Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Hematologia
•Coloração..............................................................................................................................Parte 12
•Eritrograma.......................................................................................................................... Parte 13
•Maturação Eritrocitária....................................................................................................... .Parte 14
•Contagem Diferencial............................................................................................................Parte 19
•Alterações Eritrocitárias........................................................................................................Parte 21
•Alterações Leucocitárias........................................................................................................Parte 22
SUMÁRIO :
•Hemostasia e Coagulação....................................................................................................Parte 26
•Tempo de Trombina.............................................................................................................Parte 33
•Dosagem de Fibrinogênio....................................................................................................Parte 34
•Leucemia............................................................................................................................Parte 36
CURSO DE HEMATOLOGIA
- Parte 1 -
Prof. Samuel Daniel
Contadores Hematológicos
Automatizados
• Contadores de múltiplos canais:
– CELL-DYN 1400, 1600 , 1700,3.200,3.700,4.000,SMS.
• Contadores com fórmulas leucocitárias de 3, 5, 18 e 22 parâmetros.
• Contadores com fórmulas leucocitárias de 5 parâmetros e alarmes:
– CELL-DYN 3000 , 3.500,3700,4.000.
– Cobas Hélios e Argos
– Coulter Max M e STKS
• Parâmetros:
– WBC - PCT
– RBC - PDW
– HGB - VCM
– RDW - HCM Índices hematimétricos
– PLT - CHCM
– VPM
Contadores Hematológicos
Automatizados
• Alertas:
– Resultados fora dos limites estabelecidos
– Distribuição anormal das populações de células
– Operativos: aspiração, erros de fluxo, coágulos, etc.
• São Projetados:
– Contagens sanguíneas exatas e reprodutíveis em espécies normais
– Anormalidades numéricas
– Alertar o operador
• Procedimento:
– Agente Lítico
Contadores Hematológicos
Automatizados
• Contadores com contagem diferencial:
– CELL-DYN 3500 utiliza:
• Dispersão da luz a Laser, como a tecnologia de impedância
• Hemoglobina é determinada como cianometemoglobina
• Histograma:
– Leucócitos
– Hemácias
– Plaquetas
50 100 50 100
Normocitose Macrocitose
Leucócitos:
– A contagem total e diferencial – diluição 1:51
– É realizada Tecnologia MAPSS (Classificação leucocitária através de múltiplos
ângulos por dispersões do laser polarizado)
– 0º (grau)
– 10º (graus)
Contadores Hematológicos
Automatizados
• Leucócitos (Continuação):
– 90º (graus polarizado)
– 90º (graus despolarizado)
Característica:
Protocolos de dez usuários definidos;
- Parte 2 -
- Parte 3 -
Preparar os estiraços;
Hemostasia do local e
• lobo da orelha
Sangue • popa digital
capilar • calcanhar
• jugular externa
Sangue • mediana
venoso • dorso da mão
• dorso do pé
3.1. Definição
3.2. Anticoagulantes usados em hematologia
3.2.1 Solução anticoagulante de Paul e Heller
Oxalato de amônio 1.2g
Oxalato de potássio 0.8g
Água dest. qsp 100mL
Usar 0.5ml da solução para cada 5ml de sangue. Secar na estufa em
temperatura inferior a 80C. Acima desta o oxalato se transforma em carbonato.
3.2.2. Ácido etilenodiaminotetracético (EDTA)
EDTA dipotássico 1.0g
Água dest. qsp 100mL
3.2.3. Citrato de sódio
É utilizado como anticoagulante nas transfusões de sangue.
Combina-se com o cálcio, impedindo a coagulação. As formas
glicocitratadas apresentam boa aceitação.
- Parte 4 -
2) Nos antebraços
• Veia cubital;
• Veia radial e
• Veia longitudial.
Seleção da região de punção
3) No dorso da mão
• Veia do dorso da mão e
• Veia marginal da mão.
4) Nos braços
• Veia cefálica e
• Veia basílica.
Coleta no dorso da mão
CURSO DE HEMATOLOGIA
- Parte 5 -
- Parte 6 -
- Parte 7 -
Como separar e armazenar o soro?
• Após a retração de coágulo você pode separar o soro de duas maneiras:
espontânea ou mecânica.
• Separação Espontânea:
– Aspire e transfira cuidadosamente o soro para um tubo limpo previamente
identificado.
Use uma pipeta Pasteur ou automática.
Cuidado: não toque o coágulo para que as células não se misturem com o soro.
– Guarde em geladeira por 72 horas, no máximo, ou em congelador a -20ºC, até o
envio ao laboratório.
• Separação Mecânica
– Centrifugue o sangue por 10 minutos a 1.500 rpm.
– Retire o tubo, após a completa parada da centrífuga.
– Aspire, transfira cuidadosamente e guarde o soro até o envio ao laboratório,
conforme descrito na separação espontânea.
- Parte 8 -
- Parte 9 -
Acondicionamento das
amostras para transporte
• Qual o material necessário para o transporte de
amostras?
– Sacos plásticos
– Caixa Térmica
– Gelo reciclável ou comum
– Fita adesiva
– Etiqueta, envelope e caneta
Acondicionamento das
amostras para transporte
• Quais os cuidados com o transporte de material biológico?
– Comunique o envio das amostras ao destinatário, com data e o horário de chegada
previstos;
– Acondicione as amostras em saco plástico, transparente bem vedado;
– Coloque o saco com amostras em caixa Térmica para o transporte contendo gelo
reciclável. Caso você não disponha de gelo reciclável, coloque cubos de gelo dentro de
em saco plástico bem vedado, evitando o vazamento da água quando o gelo
descongelar. A quantidade de gelo utilizada deve corresponder a, no mínimo, 1/3 do
volume (cubagem) da embalagem;
– Coloque em um envelope protegido com um saco plástico, as informações
devidamente conferidas relativas à amostra;
– Prenda, com fita adesiva, esse envelope na parte interna da tampa, da caixa térmica;
– Cole, na parte externa da tampa, uma etiqueta com o nome da instituição
destinatária, endereço, nome do responsável pelo recebimento, nome da instituição
remetente, endereço, telefone, fax, horário de envio e validade da embalagem.
