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Motor Síncrono

Disciplina: Máquinas Elétricas


Prof. Abinadabe S. Andrade
Sumário
o Introdução
o Princípios de Funcionamento
o Características de Funcionamento
o Vantagens
● Alto rendimento

● Correção do fator de potência


● Características especiais de partida

● Velocidade constante

o Tipos de Excitação
● Excitatriz estática (com escovas)

● Excitatriz brushless (sem escovas)

o Partida do Motor
o Partes Construtivas
o Aplicações
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Introdução

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Introdução

o Em grego, SIN significa “com” e CRONOS denota


“tempo”.
o Motor elétrico útil e confiável, com ampla
aplicação na indústria.
o Normalmente utilizado para grandes potências.
o Possuem características especiais de
funcionamento vantajosas para diversas aplicações.

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Princípio de Funcionamento

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Princípio de Funcionamento

o Campo girante:
● Os enrolamentos do estator são
chamados de enrolamentos de
armadura.
● A circulação de corrente no
enrolamento produz um fluxo
magnético com polaridade
alternada norte e sul que progride
em torno do entreferro.
● A velocidade é proporcional à
frequência da fonte e inversamente
proporcional ao número de pares de
polos do enrolamento.
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Princípio de Funcionamento

o Uma corrente contínua, chamada de campo,


produz um campo magnético BR no rotor.
o Um sistema trifásico de tensões é aplicado aos
enrolamentos estatóricos produzindo um campo
magnético girante BS.
o O campo BR tende a se alinhar
com o campo BS.

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Princípio de Funcionamento
o No entanto, estes dois campos magnéticos nunca
ficam perfeitamente alinhados.
o O rotor possui uma inércia e um conjugado, por isso
sempre haverá um defasamento entre os dois
campos, embora rodando à mesma velocidade.

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Princípio de Funcionamento

o Este defasamento é medido pelo ângulo ,


apelidado de ângulo de binário, que é tanto
maior quanto maior for o conjugado da carga.

o O binário (conjugado) induzido é:


𝑇𝑖 = 𝑘𝐵𝑟 × 𝐵𝑠

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Princípio de Funcionamento

o Resumindo: uma fonte de tensão contínua alimenta


um enrolamento que cria um campo magnético
permanente, como se o rotor fosse um ímã
permanente.

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Características de Funcionamento

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Características de Funcionamento

o No projeto do motor deve ser levado em


consideração as características da carga a ser
acionada.

o Conjugados
● Conjugado de Partida
● Conjugado de Sincronização
● Conjugado Máximo em Sincronismo

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Características de Funcionamento

o Inércia
o O tempo que o motor leva para acelerar provoca
aquecimento no enrolamento amortecedor.
o A definição correta da inércia da carga, juntamente
com as análises dos conjugados do motor e da
carga são imprescindíveis para que o motor atenda
as condições de partida e aceleração.

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Características de Funcionamento

o Partida

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Vantagens

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Vantagens

o Alto rendimento
o Correção do fator de potência
o Característica de partida
o Velocidade constante

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Vantagens

o Alto rendimento
● O motor com maior eficiência é, geralmente, o
motor síncrono com FP=1.
● Isso resulta em ganho nos custos operacionais.

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Vantagens
Correção do Fator de Potência

o Nas indústrias predominam as cargas reativas


indutivas.
o Os motores síncronos são frequentemente utilizados
para corrigir o fator de potência.
o O fator de potência dos motores síncronos pode ser
facilmente controlado.

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Vantagens
Correção do Fator de Potência

o Como?
● Como possuem fonte de excitação separada, podem
não gerar potência reativa (FP=1), gerar potência
reativa capacitiva (FP<1 em avanço).
● O rotor tem um ângulo de fase em relação ao campo.
(Ainda em velocidade síncrona). Mas a fase entre o
rotor e o campo varia. À medida que aumenta a
corrente CC de excitação, o fator de potência sai do
atraso, passa para unitário e a seguir adiantado.
o Assim, para uma dada carga, o fator de potência do
motor síncrono é determinado pela CC de excitação.
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Vantagens
Correção do Fator de Potência

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Vantagens
Correção do Fator de Potência

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Vantagens
Características de Partida

o Normalmente se desejam baixas correntes de partida.


o A combinação de alto conjugado com baixa corrente
de partida pode ser melhor atendida pelo motor
síncrono.
o A redução da corrente de partida, normalmente pode
ser alcançada por um projeto especial dos
enrolamentos do estator e amortecedor.

