
conduta omissiva ou comissiva na fiscalização dos contratos. (RO
em MS nº 23.714-1/DF, relator Min. Sepúlveda Pertence – destaque-
se que a questão envolvia a licitação do TSE para aquisição de urnas
eletrônicas)
FASE EXTERNA
CONVOCAÇÃO
SESSÃO PÚBLICA - CONVOCAÇÃO
A CONVOCAÇÃO DOS INTERESSADOS
DAR-SE-Á ATRAVÉS DE:
DIVULGAÇÃO
1. Publicação de aviso no Diário Oficial

2. Por meio eletrônico, na Internet

3. Jornal de grande circulação


(conforme o vulto da licitação)
Exigências de publicidade do pregão
Meio de Divulgação Faixa de Valor – R$

< 650 mil >


650 mil a 1.300 mil
1.300 mil

Internet

Diário Oficial da União

Jornal de grande circulação


local

Jornal de grande circulação


regional ou nacional
PUBLICAÇÃO PARA SRP

Dec. Nº 5.450, de 2005


“Art. 17.
..............................................................
§ 6º - Na divulgação de pregão realizado
para o sistema de registro de preços,
independentemente do valor estimado,
será adotado o disposto no inciso III”.
TCU 18/3/2015

•- Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 18.03.2015, S. 1, p. 65.


Ementa: o TCU deu ciência à Universidade Federal do
Espírito Santo sobre: a) ausência de publicação do edital do
pregão eletrônico para registro de preços em jornal de
grande circulação; (itens 1.8.4 a 1.8.8, TC-041.677/2012-9,
Acórdão nº 874/2015-2ª Câmara).
TCU 27/08/2014
Assunto: PREGÃO. ATA de 27.08.2014, . Ementa: o TCU orientou os
elementos que devem constar dos extratos de publicação em DOU:
passem a publicar por meio do módulo DIVULGAÇÃO que substituiu
parcialmente o antigo Sidec, ou por meio do Sicon:
a) para avisos de licitação: número do processo, descrição do objeto
e local de disponibilização do edital, com base na Lei Complementar
n.º 101/2001, art. 48-A, I e Lei n.º 8.666/1993, art. 21, § 1.º;
b) para extratos de contrato: número do processo, descrição do
objeto, identificação do contratado (nome e CNPJ/CPF), valor,
identificação do procedimento licitatório que deu origem à
contratação, com base na Lei Complementar n.º 101/2001, art. 48,
parágrafo único c/c art. 48-A, I;
c) para extratos de dispensa ou de inexigibilidade: número do
processo, descrição do objeto, identificação do contratado (nome e
CNPJ/CPF), valor, fundamento legal específico e autoridade
ratificadora, com base na Lei Complementar n.º 101/2001, art. 48,
parágrafo único c/c art. 48-A, I e Lei n.º 8.666/1993, art. 26.
(Acórdão nº 2.236/2014-Plenário).
CÓPIA DOS RESUMOS DE
CONTRATOS E DE
TERMOS ADITIVOS NO
SITE DO TCU

Lei nº 9.755,
de
16/12/1998
Art. 1º incisos V e VI

IN nº 28/TCU, de
05/05/1999
O EDITAL
Elementos que devem constar nos editais e
avisos
 Exigências decorrentes do §2º do art. 17 do Decreto nº
5.450, de 2005 :
 a) definição precisa, suficiente e clara do objeto;
 b) a indicação dos locais, dias e horários em que poderá
ser lida ou obtida a íntegra do edital; e
 c) o endereço eletrônico onde ocorrerá a sessão pública (§
2º do Art. 17º do Dec nº 5.450, de 2005).
 d) data e hora de sua realização e a indicação de que o
pregão será realizado por meio da Internet ( § 2º do Art. 17
do Dec. nº 5.450, de 2005);
 e) todas as referências de tempo no edital, no aviso e
durante a sessão pública observarão obrigatoriamente o
horário de Brasília - DF e, dessa forma, serão registradas
no sistema eletrônico e na documentação relativa ao
certame (§ 5º do Art. 17º Dec. Nº 5.450, de 2005)
Elementos que devem constar nos editais e
avisos
 Exigências decorrentes do Art. 3º, I c/c Art. 4, III da Lei nº 10.520, de
2002:

 A autoridade competente justificará a necessidade de contratação e


definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios
de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as
cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para
fornecimento;
JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE

*Por que precisa?

*Como vai aplicar?

*Que quantidade precisa?

*Qual o consumo previsto?

FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby, Sistema de Registro de Preços e Pregão.


Belo Horizonte: Editora Fórum, 2003. Pág. 419.
Elementos que devem constar nos editais

 Exigências decorrentes do Art. 3º do Decreto nº 4.485, de


25 de novembro de 2002:

 Os editais de licitação para as contratações referidas no §


1º do Art. 1º deverão conter cláusula permitindo a
comprovação da regularidade fiscal, da qualificação
econômico-financeira e da habilitação jurídica por meio de
cadastro no SICAF, definindo dia, hora e local para
verificação ONLINE, no sistema.

 OBS: Devem ser observados, ainda, dos requisitos do art.


40 da Lei nº 8.666, de 1993, no que couber.
EDITAL - ELABORAÇÃO
 Recomendação: utilizar o princípio da
segregação das funções.

 Órgão distinto do pregoeiro

 Aprovação
 Órgão Jurídico da unidade.
ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 26/2/2014
Ementa:
SOMENTE É OBRIGATÓRIA A MANIFESTAÇÃO JURÍDICA
NAS CONTRATAÇÕES DE PEQUENO VALOR COM
FUNDAMENTO NO ART. 24, I OU II, DA LEI Nº 8.666, DE
21 DE JUNHO DE 1993, QUANDO HOUVER MINUTA DE
CONTRATO NÃO PADRONIZADA OU HAJA, O
ADMINISTRADOR, SUSCITADO DÚVIDA JURÍDICA
SOBRE TAL CONTRATAÇÃO. APLICA-SE O MESMO
ENTENDIMENTO ÀS CONTRATAÇÕES FUNDADAS NO
ART. 25 DA LEI Nº 8.666, DE 1993, DESDE QUE SEUS
VALORES SUBSUMAM-SE AOS LIMITES PREVISTOS
NOS INCISOS I E II DO ART. 24 DA LEI Nº 8.666, DE 1993.
Alterações do Edital do Pregão

Dec. Nº 5.450, de 2005

Art. 20. Qualquer modificação no edital exige divulgação pelo mesmo instrumento
de publicação em que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente
estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a
formulação das propostas.
TCU 11/4/2018
Ementa:ALTERAÇÃO DO EDITAL, DIVULGAÇÃO e REABERTURA DE
PRAZO. ACÓRDÃO Nº 664/2018 - TCU - Plenário.

1.7.dar ciência à Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de


Administração Tributária que alterações do edital da licitação, (...), sem a
correspondente divulgação pela mesma forma que se deu o texto original
e sem reabertura do prazo inicialmente estabelecido, salvo quando,
inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas,
afronta o disposto no art. 21, § 4º, da Lei 8.666/1993. (item 1.7, Acórdão
nº 622/2018-TCU- Plenário).
IMPUGNAÇÃO AO EDITAL
ATÉ 2 DIAS ÚTEIS
ANTES DA DATA FIXADA
PARA RECEBIMENTO
DAS PROPOSTAS

QUALQUER
PESSOA
PODERÁ

3 dias úteis para IMPUGNAR O ATO


SOLICITAR CONVOCATÓRIO DO
ESCLARECIMENTOS PREGÃO
PREGOEIRO DECIDE
IMPUGNAÇÃO EM
24 HORAS

SE FOR ACOLHIDA
(nova data para
o certame) Dec. Nº 5.450, de 2005

Art. 18. Até dois dias úteis antes da data fixada para abertura da sessão pública,
qualquer pessoa poderá impugnar o ato convocatório do pregão, na forma
eletrônica.
§ 1º Caberá ao pregoeiro, auxiliado pelo setor responsável pela elaboração do
edital, decidir sobre a impugnação no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º Acolhida a impugnação contra o ato convocatório, será definida e publicada
nova data para a realização do certame.
TCU 19/11/2014

- Assunto: PREGÃO. DOU de 19.11.2014, S. 1, p. 84. Ementa:


o TCU deu ciência ao Ministério da Justiça no sentido de que
constitui impropriedade a não observância do prazo de vinte
e quatro horas para resposta à impugnação de edital,
conforme previsto no art. 12, § 1º, do Decreto nº 3.555/2000,
conforme o ocorrido no Pregão Presencial Internacional de
nº 14/2014 (item 1.7, TC-017.068/2014-2, Acórdão nº
3.068/2014-Plenário).
PREGOEIRO
ESCLARECE
DÚVIDAS