CURSO DE HEMATOLOGIA
- Parte 10 -
Técnica de Punção Venosa
Técnica de Punção Venosa
ESCOLHA E CUIDADOS COM ANIMAIS DE EXPERIMENTAÇÃO
PROCEDIMENTOS
- Parte 11 -
Avaliação do estiraço
sanguíneo
Preparo do estiraço
Estiraço correto
Leitura zig-zague
Avaliação do estiraço
sanguíneo
CURSO DE HEMATOLOGIA
Coloração
- Parte 12 -
• Tipos de Coloração:
– Coloração Panótica - é um tipo de coloração onde os corantes usados são
neutros e empregados sucessivamente.
– Coloração Pancrônica - é um tipo de coloração onde os corantes usados
são neutros e empregados em um só banho.
– Coloração Ortocromática - é um tipo de coloração onde as estruturas
adquirem cor igual ao corante empregado.
– Coloração Metacromática - e um tipo de coloração onde as estruturas
adquirem uma cor diferente da cor do corante empregado.
– Coloração Amblicromática - e um tipo de coloração onde a cor é pouco
intensa (ampli - débil).
– Coloração Taquicromática - é um tipo de coloração onde a cor é muito
intensa (taqui - forte).
Coloração
Coloração de Leishmann
• Cobrir a lâmina com 20 gotas do corante.
• Aguardar 2 a 3 minutos.
• Hidratar com 20 gotas de água destilada.
• Homogeneizar.
• Aguardar de 12 a 15 minutos.
• Lavar, secar e proceder a leitura.
Coloração
– Coloração de Wright
• Cobrir a lâmina com 20 gotas do corante.
• Aguardar de 1 a 3 minutos.
• Hidratar com 20 gotas de água tamponada pH
7,0.
• Homogeneizar.
• Aguardar de 3 a 5 minutos.
• Lavar, secar e proceder a leitura.
Coloração
– Coloração de May Grunwald-Giemsa
• Cobrir a lâmina com 20 gotas de May Grunwald.
• Aguardar 3 minutos.
• Diluir com 20 gotas de água.
• Homogeneizar.
• Aguardar l minuto.
• Escorrer.
• Cobrir com Giemsa diluído (10 gotas em 10mL de água),
2mL para cada lamina.
• Aguardar 15 minutos.
• Lavar, secar e proceder a leitura.
Coloração
– Panótico rápido L/B
• Imergir 5 segundos no panótico nº 1 ou 5
imersões de 1 segundo.
Escorrer o excesso.
• Imergir 5 segundos no panótico nº 2 ou 5
imersões de 1 segundo.
Escorrer o excesso.
• Imergir 5 segundos no panótico nº 3 ou 5
imersões de 1 segundo.
Escorrer o excesso.
• Lavar em água corrente.
• Secar e proceder a leitura.
Coloração
- Parte 13 -
Eritrograma
• Determinação da contagem de hemácias
• Dosagem de hemoglobina
• Determinação do hematócrito
• Observação de atipias de hemácias (alterações
eritrocitárias)
• Índices hematimétricos
Composição do sangue
• plaquetas ou trombócitos.
• glóbulos brancos ou leucócitos;
• glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos;
PRODUÇÃO DE HEMÁCIAS:
Adulto de 70 Kg
Contém:
Câmara de Newbauer
• Pipeta de conta glóbulos vermelhos;
• Pipeta de Sahli ou automática de 20 microlitros
• Soluções diluidoras : sol. citrato de sódio a 3,8%
sol. cloreto de sódio a 0,85%
Método colorimétrico:
Em tubo de hemólise, adicionar 5mL da solução diluidora e 20 microlitros de
sangue colhido com anticoagulante ou não. Homogeneizar por alguns segundos,
realizar leitura utilizando filtro verde e zerando o aparelho com água destilada.
O resultado é multiplicado pelo fator correspondente, obtido através de
suspensão padrão.
Exemplo; sangue conhecido: 5.000.000/mm3 (tomado como padrão). Realiza-
se a diluição de maneira idêntica para sangue padrão e teste. O fator é calculado como
F=CP/L, onde:
. Colorimétrico;
Métodos:
. Hemoglobinômetro de Sahli.
Dosagem da cianometemoglobina:
É o método de referência para a dosagem de hemoglobina. Mede todas as suas formas
exceto a sulfemoglobina. A desvantagem reside na extrema toxidade do cianeto usado no preparo do
reagente, mas pode ser resolvida pela aquisição da solução, já preparada de concentração mínima.
O sangue é misturado com solução de cianeto e ferrocianeto. Este oxida o ferro da
hemoglobina, transformando-a em metemoglobina, que pela ação do cianeto de potássio forma
cianometemoglobina, cuja cor é medida fotocolorimetricamente.
Reagente de Drabkin:
Bicarbonato de sódio 1,0 g
Cianeto de potássio 52,0 mg
Ferricianeto de potássio 198,0mg
Água destilada q.s.p. 1000,0mL
Procedimento:
Em tubo de hemólise adicionar 5mL da solução diluidora e 20m L de sangue
colhido com anticoagulante (utilizando pipeta de Sahli ou automática), homogenizar
por alguns segundos, realizar leitura colorimétrica, zerando-se o aparelho com água
destilada, usando filtro de 540nm (verde). O resultado multiplicar pelo fator
correspondente de hemoglobina.
Podemos utilizar a solução de carbonato de sódio 0,1% ou somente água
destilada, que fornece leitura idêntica. Tendo a vantagem de ser menos tóxico.
