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AMBIENTE SEGURANÇA

HIGIENE E SAÚDE NO
TRABALHO

CARGA HORÁRIA:
25 horas
Código: 3469
Objetivos
 Identificar os principais problemas ambientais.
 Promover a aplicação de boas práticas para o meio ambiente.
 Explicar os conceitos relacionados com a segurança, higiene e saúde no trabalho.
 Reconhecer a importância da segurança, higiene e saúde no trabalho.
Identificar as obrigações do empregador e do trabalhador de acordo com a legislação em
vigor.
 Identificar os principais riscos presentes no local de trabalho e na atividade profissional
e aplicar as medidas de prevenção e proteção adequadas.
 Reconhecer a sinalização de segurança e saúde
 Explicar a importância dos equipamentos de proteção coletiva e de proteção individual.
CONTEÚDOS
 Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
• Problemas Ambientais
• Enquadramento Legal;
• Noções de:
- Ambiente e segurança no local de trabalho;
- Higiene e saúde no local de trabalho;
• Conceito de
- Perigo;
- Acidente;
- Dano;
- Risco e doença profissional;
 Prevenção de acidentes
• Estudo de acidentes
- Classificação;
- Causas e consequências – formas de as combater;
CONTEÚDOS
• Prevenção e segurança – o porquê das quedas;
• Regras de higiene pessoal, a segurança e a saúde no trabalho;
• Precauções no manuseamento dos produtos;
• Precauções a ter no transporte de pesos excessivos;
• Dispositivos de protecção colectiva – função;
• Dispositivos de protecção individual – função e regras de utilização;

 Riscos e o meio de trabalho


• Ergonomia
- Postura de trabalho;
- Sobrecarga;
- Sobre-esforços;
- Aprender a levantar e a movimentar cargas;

• Ruídos
- Sons desagradáveis;
- Os efeitos do som sobre o ser humano;
- A surdez;
CONTEÚDOS
• Iluminação
- Os olhos – adaptação da vista;
- A luz do dia;
- O encadeamento;
- O contraste;
- Iluminação geral, zonal e pontual;

• Contaminantes químicos;
• Contaminantes físicos;
• Contaminantes biológicos;

 Riscos e condições de segurança


• Condições inseguras e actos inseguros;
• Riscos na utilização de máquinas e ferramentas
• A electricidade;
• Os incêndios e as explosões;
• O armazenamento, a movimentação e o transporte;
• Arrumação e limpeza do posto de trabalho;
• A sinalização de segurança
OBJECTIVOS

Identificar e aplicar normas gerais de Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no


Trabalho como meio de prevenção dos acidentes;

Identificar os riscos profissionais e ambientais relacionados com o meio de


trabalho e as condições de segurança no desempenho da actividade profissional
1. Boas Práticas Para o Meio Ambiente – Legislação
1.1. Lei de Bases do Ambiente
A Lei nº 11/87, de 7 de abril, da Assembleia da República, define as bases da política de
ambiente em cumprimento do disposto nos artigos 9º e 66º da Constituição da República.
A Lei de Bases considera como componentes ambientais naturais (art. 6º) o ar, a luz, a água,
o solo vivo e o subsolo, a flora e a fauna. Em ordem a assegurar a defesa da qualidade
apropriada dos componentes ambientais naturais, acima referidos, poderá o Estado (art. 7º),
através do ministério de tutela, proibir ou condicionar o exercício de atividades e
desenvolver ações necessárias à prossecução dos mesmos fins (…).

O Capítulo IV trata dos “instrumentos da política do ambiente” enumerados no art. 27º e


dos quais se destacam:
• a estratégia nacional de conservação da Natureza;
• o plano nacional;
• o ordenamento integrado do território a nível regional e municipal, incluindo a
classificação e criação de áreas, sítios ou paisagens protegidas sujeitos a estatutos
especiais de conservação
• a reserva agrícola nacional e a reserva ecológica nacional.
1. Boas Práticas Para o Meio Ambiente – Legislação
1.2. Resíduos
O Planeamento e Gestão de Resíduos, englobando todas as tipologias de resíduos e as
diversas origens, constituem o objetivo das políticas neste domínio do Ambiente, assumindo
ainda papel de relevo de caráter transversal pela incidência na Preservação dos Recursos
Naturais, e em outras Estratégias Ambientais. O Decreto-Lei n.º 178/2006 de 5 de setembro
- Lei-Quadro dos Resíduos - que criou a Autoridade Nacional de Resíduos, prevê, no seu
enquadramento legislativo, a existência de um “Mercado de Resíduos”, em que a sua gestão
adequada contribui para a preservação dos recursos naturais, quer ao nível da Prevenção,
quer através da Reciclagem e Valorização, além de outros instrumentos jurídicos específicos,
constituindo simultaneamente o reflexo da importância deste setor, encarado nas suas
vertentes, ambiental e como setor de atividade económica, e dos desafios que se colocam
aos responsáveis pela execução das políticas e a todos os intervenientes na cadeia de
gestão, desde a Administração Pública, passando pelos operadores económicos até aos
cidadãos, em geral, enquanto produtores de resíduos e agentes indispensáveis da
prossecução destas políticas.
1. Boas Práticas Para o Meio Ambiente – Legislação
1.3. Emissões Gasosas

