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O PAPEL DA TÉCNICA NO

PROCESSO DE PRODUÇÃO
CIENTÍFICA E NA PESQUISA EM
GEOGRAFIA

Prof. Alexandre Sabino do Nascimento


• Especialmente para as ciências que trabalham com os
mais diferentes aspectos do mundo real, como a
Geografia, a Biologia, a Sociologia, entre tantas outras, as
técnicas exercem um importante papel no processo de
produção científica, auxiliando o pesquisador na
obtenção e sistematização de informações que irão
subsidiar os argumentos, atribuindo-lhes consistência e
objetividade.
Se teoria e o método são processos desenvolvidos no plano
do pensar, a técnica desenvolve-se no plano do fazer.

Várias acepções do léxico grego techné fazem referência a essa


significação:
“Em termos precisos, [é] o conhecimento sobre como
fazer ou fabricar algo [...] O conhecimento racional,
profissional, das regras de procedimento envolvidas
em fazer ou fabricar algo. Inclui-se sob este rótulo
uma variedade de ciências e artes”. (Giles, 1993)
• Vale ressaltar que, num trabalho científico, a
obtenção de dados nunca é aleatória, mas está
sempre vinculada a um objetivo, a uma
problemática preestabelecida. Esta é a condição
básica para que os dados possam atribuir
objetividade ao trabalho científico, já
que eles não o fazem por si só.
O trabalho científico que faz uso das técnicas
produzirá conhecimento revestido de caráter
empírico baseado, em grande parte, na
observação dos fatos, no uso dos sentidos, na
prática e na vivência de situações reais.
O Cidades é uma ferramenta para se obter informações sobre todos os municípios do Brasil num mesmo lugar. Aqui são
encontrados gráficos, tabelas, históricos e mapas que traçam um perfil completo de cada uma das cidades brasileiras:
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php.
Site do IBGE:
http://www.ibge.gov.br/home/
Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual – IDEME
https://zeoserver.pb.gov.br/portalideme/ideme/servicos/mapas-
tematicos/mesorregioes.pdf/view
Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual – IDEME
https://zeoserver.pb.gov.br/portalideme/ideme/servicos/publicacoes
Informações por Regiões (Geo)
https://zeoserver.pb.gov.br/portalideme/ideme/servicos/informacoes-por-regioes-de-planejamento-
geo/informacoes-por-regioes-geo-1.xlsx/view
Geoprocessamento e suas demandas...

Num país de dimensão continental como o Brasil, com uma grande


carência de informações adequadas para a tomada de decisões sobre
os problemas urbanos, rurais e ambientais, o Geoprocessamento
apresenta um enorme potencial, principalmente se baseado em
tecnologias de custo relativamente baixo, em que o conhecimento seja
adquirido localmente.
Fonte: BISNETO MELO [et. al.], 2015.
Fonte: BISNETO MELO [et. al.], 2015.
Imagens de satélite João Pessoa - Quickbird 2005
USOS ALTERNATIVOS PARA AS GEOTECNOLOGIAS PARA ANÁLISE DE
FENÔMENOS UNBANOS
A professora Aldaíza Sposati (PUC/SP) e coordena o Núcleo de Seguridade e Assistência Social da
universidade e do Centro de Estudos das Desigualdades Socioterritoriais - CEDEST (PUCSP/Inpe) e
trabalhou em parceria com o Centro de Estudos da Metrópole na elaboração do Mapa da
Vulnerabilidade Social. Sposati utilizou o geoprocessamento para a realização de mapas da
Exclusão/Inclusão Social em algumas cidades do país, criando um índice para avaliar o fenômeno.

O geoprocessamento pode funcionar enquanto instrumento político para Sposati. Pois como ferramenta
de decisão aproxima-se mais da construção de um pacto. Ela considera a demanda como totalidade e
não como casos/situações isoladas. Portanto, tende a ser uma ferramenta de pressão pelo
dimensionamento da realidade.

Permite indicar concentrações da demanda ou núcleos de intensificação da demanda. Localiza,


portanto, prioridades coletivas. Posso afirmar que é um meio de exercer melhor distribuição. Outros
poderão dizer que a ferramenta é desmobilizadora de movimentos. Aqui, de fato, tudo dependerá da
forma democrática com que se faz circular as informações obtidas com o georreferenciamento.