Dec. Nº 5.450, de 2005

Art. 19. Os pedidos de esclarecimentos referentes ao


processo licitatório deverão ser enviados ao pregoeiro, até
três dias úteis anteriores à data fixada para abertura da
sessão pública, exclusivamente por meio eletrônico via
Internet, no endereço eletrônico indicado no edital.
SITUAÇÃO HIPOTÉTICA

SEX – SÁB – DOM – SEG – TER – QUA


05 06 07 08 09 10
ENTREGA - - PRAZO 2 DIAS ABERTURA

NESTES CASOS, O MOMENTO ADEQUADO PARA


IMPUGNAR O EDITAL, SERÁ CONTADO A PARTIR DO
DIA DE ENTREGA DO(S) DOCUMENTO(S) PELO
FORNECEDOR , DESCONSIDERANDO A DATA DO
MESMO E A DATA DO CERTAME, RESTANDO O
SALDO DE DOIS DIAS ÚTEIS ANTES DA ABERTURA,
CONFORME PREVÊ A LEGISLAÇÃO.
TCU 2005
TCU. Processo nº TC-014.947/2005-9. Acórdão nº 1871/2005 - Plenário

-Assuntos: IMPUGNAÇÃO AO EDITAL


 Relator : “(...) O primeiro ponto apontado pela unidade
técnica refere-se ao não conhecimento de impugnações ao
edital em virutude de suposta intempestividade. Como a data
para o recebimento das propostas era o dia 10/8/2005
(quarta-feira), nos termos do Art. 12 do Decreto nº 3.555/2000,
que prevê a possibilidade de impugnação do edital até dois
dias úteis antes dessa data, o prazo para a impugnação seria
até o dia 8/8/2005 (segunda-feira). Nesse dia, a empresa Orion
protocolou sua impugnação administrativa, a qual foi
considerada intempestiva. A FUB alegou a não aplicação do
Art. 110 da Lei nº 8.666/93, que disciplina o método de cálculo
do prazo, pois ele somente seria aplicado aos recursos
administrativos, contidos no Art. 109 do mesmo diploma
legal. (CONTINUA)
TCU 2005
TCU. Processo nº TC-014.947/2005-9. Acórdão nº 1871/2005 - Plenário

- Assuntos: IMPUGNAÇÃO AO EDITAL (CONTINUAÇÃO)


Relator : Entretanto, tal interpretação colide com os termos
do próprio Art. 110, que prevê sua aplicação aos “prazos
estabelecidos nesta Lei”, não sendo pertinente adotar tal
aplicação restritiva. Por conseguinte, houve interpretação
equivocada do pregoeiro, que considerou como restrição a
participação no certame de potencial licitante, cabendo
determinação corretiva à FUB, nos termos propostos pela 6ª
SECEX.”
Determinação: “(...) observe, na análise de impugnação aos
editais nas licitações realizadas na modalidade pregão, o
disposto no Art. 12 do Decreto nº 3.555/2000. aplicando, de
forma subsidiária, a regra estabelecida no Art. 110 da Lei nº
8.666/93.
TCU 01/10/2014

- Assunto: PREGÃO ELETRÔNICO. DOU de 01.10.2014, S. 1,


p. 108. Ementa: o TCU deu ciência ao TRE/AL de que a falha
identificada no Pregão Eletrônico nº 87/2014, relativa à
negativa do pregoeiro em analisar o pedido de impugnação
do edital apresentado durante o segundo dia útil antes da
data fixada para a abertura da sessão pública, afronta o
disposto no art. 18, “caput”, do Decreto nº 5.450/2005 (item
1.7, TC-021.215/2014-6, Acórdão nº 2.485/2014-Plenário).
VEDAÇÕES GARANTIA DA
PROPOSTA

VEDADA A AQUISIÇÃO
EXIGÊNCIA DE: EDITAL

Pagamento de taxas
superiores ao custo
do edital

- CONTRATAÇÕES/OBRAS
- SERVIÇOS DE ENGENHARIA
INAPLICÁVEL - LOCAÇÕES IMOBILIÁRIAS
- ALIENAÇÕES EM GERAL
TCU 20/2/2014
- Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 20.02.2014, S. 1, p. 72.
Ementa: o TCU deu ciência a uma prefeitura municipal acerca
das seguintes irregularidades em tomada de preços
(custeada por recursos federais), quais sejam: b)
necessidade de recolhimento de taxa no valor de R$ 50,00
para aquisição do edital, valor incompatível com o custo de
reprodução, em desobediência ao art. 32, § 5º, da Lei nº
8.666/1993 (itens 9.3.4 e 9.3.5, TC-029.469/2013-9, Acórdão nº
291/2014-Plenário).
Prazo para apresentação da proposta

Dec. Nº 5.450, de 2005

“Art. 17. ...................................................


§ 4º O prazo fixado para a apresentação
das propostas, contado a partir da publicação
do aviso, não será inferior a oito dias úteis”.
SESSÃO PÚBLICA NO PREGÃO
PRESENCIAL
SESSÃO PÚBLICA
PREPARAÇÃO
 Revisão de rotinas
 Convite a outros servidores
 Distribuição de tarefas
 Conferência de documentos dos licitantes com o original

RECUROS MATERIAIS
 AMBIENTE
 Iluminação
 Conforto
 Sistema de som
 Filmagem
 Terminal do SICAF próximo (Sistema Cadastramento
Unificado de Fornecedores)
SESSÃO PÚBLICA
MATERIAL DE APOIO
 Legislação, aviso, edital livros de doutrina
 Processo
 Crachás daqueles que farão lances
 Número de Telefones úteis:
 - Junta comercial;
 - Cartórios de registros; e
 - Órgãos de apoio, órgãos de segurança, polícia federal ou
civil.
 Papel em branco
 Computador para registro de atas.
 Computador ligado à Internet para quem usa o Comprasnet
 Tesoura ou abridor de envelope
 Caneta, lápis, borracha
 Café e água
JACOBY, Jorge Ulisses, “Sistema de Registro de Preço e Pregão, Editora Forum, Belo Horizonte, 2002,
págs. 515 a 517
RECURSOS HUMANOS
 VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA

 do pregoeiro;
 da equipe do apoio;
 dos agentes dos órgãos interessados;
 dos requisitantes;
 do órgão de controle;
 rubrica de envelopes (?)

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págs. 515 a 517
ABERTURA
 Saudação
 ESCLARECIMENTOS SOBRE
 Objetivo do pregão
 Rotina do SICAF e do registro cadastral
 O que é o pregão
 Ordenação dos trabalhos
 Pedido permanência até o término

 Vedação intervenções fora da ordem


 Forma lances

-empresas coligadas
Avisos -vedações do Art. 9º da Lei nº 8.666, de 1993

JACOBY, Jorge Ulisses, “Sistema de Registro de Preço e Pregão, Editora Forum, Belo Horizonte, 2002,
págs. 515 a 517
ABERTURA
 ESCLARECIMENTOS

 Observar que o pregoeiro e a equipe de apoio


têm interesse em cumprir a lei, respeitar os
direitos dos licitantes e a lisura do certame

 Esclarecimento de dúvidas

 Espaço físico separando licitantes do pregoeiro e


equipe de apoio

 Vedação à aproximação de licitantes à MESA,


salvo quando convidados
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págs. 515 a 517
PROVIDÊNCIAS INICIAIS
 Separação dos licitantes e dos credenciados com intenção
de lance

 CREDENCIAMENTO DOS REPRESENTANTES

 - Cédula de identidade ou documento equivalente;


-Instrumento público ou particular com firma
-Procuração reconhecida em cartório
-Listagem dos credenciados – anotar poderes
de que dispõe
-Numerar as procurações – juntar à listagem
e ao processo
-Entregar crachá aos credenciados e convidá-los a sentar
separados
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págs. 515 a 517
Verificação da participação de
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL PARA O TRATAMENTO
FAVORECIDO

CF/1988

Art. 170 A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano


e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna,
conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:

IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte


constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e
administração no País.
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL PARA O TRATAMENTO
FAVORECIDO

CF/1988

Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim
definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las
pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias,
previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por
meio de lei.
Microempresa e Empresa de Pequeno
Porte Art. 3º Inc. I e II LC nº 123, de 2006