O Decreto-Lei n.º78/2004, de 3 de abril, estabelece o regime de prevenção e controlo das


emissões de poluentes atmosféricos.
A Portaria n.º 286/93, de 12 de março, regulamenta o DL n.º 78/2004, fixa os valores limite
tanto para a qualidade do ar como para as emissões.
O Decreto-Lei n.º242/2001, de 31 de agosto, estabelece a redução dos efeitos diretos e
indiretos das emissões de compostos orgânicos voláteis para o ambiente, bem como dos
riscos potenciais para a saúde humana e para o ambiente.
2. Principais Problemas Ambientais da Atualidade/Emissões Gasosas
Os problemas ambientais vividos no mundo de hoje são consequência direta da intervenção
humana no planeta e nos ecossistemas, causando desequilíbrios ambientais no planeta,
comprometendo o presente e o futuro. Um dos principais problemas vividos pela
humanidade nos dias de hoje é o Efeito Estufa, que se trata de um fenómeno decorrente da
detenção da energia solar que deveria ser dissipada de volta para o espaço mas que
permanece na atmosfera em função do aumento da concentração dos chamados gases
estufa. Entre os que ocorrem naturalmente estão vapor de água (H2O), Dióxido de Carbono
(CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O) e o Ozono (O3).
2. Principais Problemas Ambientais da Atualidade
2.1. Água
A disponibilidade de água potável é uma fonte de preocupações mundiais, sendo
considerada por especialistas em meio ambiente como o grande problema do próximo
milénio. As justificações são muitas, entre elas pode-se citar que, do total de água do mundo
apenas 3% é água doce e só 0,03% do total se encontra em superfícies acessíveis. O
consumo de água situa-se como uma das necessidades básicas do ser humano, crescendo
em taxas superiores às suportadas pelo planeta a médio prazo. Em 1940, o consumo
mundial era de 1 trilião de litros por ano. Em 1960, já estava em 2 triliões, passando para 4
triliões em 1990. No ano 2000 era de 5 triliões de litros de água por ano. O limite de 9
triliões de litros, estimado por órgãos internacionais, será alcançado em 2015. Enquanto a
busca aumenta, as disponibilidades diminuem, em face da contaminação e da poluição
causados às suas fontes.
2. Principais Problemas Ambientais da Atualidade
2.2. Perda de Biodiversidade

A Biodiversidade refere-se à variabilidade dos seres vivos que se encontram no mundo


natural. O conceito abrange a diversidade genética das espécies, a diversidade genética
dentro de uma dada espécie, e também a diversidade dos ecossistemas e habitats. Contudo,
o foco principal do tema biodiversidade incide sobretudo nas espécies.
A perda de biodiversidade que se registou na década de 70 tornará irreversível a extinção de
uma parte da vida selvagem. A ação levada a cabo pelo Homem desde essa altura levou a
uma redução de 28% entre as espécies marinhas, 29% entre os animais que vivem em rios e
25% entre os restantes. A principal causa é a ação do Homem sobre a Natureza, como
consequências da poluição, agricultura, expansão urbana, pesca excessiva e caça.
2. Principais Problemas Ambientais da Atualidade
2.3. Aquecimento Global

O termo aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do


ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à
possibilidade da sua continuação durante o corrente século.
2. Principais Problemas Ambientais da Atualidade
2.4. Desflorestação

Desflorestação ou desflorestamento é o processo de desaparecimento de massas florestais