Conta que na sua experiência de construção do Mapa da Exclusão/Inclusão Social, construiu cartilhas
populares e CDs, dando ampla e popular divulgação dos resultados. Num processo de democratização
da informação e não os resultados ou o uso do georeferenciamento.
Mapeamentos Participativos

• Mapeamentos são atividades eminentemente políticas. Assim como os mapas


podem legitimar o poder e ampliar o controle exercido por grupos de interesse,
“mapas alternativos” ou “anti-mapas” podem ser instrumentos de
questionamento e resistência. Os mapeamentos participativos são
instrumentos que lidam de forma explícita e crítica com essa tensão entre o
que os mapas evidenciam e escondem e os seus potenciais usos e abusos.

• Um dos objetivos dos mapeamentos participativos é traduzir conhecimento em


ação. Essa visão é traduzida no binômio conhecer-fazer, um processo
complexo que exige ações em diversos níveis como transferência, adaptação,
implementação e disseminação. Essa abordagem pode ter grande impacto
sobre órgãos públicos e prestadores de serviços, desencadeando um diálogo
frutífero entre tomadores de decisão e beneficiários diretos dos serviços
prestados. Uma área específica de aplicação é o planejamento urbano, indo da
mera informação sobre um determinado processo ao envolvimento continuado
dos indivíduos em etapas específicas do planejamento.
O Estatuto da Cidade, Lei Federal Nº 10.257 aprovada em 2001, relata
sobre a gestão democrática no seu artigo 2°, inciso II:

II – gestão democrática por meio da participação da população e de


associações representativas na formulação, execução e
acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento
urbano (grifo nosso);
CARTOGRAFIAS SOCIAIS

As chamadas Cartografias Sociais podem ser exemplos de usos do


geoprocessamento para lutas sócio-territoriais. Como quando afirma
Acserald
“Quando as comunidades pensam em fazer sua própria cartografia, elas
não estão pretendendo simplesmente retratar o espaço físico, mas afirmar
seus modos de vida” (ACSERALD, 201).

Onde a produção de mapas passou a integrar, assim, as lutas simbólicas


envolvidas no processo de produção cultural da paisagem e de seus
elementos materiais.
Mapa revela segregação racial no Brasil

• O que o mapa racial do Brasil revela sobre a segregação no país

• Pelo menos por um século perdurou no Brasil a ideia de que a


democracia brasileira não fazia distinção de cor ou raça e que, por aqui,
“todos são iguais”. O mito da democracia racial, hoje, é questionado. E
contribui para isso o reconhecimento do problema do racismo pelo
governo brasileiro. Observar o mapa da segregação racial (acima), com
especial atenção à diferença norte-sul do país e à formação de
periferias nas grandes cidades, dá uma ideia de por que essa máxima,
que ainda ecoa no senso comum e em alguns discursos, não encontra
correspondência no plano real.
Fonte: https://www.nexojornal.com.br/especial/2015/12/16/O-que-o-mapa-
racial-do-Brasil-revela-sobre-a-segrega%C3%A7%C3%A3o-no-pa%C3%ADs
RENDIMENTO
PESQUISAR O QUE REPRESENTA O IDHM!
Desenvolvimento Humano Municipal Brasileiro - Série Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil 2013
http://www.pnud.org.br/arquivos/idhm-brasileiro-atlas-2013.pdf
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ACSERALD, Henri (Org.). Cartografia social e dinâmicas territoriais : marcos


para o debate Rio de Janeiro : Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto
de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, 2010.
• BISNETO MELO (et. al.). Uma analise sobre o desenvolvimento técnico,
tecnológico, acadêmico e conceitual. In: MundoGeo, 2015. Disponível em:
http://mundogeo.com/blog/2015/09/10/sistema-de-informacao-geografica-uma-
analise-sobre-o-desenvolvimento-tecnico-tecnologico-academico-e-conceitual/.
Acesso: 17 mai. 2016.
• CÂMARA, Gilberto. Representações computacionais do espaço geográfico.
In: CÂMARA, Gilberto (et. al.) Banco de Dados Geográficos. Curitiba:
MundoGEO, 2005.
• FERREIRA, Marcos C. Iniciação à análise geoespacial: teorias, técnicas e
exemplos para o geoprocessamento. São Paulo: UNESP, 2014.
• WWW.IBGE.COM.BR
• http://paraiba.pb.gov.br/

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