Faixa de Valor – R$

Enquadramento < 360 mil


360 mil a
3600 mil

Microempresa

Empresa de Pequeno Porte

O enquadramento ou desenquadramento afetam os contratos em


andamento? Art. 3º da LC nº 123, de 2006
QUESTÕES PRÁTICAS
 1) Qual o momento adequado para a verificação do
enquadramento? Credenciamento ou após a fase de
lances?
 2) Como se dá a verificação do equadramento? Quais os
documentos a serem exigidos em Edital?
 3) Os documentos podem inicialmente serem substituídos
por declaração do licitante sobre seu enquadramento?
 4) Como ocorrerá os efeitos do desenquadramento?
 4.1) Nos casos de ocorrência das situações vedadas no
§4º do Art.3º. (Mês seguinte)
 4.2) Nos demais casos de reenquadramento por ter saído
da faixa de lucro das microempresas e empresas de
pequeno porte. (Ano-calendário seguinte, caso o excesso
não seja superior a 20% do inciso II)
TCU 22/8/2013
- Assunto: MICROEMPRESA. DOU de 22.08.2013, S. 1, p. 94.
Ementa: o TCU deu ciência à Secretaria Executiva do Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão sobre a impropriedade
caracterizada pela exigência de apresentação, para fins de
enquadramento no tratamento jurídico diferenciado de que trata a
Lei Complementar nº 123/2006, de declaração de que a receita
bruta anual do ano calendário anterior não excedeu o limite fixado
no Estatuto Nacional da Micro Empresa e da Empresa de
Pequeno Porte (art. 3º, inciso II), ocorrência identificada no curso
de um pregão eletrônico, afrontando o art. 3º, § 9º, da referida
lei, que estabelece a exclusão do aludido tratamento diferenciado
no mês subsequente à ocorrência do excesso, ressalvado o §
9º-A do mesmo artigo (item 9.3, TC-046.820/2012-4, Acórdão nº
2.134/2013-Plenário).
CREDENCIAMENTO

Presença obrigatória?
Momento: sessão pública

Comprovação Representante
Pregoeiro de poderes legal

Formular Praticar
propostas demais atos
TCU 28/9/2006
-- Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 28.09.2006, S. 1, p. 124.
Ementa: o TCU determinou à CASEMG que se abstivesse de
exigir a presença dos licitantes ou seus representantes na
reunião de abertura de envelopes ou de impor quaisquer
outras condições não previstas na legislação, que pudessem
vir a prejudicar a competitividade de certame licitatório (item
3.2, TC-012.927/2005-7, Acórdão n.º 2.711/2006-TCU-2ª
Câmara).
RECEBIMENTO DE DOCUMENTOS
 Declaração de habilitação + 2 envelopes
(proposta e habilitação) – Divergência de
entendimento

 Conferir o número de envelopes entregues

 Conferir com número de licitantes

 Preencher listagem de controle de entrega de


envelopes e conferir com a listagem dos
credenciados. Criar campo para distinguir os que
podem e não podem fazer lances.

 Ler a lista em voz alta para verificação pelos


presentes
JACOBY, Jorge Ulisses, “Sistema de Registro de Preço e Pregão, Editora Forum, Belo Horizonte, 2002,
págs. 515 a 517
ABERTURA DOS ENVELOPES DE
PROPOSTA DE PREÇOS
 Informar o proponente

 Preservando as inscrições, selos,


rubricas, etc...

 Verificar se não ficou documento dentro


do envelope

 Numerar envelope e documentos da


proposta

 Grampear as propostas por licitante


JACOBY, Jorge Ulisses, “Sistema de Registro de Preço e Pregão, Editora Forum, Belo Horizonte, 2002,
págs. 515 a 517
ANÁLISE DAS PROPOSTAS
 ATENDIMENTO DO EDITAL
 - Objeto
 - prazo de entrega
 - garantia

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págs. 515 a 517
CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS
 Preencher mapa das propostas
 Anunciar em voz alta, o primeiro colocado com o
preço e nome do licitante (para cada item)
 Verificar os preços das propostas com preço
superior a 10% do menor preço

Sim Fase de lances


Obteve-se o número
Mínimo de licitantes? Não Convidar vencedor + duas
Outras propostas em ordem
Crescente de preços

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págs. 515 a 517
FASE DE LANCES - PRESENCIAL
 OBSERVE QUE:
 Não cabe retratação
 desistência de apresentar lance verbal implica:
 - exclusão da etapa de lances verbais
 - Manutenção do último preço apresentado
 OFERTA DE LANCES
 Ordem de maior valor de proposta dos
classificados;
 Registro em listagem de lances;
 Repetição do procedimento até que ninguém
mais tenha lance a oferecer

JACOBY, Jorge Ulisses, “Sistema de Registro de Preço e Pregão, Editora Forum, Belo Horizonte, 2002,
págs. 515 a 517
Lei Complementar nº 123, de 2006

Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate,


preferência de contratação para as microempresas e empresas de
pequeno porte.
§ 1o Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas
apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam
iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem
classificada.
§ 2o Na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabelecido no §
1o deste artigo será de até 5% (cinco por cento) superior ao melhor
preço.
Lei Complementar nº 123, de 2006
Art. 45. Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar,
ocorrendo o empate, proceder-se-á da seguinte forma:
I – a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada
poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada
vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o
objeto licitado;
II – não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de
pequeno porte, na forma do inciso I do caput deste artigo, serão
convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem na hipótese
dos §§ 1o e 2o do art. 44 desta Lei Complementar, na ordem
classificatória, para o exercício do mesmo direito;
III – no caso de equivalência dos valores apresentados pelas
microempresas e empresas de pequeno porte que se encontrem nos
intervalos estabelecidos nos §§ 1o e 2o do art. 44 desta Lei
Complementar, será realizado sorteio entre elas para que se identifique
aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.
Lei Complementar nº 123, de 2006

Art. 45. ..........................................................................................

(...)

§ 3o No caso de pregão, a microempresa ou empresa de


pequeno porte mais bem classificada será convocada para
apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco)
minutos após o encerramento dos lances, sob pena de
preclusão.

OBS: O prazo acima é para a licitante ou para a Administração ?


Lei Complementar nº 123, de 2006,
alterada pela LC nº 147/2014

Art. 47. ..........................................................................................

(...)

Parágrafo único. No que diz respeito às compras públicas,


enquanto não sobrevier legislação estadual, municipal ou
regulamento específico de cada órgão mais favorável à
microempresa e empresa de pequeno porte, aplica-se a
legislação federal
Decreto nº 8.538, de 5 de outubro de 2015
Art. 13. Para fins do disposto neste Decreto, o enquadramento como:
I - microempresa ou empresa de pequeno porte se dará nos termos do art. 3º, caput,
incisos I e II, e § 4º da Lei Complementar nº 123, de 2006;
II - agricultor familiar se dará nos termos da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006;
III - produtor rural pessoa física se dará nos termos da Lei nº 8.212, de 24 de julho de
1991;
IV - microempreendedor individual se dará nos termos do § 1º do art. 18-A da Lei
Complementar nº 123, de 2006; e
V - sociedade cooperativa se dará nos termos do art. 34 da Lei nº 11.488, de 15 de
junho de 2007, e do art. 4º da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971.
§ 1º O licitante é responsável por solicitar seu desenquadramento da condição de
microempresa ou empresa de pequeno porte quando houver ultrapassado o limite de
faturamento estabelecido no art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 2006, no ano fiscal
anterior, sob pena de ser declarado inidôneo para licitar e contratar com a
administração pública, sem prejuízo das demais sanções, caso usufrua ou tente
usufruir indevidamente dos benefícios previstos neste Decreto.
§ 2º Deverá ser exigida do licitante a ser beneficiado a declaração, sob as penas da
lei, de que cumpre os requisitos legais para a qualificação como microempresa ou
empresa de pequeno porte, microempreendedor individual, produtor rural pessoa
física, agricultor familiar ou sociedade cooperativa de consumo, estando apto a
usufruir do tratamento favorecido estabelecido nos art. 42 ao art. 49 da Lei
Complementar nº 123, de 2006.
CASO PRÁTICO

Em uma licitação o representante de uma microempresa pretende exercer


a sua prerrogativa de ofertar o lance inferior àquele dado pelo
representante de uma grande empresa , que encontrava-se
provisoriamente em primeiro lugar.
O representante da grande empresa alega que não consta no edital a
prerrogativa de a microempresa poder exercer o direito de baixar o preço
da grande empresa provisoriamente em primeiro lugar e a Administração
constata tal fato.
Já o representante da microempresa alega que o seu direito de exercer a
prerrogativa de dar o preço inferior ao da grande empresa
provisoriamente primeira colocada, não precisa estar constando do
edital, por se tratar de um direito reconhecido por lei.
Pergunta-se quem está com a razão?
RESPOSTA

ON AGU Nº 7, DE 1/4/2009
Ementa:
O TRATAMENTO FAVORECIDO DE QUE TRATAM OS
ARTS. 43 A 45 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE
2006, DEVERÁ SER CONCEDIDO ÀS MICROEMPRESAS
E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
INDEPENDENTEMENTE DE PREVISÃO EDITALÍCIA.
(Orientação Normativa nº 18, de 1/4/2009)
Situação da Publicação:
Data: 07/04/2009
Seção: 1 p. 13
Decreto nº 8.538, de 5 de outubro de 2015