(bosques), fundamentalmente causada pela atividade humana.
A desflorestação é diretamente causada pela ação do homem sobre a natureza,
principalmente devido a abates realizados pela indústria madeireira, tal como para a
obtenção de solo para cultivos agrícolas.
2. Principais Problemas Ambientais da Atualidade
2.5. Desertificação
O conceito de desertificação pode ser definido, de acordo com a "Convenção das Nações
Unidas de Combate à Desertificação", como a degradação da terra nas zonas áridas,
semiáridas e sub-húmidas, resultante de fatores diversos, tais como as variações climáticas e
as atividades humanas.
Apesar de ser um problema já muito antigo, só recentemente, nas últimas duas
ou três décadas, a desertificação passou a ser um objeto de preocupação para muitos
governos, devido ao facto de afetar a produção de alimentos e as condições de vida de
milhões de pessoas.
2. Principais Problemas Ambientais da Atualidade
2.6. Combustíveis Fósseis
Existem três grandes tipos de combustíveis fósseis como o carvão, petróleo e o gás natural.
O processo de formação de combustível fóssil deve-se às plantas, animais e toda a matéria
viva, que quando morrem decompõem-se, sendo precisos dois milhões de anos até que esta
matéria orgânica origine o carvão, posteriormente dando lugar ao petróleo e ao gás natural.
O nome fóssil surge pelo tempo que demora à sua formação, vários milhões de anos. Estes
recursos que agora se utilizam foram formados há 65 milhões de anos. A regeneração destes
fósseis é mesmo o cerne do problema, pois uma vez esgotados só existirão novamente
passado bastante tempo. A economia global está dependente destes recursos naturais, daí as
variâncias do preço do petróleo, pois prevê-se que acabe em poucas décadas, o que
influência em grande parte a crise financeira que agora se vive.
2. Principais Problemas Ambientais da Atualidade
2.7. Smog
O termo smog resulta da junção de duas palavras inglesas: smoke (fumo) e fog (nevoeiro) e,
tal como o nome indica, é o resultado da mistura de um processo natural(o nevoeiro) com os
fumos resultantes da atividade industrial e queima de combustíveis fósseis. O smog é uma
forma de nevoeiro poluidor da atmosfera, já que as partículas sólidas e líquidas (aerossóis)
contidas nos fumos industriais e escapes funcionam como pontos de condensação
atmosféricos, agregando-se as moléculas de água em torno deles, originando assim um
nevoeiro muito denso e particularmente perigoso devido às propriedades que as partículas,
em torno das quais ocorre condensação, podem apresentar, como uma elevada acidez (por
exemplo, ácido sulfúrico) ou toxicidade (por exemplo, metais pesados).
2. Principais Problemas Ambientais da Atualidade
2.8. Chuvas Ácidas
Grandes quantidades de ácidos nítrico e sulfúrico são formadas na atmosfera a
partir dos óxidos de nitrogénio e enxofre emitidos pela combustão do carvão, da
gasolina e de outros combustíveis fósseis. Isto acontece principalmente próximo das
grandes cidades e dos grandes complexos industriais, onde os índices de poluição
são mais elevados. A precipitação destas substâncias é denominada chuva ácida
desde que o valor de pH esteja compreendido entre os valores 4,0 e 4,5. Em casos
extremos, o pH pode ser inferior a 2,0. Estes valores contrastam com a chuva
normal, cujo pH está geralmente compreendido entre 5,0 e 5,6, em equilíbrio com o
dióxido de carbono atmosférico.
2. Principais Problemas Ambientais da Atualidade
2.9. Alterações Climáticas
As alterações climáticas podem ser encaradas como uma séria ameaça
ambiental, interferindo com os ritmos naturais do planeta Terra. Têm por base fenómenos naturais, mas
são, também, induzidas pela atividade humana como a exploração excessiva dos recursos naturais.
As alterações climáticas têm impactes negativos nos ecossistemas terrestres, com consequências
diversas, como por exemplo:
- Modificações na fauna e flora;
- Aumento das ondas de calor, com prejuízo da saúde humana, e aumento do consumo de energia
utilizada em sistemas de arrefecimento;
- Diminuição da precipitação, com escassez e diminuição da qualidade dos recursos hídricos, ou
precipitação excessiva, com riscos de cheias;
- Alteração das flutuações climáticas anuais, que interferem com a produção agrícola.
O aquecimento global da Terra constitui um bom exemplo de uma alteração climática com
consequências preocupantes a vários níveis. Pode ser explicado pelo efeito de estufa, produzido pela
libertação de gases, como visto anteriormente, que aumentam a capacidade de a atmosfera absorver a
radiação infravermelha, favorecendo a retenção de calor.
3. Gestão de Resíduos
A Política de Resíduos assenta em objetivos e estratégias que visam garantir a preservação dos recursos
naturais e a minimização dos impactes negativos sobre a saúde pública e o ambiente.
Para a prossecução destes objetivos importa incentivar a redução da produção dos resíduos e a sua
reutilização e reciclagem por fileiras. Em grande medida, tal passa pela promoção da identificação,
conceção e adoção de produtos e tecnologias mais limpas e de materiais recicláveis.

No Artigo 7.º do decreto-Lei n.º 73/2011 de 17 de junho está patente o princípio da hierarquia dos
resíduos:
1 - A política e a legislação em matéria de resíduos devem respeitar a seguinte ordem de prioridades no
que se refere às opções de prevenção e gestão de resíduos:
a) Prevenção e redução;
b) Preparação para a reutilização;
c) Reciclagem;
d) Outros tipos de valorização;
e) Eliminação.

3R – Reduzir – Reutilizar - Reciclar


4. Efluentes Líquidos

A grande diversidade das atividades industriais ocasiona durante o processo produtivo, a


geração de efluentes, os quais podem poluir/contaminar o solo e a água, sendo preciso
observar que nem todas as indústrias geram efluentes com poder de impacte nesses dois
ambientes. Num primeiro momento, é possível imaginar serem simples os procedimentos e
atividades de controlo de cada tipo de efluente na indústria. Todavia, as diferentes
composições físicas, químicas e biológicas, as variações de volumes gerados em relação ao
tempo de duração do processo produtivo, a potencialidade de toxicidade e os diversos
pontos de geração na mesma unidade de processamento recomendam que os efluentes
sejam caracterizados, quantificados e tratados e/ou acondicionados, adequadamente, antes
da disposição final no meio ambiente.
6. Estratégias de Atuação

A intervenção de todos nós para uma efetiva aplicação da política dos 5 R (Reduzir, Reutilizar, Reciclar,
Recuperar e Racionalizar) é fundamental, permitindo a redução do consumo de energia, de matérias-
primas e recursos naturais, e da quantidade de resíduos depositada em aterro ou incinerada.
A melhoria das condições de trabalho e a redução da sinistralidade laboral
são, ou deviam ser, preocupações fundamentais das sociedades que se têm
como desenvolvidas. Não devendo temas como o da “Higiene e Segurança
no Trabalho” ser encarados apenas do ponto de vista do cumprimento das
leis laborais e outras, mas do ponto de vista humanista de ajudar e cuidar do
“próximo”.

É verdade porém que em todo o lado, trabalhar é um risco inerente à própria


actividade laboral, que por vezes se revela mortal.

É necessário adoptar medidas

Sendo uma das mais importantes a FORMAÇÃO

Consciencializar um número alargado de pessoas (que


mais tarde ou mais cedo se tornarão intervenientes
activos) para que sejam capazes de tornar o Trabalho
mais SEGURO.
Com esta acção de formação pretende-se:

 Formar profissionais capazes de participar activamente


na implementação e no funcionamento dos serviços de
Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, numa
organização, independente da actividade económica em
que actua;
 Reduzir a sinistralidade laboral;

 Melhoria das condições de trabalho;

 Implementação de uma cultura de Prevenção;


Segurança no Trabalho

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Evolução da SHST
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Em 1802, na Inglaterra, proíbe-se a aprendizagem nas minas e o trabalho

nocturno, a menores de 9 anos;

 A Alemanha adopta as mesmas normas em 1839;

 A França faz o mesmo em 1841;

 A Espanha, em 1873, proíbe o emprego, em fábricas e minas a menores de 10

anos.