Realizamos várias diluições de sangues conhecidos com os reagentes citados
e obtivemos as mesmas leituras, utilizando somente a água destilada como diluidor .
5.2. Métodos
5.3. Procedimentos
5.4. Interpretação
5.5. Valores normais
5.6. Índices hematimétricos
Hematócrito
- Homens Mulheres
-
-
- Hematócrito (%) 40-54 35-47
- Volume Sanguineo 3.600 a 5.800 2.900 a 4.400
- total (m L)
- Volume Globular 1.600 a 2.700 1.200 a 1.800
- total (mL)
- Volume plasmático 2.000 a 3.100 1.700 a 2.600
total (mL)
-
Hematócrito
Plasma
Glóbulos brancos
Glóbulos vermelhos
5.2. Métodos:
Macrohematócrito (Tubo de Wintrobe)
Microhematócrito (Tubo capilar)
Material:
1- material para punção venosa;
2- frasco com anticoagulante EDTA;
3- tubo hematócrito de Wintrobe;
4- seringa de 5mL com agulha 15 x 100;
5- centrifugador;
6- relógio.
5.3.Procedimentos
Hematócrito x 10
Glóbulos vermelhos em milhões (duas primeiras casa das hemácias)
Exemplo: Hematócrito: 45
Hemácias do paciente: 5.000.000
VCM = 45x10/50 = 90
Valores normais: 80 a 98 u3 ou fl (fentolitro=10-15
* Basta em prática dividir hemoglobinas (em g/dL) x 10 por eritrócitos em milhões por
microlitro, e expresso o resultado em picogramas (pg=10-12 g).
Valores normais: 27 a 32 pg
3. Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM):
É a concentração da hemoglobina na hemácia. Exprime a relação entre a
saturação da hemoglobina e o volume da célula. Em termos mais fáceis, a CHCM
exprime o quanto por cento do glóbulo há em hemoglobina; é portanto, a sua
saturação.
Exemplo: se o volume globular normal é de 42 mL e a hemoglobina de 14,5 g
em 100mL de sangue. Significa que 42 mL de glóbulos (não de sangue) contém 14,5 g
de hemoglobina; 100mL de glóbulos (não de sangue) conterão 34,5 g de hemoglobina,
que é considerado o máximo de saturação. É uma simples regra de três.
42ml de glóbulos --------------14,5 g de Hb
100ml de glóbulos ------------ X
X= 14,5 * 100/42 X= 34,5
Esse valor deve ser considerado como média. Abaixo a fórmula simplificada para o
cálculo:
CHCM= Hb em g% * 100/ Ht
Valores normais: 32 a 38%
CURSO DE HEMATOLOGIA
Maturação Eritrocitária
- Parte 14 -
E. BASÓFILO 1
RIBOSSOMAS
MAIS RAROS
E. BASÓFILO 2
SURGIMENTO
DE
E. POLICROMATRÓFILO HEMOGLOBINA
Seqüência Maturativa
- Parte 15 -
Eritroblasto Basófilo
Tamanho : 10 – 15 micra Relação N/C :6:1
Núcleo : redondo Intervalo de Referência
Nucléolos : 0 – 1 Medula Óssea : 1 – 4%
Cromatina : Ligeiramente condensada Sangue Periférico : 0%
Citoplasma : Azul - escuro
Seqüência Maturativa
Eritroblasto Policromático
Tamanho : 10 – 12 micra Relação N/C :4:1
Núcleo : redondo Intervalo de Referência
Nucléolos : 0 Medula Óssea : 10 - 20%
Cromatina : Bastante Condensada Sangue Periférico : 0%
Citoplasma : Azul – acinzentado
Eritroblasto Ortocromático
Tamanho : 6 – 10 micra Relação N/C : 0,5 : 1
Núcleo : redondo Intervalo de Referência
Nucléolos : 0 Medula Óssea : 1 – 4%
Cromatina : Totalmente condensada Sangue Periférico : 0%
Citoplasma : Salmão (da cor do eritrocito)
Seqüência Maturativa
Reticulócitos
Célula : Eritrócito Imaturo Anucleado
Composição : RNA Precipitado
Número : >= 2 células
Cor : Azul-escuro
Associado a Maturação do eritrócito.
- Respostas satisfatórias nas anemias carênciais.
ERITRÓCITO
CURSO DE HEMATOLOGIA
- Parte 16 -
Contagem Global de
Leucócitos
- Parte 18 -
H H
H
H H
CONTAGEM GLOBAL DE
LEUCÓCITOS
01) Soluções diluidoras:
Líquido diluidor de Türk ( Ac. Acético glacial à 2%)
Solução de HCl 0,1N
LC = CLO x 100
100 + E
LC:leucócitos contados.
CLO:contagem de leucócitos obtida.
E: ERITRÓCITOS CONTADOS NA DIFERENCIAL
Contagem Global
Interpretação
Leucocitoses
Entre 12.000 e 20.000 p/mm3
Infecções não piogênicas, intoxicação, traumatismos ou hemorragias
agudas. Na criança pode ser fisiológico.
Entre 15.000 e 30.000 p/mm3
São freqüentes nas infecções piogênicas, como por exemplo,
apendicite.
Acima de 30.000 p/mm3
Neste grupo enquadram-se as reações leucemóides, leucemias,
coqueluche e mesmo a vacina correspondente que produzem
leucocitose até 100.000 p/mm3, com linfocitose de 90%, inclusive
atípica, mimetizando leucemias.
Leucopenias
Medicamentos ou substâncias tóxicas: inseticidas, aminodipipirina,
sulfonamida, tiouracil, barbitúricos, drogas antineo plásicas e radioativas.
Invasão e substituição do tecido hematopoético por tecido neo plásico.
Nas formas severas, as leucopenias apresentam quadros característicos das
anemias aplásticas, leucemias aleucêmicas e agranulocitose.