Art. 11. Os critérios de tratamento diferenciado e simplificado para as


microempresas e empresas de pequeno porte deverão estar expressamente
previstos no instrumento convocatório.
TCU 10/5/2013
• Assuntos: CONSÓRCIOS e MICROEMPRESA. DOU de
10.05.2013, S. 1, p. 99. Ementa: o TCU deu ciência ao Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação que, no processo
relativo a um pregão eletrônico, foi verificada irregularidade
relativa à concessão do direito de preferência de contratação
com o poder público a um consórcio formado por duas
empresas privadas, haja vista a ausência de expressa
previsão legal na Lei Complementar nº 123/2006, que
estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e
favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de
pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios (item 1.7, TC-042.183/2012-0,
Acórdão nº 2.422/2013-2ª Câmara).
Decreto nº 8.538, de 5 de outubro de 2015
Art. 1º Nas contratações públicas de bens, serviços e obras, deverá ser
concedido tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as
microempresas e empresas de pequeno porte, agricultor familiar, produtor rural
pessoa física, microempreendedor individual - MEI e sociedades cooperativas de
consumo, nos termos deste Decreto, com o objetivo de:
I - promover o desenvolvimento econômico e social no âmbito local e regional;
II - ampliar a eficiência das políticas públicas; e
III - incentivar a inovação tecnológica.
§ 1º Subordinam-se ao disposto neste Decreto, além dos órgãos da
administração pública federal direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União.
§ 2º Para efeitos deste Decreto, considera-se:
I - âmbito local - limites geográficos do Município onde será executado o objeto
da contratação;
II - âmbito regional - limites geográficos do Estado ou da região metropolitana,
que podem envolver mesorregiões ou microrregiões, conforme definido pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; e
III - microempresas e empresas de pequeno porte - os beneficiados pela Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, nos termos do inciso I do
caput do art. 13.
Decreto nº 8.538, de 5 de outubro de 2015

Art. 6º Os órgãos e as entidades contratantes deverão realizar processo


licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas e
empresas de pequeno porte nos itens ou lotes de licitação cujo valor seja
de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).
Decreto nº 8.538, de 5 de outubro de 2015

Art. 8º Nas licitações para a aquisição de bens de natureza divisível, e desde que
não haja prejuízo para o conjunto ou o complexo do objeto, os órgãos e as
entidades contratantes deverão reservar cota de até vinte e cinco por cento do
objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno
porte.
Decreto nº 8.538, de 5 de outubro de 2015
Art. 10. Não se aplica o disposto nos art. 6º ao art. 8º quando:
I - não houver o mínimo de três fornecedores competitivos enquadrados como
microempresas ou empresas de pequeno porte sediadas local ou regionalmente e
capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório;
II - o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e as
empresas de pequeno porte não for vantajoso para a administração pública ou
representar prejuízo ao conjunto ou ao complexo do objeto a ser contratado,
justificadamente;
III - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei nº
8.666, de 1993, excetuadas as dispensas tratadas pelos incisos I e II do caput do
referido art. 24, nas quais a compra deverá ser feita preferencialmente por
microempresas e empresas de pequeno porte, observados, no que couber, os
incisos I, II e IV do caput deste artigo; ou
IV - o tratamento diferenciado e simplificado não for capaz de alcançar,
justificadamente, pelo menos um dos objetivos previstos no art. 1º.
Parágrafo único. Para o disposto no inciso II do caput, considera-se não
vantajosa a contratação quando:
I - resultar em preço superior ao valor estabelecido como referência; ou
II - a natureza do bem, serviço ou obra for incompatível com a aplicação dos
benefícios.
ON AGU Nº 47, DE 25/4/2014
Ementa:
"EM LICITAÇÃO DIVIDIDA EM ITENS OU LOTES/GRUPOS,
DEVERÁ SER ADOTADA A PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA
DE MICROEMPRESA, EMPRESA DE PEQUENO PORTE
OU SOCIEDADE COOPERATIVA (ART. 34 DA LEI Nº
11.488, DE 2007) EM RELAÇÃO AOS ITENS OU
LOTES/GRUPOS CUJO VALOR SEJA IGUAL OU
INFERIOR A R$ 80.000,00 (OITENTA MIL REAIS), DESDE
QUE NÂO HAJA A SUBSUNÇÃO A QUAISQUER DAS
SITUAÇÕES PREVISTAS PELO ART. 9º DO DECRETO Nº
6.204, DE 2007".
TIPOS E LICITAÇÃO
TIPOS DE LICITAÇÃO (Art. 45 e 46)

*Quando o critério de seleção da proposta mais


vantajosa para a Administração determinar que será
*MENOR PREÇOS vencedor o licitante que apresentar a proposta de
acordo com as especificações do edital no convite e
ofertar o menor preço

*MELHOR TÉCNICA Serão utilizados exclusivamente para serviços de


natureza predominantemente intelectual em especial
* TÉCNICA E PREÇO na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização,
supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva
em geral.

*MAIOR LANCE OU OFERTA Nos casos de alienação de bens ou concessão


de direito real de uso
CASO PRÁTICO

Em uma licitação na modalidade concorrência, do tipo técnica e preço, a


autoridade superior estava entendendo que o edital deveria prever o
tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno
porte. Por outro lado, o presidente da comissão sustentava que a Lei
Complementar nº 123/2006 deve ser observada somente para os casos de
licitação do tipo menor preço.

Pergunta-se: quem está com a razão?


RESPOSTA
Embora tenha havido o silêncio do legislador, o ramo da doutrina que tem
prevalecido sobre o assunto liderada por Marçal Justen Filho entende
que o benefício é aplicável exclusivamente nas licitações de menor preço.
As licitações de técnica (técnica e preço e melhor técnica), em que a
identificação da proposta mais vantajosa depende da conjugação de
critérios econômicos e técnicos, apresentam sistemática incompatível
com as regras simplistas dos arts. 44 e 45 da lei complementar nº
123/2006. A aplicação do benefício em uma licitação de técnica e preço
demandaria o fornecimento de critérios adequados, que não constam do
diploma.

Além disso, o art. 5º do Decreto nº 6.204, de 5/9/2007 prevê que os


critérios de desempate ocorrerá nas licitações do tipo menor preço.
 ANÁLISE DO LANCE VENCEDOR

 Compatibilidade de preços (expectativa de


preços elaborada pelo órgão)
 NEGOCIAÇÃO DO LANCE VENCEDOR
 Para a redução de preços, se for o caso;
 Se a oferta não for aceitável;

ATO SEGUINTE

JACOBY, Jorge Ulisses, “Sistema de Registro de Preço e Pregão, Editora Forum, Belo Horizonte, 2002,
págs. 515 a 517
NEGOCIAÇÃO COM
OS DEMAIS LANÇADORES
 Repetir o processo de negociação

Com o segundo colocado

Com os licitantes remanescentes

Exame da oferta subseqüente


Aceitabilidade
Habilitação do proponente Ordem de classificação
Declaração do vencedor
Consulta sobre interesses em recorrer
JACOBY, Jorge Ulisses, “Sistema de Registro de Preço e Pregão, Editora Forum, Belo Horizonte, 2002,
págs. 515 a 517
TCU 17/4/2018
- Assunto: ERRO EM PLANILHAS. VÍCIO SANÁVEL. DOU de 17.04.2018,
S. 1, p. 115.
 Ementa: O TCU Recomendou ao Tribunal Regional do Trabalho da 18ª
Região sobre as seguintes impropriedades:

9.2.6. em face do princípio do formalismo moderado e da supremacia do


interesse público, que permeiam os processos licitatórios, o fato de o
licitante apresentar composição de custo unitário contendo salário de
categoria profissional inferior ao piso estabelecido em instrumento
normativo negociado é, em tese, somente erro formal, o qual não enseja a
desclassificação da proposta, podendo ser saneado com a apresentação
de nova composição de custo unitário desprovida de erro; (item 9.2.5 e
9.2.6, Acórdão nº 719/2018-TCU-
Plenário).
TCU 03/12/2014
-Assunto: LICITAÇÕES. DOU 03.12.2014, S. 1, p. 85.
Ementa: o TCU deu ciência ao Instituto Nacional de
Meteorologia (INMET) de que a ausência de motivação aos
seus atos administrativos, como o ocorrido em resposta
dada pela CPL a recurso administrativo apresentado por
empresa privada em face da decisão que declarou vencedora
do certame a empresa Plansul Especializados Ltda., afronta o
disposto no art. 50 da Lei nº 9.784/1999 (item 1.7.1, TC-
029.561/2014-0, Acórdão nº 3.240/2014-Plenário).
CADASTRANDO O
PREGÃO ELETRÔNICO
Cadastrando o
Pregão Eletrônico e
o edital