 Em 1867, nos EUA, aparece uma lei criando um sistema de inspecções aos

locais de trabalho;

 Em 1910, no mesmo país, é publicado uma lei considerando indemnizações

para 12 profissões perigosas.


Evolução da SHST
1919
Criação Organização Internacional do Trabalho O.I.T., é a Agência mais
antiga do Sistema das Nações Unidas;
Objectivos Estratégicos:
 Promover e aplicar os princípios e direitos fundamentais no trabalho;
 Desenvolver as oportunidades para que os homens e as mulheres
tenham um emprego digno;
 Alargar a protecção social;
A Carta Constitutiva prevê o desenvolvimento, nos países aderentes, de
serviços próprios de inspecção das condições de segurança e higiene no
trabalho.
1921
A O.I.T. cria um Serviço de Prevenção de Acidentes de Trabalho, destinado a
acompanhar a profunda alteração das condições de trabalho emergentes
de novas técnicas industriais e subsequentes riscos de acidentes ou
doenças profissionais.
Evolução da SHST
1950

O comité misto OIT/OMS, define os objectivos da Saúde Ocupacional:


 Promover a manutenção do mais alto grau de bem estar físico, mental e
social dos trabalhadores de todas as ocupações;
 Prevenção dos desvios da saúde causados pelas condições de trabalho;
 Protecção dos trabalhadores contra os riscos resultantes dos factores
nocivos para a saúde;
 Colocação e manutenção do colaborador em função das suas aptidões
físicas e psicológicas.
Evolução da SHST
1989
Directiva Quadro 89/391/CEE, de 12 de Junho:
 Obrigações do empregador pelos riscos;
 Princípios gerais de prevenção;
 Necessidade de uma estrutura organizacional integrada;
 Definição de um quadro de participação dos trabalhadores ao nível da
empresa.
 Combater de forma eficaz os factores de risco de exposição dos
trabalhadores a acidentes de trabalho e doenças profissionais;
 Combater a disparidade do sistema legislativo em matéria de SST;
 Normas mínimas obrigatórias – Princípio da protecção igual em todos os
países da União Europeia.

 Abrangência Todos os trabalhadores;


Todos os sectores de actividade;
Evolução da SHST

Aplicação de medidas destinadas a promover a Melhoria da Segurança e da


Saúde dos Trabalhadores no Local de Trabalho
Evolução da SHST
PORTUGAL
Ano Legislação
1891 Trabalho de mulheres e menores nas fábricas e oficinas (limitação do
nº de horas de trabalho; proibição de alguns trabalhos mais
penosos/perigosos)
1895 Trabalho na construção civil;
1899 Trabalho nas padarias;
1913 Responsabilidade do empregador pelos acidentes de trabalho em
determinadas actividades;
1919 Regime jurídico de reparação dos acidentes de trabalho;
1958 Regulamento de Segurança no Trabalho nas obras de construção civil;
1962 Legislação sobre a prevenção médica da silicose
1965 Regime jurídico de reparação dos acidentes de trabalho e doenças
profissionais.
Evolução da SHST
PORTUGAL
Ano Legislação
1967 Legislação sobre a criação de serviços de medicina no trabalho (apenas
a empresas com mais de 200 trabalhadores);
1978 Criação Direcção Geral de Higiene e Segurança no Trabalho;
1982 Criação do Conselho Nacional de Higiene e Segurança no Trabalho;
1986 Regulamento Geral de higiene e segurança do trabalho nos
estabelecimentos comerciais, escritórios e serviços;
1987 O número de trabalhadores abrangidos pelos serviços médicos do
trabalho representa apenas 36,4% do total da população activa;
1988 Quadruplicou o nº de pensionistas por incapacidade permanente
devido a doenças profissionais;
1989 Protecção contra: o cloreto de vinilo monómeros; o chumbo metálico e
seus compostos iónicos; o amianto; radiações ionizantes.
Evolução da SHST
PORTUGAL

Ano Legislação
1990 Proposta de lei de base sobre segurança, higiene e saúde no
trabalho (27 de Abril), sujeito a discussão pública.
1991 Decreto-Lei nº 441/91, de 14 de Novembro – Lei quadro que
permite a criação e o desenvolvimento de condições de
segurança, saúde e bem estar no trabalho – Transposição
Directiva 89/391/CEE;
1993 Criação do IDICT – Instituto de Desenvolvimento e Inspecção
das Condições de Trabalho;
1997 Novo regime de reparação de acidentes de trabalho e doenças
profissionais
Decreto-Lei nº441/91, de 14 de Novembro
• Princípios gerais para SHST;
• Atribuições do estado em matéria de SHST;
• Obrigações da entidade patronal;
• Direitos/Deveres dos trabalhadores;

Artigo nº8

• A entidade patronal tem o dever geral da Prevenção;


• Uma vez que é ele o responsável pela exploração de uma actividade produtiva com
fins lucrativos;
Decreto-Lei nº441/91, de 14 de Novembro
Entidade Patronal – Obrigações/Deveres

• Assegurar condições de SHST;


• Avaliar e combater os riscos profissionais na origem, dando sempre prioridade à
protecção colectiva e só depois a individual;
• Planificar e programar as actividades de prevenção na empresa;
• Organizar o trabalho, tentando sempre reduzir os efeitos nocivos do mesmo na
saúde dos trabalhadores;
• Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;
• Exigir de todos o cumprimento das prescrições de SHST;
• Criar um sistema de prevenção e combate a incêndios, de actuação em caso de
emergência, primeiros socorros e actuação em caso de perigo grave e eminente;
• Formar, informar e consultar os trabalhadores sobre as medidas de prevenção
tomadas e a tomar.
Decreto-Lei nº441/91, de 14 de Novembro
Para organizar estas actividades, o empregador deverá contratar ou
constituir um serviço de prevenção na empresa.

