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ALINE DA MATA CHIACCHIO LEITE

ANNA LUIZA SOUZA VIEIRA SANTOS


BÁRBARA ARAÚJO VIEIRA
FELIPE CABRAL
GUSTAVO AMORA
LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA MARTINS
MARIA EDUARDA D’ CARLOS BELO
 O ouro porfirítico ocorre em ambientes plutônios
hidrotermais profundos, geralmente a mais de 2km da
superfície;

 Na primeira fase da vida de uma intrusão plutônica, a


tendência é a maior parte da pluma hidrotermal situar-se
fora da intrusão. Os depósitos são formados dentro da
pluma hidrotermal, porém fora da intrusão (depósitos
periféricos);

 Com o tempo a intrusão cristaliza-se em direção ao


núcleo;

 Em fase de avançada cristalização, a maior parte da pluma


hidrotermal estará dentro da intrusão. Serão depósitos
apicais disseminados e intraplutônicos;
 Origina-se depósitos com minerais cristalizados na parte
apical da intrusão e/ou nas rochas encaixantes;

 As características dos depósitos apicais disseminados


mudam conforme a composição da rocha intrusiva e, em
menor proporção com a composição da rocha encaixante;

 Em ambientes de arcos de ilha, geralmente associados a


granitos básicos, formam-se depósitos com Cu-Au
(Porphyry Cu-Au), de Cu-Au-Mo e de Au somente
(Porphyry gold only).
1) Regiões de Tapajós e Alta Floresta - MT
 Situam-se na região central do Brasil;

 Tapajós e Alta Floresta tem geologias semelhantes devidos


aos eventos termo- tectônicos de vulcanismos, ocorridos
entre 1760 a 2000 Ma. nas intrusões graníticas Paruari,
Maloquinha e em uma série de biotita-monzogranitos;

 A existência de uma extensa cobertura vulcânica ácida e


intermediária, pontilhada por intrusões graníticas
contemporâneas, formam as condições necessárias à
gênese dos depósitos vulcanogênicos “epitermais” e de
depósitos apicais disseminados com ouro.
 Consideram-se que os depósitos de ouro de Tapajós e
Alta Floresta sejam “orogênicos” ou apicais disseminados,
e podem ser separados em quatro categorias:
◦ Orogênicos em turbiditos;
◦ Orogênicos, filoneanos, relacionados a rochas
magmáticas com alterações carbonatadas nas
encaixantes;
◦ Floneanos plutogênicos periféricos;
◦ Plutogênicos apicais disseminados.
 A Figura 1 mostra que os veios de quartzo e stockworks com
ouro relacionam-se espacialmente, em sua maioria, a biotita-
monzogranitos.

Figura 1 - Modelo esquemático do depósito de ouro V3, da região de Tapajós


(Jacobi, 1999).
 A Figura 2 considera que as intrusões dos granitos
Maloquinha tenham sido responsáveis pela mineralização
em ouro. E que a maior parte dos depósitos está associada
aos granitos Parauari, em Tapajós, e aos biotita-
monzogranitos, em Alta Floresta.

Figura 2: Modelo esquemático de formação do Au porfirítico (Robert, 1996).


 Essa região foi uma das
principais produtoras de
ouro do país entre o
período de 1980 e 1998,
de onde se extraíram
quase 125 toneladas do
metal, principalmente por
meio de garimpos.
Garimpo próximo à cidade de Peixoto de Azevedo – MT.
2) Depósito de Serrinha – MT
 Localiza-se no extremo norte do estado de mato grosso, na
província aurífera Juruena;

 Associa-se ao maciço granítico Matupá (Granito Matupá),


inserido no domínio geológico Ventuaro-Tapajós;

 Granito Matupá: único corpo granítico, isotrópico, rosa,


textura equigranular a porfirítica, granulação média a grossa,
classificado como biotita monzogranito.
Localização: Estado do Mato Grosso, associado ao Maciço Granítico
Matupá
 Mineração no Depósito Serrinha:
◦ Disseminada;
◦ Sem a presença de veios de quartzo;
◦ Associação de pirita, sericita, clorita e/ou albita;
◦ O minério possui baixos teores de Ag, Cu, Pt, Pd,
Te, Mo, Bi e Sn;
◦ O Au encontra-se na forma nativa, sempre
associado à pirita;
◦ A diluição e/ou a desmistura do fluido salino
podem ter ocasionado a deposição da segunda
geração de Au.
Vista parcial da área de aluvião Ouro em fratura de pirita.
minerada por garimpeiros em
Serrinha.
3) Depósito de Cumaru – PA
 Situa-se na província de Carajás-PA;

 É hospedado em cúpulas de granitóides arqueanos


(Granidoritos Cumaru);

 O depósito Cumaru é representado por um sistema de filões


bem desenvolvido, concordante, com falhas e fraturas que
possibilitou a migração dos fluidos, depositando o minério
aurífero em veios de quartzo;

 O tipo de alteração hidrotermal dominante no depósito se


relaciona com rochas constituidas por sericita, quartzo, pirita,
albita, calcita, etc.
Garimpo próximo a cidade de Redenção-PA
Maiores depósitos de ouro porfirítico do mundo (2009):
 Como paragênese deste tipo de depósito de ouro, pode
se citar o cobre e prata como principais minerais sendo
seguidos de depósitos férricos.

 Lembrando que também pode se encontrar juntamente


ao ouro: chumbo, pirita, sericita, clorita e albita.
 Fotografias: o metal aparece na forma de um ácido, o
cloroaúrico (HAuCl4);

 Economia: o ouro é altamente empregado como reserva


monetária, como garantia do papel-moeda em circulação,
além de atuar na cobertura de pagamentos a outros países
quando ocorrem diferenças nas balanças comerciais;

 Tecnologia: aplicado em satélites artificiais e em janelas


de grandes edifícios comerciais, sob a forma de finas
películas, pois este metal é responsável pela reflexão de
mais de 98% da radiação infra – vermelha incidente;
 Joalheria: utilizado na forma de liga, associado a outros
metais, como cobre e prata;
 Decoração: o ouro na forma coloidal é aplicado na pintura
de peças de cerâmica;
 Próteses dentárias: devido à resistência à corrosão e a
maleabilidade do metal, este e alguns de seus derivados
são utilizados na fabricação deste tipo de prótese;
 Indústria: catalisador (acelerador de reações químicas);
 Medicina: utiliza-se em cirurgias, uma vez que malhas de
finíssimos fios de ouro são colocadas para reparar vaso.
 Microscopia: revestimento de materiais biológicos.

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