Providencia-se a
Efetuar a inclusão
Órgãos integrantes publicação do
do edital no
do SISG extrato do edital no
Comprasnet
DOU via SIDEC

Acesso à área segura +


Cadastramento
indicar serviços do
Complementar
Governo+ fornecimento de
no Comprasnet
login e senha e, então, serão
disponibilizados os serviços
Cadastrando o
Pregão Eletrônico
e o edital no BB

Providencia-se a
publicação do
Cria-se o lote e os extrato do edital no
Criar sua Licitação
itens de cada lote. DO e informa a
data da publicação
para o sistema

Após editar os dados dos


lotes e dos itens + clicar em Os arquivos devem possuir
“documentos” + procurar + o formato Rich Text (rtf) ou
“incluir”, para inserir o Portable document (pdf). O
arquivo do seu edital no tamanho máximo dos
sistema. arquivos é 1.2 MB
CREDENCIAMENTO
NO PREGÃO ELETRÔNICO
CREDENCIAMENTO DO LICITANTE

NO PREGÃO ELETRÔNICO

Próprio Credenciamento Provedor


interessado prévio

Atribui chave
Formular
de identificação
propostas
e senha de acesso,
Praticar
pessoal e
demais atos
intransferível
CREDENCIAMENTO DO ÓRGÃO

NO PREGÃO ELETRÔNICO

credenciamento
do pregoeiro
equipe de apoio
Órgão Ofício ao gestor e autoridade
interessado DLSG/SLTI/MP competente

Atribui chave
de identificação
e senha de acesso,
pessoal e
intransferível
CREDENCIAMENTO DO ÓRGÃO NO BB

NO PREGÃO ELETRÔNICO

Credenciamento do
Pregoeiro
Cadastro em equipe de apoio
Órgão Agencia Representante do
interessado Bancária comprador

Atribui chave
de identificação
e senha de acesso,
Assina Acordo de
pessoal e
Cooperação Técnica
intransferível
SEGURANÇA DO SISTEMA

Criptografia Autenticação

§ 3º do Art. 2º do Decreto nº 5.450, de 2005


§ 1º do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002
CONDUÇÃO DO CERTAME

ÓRGÃO PROMOTOR

PROVEDOR
MPOG
para os órgãos do SISG
(SLTI) Conduz o
SLTI
pregão eletrônico

Outros órgãos dos


Apoio Técnico demais Poderes
e operacional Termo de Adesão
CONDUÇÃO DO CERTAME

ÓRGÃO PROMOTOR

PROVEDOR (BB)
BB para os órgãos não
Conduz o
Integrantes do SISG
pregão eletrônico

Outros órgãos dos


Apoio Técnico demais Poderes
e operacional Termo de Adesão

Dúvidas: 0800-7290500 – Suporte técnico


CANCELAMENTO DA CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO E
DA SENHA
SUSPENSÃO
AUTOMÁTICA Integrantes do
CANCELAMETO
SIASG

Por solicitação do Pelo descredenciamento


Órgão interessado no SICAF
ou por ter expirado o (Art. 13º, Parágrafo único
prazo Dec. 5.450/2005)
PERDA DA SENHA
Pelo descadastra-
mento perante
o SICAF (Art. 3º, Comunicação
§ 3º do Dec. Imediata à Bloqueia o
5.450/2005) Agência acesso
EFEITOS DO CREDENCIAMENTO
§ 6º do Art. 3º do Decreto nº 5.450, de 2005

 Responsabilidade legal do licitante


 Presunção de sua capacidade técnica
 Efeitos  Não responsabilização do órgão
promotor por eventuais danos
decorrentes de uso indevido da
senha (§ 5º do Art. 3º)
DESCONEXÃO
Transações
Efetuadas

RESPONSABILIDADE
DO LICITANTE

Perda do negócio pela


A desconexão do Inobservância de
pregoeiro mensagens

O sistema poderá Se a desconexão persistir por mais


continuar recebendo de dez minutos, a sessão será
lances suspensa e terá reinicio após
comunicação aos participantes
SESSÃO PÚBLICA NO PREGÃO
ELETRÔNICO
DIVULGAÇÃO DOS LANCES
Identificação
Enviados no
período
estabelecido
SOMENTE SERÃO
ACEITOS
De valor menor do que o
anteriormente ofertado
Não haverá empate
Vedada a identificação
prevalece o que chegar do autor do lance
primeiro

Deverá ocorrer
exclusivamente
por meio
eletrônico
LANCES
Sem número
mínimo de
participantes
No eletrônico
Controvérsia existente no pregão
presencial

LANCES VERBAIS E SUCESSIVOS DE


VALORES DISTINTOS E
DECRESCENTES

Incisos VII a IX Lances


VIII, art. 4º Lei nº do art. 11 do mínimos.
10.520, de 2002 Dec. Nº 3.555,
de 2000 É possível?
HAVENDO DISPUTA
Identificação

REDAÇÃO ANTERIOR - LANCES


VIRTUAIS SUCESSIVOS DE VALORES
INFERIORES AO MENOR PREÇO
OFERTADO
Art. 7º A sessão pública do pregão eletrônico será regida pelas
regras especificadas nos incisos I a III e XVIII a XXIV do art. 11
do Anexo I do Decreto nº 3.555, de 2000, e pelo seguinte :
..............................................................................................................
X - só serão aceitos os lances cujos valores forem inferiores ao
último lance que tenha sido anteriormente registrado no sistema;
REGRAS PARA A ACEITAÇÃO DOS
LANCES – REDAÇÃO ATUAL

Dec. Nº 5.450, de 2005

“ Art. 24. (...)

§ 3o O licitante somente poderá


oferecer lance inferior ao último por ele
ofertado e registrado pelo sistema.
TCU 16/2/2007
Assunto: PREGÃO ELETRÔNICO. DOU de 16.02.2007, S. 1,
p. 309. Ementa: TCU determinou à Alfândega do Porto de
Salvador que evitasse, durante o curso de procedimento
licitatório na modalidade Pregão, a realização de quaisquer
tentativas de comunicação com licitante que não as
estabelecidas via sistema eletrônico pela internet, de forma a
assegurar o princípio da igualdade previsto no art. 5º do
Decreto Federal nº 5.450, de 31.05.2005 (TC-022.589/2006-0,
Acórdão nº 200/2007-TCU-1ª Câmara).
QUESTÃO COLOCADA PELOS USUÁRIOS

Propostas/dcts sem assinaturas são


aceitáveis na forma eletrônica?
QUESTÃO COLOCADA PELOS USUÁRIOS

Como proceder nos preços inexequíveis ?


FORMA DE ECERRAMENTO DOS
LANCES

Dec. Nº 5.450, de 2005


“ Art. 24. (...)

§ 6o A etapa de lances da sessão pública será


encerrada por decisão do pregoeiro.
§ 7º O sistema eletrônico encaminhará aviso de
fechamento iminente dos lances, após o que
transcorrerá período de tempo, aleatoriamente
determinado, de até trinta minutos, findo o qual será
automaticamente encerrada a recepção de lances
TCU 2/12/2005

 Assunto: LANCES. DOU de 2.12.2005, S. 1, p.


115. Ementa: o TCU posicionou-se pela
impossibilidade de estabelecimento de prazo
para a fase de lances no âmbito do pregão, posto
que não existe amparo legal para tanto, além de
restringir o caráter competitivo do certame. (item
2.2.3, TC-011.104/2004-6, Acórdão nº 2.255/2005-
TCU - 2ª Câmara).
Orientação da SLTI/MP 4/3/2011
 Tempo Aleatório Pregão Eletrônico
Senhores Usuários,
O Departamento de Logística e Serviços Gerais do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
informa aos usuários do sistema de Pregão Eletrônico,
disponibilizado no sítio www.comprasnet.gov.br que,
por determinação do Tribunal de Contas da União - TCU
(Acórdão nº 1.647/2010-TCU-Plenário e Acórdão nº
165/2011-TCU-Plenário), a partir do dia 10/03/2011 os
pregões poderão ser encerrados a qualquer momento
do tempo aleatório (de 1 segundo a 30 minutos), não
havendo prorrogação, independente do envio de novos
lances.
INTERVALO ENTRE OS LANCES