Todas as medidas tomadas devem abranger todos os trabalhadores da empresa


(incluindo temporários, os trabalhadores cedidos ocasionalmente e independentes
ou ao serviço de outras empresas).

Os trabalhadores também têm um conjunto de


deveres e obrigações, cujo cumprimento deve ser
exigido pelo empregador.
Decreto-Lei nº441/91, de 14 de Novembro

Artigo nº15

Estabelece os seguintes DEVERES/OBRIGAÇÕES dos trabalhadores:


• Cumprir as prescrições de SHST, sejam elas legais, convencionais ou
estabelecidas pelo empregador;
• Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela dos outros;
• Utilizar correctamente todos os instrumentos de trabalho e de prevenção
que lhe são disponibilizados pelo empregador;
• Cooperar na empresa pela melhoria do sistema de Prevenção;
• Comunicar ao seu responsável hierárquico e aos seus serviços as situações
que do seu ponto de vista se podem transformar em perigos graves e
eminentes;
• Participar nas acções de formação, informação e consulta desenvolvidas pelo
empregador;
Decreto-Lei nº441/91, de 14 de Novembro

TRABALHADOR

Alvo principal das medidas de prevenção de acordo com o DL nº441/91.

Este Decreto-Lei, vem conceder aos trabalhadores um conjunto de


Direitos que lhes permite participar activamente na definição das
medidas de prevenção que os afectam.

NÃO É POSSÍVEL PREVENIR SEM A AJUDA DOS TRABALHADORES,


POIS ESTE CONHECEM COMO NINGUÉM O SEU POSTO DE
TRABALHO.
Evolução da SHST
PORTUGAL
Decreto-lei n441/91, de 14 de Novembro
Alterado pelo

Decreto-lei nº 133/99, de 21 de Abril

 Artigo 8º - Obrigações gerais do empregador


 Artigo 9º - Informação e consulta dos trabalhadores
 Artigo 12º - Formação dos trabalhadores
 Artigo 13º - Organização das actividades de segurança, higiene e saúde no
trabalho
 Artigo 15º - Obrigação dos trabalhadores
 Artigo 21º - Inspecção
Evolução da SHST
PORTUGAL
Decreto-lei n441/91, de 14 de Novembro
Alterado pelo

Decreto-lei nº 133/99, de 21 de Abril

a) Estabelece as medidas que devem ser tomadas em matéria de primeiros


socorros, de combate a incêndio e de evacuação de trabalhadores e a
identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua aplicação, bem como
assegurar os contactos necessários com as entidades exteriores competentes
para realizar aquelas operações e as de emergência médica;
alínea c) do nº4 do artigo 8º.
Evolução da SHST
PORTUGAL
Alteração introduzida pelo Decreto-lei nº133/99, 21 de Abril – artigo 9º

O empregador deve consultar previamente e em tempo útil os representantes dos


trabalhadores ou, na sua falta, os próprios trabalhadores sobre:
a) A avaliação dos riscos para a segurança e saúde no trabalho, incluindo os
trabalhadores sujeitos a riscos especiais;
f) A designação dos trabalhadores responsáveis pela aplicação das medidas de
primeiros socorros, de combate a incêndios e a evacuação de trabalhadores, a
respectiva formação e o material disponível;
g) O recurso a serviços exteriores à empresa ou a técnicos qualificados para assegurar o
desenvolvimento de todas ou parte das actividades de segurança, higiene e saúde no
trabalho;
Evolução da SHST
PORTUGAL

Artigo 12º - Formação dos Alteração introduzida pelo Decreto-lei


trabalhadores nº133/99, 21 de Abril
Decreto-lei nº441/91
Os trabalhadores devem receber uma O empregador deve, tendo em conta a dimensão e
formação adequada e suficiente no os riscos específicos existentes na empresa ou
domínio de segurança, higiene e saúde estabelecimento, formar em número suficiente os
no trabalho, tendo em conta as trabalhadores responsáveis pela aplicação das
respectivas funções e o posto de medidas de primeiros socorros, de combate a
trabalho. incêndio e de evacuação de trabalhadores, bem
como facultar-lhes material adequado.
Evolução da SHST
PORTUGAL
Artigo 13º - Organização das actividades de Alteração introduzida pelo Decreto-lei nº133/99, 21 de
segurança, higiene e saúde no trabalho Abril
Decreto-lei nº441/91

O empregador designará ou contratará O empregador pode designar um ou mais


os trabalhadores suficientes e com a trabalhadores para se ocuparem de todas ou
qualificação adequada, de modo a algumas das actividades de segurança, higiene e
assegurar as actividades de segurança, saúde no trabalho, que sejam em número
higiene e saúde no trabalho. suficiente, tenham as qualificações adequadas e
disponham do tempo e dos meios necessários às
actividades de que foram incumbidos, os quais não
serão por qualquer modo prejudicados por causa
do exercício dessas actividades;
Evolução da SHST
PORTUGAL