CURSO DE HEMATOLOGIA
Contagem Diferencial
- Parte 19 -
Devemos iniciar a contagem na parte média do estiraço, onde as células estão bem
distribuídas, evitando assim maior margem de erros.
Citomorfologia das células imaturas e
normais
Série granulocítica.
Série linfocítica.
Série monocítica.
Série plasmocítica.
Granulações primárias.
Granulações secundárias.
1. Hemocitoblasto: Célula pouca ainda diferenciada, sem granulações e sem atividade
enzimática. Maior quantidade de citoplasma em relação ao mieloblasto e núcleo com
cromatina fina.
2. Mieloblasto: Difere da anterior pela formação das primeiras granulações azurófilas:
lisossomas com nítida atividade peroxidásica, citoplasma basóffilo, núcleo com
cromatina delicada em filamentos finos, apresentando de 2 a 6 Nucléolos.
3. Promielócito: Diferencia-se do mieloblasto pela acumulação de numerosas
granulações idênticas, sintetizadas ativamente no aparelho de Golgi. Uniformemente
basófilo ou com clareamento da basofilia que amadurece para o róseo. Cromatina
condensada, com Nucléolos pouco evidentes.
4. Mielócito: Caracteriza-se pelo aparecimento de um segundo tipo de
granulações("neutrófilas"), enquanto que as granulações azurófilas não são mais
sintetizadas. Predomina mais as granulações específicas, núcleo arredondado ou oval,
sem apresentar mais os nucléolos.
5. Metamielócito: Representa o estágio terminal de maturação do mielócito, incapaz de
dividir-se por mitose e constituindo o precursor do polimorfonuclear. Maior
predominância de granulações específica. Começa a capacidade fagocitária nesta fase,
em seguida o bastonete neutrófilo e finalmente com maior capacidade fagocitária o
NPN (neutrófilo). Núcleo apresenta-se reniforme, com cromatina mais densa.
6. Bastonete neutrófilo: Com a evolução do metamielócito, o núcleo deixa de ser
reniforme, tomando a forma de um bastão, ou em forma de S ou de U, com maior
quantidade de granulações no seu citoplasma vermelho-violeta.
7. Segmentado neutrófilo: Com a seqüência maturativa, seu núcleo torna-se lobulado
(segmentado), com dois, três, quatro, cinco ou mais lóbulos. Quanto mais segmentado
se apresentar mais velha é a célula. Seu citoplasma apresenta-se rosa pálido com
granulações vermelho-viloleta.
8. Eosinófilo: núcleo vermelho-violáceo, granulação vermelho tijolo com tom
alaranjado, bilobulado ou em forma de alteres.
9. Basófilo: núcleo vermelho-violáceo em forma de trevo, com granulações parda-
escuras, quase negras.
LEUCÓCITOS
SEQUÊNCIA MATURATIVA
1 2 3 4
5 6 7 8
1 -MIELOBLASTO
2 - PROMIELÓCITO
3 - MIELÓCITO
4 - METAMIELÓCITO
5- BASTONETE NEUTRÓFILO
6- BASTONETE NEUTRÓFILO
7 e 8 - SEGMENTADO NEUTRÓFILO
Representação esquemática do desenvolvimento
celular e função dos neutrófilos
polimorfonucleares (NPM)
LINFÓCITO Plasmócito
GRANULÓCITOS
Linfoblastos
Prolinfócitos
Sangue
Linfócitos
periférico
PLASMÓCITO
É formado em todos os orgão linfóides, com exceção do timo. É uma célula
secretora típica com núcleo excêntrico, nucléolo e citoplasma muito basófilo, rico em
ergastoplasma e aparelho de Golgi.
Sua formação é pouco conhecida; origina-se provavelmente dos linfócitos B,
quando estes são estimulados pelo antígeno.
Secreta os anticorpos específicos de qualquer antígeno introduzido no
organismo. Seu papel é, portanto, essencial na imunidade humoral, mas não podem ser
células de memória, pelo fato de apresentarem uma sobrevida muito curta.
Plasmócito: Apresenta núcleo excêntrico, com cromatina radiada, halo
perinuclear, citoplasma basófilo e geralmente apresenta vacuolizção citoplamática.
Células Hemopáticas Primitivas
e Progenitoras
MEDULA CÉLULA INDIFERENCIADA
ÓSSEA
CEL.PRECURSORA GM
MIELOBLASTO MONOBLASTO
PROMIELÓCITO
PROMONÓCITO
MIELÓCITO
SANGUE PERIFÉRICO
METAMIELÓCITO
NPM
Células Hemopáticas Primitivas
e Progenitoras
Características Morfológicas das
células Mielóides
CURSO DE HEMATOLOGIA
- Parte 20-
Alterações Eritrocitárias
- Parte 21-
Esferócito
Drepanócito
Pecilocitose Estomatócito
Forma ou Célula em alvo
Poiquilocitose Megalócito
Acantócito
Crenócito
Esquizócito
Anisocromia
Coloração Policromasia
Alterações
Conteúdo hemoglobínico Normocromia
Hipocromia
Pontilhado basófilo
Corpúsculo de Howell-Jolly
Inclusões Anel de Cabot
Siderócito
Sideroblasto
Plasmodium
Presença de Hematozoários Leishmanias
Trypanosoma
Filárias
Alterações Eritrocitárias
O eritrócito normal tem a forma de um disco bicôncavo. Quando colocado
sob uma lâmina adquire forma circular regular, com diâmetro de cerca de 7,5 a 8
micras . Após coloração panótica torna-se alaranjado (acidófilo). No estado
normal, todos os eritrócitos possuem mais ou menos a mesma forma, o mesmo
diâmetro, a mesma coloração e qualquer modificação destes critérios indicam um
fenômeno patológico.