Instrução Normativa nº 3, de 4 de outubro de 2013


 Art. 1º O art. 2º da Instrução Normativa nº 3, de 16 de dezembro de 2011,
passa a vigorar com a seguinte alteração:
 "Art. 2º Na fase competitiva do pregão, em sua forma eletrônica, o
intervalo entre os lances enviados pelo mesmo licitante não poderá ser
inferior a vinte (20) segundos e o intervalo entre lances não poderá ser
inferior a três (3) segundos." (NR) Art. 2º A Instrução Normativa nº 3, de
16 de dezembro de 2011, passa a vigorar acrescida dos seguintes
dispositivos:
 "Art. 1º -A O instrumento convocatório poderá estabelecer intervalo mínimo
de diferença de valores entre os lances, que incidirá tanto em relação aos
lances intermediários quanto em relação à proposta que cobrir a melhor
oferta.
 (Continua)
INTERVALO ENTRE OS LANCES

Instrução Normativa nº 3, de 4 de outubro de 2013


 Art. 3º .....................................................................................................
 § 1º Em caso de falha no sistema, os lances em desacordo com a
norma deverão ser desconsiderados pelo pregoeiro, devendo a
ocorrência ser comunicada imediatamente à Secretaria de Logística e
Tecnologia da Informação.
 § 2º Na hipótese do parágrafo anterior, a ocorrência será registrada em
campo próprio do sistema." (NR) Art. 3º Esta Instrução Normativa entra
em vigor após decorridos noventa
 (90) dias de sua publicação.
 LORENI F. FORESTI
QUESTÃO COLOCADA PELOS USUÁRIOS

É possível interromper ou alterar o


encerramento aleatório?
PLANILHA ATUALIZADA
ENCERRADA A SESSÃO
Final da
sessão
LICITANTE Planilha de custos com
valores readequados
Comprova de imediato

PREGOEIRO
Para Dec. Nº 5.450, de 2005
assinar
Art. 25º, § 6º
contrato

Originais
Licitante
ou
Comprova cópia autenticada Documentação
TCU 4/08/2006
-Assunto: AMOSTRAS. MOMENTO ADEQUADO.
-DOU de 04.08.2006, S. 1, p. 102. Ementa: o TCU determinou a
uma prefeitura municipal que, por ocasião dos certames
licitatórios, na fase de classificação das propostas, exigisse
apenas apresentação de amostras ou protótipos dos bens a
serem adquiridos ao licitante que estivesse provisoriamente
em primeiro lugar, e desde que tivesse sido previamente
estabelecida tal exigência no instrumento convocatório, nos
termos dos arts. 45 e 46 da Lei nº 8.666/1993, observados os
princípios da publicidade dos atos, da transparência, do
contraditório e da ampla defesa (item 1.2, TC-012.913/2004-3,
Acórdão nº 2.085/2006-TCU-1ª Câmara).
TCU 4/4/2014
- Assuntos: AMOSTRAS e PREGÃO ELETRÔNICO. DOU de
04.04.2014, S. 1, p. 173. Ementa: o TCU deu ciência ao Hospital
Militar de Área de São Paulo da ausência dos seguintes itens em
editais de três pregões eletrônicos: a) possibilidade e forma de
participação dos interessados, inclusive dos demais licitantes,
no acompanhamento do procedimento de avaliação da amostra;
b) forma de divulgação, a todos os licitantes, do período e do
local da realização do procedimento de avaliação de amostras e
do resultado de cada avaliação; c) roteiro de avaliação, com
detalhamento de todas as condições em que o procedimento
será executado, além dos critérios de aceitação da amostra e,
consequentemente, da proposta do licitante; d) cláusulas que
especifiquem a responsabilidade do contratante quanto ao
estado em que a amostra será devolvida e ao prazo para sua
retirada, após a conclusão do procedimento licitatório (itens 9.2.1
a 9.2.4, TC-034.255/2013-3, Acórdão nº 1.285/2014-2ª Câmara).
HIPÓTESES EM QUE O PREGOEIRO
CONVOCA OS DEMAIS LICITANTES
PELA ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO

1. SE A OFERTA DO VENCEDOR
NÃO FOR ACEITÁVEL OU
DESATENDER AS EXIGÊNCIAS
HABILITATÓRIAS

2. QUANDO O VENCEDOR NÃO


APRESENTAR SITUAÇÃO REGULAR
NO ATO DA ASSINATURA DO
CONTRATO

3. SE O VENCEDOR RECUSAR-SE
A ASSINAR O CONTRATO
Lei nº 8.666, de 1993
Art. 24. É dispensável a licitação:

(...)

XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento,


em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de
classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições
oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço,
devidamente corrigido.

CUIDADO
OBS: É APLICÁVEL AO PREGÃO?
HABILITAÇÃO
HABILITAÇÃO

 Habilitação jurídica (art. 28 da Lei nº 8.666, de 1993)


 Regularidade fiscal (art. 29 da Lei nº 8.666, de 1993)
 Qualificação técnica (art. 30 da Lei nº 8.666, de 1993)
 Qualificação econômico financeira (art. 31 da Lei nº
8.666, de 1993)
 Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT)
 Documentação poderá vir via Fax
 Os inscritos no SICAF
 A exigência do cadastramento no SICAF e suas
peculiaridades. Posição do TCU.
TCU 01/7/2013

- Assuntos: LICITAÇÕES e TCU. DOU de 01.07.2013, S. 1, p.


103. Súmula/TCU nº 283 - “Para fim de habilitação, a
Administração Pública não deve exigir dos licitantes a
apresentação de certidão de quitação de obrigações fiscais,
e sim prova de sua regularidade” (TC-014.543/2009-0,
Acórdão nº 1.613/2013-Plenário).
TCU 20/2/2014
- Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 20.02.2014, S. 1, p. 72.
Ementa: o TCU deu ciência a uma prefeitura municipal acerca
das seguintes irregularidades em tomada de preços
(custeada por recursos federais), quais sejam: a) inabilitação
de empresa devido à ausência de reconhecimento de firma,
exigência essa que apenas pode ser feita em caso de dúvida
da autenticidade da assinatura e com prévia previsão
editalícia, conforme entendimento do Acórdão nº 3.966/2009-
2ªC; (itens 9.3.4 e 9.3.5, TC-029.469/2013-9, Acórdão nº
291/2014-Plenário).
TCU 5/2/2014
- Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 05.02.2014, S. 1, p. 85.
Ementa: o TCU cientificou um município no sentido de que:
c) a exigência, para fins de qualificação técnico-profissional,
de que os licitantes apresentassem profissionais técnicos
integrantes dos quadros permanentes da empresa por meio
de vínculos trabalhistas ou societários, sendo suficiente
contrato de prestação de serviços regido pela legislação civil
comum, vez que a interpretação conferida pelo TCU ao
disposto no artigo 30, § 1º, inciso I, da Lei 8.666/93,
notadamente, à expressão "quadro permanente", ampliadora
de seu sentido, não traz diferenciação entre esses
profissionais, importando essencialmente apenas que o
profissional esteja disponível e em condições de
efetivamente desempenhar seus serviços no momento da
execução de um possível contrato (itens 1.6.1 a 1.6.3, TC-
013.755/2013-7, Acórdão nº 124/2014-1ª Câmara).
TCU 24/3/2014
Assunto: PREGÃO ELETRÔNICO. DOU de 24.03.2014, S. 1,
p. 122. Ementa: o TCU deu ciência ao Ministério do Esporte
acerca de impropriedade verificada na condução de pregão
eletrônico caracterizada pela exigência de vistoria técnica,
como critério de habilitação, para licitação de serviços de
copeiragem e outros de terceirização, sem justificativa
razoável, afrontando ao art. 30 da Lei nº 8.666/1993, uma vez
que, em princípio, essas atividades não possuem
características especiais capazes de distingui-las das
realizadas em outros órgãos da Administração, sendo,
portanto, de natureza comum, sem qualquer peculiaridade
(item 1.6.1.1, TC-019.662/2013-0, Acórdão nº 892/2014-2ª
Câmara).
PRAZO PARA ENVIO DOS DOCUMENTOS HABILITATÓRIOS

Instrução Normativa nº 1, de 26 de março de 2014


 AArt. 1º A Instrução Normativa nº 3, de 16 de dezembro de 2011, passa a
vigorar acrescida do seguinte dispositivo:

 "Art. 3º-A O instrumento convocatório deverá estabelecer o prazo mínimo de


2 (duas) horas, a partir da solicitação do pregoeiro no sistema eletrônico,
para envio de documentos de habilitação complementares, por fax ou outros
meios de transmissão eletrônica, conforme prevê o § 2º do art. 25
do Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005."

 Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor após decorridos 30 (trinta)


dias de sua publicação.