Actualmente em Portugal existe legislação que permite uma protecção eficaz de quem integra
actividades industriais, ou outras, devendo a sua aplicação ser entendida como o melhor meio
de beneficiar simultaneamente as Empresas e os Trabalhadores na salvaguarda dos aspectos
relacionados com as condições ambientais e de segurança de cada posto de trabalho.
Evolução da SHST
PORTUGAL
Competências e Capacidades dos Organismos

Autoridade para as Condições do Trabalho


• Promover, controlar e fiscalizar o cumprimento das atribuições legais, respeitantes às relações e
condições de trabalho, e relativas à segurança e saúde no trabalho;
• Promover o desenvolvimento, a difusão e a aplicação de conhecimentos científicos e técnicos no âmbito
da segurança e saúde no trabalho;
• Promover a formação especializada nos domínios da segurança e saúde no trabalho e apoiar as
organizações patronais e sindicais na formação dos seus representantes;
• Promover e participar na elaboração de políticas de segurança e saúde no trabalho;
• Promover e assegurar a execução de programas de acção em matéria de segurança e saúde no trabalho;
• Assegurar a gestão do sistema de prevenção de riscos profissionais;
• Gerir o processo de autorização de serviços de segurança e saúde no trabalho;
• Coordenar o processo de formação e certificação de técnicos superiores e técnicos de segurança e
saúde no trabalho.
EXERCÍCIO

BRAINSTORMING
Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde
no Trabalho
Introdução à ASHST
(Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho)

Segurança
Necessidades

Primárias Secundárias

50
Introdução à ASHST
(Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho)
Segurança
Necessidades Primárias

Vestuário
Alimentação Habitação
Protecção e
Segurança

51
Introdução à ASHST
(Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho)
Segurança
Escala de Maslow

52
Introdução à ASHST
(Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho)
Segurança
Dia-a-Dia Transporte, alimentação,
tempo livre…

8h a dormir

8h a trabalhar

Em todas as situações a SEGURANÇA tem de estar GARANTIDA

53
Introdução à ASHST
(Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho)
Segurança
Objectivos

Estabilidade

Sobrevivência Desenvolvimento

54
Introdução à ASHST
(Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho)

Segurança
Vertentes da Segurança
Pessoas Pessoas e Bens

Face a ACIDENTES Face a Sinistros

que afectem as
pessoas Face a actos criminosos

55
Introdução à ASHST
(Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho)
O que é a Segurança e Higiene no Trabalho?

A segurança e a higiene são duas actividades que estão intimamente


relacionadas com o objectivo de garantir condições de trabalho capazes de
manter um nível de saúde dos colaboradores de uma empresa.

COMO ?
Através do desenvolvimento de condições técnicas que assegurem a
aplicação das medidas de prevenção adequadas e a informação e formação
dos trabalhadores, bem como permitam a sua participação, de acordo com
o legalmente estabelecido.
Introdução à ASHST
(Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho)

Segundo a O.M.S. – Organização Mundial de Saúde, a verificação de


condições de Higiene e Segurança consiste “num estado de bem-estar
físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou
enfermidade”.
Conceitos

A Higiene do Trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico, as


doenças profissionais, identificando os factores que podem afectar o ambiente
do trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições
inseguras de trabalho que podem afectar a saúde, segurança e bem estar do
trabalhador).
A Segurança do Trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não
médico, os acidentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do
ambiente, quer educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.

Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho


constituem o fundamento material de qualquer programa de prevenção
de riscos profissionais e contribuem, na empresa, para o AUMENTO da
COMPETITIVIDADE com DIMINUIÇÃO da SINISTRALIDADE
As condições inseguras relativas ao processo produtivo são designadas por:

RISCOS DE OPERAÇÃO
• Riscos associados à movimentação
de cargas;
• Trabalho em altura, etc.

O conjunto de métodos e técnicas utilizados para a prevenção


e controlo dos riscos de operação é normalmente associado à
disciplina “SEGURANÇA NO TRABALHO”.

SEGURANÇA NO TRABALHO DEDICA-SE Á PREVENÇÃO DE ACIDENTES


SEGURANÇA NO TRABALHO

Conjunto de metodologias adequadas à prevenção


de acidentes de trabalho, controlando os riscos
associados.

Estudar, avaliar e controlar os riscos de operação


SAÚDE OCUPACIONAL
A saúde ocupacional foi definida por um grupo de trabalho que
integrou membros da OMS e do International Labour Office (ILO).
OBJECTIVOS
• Prevenir e reduzir os riscos profissionais;
• Proteger e promover a saúde da população trabalhadora;;
• Humanizar as condições de trabalho;
• Promover a satisfação profissional;
• Contribuir para melhores níveis de desempenho.
Saúde Ocupacional
Tem como finalidade fomentar e manter o mais alto nível
de bem estar físico, mental e social dos trabalhadores
em todas as profissões, prevenir toda a alteração na
saúde destes pelas condições de trabalho.
Conceitos
• SAÚDE NO TRABALHO
Conjunto de metodologias médicas, que visam a
vigilância da saúde dos trabalhadores, a
prevenção de doenças profissionais, o tratamento
dos danos recorrentes de acidentes de trabalho e
a integração dos trabalhadores com lesão.
Medicina no Trabalho

“É a especialidade médica que se dedica à


prevenção e controlo da doença e incomodidade
do trabalho, da promoção da saúde e
produtividade dos trabalhadores”
Introdução à ASHST
(Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho)
Segurança – Iceberg de Heinrich

65
Doença Profissional
Alteração do estado de saúde física e psíquica cuja causa é inequivocamente
(e legalmente), atribuída a factores ou a atitudes que são indissociáveis das
suas tarefas no local de trabalho.