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Vantagens
Velocidade Constante

o Independentemente das variações de carga a rotação


média do motor síncrono se mantém constante.
● Porque? Os polos do rotor são travados em relação ao
campo magnético girante produzido pelo estator.

o Em certas aplicações, essa característica é


fundamental e necessária.

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Vantagens
Velocidade Constante

Motores Síncronos de Alta Velocidade


60 Hz 50 Hz 25 Hz
Nº Polos
Velocidade de Rotação (rpm)
2 3600 3000 1500
4 1800 1500 750
6 1200 1000 500
10 720 600 300
12 600 500 250
Motores Síncronos de Baixa Velocidade
14 514 428,5 215
16 450 375 187,5
18 400 333.3 168
20 360 300 150
30 240 200 100
40 180 150 75
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Tipos de Excitação

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Tipos de Excitação

o Necessitam de uma fonte de corrente contínua para


alimentar o enrolamento de campo (enrolamento
do rotor).
o Usualmente é suprido através de:
● Anéis coletores e escovas (excitatriz estática)
● Através de uma excitatriz girante sem escovas
(brushless).

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Tipos de Excitação

o Excitatriz estática (com escovas)

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Tipos de Excitação

o Excitatriz estática (com escovas)

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Tipos de Excitação

o Excitatriz brushless (sem escovas)


● A excitatriz funciona como um
gerador de corrente alternada .
● O enrolamento trifásico do rotor é
conectado a uma ponte de diodos
retificadores.

● Por não possuírem contatos elétricos


deslizantes, eliminam a possibilidade
de faísca.

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Partidas do Motor

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Partida do Motor

o Com o rotor parado, o campo girante passar por ele


60 vezes por segundo.
o Como é feito para o rotor rodar à velocidade
síncrona?
o Durante um ciclo elétrico, o conjugado teve um
sentido direto e depois de um sentido indireto.
o O efeito prático é que a máquina vibra – tenta rodar
pra um lado, depois para o contrário – não arranca e
depois, sobreaquece.
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Partida do Motor

o Motor auxiliar
● Acopla-se um motor auxilar, faz-se rodar o rotor até
a velocidade de sincronismo.
● Seguidamente, ligam-se os enrolamentos estatóricos
à tensão da rede e desacopla-se o motor auxiliar.

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Partida do Motor

o Redução de frequência
● Reduzir a frequência, e consequentemente, a
velocidade de rotação do campo girante.
● Assim rotor pode acelerar e acoplar
magneticamente com ele.
● Seguidamente aumenta-se a frequência da tensão de
alimentação.

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Partida do Motor

o Enrolamentos amortecedores
● É o meio mais popular.
● São barras fixadas nas faces do rotor e curto
circuitadas nas extremidades.
● Quando se aplica a tensão aos enrolamentos
estatóricos, gera-se um campo magnético girante
que induz uma tensão nas barras do enrolamento
amortecedor.

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Partes Contrutivas

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Partes Construtivas

o Estator
● Carcaça

● Estator bobinado

● Pacote de chapas

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Partes Construtivas

o Excitatriz
● Com escovas

● Sem escovas

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Partes Construtivas

o Rotor
● De polos salientes

● De polos lisos

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Partes Construtivas

o Eixos
● São fabricados de aço forjado ou laminado e
usinados conforme as especificações.
● A ponta de eixo normalmente é cilíndrica ou
flangeada.

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Partes Construtivas

o Enrolamento amortecedor
● Está alojado em ranhuras do rotor
● É constituído de barras curto-circuitadas nas
extremidades formando uma gaiola.

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Aplicações

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Aplicações

Indústria Aplicação
Água e Saneamento Estações de Bombeamento
Papel e Celulose Refinadores, Batedores, Desfibradores, Bombas Centrifugas,
Compressores, Picadores, Moedores
Madeira Serras, Bombas, Compressores
Têxtil Bombas, Compressores, Conjuntos Motor-Gerador
Siderurgia Conjuntos Motor-Gerador, Laminadores, Ventiladores,
Bombas, Compressores
Construção Civil Bombas, Compressores para Ar Condicionado
Máquinas Operatrizes Acionamento de Prensas, Compressores
Britagem Moinhos de Bola, Moinhos de Rolos, Esmagadores, Bombas,
Compressores
Química Bombas, Compressores
Borracha Moinhos de Borracha, Bombas, Misturadores de Borracha,
Extrusoras
Geração de Energia Bombas de Fornecimento de Água e de Resfriamento
Mineração Grupos Motor-Gerador, Escavadeiras, Equipamento para
Guindastes, Bombas, Compressores, Ventiladores

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Motor Síncrono

Disciplina: Máquinas Elétricas


Prof. Marcéu Adissi

Cajazeiras, fevereiro de 2014

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