 LORENI F. FORESTI
Lei Complementar nº 123, de 2006,
alterada pela LC nº 147/2014
Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal e trabalhista das
microempresas e empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de
assinatura do contrato. (Alterado pela Lei Complementar 155/2015 a vigorar em 2018)
Art. 43. As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião da participação
em certames licitatórios, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito
de comprovação de regularidade fiscal e trabalhista, mesmo que esta apresente alguma
restrição.
(Alterado pela Lei Complementar 155/2015 a vigorar em 2018)
§ 1o Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será
assegurado o prazo de 5 (cinco) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao
momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogáveis por
igual período, a critério da Administração Pública, para a regularização da
documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais
certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa. (Alterado pela Lei
Complementar 155/2015 a vigorar em 2018)
§ 2o A não-regularização da documentação, no prazo previsto no § 1o deste
artigo, implicará decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções
previstas no art. 81 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo facultado à
Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação,
para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação.
Decreto nº 8.538, de 5 de outubro de 2015

Art. 4º ..................................................................................................................

(...)

§ 3º A prorrogação do prazo previsto no § 1º poderá ser


concedida, a critério da administração pública, quando requerida pelo
licitante, mediante apresentação de justificativa.
Decreto nº 8.538, de 5 de outubro de 2015

Art. 3º Na habilitação em licitações para o fornecimento de bens para


pronta entrega ou para a locação de materiais, não será exigida da
microempresa ou da empresa de pequeno porte a apresentação de
balanço patrimonial do último exercício social.
TCU 4/4/2014
Assunto: PREGÃO ELETRÔNICO. DOU de 04.04.2014, S. 1,
p. 160. Ementa: o TCU deu ciência ao INEP sobre
irregularidade em pregão eletrônico caracterizada pela
exigência indevida do credenciamento dos licitantes junto ao
fabricante, como critério de habilitação, contrariando o art. 30
da Lei nº 8.666/1993 (item 1.7.1, TC-023.956/2012-7, Acórdão
nº 1.206/2014-2ª Câmara).
TCU 24/8/2011
- Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 24.08.2011, S. 1, p. 138.
Ementa: determinação à Escola de Comando e Estado Maior
do Exército para que se abstenha de incluir, nos editais de
licitação destinados à aquisição de mobiliário, como
requisito para habilitação, por incompatíveis com os arts. 27,
30 e 31 da Lei nº 8.666/1993 e com o que estabelece o art. 37,
XXI, da Constituição Federal, “in fine”, as seguintes
exigências:
a)declaração de solidariedade de fabricante do mobiliário;

b)declaração de inidoneidade financeira;

c)realização de visita técnica por arquiteto responsável técnico


da empresa devidamente registrado no CREA (itens 9.3.2.1 a
9.3.2.3, TC-006.795/2011-0, Acórdão nº 2.179/2011-Plenário).
Atestado de solidariedade no RDC

Lei nº 12.462, de 5/8/2011

Art. 7o No caso de licitação para aquisição de bens, a administração pública


poderá:

(...)

IV - solicitar, motivadamente, carta de solidariedade emitida pelo fabricante,


que assegure a execução do contrato, no caso de licitante revendedor ou
distribuidor.
REGULAMENTAÇÃO DO SICAF

I N nº 2, de 11/10/2010

Art. 1º O funcionamento do Sistema de Cadastramento Unificado de


Fornecedores – SICAF, no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do
Sistema de Serviços Gerais – SISG, rege-se pelas normas contidas nesta
Instrução Normativa.
TCU /2012
- Assuntos: SICAF. EXIGÊNCIA. MOMENTO OPORTUNO.
Ementa: o TCU editou a súmula nº 274/2012 contendo o
seguinte:
SÚMULA Nº 274/2012

É vedada a exigência de prévia inscrição no Sistema de


Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf para efeito
de habilitação em licitação.
HABILITAÇÃO EXIGIDA

Insalubre
Noturno
CUMPRIMENTO DO
Menor de 18 anos Perigoso
ARTIGO 7º, INCISO XXXIII
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Qualquer
Menor de 16 anos Trabalho
PROIBIÇÃO DE TRABALHO

A partir de 14 anos Somente


Aprendiz
HABILITAÇÃO
ENCERRADA A ETAPA DE LANCES
Não integrantes
do SIASG FAX Prazo legal (Edital)
Regularidade na
LICITANTE forma dos art. 28 a 31
Comprova de imediato da Lei nº 8.666/93
Envio dos originais
Dec. Nº 5.450, de 2005 ou cópia autenticada
Integrantes do Art. 25, §§ 1º a 4º
SIASG
Prazo legal (Edital)
FAX
Originais
Licitante Documentos que
ou
Comprova de imediato cópia autenticada excedam aqueles do
SICAF
Imediatamente
Consulta a órgãos que emitem certidões

Dec. Nº 5.450, de 2005

Art. 25. Encerrada a etapa de lances, o pregoeiro examinará a proposta


classificada em primeiro lugar quanto à compatibilidade do preço em relação
ao estimado para contratação e verificará a habilitação do licitante conforme
Disposições do edital.

§ 4º Para fins de habilitação, a verificação pelo órgão promotor do certame nos


sítios oficiais de órgãos e entidades emissores de certidões constitui meio legal
de prova.

OBS: Sugere-se que o Edital contemple a seguinte redação:


“Na impossibilidade de consulta nos sites oficiais ou havendo alguma certidão
vencida, o pregoeiro poderá solicitar a documentação via fax”.
RECURSOS
RECURSO
CONCEDIDO
MANIFESTAÇÃO sim PRAZO DE 3 DIAS
PRÉVIA E PARA A
MOTIVADA APREENTAÇÃO
DOS MEMORIAIS
Formulário eletrônico
E 3 DIAS PARA AS
não CONTRA-RAZÕES
DECADÊNCIA
DO DIREITO DECLARA O
DE RECURSO
VENCEDOR

ADJUDICAÇÃO
AO VENCEDOR HOMOLOGAÇÃO
PRESSUPOSTOS PARA A
INTERPOSIÇÃO DO RECURSO

1. Legitimidade para recorrer

2. Interesse para recorrer

3. Manifestação imediata da intenção de recorrer

4. Motivação imediata da intenção de recorrer


RECURSO
Processamento

Onde entrega ?

A quem dirige ?

A quem entrega ? Juízo de retratação

Quem decide ?
RECURSO

SEM EFEITO SUSPENSIVO

DEFERIMENTO
DO RECURSO

INVALIDAÇÃO SOMENTE DOS


ATOS INSUSCETÍVEIS DE
APROVEITAMENTO
Lei Nº 10.520, de 2002

Art. 4º .................................................................................................................

XVIII declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata


e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o
prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando
os demais licitates desde logo intimados para apresentar contra-razões
em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do
recorrente, sendo-lhe assegurada vista imediata dos autos.

CUIDADO
OBS: No pregão eletrônico do Banco do Brasil há a possibilidade de o
pregoeiro rejeitar a intenção do licitante de interpor recurso. (Ilegal e
Inconstitucional)
TCU 11/4/2018
- Assunto: RECUSA DE INTENÇÃO DE RECURSO. DOU de 04.04.2017, S.
1, p. 71.
 Ementa: Plenário;o TCU deu ciência à Fundação Norte-Rio-Grandense
de Pesquisa e Cultura quanto às falhas descritas a seguir, para que sejam
adotadas medidas internas para a prevenção de ocorrências
semelhantes:
9.4.2. recusa ao registro de intenção de apresentação de recurso por
licitante, (...), o que contraria a jurisprudência do TCU, a exemplo dos
Acórdãos 1.168/2016, 2.961/2015, 757/2015 e 1.615/2013, todos do
Plenário, segundo a qual o juízo de admissibilidade das intenções de
recurso deve avaliar tão somente a presença dos pressupostos recursais
(sucumbência, tempestividade, legitimidade, interesse e motivação), sem
adentrar, antecipadamente, o mérito da questão;
(item 9.4.2, Acórdão nº 602/2018-TCU- Plenário).
QUESTÃO COLOCADA PELOS USUÁRIOS