Doença derivada do trabalho, resultante da decadência lenta da saúde do


trabalhador, produzida por uma exposição crónica a situações adversas,
sejam elas produzidas pelo ambiente em que decorre o trabalho ou pela
forma como este está organizado.
Doença Profissional
Doença incluída na lista das doenças profissionais (Decreto
Regulamentar nº6/2001, de 5 de Maio, com alterações dos
capítulos 3º e 4º pelo Decreto Regulamentar nº76/2007, de 17 de
Junho)de que esteja afectado um trabalhador que tenha estado
exposto ao respectivo risco pela natureza da actividade ou
condições, ambiente e técnicas do trabalho habitual.
É ainda, para efeitos de reparação, a lesão corporal, perturbação
funcional ou doença não incluída na Lista, desde que se prove ser
consequência necessária e directa da actividade exercida e não
represente normal desgaste do organismo.
INDICE CODIFICADO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS
1. Doenças causadas por agentes químicos;
2. Doenças do aparelho respiratório;
3. Doenças cutâneas;
4. Doenças provocadas por agentes físicos;
5. Doenças infecciosas e parasitárias;
6. Tumores;
7. Manifestações alérgicas das mucosas.
Doença relacionada com o trabalho

São doenças adquiridas, mas não constam da lista oficial das doenças
profissionais.
A actividade produtiva encerra um conjunto de riscos e de condições de
trabalho desfavoráveis em resultado das especificidades próprias de
alguns processos ou operações

Na maior parte dos casos, é possível identificar um conjunto de factores


relacionados com negligência ou desatenção por regras de trabalho que
potenciam a possibilidade de acidentes
Acidentes devido a Condições Acidentes devido a Acções Perigosas
Perigosas

• Máquinas e ferramentas; • Falta de cumprimento de ordens;


• Condições de organização • Ligado à zona de trabalho;
(Lay-Out mal feito, • Nos métodos de trabalho (trabalhar a
armazenamento perigoso, ritmo anormal, distracções,
falta de Equipamento de brincadeiras).
Protecção Individual – EPI);
• Condições de ambiente físico
(iluminação, calor, frio,
poeiras, ruído).
Produtividade

Horas de trabalho excessivas


Más condições de trabalho (iluminação, ventilação…)

FADIGA

Diminuição da produtividade
Aumento do número de peças defeituosas
Desperdícios de material
Aumenta o absentismo

Está provado que quanto melhores as condições de trabalho,


melhor o rendimento do trabalhador!
Perigo

Situação que pode provocar dano, em termos de lesões ou


ferimentos para o corpo humano ou de danos para a saúde, para o
património, para o ambiente do local de trabalho, ou a
combinação destes.

O Perigo é o factor constante,


que permanece, pelo que, o pode
ser alterado é o Risco,
nomeadamente através da
aplicação de medidas de
prevenção e protecção.
Dano

Refere-se à gravidade das lesões, físicas ou


psíquicas, ou aos prejuízos materiais
Risco Profissional

Combinação da probabilidade e da gravidade de um trabalhador sofrer um


dano devido ao trabalho.
São todas as situações que podem a curto, médio ou longo prazo, causar lesões
aos trabalhadores e à comunidade em resultado do trabalho.

Não há actividades seguras, todas têm os seus perigos e riscos.


Estes são potenciais focos de acidentes ou doenças profissionais.
Perigos - Riscos

Perigos Riscos
Piso danificado, escorregadio Queda no mesmo nível

Andaimes desprovidos de guarda corpos Queda em altura

Equipamento muito ruidoso Exposição ao ruido

Objectos mal acondicionados em estantes Queda de objectos em altura

Libertação de poeiras Inalação de agentes químicos nocivos

Pedras de esmeril não protegidas Projecção de partículas incandescentes


Diferença entre Perigo e Risco

“Uma mina anti-pessoal escondida nas areias de um deserto em


local em que alguém jamais passará, constitui um perigo – a
mina é sempre um objecto perigoso, o perigo é intrínseco à
mina. Se essa mina escondida nas areias do deserto, estiver
numa rota de circulação, inevitavelmente, mais cedo ou mais
tarde, essa mina será pisada por alguém – agora a mina já não é
só perigosa, mas constitui um risco para quem passa.”
Risco Profissional

Exposição a perigos no local de trabalho

Exposição a condições perigosas Exposição a agentes nocivos


Originada por:  Agentes físicos
• Condições do local de  Ruído
trabalho;  Vibrações
• Ergonomia dos postos;  Temperatura (frio e
• Organização do trabalho; calor)
• Maquinas e  Iluminação insuficiente
equipamentos;  Radiações
• Electricidade.
 Agentes químicos
 Agentes biológicos
Avaliação de Riscos

Consiste no processo de detectar, identificar e quantificar os


riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores, decorrentes
das circunstâncias em que o perigo ocorre no local de trabalho
Avaliação de Riscos

Avaliação de Riscos
Detecta necessidades de Ajuda a determinar os
formação aos níveis de risco
trabalhadores Estabelece medidas
preventivas e/ou
Permite a participação correctivas É exigência legal
dos trabalhadores
É o ponto de partida para
Comprova as medidas estabelecer programas de Dá-nos critérios para
existentes prevenção elegermos prioridades de
actuação
GRAVIDADE DO RISCO

