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CAPACIDADE DE CARGA EM
ESTACAS
Professor: Msc. David Nobre
david_nobre17@yahoo.com.br
Método Aoki – Velloso (1975)
𝑅 = 𝑅𝐿 + 𝑅𝑝
𝑛
𝐾𝑁𝑝 𝑈
𝑅= 𝐴𝑝 + (𝛼𝐾𝑁𝐿 ∆𝐿 )
𝐹1 𝐹2
1
Método Aoki – Velloso (1975)
Método Aoki – Velloso (1975)
• Para estacas pré – moldadas de peqiueno diâmetro, Aoki (1985) constata que o
método é conservador demais e propõe:
𝐷
𝐹1 = 1 +
0,8
Em que D é o diâmetro ou lado da seção transversal do fuste da estaca, mantendo
a relação 𝐹2 = 2𝐹1
Para estacas escavadas, a prática de projeto acabou incorporando os valores de F1
= 3,0 e F2 = 6,0, propostos por Aoki e Alonso (1991)
Para estacas dos tipos raiz, hélice contínua e ômega, Velloso e Lopes (2002)
recomendam F1 = 2,0 e F2 = 4,0.
Método Aoki – Velloso (1975)
Método Décourt - Quaresma (1978)
𝑁𝐿
𝑅 = 𝛼𝐶𝑁𝑝 𝐴𝑝 + 𝛽10 + 1 𝑈𝐿
3
para aplicação do método a estacas escavadas com lama bentonítica, estacas
escavadas em geral (inclusive tubulões a céu aberto), estacas tipo hélice contínua e
raiz, e estacas injetadas sob altas pressões. Os valores propostos para 𝛼 𝑒 𝛽 são
apresentados nas Tabelas 1.7 e 1.8. O método original 𝛼 = 𝛽 = 1 permanece
para estacas pré – moldadas, metálicas e tipo Franki.
Método Décourt - Quaresma (1978)
Método Décourt - Quaresma (1978)
Método Décourt - Quaresma (1978)
Método Teixeira (1996)
𝑅 = 𝑅𝑝 + 𝑅𝐿 = 𝛼𝑁𝑝 𝐴𝑝 + 𝛽𝑁𝐿 𝑈𝐿
Em que Np é o valor médio do índice de resistência à penetração medido no intervalo de 4
diâmetros acima da ponta da estaca e 1 diâmetro medido abaixo; NL é o valor médio do
índice de resistência à penetração ao longo do fuste da estaca.
Os valores sugeridos para o parâmetro 𝛼, relativo à resistência de ponta, são apreciados na
tabela 1.9, em função do solo e do tipo de estaca.
Já o parâmetro 𝛽, relativo à resistência de atrito lateral, independe do tipo de solo, e seus
valores sugeridos são apresentados na Tabela 1.10, em função do tipo de estaca.
Método Teixeira (1996)
O autor adverte que o método não se aplica ao caso de estacas pré – moldadas de
concreto flutuantes em espessas camadas de argilas moles sensíveis, com 𝑁𝑆𝑃𝑇
normalmente inferior a 3. Nesse caso, a tensão de atrito lateral (𝑟𝐿 ) é dada pela Tabela 1.11,
em função da natureza do sedimento argiloso.
Método Teixeira (1996)
Método Teixeira (1996)
Método Teixeira (1996)
Exercício 1
𝐷 0,38
𝐹1 = 1 + =1+ = 1,475
0,8 0,8
𝐹2 = 2𝐹1 = 2 × 1,475 = 2,95
Resistência Lateral
De -1 m a – 6 m: Areia argilosa
5 + 2 + 3 + 2 + 4 16
𝑁𝑚é𝑑 = = ≅3
5 5
𝐾 = 0,6 𝑀𝑃𝑎 = 600 𝑘𝑃𝑎 𝑒 𝛼 = 3% = 0,03
0,03 × 600 × 3
𝑅𝐿1 = × 𝜋 × 0,38 × 5 = 109 𝑘𝑁
2,95
Resistência Lateral
De -6 m a – 11 m: Areia argilosa
4 + 7 + 9 + 9 + 7 36
𝑁𝑚é𝑑 = = ≅7
5 5
𝐾 = 0,6 𝑀𝑃𝑎 = 600 𝑘𝑃𝑎 𝑒 𝛼 = 3% = 0,03
0,03 × 600 × 7
𝑅𝐿2 = × 𝜋 × 0,38 × 5 = 255 𝑘𝑁
2,95
Resistência Lateral
0,38 2
Resistência de Ponta: R p = 𝛼𝐶𝑁𝑝 𝐴𝑝 = 1 × 400 × 16 × 𝜋 × = 726 𝑘𝑁
4
𝑁𝐿 6
Resistência Lateral: R L = 𝛽10 + 1 𝑈𝐿 = 1 × 10 × + 1 𝜋 × 14 = 501 𝑘𝑁
3 3
7+7+9+14+16+15 0,38 2
Resistência de Ponta: R p = 𝛼𝑁𝑝 𝐴𝑝 = 300 × ×𝜋× = 374 𝑘𝑁
6 4
A NBR 6122:1996 prescrevia que, quando a estaca tivesse sua ponta em rocha e se
pudesse comprovar o contato entre o concreto e a rocha em toda seção transversal da
estaca, toda a carga podia ser absorvida pela resistência de ponta, adotando-se, nesse caso,
𝑅𝑝
um fator de segurança não inferior a 3. Daí: 𝑃𝑎 ≤
3
Quanto às recomendações dos próprios autores, Aoki e Velloso (1975) adotam o mesmo
𝑅 𝑅𝐿 +𝑅𝑝
fator de segurança global normatizado de 2: 𝑃𝑎 = =
2 2
Carga Admissível
𝑅 1321
a) Aoki – Velloso: 𝑃𝑎 = = = 660,5 𝑘𝑁
2 2
𝑅𝑝 𝑅𝐿 726 501
b) Decourt e Quaresma: 𝑃𝑎 = + = + = 567 𝑘𝑁
4 1,3 4 1,3
𝑅 1430
c) Teixeira: 𝑃𝑎 = = = 715 𝑘𝑁
2 2