Juízo de admissibilidade
O que pode ser considerado como intenção válida?
TCU 23/8/2011
-- Assunto: PREGÃO ELETRÔNICO. DOU de 23.08.2011, S. 1,
p. 79. Ementa: o TCU deu ciência ao Instituto Nacional do
Câncer (INCA/MS) quanto às seguintes irregularidades: a) (...)
- b) ausência de aviso prévio aos licitantes da reabertura
relativa ao pregão, dificultando a manifestação por parte
dos licitantes da intenção de recorrer, considerando que o
sistema COMPRASNET não registrou mensagens nem
observações para o pregão no período de 15.03.2011 a
08.04.2011 e o tempo para o registro da intenção de recorrer
foi de apenas 23 minutos, violando o princípio da
razoabilidade, em desacordo com o disposto nos artigos 5º e
26 do Decreto nº 5.450/2005 (itens 1.7.1.1 e 1.7.1.2, TC-
09.996/2011-7, Acórdão nº 6.300/2011-1ª Câmara).
TCU 11/12/2014
- Assunto: PREGÃO ELETRÔNICO. DOU de 11.12.2014, S. 1, p. 110.
Ementa: o TCU deu ciência à Base Naval de Natal que a vinculação
ao edital é princípio básico de toda licitação e, como tal, vincula
aos seus termos tanto os licitantes como a Administração que o
expediu. A inobservância deste princípio e a pouca experiência do
pregoeiro culminaram nas falhas procedimentais ocorridas no
pregão eletrônico 83800/041/2013, a saber: não observância do
tempo mínimo de trinta minutos para a manifestação de intenção
de recurso; não disponibilização, em meio eletrônico, da proposta
final e da documentação de habilitação da empresa vencedora;
"confusão" na apresentação dos custos unitários do serviço; não
informação, na proposta da vencedora do certame da relação dos
materiais e equipamentos que serão utilizados na execução dos
serviços; apresentação extemporânea de algumas certidões
exigidas no edital; e rejeição da manifestação de intenção de
recurso (item 1.8, TC-000.614/2014-9, Acórdão nº 3.409/2014-
Plenário).
QUESTÃO COLOCADA PELOS USUÁRIOS

Como proceder com os licitantes que não


respondem aos questionamentos, via chat, do
Pregoeiro?
RECURSO

O QUE OCORRERÁ EM CASO DE NÃO


ENCAMINHAMENTO DE MEMORIAIS?

ACOLHIMENTO
DO RECURSO

Qual o prazo de recurso válido? O do inciso XVIII do


art. 4º da Lei nº 10.520, de 2002 ou o do inciso XVII
do art. 11 do Decreto?
PENALIDADE NO PREGÃO
PENALIDADE

Retardamento na Falhar ou fraudar a


execução do objeto execução do
contrato
Não celebrar o contrato Não mantiver a
proposta Comportamento
Deixar de entregar inidôneo

Apresentar doc falsa Lei Nº 10.520, de 2002 Cometer fraude fiscal

Art. 7º Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o
contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame,
ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou
fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude
fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios e, será descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de
fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4o desta Lei, pelo prazo de até 5
(cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais
cominações legais.
PUNIÇÃO POR DECLARAÇÃO FALSA

Dec. Nº 5.450, de 2005

Art. 21. (...)

§ 3º A declaração falsa relativa ao cumprimento dos requisitos de


habilitação, sujeitará o licitante às sanções previstas neste Decreto.
TCU 17/4/2018
 DOU de 17.04.2018, S. 1, p. 126.
 Ementa: SANÇÕES CONTRATUAIS. ACÓRDÃO Nº 2301/2018 - TCU – 2ª
Câmara.
 TCU deu ciência à Prefeitura Municipal de Gaúcha do Norte/MT sobre as
seguintes impropriedades: (...)
1.7.1.4. não definição das penalidades/sanções a que se sujeitarão os
futuros contratados no caso de inadimplemento parcial ou total, em
afronta aos arts. 40, inciso III, 55, inciso VII, VIII e IX, todos da Lei
8.666/1993 e ao subitem 9.1.5 do Acórdão 2.471/2008 - Plenário, Acórdão
669/2008 - Plenário, subitem 9.2.9 do Acórdão 1597/2010, e Acórdão
807/2008 - 2ª Câmara (item 1.7.1.4, Acórdão nº2301/2018-TCU- 2ª Câmara).
TCU 9/3/2015

- Assunto: PREGÃO. DOU de 09.03.2015, S. 1, p. 158. Ementa:


alerta à Secretaria de Políticas para as Mulheres de que, em
cumprimento ao art. 7º da Lei nº 10.520/2002, dever ser
aberto processo administrativo para apurar a
responsabilidade das empresas que ofertaram lances, mas
desistiram ou não encaminharam as propostas quando
solicitadas (item 1.7.3, TC-033.413/2014-2, Acórdão nº
744/2015-2ª Câmara).
Âmbito de aplicação da punição de impedimento de licitar e contratar

I N nº 2, de 11/10/2010
Art. 40. São sanções passíveis de registro no SICAF, além de outras que a lei
possa prever:
(...)
V – impedimento de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal
ou Municípios, conforme o art. 7º da Lei nº 10.520, de 2002.
(...)
§ 3º A aplicação da sanção prevista no inciso V deste artigo impossibilitará o
fornecedor ou interessado de participar de licitações e formalizar contratos no
âmbito interno do ente federativo que aplicar a sanção: (Alterado pela Instrução
Normativa nº 1, de 10 de fevereiro de 2012).
I – da União, caso a sanção seja aplicada por órgão ou entidade da União;
II – do Estado ou do Distrito Federal, caso a sanção seja aplicada por órgão ou
entidade do Estado ou do Distrito Federal; ou
III – do Município, caso a sanção seja aplicada por órgão ou entidade do
Município.
ON AGU Nº 48, DE 25/4/2014
Ementa:

"É COMPETENTE PARA A APLICAÇÃO DAS


PENALIDADES PREVISTAS NAS LEIS N°S 10.520, DE
2002, E 8.666, DE 1993, EXCEPCIONADA A SANÇÃO DE
DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE, A AUTORIDADE
RESPONSÁVEL PELA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO
OU OUTRA PREVISTA EM REGIMENTO."
ON AGU Nº 49, DE 25/4/2014
Ementa:
"A APLICAÇÃO DAS SANÇÕES DE IMPEDIMENTO DE
LICITAR E CONTRATAR NO ÂMBITO DA UNIÃO (ART.
7° DA LEI N° 10.520, DE 2002) E DE DECLARAÇÃO DE
INIDONEIDADE (ART. 87, INC. IV, DA LEI N° 8.666, DE
1993) POSSUEM EFEITO EX NUNC, COMPETINDO À
ADMINISTRAÇÃO, DIANTE DE CONTRATOS
EXISTENTES, AVALIAR A IMEDIATA RESCISÃO NO
CASO CONCRETO."
TCU 21/8/2013
- Licitação. Representação. Penalidade.
A sanção prevista no art.87, incisoIII, da Lei 8.666/93 produz efeitos
apenas em relação ao órgão ou entidade sancionador, enquanto a
prevista no art.7º da Lei 10.520/02 produz efeitos no âmbito do ente
federativo que a aplicar.

Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a
prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a


Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
Art. 7º Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o
contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame,
ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou
fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal,
ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e,
será descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se
refere o inciso XIV do art. 4o desta Lei, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das
multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais.

(Acórdão nº 2.242/2013 – TCU Plenário – Relator: José Múcio).


TCU 10/10/2014
- Assunto: PREGÃO. DOU de 10.10.2014, S. 1, p. 104. Ementa:
o TCU deu ciência à Casa da Moeda do Brasil acerca da
desconformidade de itens editalícios de três pregões
presenciais à regra prevista no art. 87, inciso III, da Lei nº
8.666/1993, considerando que o entendimento prevalecente
no TCU é no sentido de que a suspensão do direito de licitar,
prevista no dispositivo em questão, produz efeitos apenas
em relação ao órgão ou entidade contratante que aplicou a
penalidade (item 1.7, TC-019.677/2014-6, Acórdão nº
5.824/2014-1ª Câmara).
TCU 8/2/2012
- Assuntos: CONTRATOS e INIDONEIDADE. DOU de
08.02.2012, S. 1, p. 153.
Ementa: alerta à INFRAERO quanto à nulidade, por falta de
previsão legal, de cláusula editalícia e contratual que estenda
aos sócios ou cotistas as sanções de suspensão temporária
e de declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com
a Administração Pública, constantes dos incisos III e IV do
art. 87 da Lei nº 8.666/1993, por se aplicarem à pessoa
jurídica responsável e não às pessoas físicas que a
constituem, conforme Acórdão nº 126/2007-P (item 1.4.1,
TC-033.791/2011-2, Acórdão nº 275/2012-2ª Câmara).
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

Lei nº 12.846, de 2013


Art. 14. A personalidade jurídica poderá ser desconsiderada sempre que
utilizada com abuso do direito para facilitar, encobrir ou dissimular a
prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei ou para provocar confusão
patrimonial, sendo estendidos todos os efeitos das sanções aplicadas à
pessoa jurídica aos seus administradores e sócios com poderes de
administração, observados o contraditório e a ampla defesa.
MENSAGEM PARA REFLEXÃO

“SE VOCÊ DESENVOLVE O


HÁBITO DO SUCESSO, VOCÊ
FARÁ DO SUCESSO UM
HÁBITO”

(Michael E. Angier)
ALEXANDRE CAIRO
E-MAIL: a.cairo@uol.com.br

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