Ao realizar-mos uma leitura diferencial temos que observar, na parte
média da lâmina, se existe alguma alteração, isto é, aquelas relacionadas quanto
ao tamanho, forma, coloração, conteúdo hemoglobínico, presença de inclusões e
hematozoários.
Transporte
Normócitos
Aproximadamente têm o mesmo tamanho que o núcleo de um
linfócito
Macrócitos
Associados a:
Hepatopatia
Deficiência de Folatos
Recém-Nascidos
Alcoolismo crônico
Conteúdo de Hemoglobina
Hipocromia:
Zona central pálida deve ser mais que um terço do diâmetro da célula para que
seja classificada como Hipocrômica.
Associadas a:
Anemias por deficiência de ferro
Talassemias
Anemias sideroblasticas
Intoxicação por chumbo
Alguns casos de doenças crônicas
Policromasia:
Associadas a:
Hemorragia aguda e crônica
Hemólise
Tratamento eficaz da anemia
Recém-Nascidos
Observações Eritrocitárias
Alterações quanto a forma
Acantócitos:
Associados a:
Abetalipo proteinemia
Hepatopatia grave
Esplenectomia
Má absorção
Hipotireóidismo
Deficiência de vitamina E
Esferócito:
Associados a
Esferocitose hereditária
Algumas anemias hemolíticas
Células transfundidas
Queimaduras graves
Drepanócitos:
Associados a:
Doenças de Hemoglobina S Homozigótica
Observações Eritrocitárias
Estomatócitos:
Associados a:
Estomatocitose hereditária
Alcoolismo
Hepatopatias
Fenótipo Rh
Artefato
Equinocitos:
Hemácias em forma de roda dentada com projeções curtas.
Associadas a:
Uremia
Deficiência de Piruvato Cinase
Anemia hemolítica micro angiopática
Artefato
Hemácias em alvo:
Associadas a:
Hemoglobinopatias
Talassemia
Anemia por deficiência de ferro
Esplenectomia
Hepatopatias obstrutivas
Observações Eritrocitárias
Eliptócitos:
Associados a:
Eliptócitose ou ovalocitose hereditária
Talassemia maior
Anemia por carência de ferro
Anemias megaloblasticas (Macro ovalócitos)
Anemias mielopáticas
Dacriócitos ou Hemácias em forma de pêra:
Associadas a:
Mielofibrose com metaplasia mieloide
Talassemias
Anemias mielopáticas
Outras causas de hematopoiese extra medular
Esquizócitos:
Associados a:
Anemias hemolíticas
Anemia hemolítica microangiopática (coagulação intra-vascular
disseminada)
Queimaduras graves
Síndrome hemolítica-urêmica
Purpura trombocitopênica trombótica
Rejeições de enxerto renal
Observações Eritrocitárias
Rouleaux versus Auto-Aglutinação:
Associado a:
Concentração maiores de globulinas e/ou paraproteínas.
Auto-Aglutinção:
Descrição: Agrupamentos de eritrócitos
Associados a:
Reações Antígeno/Anticorpo
Inclusões Eritrocitárias:
Corpúsculos de Howell-Jolly
Cor: Azul-escuro a púrpura
Forma: Redonda a oval
Tamanho: 1µ (um micra)
Número por célula: Em geral 1; ou múltiplos
Composição: DNA
Associados a:
Esplenectomia
Hipoesplenismo
Anemia Megaloblastica
Anemia Hemolítica
Observações Eritrocitárias
Ponteado Basófilo:
Cor: Azul-escuro a púrpura
Forma: Grânulos pequenos ou grosseiros
Número por células: Numerosos
Composição: RNA
Associado a:
Intoxicação por chumbo
Talassemia
Síntese anormal de Heme
Esplenectomia
Corpúsculos de Pappernheimer – Glanulos Sideroblasticos
Cor: Azul-claro
Forma: Grânulos finos irregulares em agrupamentos
Número por células: Podem ser múltiplos com freqüência na periferia da
célula
Composição: Ferro
Associados a:
Esplenectomia
Anemia Hemolítica
Anemia Sideroblastica
Anemia Megaloblastica
Hemoglobinopatias
Observações Eritrocitárias
Anel de Cabot
Cor: Azul-escuro a púrpura
Forma: Alça, anel ou oito
Número por célula: 1 – 2
Composição: Remanescente do fuso Mitetico
Associados a:
Síndrome Mielodisplasoca
Anemia Megaloblastica
Reticulócitos
Cor: Azul-escuro
Célula: Eritrócito imaturo anucleado
Composição: RNA precipitado
Número: >= 2 células
Associado a:
Maturação do eritrócito
Respostas satisfatórias nas anemias carenciais.
Arq. Prof.Samuel
Arq. Prof. Samuel
Arq. Prof. Samuel
Arq. Prof. Samuel
Arq. Prof. Samuel
Pb tutor Cd
Cd Pb tutor
Cd Pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Classificação Morfológica das Anemias
CURSO DE HEMATOLOGIA
Alterações Leucocitárias
- Parte 22-
Morfológicas:
Pelger-Huet - defeito autossômico dominante
dasegmentação dos neutrófilos.
Hipersegmentação do NP.
May-Hegglin com inclusões basofílicas (corpúsculo
de Dôhli) no citoplasma; são familiares e
benignas.
Anomalia de Chediak com granulações gigantes
evolui para uma insuficiência medular ou sarcoma
(é rara).
Funcionais:
Devido a medicamentos:
Corticóides: perturbam a migração dos NP.
Colchicina: perturba a motilidade dos NP.
Salicilatos: estabilizam a membrana dos lisossomos, perturbando a
função dos NP.
Anomalias de Quimiotaxia:
Encontradas em doenças hereditárias muito raras, mas também nos
diabéticos e alcoólatras.