A GRAVIDADE DO RISCO classifica-se em:


• Negligenciável;
• Marginal;
• Crítico;
• Catastrófico
PROBABILIDADE DO RISCO

A Probabilidade (ou Frequência) do Risco classifica-se em:

 Improvável;
 Remoto;
 Ocasional;
 Provável;
 Frequente;
CONTROLO DOS RISCOS

HIERARQUIA:
 Risco de elevada gravidade (catastrófico ou crítico) e elevada probabilidade
(frequente, provável ou ocasional);

 Risco de elevada gravidade (catastrófico ou crítico) e baixa probabilidade


(remoto ou improvável);

 Risco de baixa gravidade (marginal ou negligenciável) e elevada


probabilidade (frequente, provável ou ocasional);

 Risco de baixa gravidade (marginal ou negligenciável) e baixa probabilidade


(remoto ou improvável).
CONTROLO DOS RISCOS

Frequente
PROBABILIODADE

Provável
Ocasional
Remoto
Improvável
Negligenci- Marginal Crítico Catastró-
ável fico

GRAVIDADE
CONTROLO DOS RISCOS

O controlo do Risco nem sempre é de fácil execução, quer por


razões técnicas, quer por factores de ordem económica, quer ainda,
por outras razões. Deve-se, no entanto, controlar o risco, de modo a
reduzir as suas consequências, “trazendo-o” para níveis mais
aceitáveis, não perdendo o objectivo de reduzir ao máximo quer a
gravidade, quer a probabilidade (ZONA VERDE).
Redução dos Riscos de Acidentes
Eliminação do risco
Torná-lo definitivamente inexistente; (ex.: uma escada com o piso
escorregadio representa um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser
eliminado com um piso antiderrapante).

Neutralização do risco
O risco existe, mas está controlado; (ex.: partes móveis de uma máquina,
como é o caso das engrenagens, correias, etc. – devem ser neutralizadas com
protecções, uma vez que essas peças não podem ser eliminadas).

Sinalização do risco
Medida a ser tomada quando não for possível eliminar ou isolar o risco. (ex.:
máquinas em manutenção devem ser devidamente sinalizadas com placas).
Prevenção

Então como prevenir os acidentes e doenças profissionais?

Através de medidas de PREVENÇÃO de riscos


Prevenção

Acção organizada que tem por objectivo a eliminação dos


riscos ou a redução, bem como o estudo das condições de
trabalho para promover a sua adaptação ao homem.
A agressão ambiental não se
elimina, mas evita-se a
perda de saúde ao
impossibilitar o contacto das
doses agressivas.

PREVENINDO
Prevenir riscos custa menos que
corrigir as consequências que estes
originam.
Prevenção
COMO? (EXERCÍCIO)

1. No momento da concepção do edifício, das instalações e dos processos de trabalho;


2. As operações perigosas e as substâncias nocivas, susceptíveis de contaminar a
atmosfera local de trabalho, devem ser substituídas por operações e substâncias
inofensivas ou menos nocivas;
3. Organização do trabalho, sempre que se tornar impossível instalar um equipamento
de segurança colectiva (ex.: diminuir o tempo de exposição do trabalhador ao risco);
4. Equipamento de protecção individual (EPI), quando as medidas técnicas colectivas e
as medidas administrativas não são suficientes para reduzir a exposição a um nível
aceitável.
Prevenção – Princípios Gerais

• Evitar o Risco quando possível;


• Identificar e avaliar os riscos que não podem ser evitados;
• Combater os riscos na origem;
• Adaptar o trabalho ao Homem (Ergonomia);
• Ter em conta o estado da evolução da tecnologia;
• Substituir o que é perigoso pelo que não é perigoso ou pelo que é menos
perigoso;
• Planificar a prevenção (organização e condições de trabalho);
• Dar prioridade ás medidas de protecção colectiva relativamente às medidas
de protecção individual.
Prevenção dos Riscos
EMPRESA
Dos riscos no local de trabalho:

• Identificação dos perigos;


• Avaliação dos perigos;
• Controlo dos riscos
• Alteração dos postos de trabalho;
• Organização dos métodos e postos de trabalho;
• Equipamentos de protecção;
• Normas internas/Instruções de segurança;
• Formação.

• Avaliação da eficácia das medidas;

• Listas de verificação;
• Seguimento de indicadores.
Prevenção dos Riscos
TRABALHADOR
Cumprir as normas de Higiene, Segurança e Saúde no seu local
da trabalho:
• Informar-se sobre os riscos do seu posto de trabalho;
• Seguir as indicações da sinalização de segurança;
• Utilizar os equipamentos de segurança e mantê-los em bom
estado;
• Cuidar da Higiene, limpeza e arrumação do seu posto de
trabalho;
• Informar a chefia de qualquer anomalia verificada.
Prevenção dos Riscos

Medidas de prevenção activa

Protecção individual

EPI
Prevenção dos Riscos
Medidas de Prevenção activas:
Medidas de prevenção profissionais que assentam no comportamento dos
trabalhadores.
Prevenção dos Riscos
Medidas de Prevenção passivas:
Medidas de prevenção de riscos profissionais que assentam em alterações
dos componentes materiais do trabalho.
Prevenção dos Riscos

Medidas de prevenção passiva

Prevenção colectiva

Protecção colectiva
CONTROLAR OS PREVENIR OS
RISCOS OU ACIDENTES E AS
ELIMINÁ-LOS DOENÇAS
PROFISSIONAIS

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