Anomalia da Função Bactericida:
Observada em uma série de doenças familiares, das quais a menos rara
é a granulomatose crônica familiar, ligada ao sexo masculino,
caracterizada por infecções graves, com adenopatia,
hepatoesplenomegalia, lesões ósseas e pulmonares e de prognóstico
muito raro.
A fagocitose e a desgranulação dos neutrófilos apresentam-se normais,
mas há carência da função bactericida sobre a membrana bactericida,
devido a falta de produção de H2O2.
Alterações Leucocitárias
Qualitativas:
Linfócitos Atípicos:
Polimorfismo nuclear
Hiperbasofília citoplasmática
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Cd pb tutor
Interpretação de Leucograma
DADOS PARA INTERPRETAR O LEUCOGRAMA, NAS
INFECÇÕES AGUDAS
Um quadro leucocitário mostrando acentuado desvio para esquerda, alterações
degenerativas na maioria dos neutrófilos e ausência completa de eosinófilos indica
infecções muito grave.
Contagem de Plaquetas e
Alterações
- Parte 23 -
Origem e
Desenvolvimento
Maturidade citoplasmática:
Vida Média:
Divisão:
Membrana
Filamentos de submembrana
Plaquetas Contagem e Alterações
Zona Sol-Gel: a zona periférica e a zona sol-gel compartilham
filamentos de submembrana.
Fazem parte do cito-esqueleto encontrado na zona do sol-gel.
Métodos de contagem:
Diretos:
Câmara de Neubauer
Contadores eletrônicos
Indiretos:
Método de Fônio
Material:
Procedimento:
Plaquetas Contagem e Alterações
Alterações:
Quantitativas:
Trombocitose ou Plaquetose
Trombocitopenia ou Plaquetopenia
Qualitativas:
Anisocitose plaquetária
Pecilocitose plaquetária
Plaquetopatias (defeituosas)
Plaquetas Contagem e Alterações
Valores Normais: 150 a 450 mil /mm3
Trombocitoses:
Produção aumentada:
Hemorragia
Fratura óssea
Transfusão de sangue
Hemólise
Infecções agudas - febre reumática, mononucleose,
septicemia
Policitemia vera
Leucemia mielóide
Doença de Hodgkim
Caquexia
Cardiopatia com dispneia
Metaplasia mielóide
Destruição deficiente:
Êsplenectomia
Plaquetas Contagem e Alterações
Trombocitopenia:
Produção deficiente:
Destruição aumentada:
Esplenopatia
Doença de Gaucher
Outros
Lúpus eritematoso
Megacarioblasto
Cd pb tutor
Megacariócitos
Cd pb tutor
Plaquetas
Cd pb tutor
Agregação Plaquetarias
Cd pb tutor
Megaplaquetas
Cd pb tutor
Plaquetas Cinzeta
Cd pb tutor
CURSO DE HEMATOLOGIA
Contagem de Reticulócitos
- Parte 24 -
Técnica:
Preparação úmida em banho-maria a 37°C
Material e soluções necessários:
Equipamento para punção digital
Lâminas e tubos de hemólise
Corante:
SECA
– Corante: o mesmo da técnica anterior.Equipamento para coloração
(May-Grunwald-Giemsa)
– Técnica:
• Colocar quantidades iguais de corante e sangue de uma picada
digital (3 gotas de cada) em pequena cápsula de porcelana;
• Misturar e deixar corar, durante um a dois minutos;
• Confeccionar, com a mistura, esfregaços em laminas, bem finos,
da maneira habitual. Deixar secar;
• Corar pelo May-Grunwald-Giemsa. Deixar secar e examinar com a
objetiva de imersão;
• Colocar a ocular reticulada e contar 1000 eritrócitos, anotando o
numero de reticulócitos. Expressar o resultado em porcentagem.
Contagem de Reticulócitos
Interpretação - a contagem dos reticulócitos fornece, entre outros, os
seguintes dados de aplicação clínica:
A reticulocitose alta e persistente milita a favor do diagnóstico de anemia
hemolítica ou de intoxicação pelo chumbo, sem ter porém, valor
patognomônico.
A crise reticulocítica é o melhor índice para ajuizar-se da eficácia de uma
terapêutica no decurso das anemias: vitamina B12 na anemia perniciosa,
ferro na anemia hipocrômica, vitamina C na anemia do escorbuto, tiroxina
na anemia do mixedema.
Pode ser útil no diagnóstico diferencial entre a anemia aplástíca e a anemia
da angina agranulocítica ou entre outras condições.
Fornece dados para apreciar a necessidade de transfusão de sangue nas
anemias sem respostas reticulocitárias.
Correções:
Aplicação prática:
Porcentagem:
• Erro de amostragem relativamente grande
• Limite de confiança é de 95%.
• Valores de referência:
0,5 - 1,5 %, superior de normalidade: 3,0 %
Valor absoluto:
• Forma mais acurada
• Número de reticulócitos / mm3 de sangue
• Valores de referência:
20.000 - 80.000/mm3, superior de normalidade: 120.000/mm3.
RETICULOCITOPENIA
Doença Mecanismo
DIAGNÓSTICO HEMATOLÓGICO
Interpretação:
Teste de Falcização de
Hemácias
- Parte 25 -
Prof. Samuel Daniel
Pesquisa de Drepanócito
Teste de Falcização
Conceito: Hemoglobinopatia que ocorre com mais frequência em
pessoas da raça negra.
Transmissão: Transmitida como carater mendeliano dominante.
Formas:
Heterozigótica. (estigma)
Homozigótica. (doença )
Cristal Tactóide: Modifica a forma da hemácia, contribuindo, desse
modo, para obstrução de capilares.
Formação.
Consequências
Hipóxia
Estase
Nova falcização
Trombose
Enfarte, etc.
Evolução: Evolui por crises hemlíticas de gravidade e intensidade
variáveis, podendo aparecer icterícia.
Resistência ao Plasmodium falciparum:
Diagnóstico: É feito pelo quadro clínico , aliado ao hemograma,prova
de falcização, eletroforese da hemoglobina e biologia molecular.
Fenómeno da Falcização
A função da hemoglobina:
• Receptora oxigenio
• Transportadoraoxigenio
- Hemoglobinas anormais-
Sintoma Clínico
Anemia ja na infância 6 a 10gdL – hb
Atraso de Crescimento
Esplenomegalia
Infecções repetidas
Obstrução vascular e de infartos dolorosos em vários tecidos, incluindo
ossos, musculos, baço e pulmões. Infarto recorrente no baço leva a
diminuição da função imune.
Tratamento
Antibióticos
Suplementação de ácido fólico
Suplementação Hormonal (Crescimento)
Nutrientes e Vitaminas
Analgésicos adequados e hidratações
Oxigenação (Hipoxia Arterial)
Hipertransfusão
Pesquisa de Drepanócito
Teste de Falcização
Cura:
Possível, por meio de TMO (Alogênico = Doador é o Irmão)
Princípio do método:
Solução redutora:
Procedimento:
Resultado:
Interpretação:
OBS: Outras Hb como HbC e HbI produzem falcização. Confirmar o achado morfológico
nas anemias ferropênicas, hipocrômicas da criança. Presença da hemoglobina anormal,
através da eletroforese.
CURSO DE HEMATOLOGIA
Hemostasia e Coagulação
- Parte 26 -
Testes relacionados:
Tempo de Sangramento (TS)
Contagem de Plaquetas
Adesividade Plaquetária
Agregação Plaquetária
Teste do laço ou prova de torniquete
Retração de coágulo
Hemostasia e Coagulação
Hemostasia Secundária Etapa continuativa da Hemostase na qual
haverá consolidação do tampão hemostático com formação de coágulo.
Testes relacionados:
Tempo de Coagulação (TC)
Tempo de Protromboplastina com Atividade Enzimática (AE)
(TPAE)
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativo (TTPA)
Tempo de Trombina
Teste de Geração da Tromboplastina
Determinação do Fator I
Determinação do Fator II
Determinação do Fator V, VII, IX, X
Determinação Conjunta dos Fatores VII e X
Determinação Conjunta dos Fatores XI e XII
Determinação Conjunta dos Fatores XI e XIII
Hemostasia e Coagulação
Coagulação
Fase da hemostasia envolvida na formação da fibrina
Reações bioquímicas
Características Fenômenos físicos Formação do coágulo
Fases da Coagulação
Formação de Tromboplastina tecidual e plasmática
Tromboplastima prodizida por dois processos diferentes:
Sistema Intrínseco - fatores da coagulação associados ao cálcio e
plaquetas. Provavelmente, o contato com a superfície estranha
diferente do epitélio vascular, remove do sangue um inibidor da
coagulase. Nessa eventualidade, o fator XII atua enzimaticamente
ativando progressivamente os fatores XI, IX, VII, V e X da coagulação.
Sistema extrínseco - fatores tissulares ativam o fator VII. Este atua
enzimaticamente sobre os fatores V e X. O fator X funciona
provavelmenie com o substrato, sendo também, comum aos dois
sistemas. Sobre ele irão agir os produtos elaborados, dando origem ao
ativador final de protrombina, transformando-se em trombina.
Ca ++ + Enzima
Protrombina Tromboplastinogenase
Trombina
ou Tromboquinase
Hemostasia e Coagulação
Formação da Fibrina
Trombina
Fibrinogenio fibrina
Testes da fase I
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa)
Achados Laboratoriais
Defeitos qualitativos das plaquetas estão presentes face a uma
contagem normal destes elementos com tempo de sangramento e
retração do coágulo anormais.
Se o tempo de sangramento é a única anormalidade do perfil de
coagulação, pensa-se em disfunção plaqueta ria, fragilidade vascular
aumentada e doença de Vou Willebrand - nessa, a concentração
reduzida do Fator VIII pode prolongar o tempo de Tromboplastina
parcial (TTPa)
Retração alterada significa deficiência da função plaquetária associada
ou não à ingestão de drogas.
Hemostasia e Coagulação
- Parte 27a -
CURSO DE HEMATOLOGIA
- Parte 27b -
Sistemas Intríseco e Extrínseco
Sistema Intrínseco Sistema Extrínseco
Fator XII Fator Tissular
Fator XI Fator VII
Fator IX Fator X
Fator VIII Fator V
Fator X
Fosfolípedes das Plaquetas
Fator V
Trombina
Fibrinogênio Fibrina monômero (+ Fibrinopeptídeo)
Fibrina (Insolúvel)
CURSO DE HEMATOLOGIA
Lesão Vascular
- Parte 28 -
Lesão Vascular
CURSO DE HEMATOLOGIA
Tempo de Sangramento
- Parte 29 -
Método: Duke.
Procedimento:
Valores Normais: 1 a 4 minutos.
CURSO DE HEMATOLOGIA
Tempo de Coagulação
- Parte 30-
Conceito:
É o tempo necessário para o sangue coagular in vitro, sendo um
teste relacionado com deficiências não especificas de fatores
envolvidos no mecanismo intrínseco da coagulação.
Métodos:
Lâmina (V.R. 3 a 5 minutos).
Tubo Capilar ( V.R. 2 a 8 minutos).
Lee White ( V.R. 5 a 10 minutos).
TCA ( V.R. 1 minuto e 45 segundos)
Procedimento:
Interpretação:
CURSO DE HEMATOLOGIA
Tempo de Protrombina
- Parte 31 -
Procedimento:
Resultado:
Valores normais:
CURSO DE HEMATOLOGIA
- Parte 32 -
Tempo de Trombina
- Parte 33 -
Resultados
Normal - quando se processa dentro dos limites da normalidade,
dependendo da coagulação da trombina empregada (depende do
reagente empregado - laboratório produtor).
Reduzido - não apresenta importância clínica.
Prolongado - é a alteração de importância mais significativa e
ocorre nas seguintes condições:
Deficiências qualitativas do fíbrinogênio.
Deficiências quantitativas do fibrinogênio inferiores a l00 mg/dl ou l
g/l.
Na presença de anticoagulantes circulantes.
CURSO DE HEMATOLOGIA
Dosagem de Fibrinogênio
- Parte 34 -
Técnicas
Numerosas técnicas têm sido propostas para a dosagem de fíbrinogênio. A
maioria se baseia na transformação do fíbrinogênio em fíbrina pela
trombina, sendo a fíbrina formada, medida por pesagem ou pela dosagem
de proteínas.
Trombina
Fibrinogênio Fibrina
Em geral, somente surgem fenómenos hemorrágicos quando o
fíbrinogênio está abaixo de lOOmg/dl.
Fibrinogeniopenias
Congénitas.
Adquiridas - causadas por hepatopatias graves ou pelo fenómeno
da coagulação intravascular disseminada (síndrome de
desfibrinação) ou da fíbrinólise.
Dosagem de Fibrinogênio
- Parte 35-
Leucemia
- Parte 36 -
MO=Blastos indiferenciados
M1= Hemocitoblástica
M2=Mieloblástica
M3 = Promielocítica
M4 = Mielomonocítica
M5 = Monoblástica (de acordo com a morfologia: M5a, M5b)
M6 = Eritroleucêmica
M7 = Megacariocítica
L1 = Aquela em que há predominância de blastos de tamanho pequenos na
medula e sangue periférico. É a clássica leucemia linfoblástica da criança e de
melhor tratamento.
L2 = É aquela em que há blastos de tamanhos variados (grandes e pequenos).
L3 = É aquela em que há predominância de blastos de tamanho grande. É a de pior
tratamento.
Leucemia mielóide crônica
Ocorre em todos os grupos etários, principalmente no adulto jovem e
raramente na criança. É descoberta pela alteração do estado geral ou por
sensação de peso no hipocôndrio esquerdo, mais raramente durante um exame
sistemático ou por ocasião de uma complicação (trombose). Em alguns casos,
existem antecedentes de caráter etiológico: exposição ao benzeno ou,
sobretudo, a radiações ionizantes.
Em alguns casos particulares o diagnóstico pode ser mais difícil, é o que ocorre mais
freqüentemente pelo fato da leucocitose permanecer moderada (20.000 a
50.000/mm3), com contagem diferencial análoga a forma típica. Estas ditas
"subleucêmicas".
Em casos raros o diagnóstico mostra-se difícil em virtude de a contagem
diferencial ser incomum: predomínio de eosinófilos; neste caso, é preciso saber que as
LMC com eosinófilos são extremamente raras e investigar uma colagenose. Predomínio
dos neutrofílos polimorfonucleares; neste caso, trata-se, mais freqüentemente, de
infecção ou reação a um câncer do que de LMC, mesmo em presença de
hiperleucocitose consideráveis. De maior interesse são as formas com eritroblastose
circulante notável e, sobretudo, as formas raras sem cromossoma Phl.
Tratamento
O primeiro objetivo do tratamento é diminuir a massa celular circulante a fim
de evitar as tromboses vasculares. Esta diminuição é obtida mediante quimioterapia
pelo "busulfan"(myleran), administrado inicialmente numa dose de 3 comprimidos por
dia e, a seguir, em dose decrescente em função da leucocitose, que começa a baixar
depois de 2 a 4 semanas e que deve chegar a menos de 10.000/mm3 em 1 a 3 meses.
Neste estádio, deve aparecer a esplenomegalia e a contagem diferencial apresenta-se
praticamente normal. Deve-se assinalar que o busulfan age ainda durante 2 a 3
semanas após sua retirada, devendo ser interrompido nesta fase a fim de evitar uma
aplasia medular terapêutica.
O indivíduo com remissão pode ter uma vida normal; porém, é preciso verificar
mensalmente o hemograma devido a três riscos que podem surgir:
1. Recidiva - a princípio é hematológico e manifesta-se pela elevação da leucocitose
e reaparecimento da mielemia. Quando negligenciada, expõe novamente o
indivíduo a tromboses. De acordo com os casos particulares, as recidivas são mais
ou menos rápidas e ocorrem dentro de algumas semanas a dois anos. Devem ser
tratadas rapidamente pelo busulfan e a leucocitose deve voltar ao normal.
Os tumores linfóides são, por vezes. muito limitados, podendo estar ausentes.
A Hiperlinfocitose sangüínea é muito variável, sendo geralmente moderada
(20.000 a 50.000 linfócitos/mm3), por vezes, considerável ou, pelo contrário, apenas
pronunciada (5.000 a 10.000 linfócitos). Deve levar em consideração qualquer
elevação da linfocitose em valor absoluto, mas esta pode faltar. Além disso, o
hemograma pode revelar sinais de insuficiência medular: anemia, trombocitopenia,
granulocitopenia.
Estudos a serem gealizados frente
a uma LLC
Cd pb tutor
LLC
Cd pb tutor
Prolinfocítica
Cd pb tutor
Tricoleucemia
Cd pb tutor
LMA
Cd pb tutor
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3.LEE, G. Richard et. Al. Wintrobe –Hematologia Clínica. São Paulo: Manole, 2v, 1998.
8.WINTROBE, Maxwell M.. Hematologia clínica. 4ed. –Buenos Aires: Inter-Medica, 1979..2v.
9. BAIN, Bárbara j. Células Sanguíneas: um guia prático. 3ªEd. Porto Alegre: Artmed, 2004.
13. BAIN J. Bárbara., Diagnóstico em leucemia. 2 ed. Rio de janeiro- Revinter LTDA 2003
15.http://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/lmc.php
BOM ESTUDO!