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FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

CCE 0194

Professor: Msc. David Nobre


david_nobre17@yahoo.com.br
Ementa da Disciplina

• Unidade 1 Investigações Geotécnicas


• 1.1 Programa de investigações
• 1.2 Análises e parâmetros fundamentais para o projeto de fundações
• 1.3 Análise da capacidade de carga e tensões admissíveis do solo de
fundação
• 1.4 Escolha do tipo de fundação
Ementa da Disciplina

• Unidade 2 - Fundações superficiais: análise, projeto e execução


• 2.1 Principais tipos e características
• 2.2 Dimensionamento e detalhamento de blocos
• 2.3 Dimensionamento e detalhamento de sapatas
• 2.4 Dimensionamento e detalhamento de radier
Ementa da Disciplina

• Unidade 3 - Cálculo de estaqueamento


• 3.1 Critério de cálculo
• 3.2 Método de Schiel
• 3.3 Método de Nokkentved.
Ementa da Disciplina

• Unidade 4 - Fundações profundas: análise, projeto e execução


• 4.1 Principais tipos.
• 4.2 Estacas carregadas transversalmente
• 4.3 Dimensionamento e detalhamento de estacas
• 4.4 Dimensionamento e detalhamento de tubulões
Ementa da Disciplina

• Unidade 5 - Comportamento de fundações


• 5.1 Cálculo de recalques de fundações
• 5.2 Análise de interação solo-estrutura
Ementa da Disciplina

• Unidade 6 - Estruturas de contenção: projeto e detalhamento


• 6.1 Muro de arrimo
• 6.2 Muros em concreto armado
Bibliografia Básica

• RODRIGUEZ ALONSO, Urbano. Dimensionamento de fundações


profundas. São Paulo: E. Blücher, 2003.
• HACHICH, Waldemar (Ed.) et al. Fundações: teoria e prática. 2. ed. São
Paulo: PINI, 2006.
• RODRIGUEZ ALONSO, Urbano. Exercícios de fundações. São Paulo: E.
Blücher, 2006.
• VELLOSO, Dirceu de Alencar; LOPES, Francisco de Rezende. Fundações.
São Paulo: Oficina de Textos, 2004. v1
Bibliografia Complementar

• MILITITSKY, Jarbas; SCHNAID, Fernando; CONSOLI, NILO César.


Patologia das fundações. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
• RODRIGUEZ ALONSO, Urbano. Previsão e controle das fundações: uma
introdução ao controle da qualidade em fundações. São Paulo: E. Blücher,
1998.
• SILVEIRA, João Francisco Alves. Instrumentação e comportamento de
fundações. São Paulo: Oficina de Textos, 2003.
Material Didático

• José Carlos A. Cintra; Nelson Aoki; José Henrique Albiero, Fundações


Diretas, editora: Oficina de Textos, edição: 1, ano:2011
• José Carlos A. Cintra; Nelson Aoki, Fundações por Estacas, editora:
Oficina de Textos, edição: 1, ano:2010
Aula 1 - Roteiro

1. Introdução à Engenharia de Fundações


a. Tipos de fundações
b. Abordagem de projeto
c. Segurança e deslocamentos
2. Investigações Geotécnicas: Programa de investigações
Aula 1 - Roteiro

1.1 Programa de investigações


1.2 Investigação preliminar, investigação complementar ou de projeto e
investigação para a fase de execução e a Norma NBR 8036
Aula 1 - Roteiro

2. Processos de Investigação
2.1 Poços
2.2 Sondagens a trado
2.3 Sondagens a percussão SPT
Aula 1 - Roteiro

2.4 Sondagens rotativas e mistas


2.5 Ensaio de cone (CPT)
2.6 Ensaio pressiométrico (PMT)
2.7 Vane Test e dilatômetro
Aula 1 - Introdução

Because nature is infinitely variable, the geological aspects of our profession


assure us there will be never two jobs exactly alike. Hence, we need never
fear our profession will become routine or dull. If it should, we can rest
assured that we would not be practicing it properly. (“R. B. Peck –
Fundações – Velloso e Lopes – Volume 1 – Capítulo 1”)
Aula 1 – Algo Interessante
Aula 1 – Uma Curiosidade
Aula 1 – Introdução à Engenharia de Fundações
Aula 1 – Definição de Fundação
Aula 1 – Fundação – Importância Econômica

O custo de uma fundação pode muitas vezes inviabilizar uma obra.


Seu custo é em torno de 4 a 10%, podendo chegar a 20% (exemplo: solos
de Santos.
Aula 1 – Fundação – Importância Econômica
Aula 1 – Fundação – Importância Econômica
Aula 1 – Importância Econômica
Fonte: http://www.seesp.org.br/imprensa/161capa.htm
Aula 1 – Tipos de Fundação e Terminologia

Um dos primeiros cuidados de um projetista de fundações deve ser o


emprego da terminologia correta. As fundações são convencionalmente
separadas em dois grandes grupos. (Velloso e Lopes – Capítulo 1).
a) Fundações Superficiais ( ou “diretas” ou rasas);
b) Fundações Profundas
Aula 1 – Tipos de Fundação e Terminologia

A distinção entre esses dois tipos é feita segundo o critério (arbitrário) de


que uma fundação profunda é aquela cujo mecanismo de ruptura de base
não surge na superfície do terreno. Como os mecanismos de ruptura de
base atingem, acima dela, tipicamente duas vezes sua menor dimensão, a
norma NBR 6122 determinou que fundações profundas são aquelas cujas
bases estão implantadas a uma profundidade superior a duas vezes sua
menor dimensão e a pelo menos 3 m de profundidade.
Aula 1 –Tipos de Fundação e Terminologia

a) Superficial e b) Profunda
Aula 1 –Fundações Superficiais

Bloco: Elemento de fundação de concreto simples, dimensionado de


maneira que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas
pelo concreto, sem a necessidade de armadura;
Sapata: Elemento de fundação superficial de concreto armado,
dimensionado de tal modo que as tensões de tração sejam resistidas por
armadura (por isso a sapata tem menor altura que o bloco);
Sapata Corrida: Sapata sujeita a carga distribuída (às vezes chamada de
baldrame);
Aula 1 –Fundações Superficiais

Viga de fundação: Elemento da fundação superficial comum a vários


pilares, cujos centros, em planta, estão situados num mesmo alinhamento;
Grelha: Elemento da fundação constituído por um conjunto de vigas que
se cruzam nos pilares;
Sapata associada: Elemento da fundação que recebe parte dos pilares da
obra, o que a difere dos radiers, pilares estes não alinhados, o que a difere
da viga de fundação.
Radier: Elemento da fundação que recebe todos os pilares da obra.
Aula 1 –Fundações Superficiais
Aula 1 –Fundações Profundas

Estaca: Elemento de fundação profunda, executado por ferramentas ou


equipamentos, execução esta que pode ser por cravação a percussão ou
prensagem, ou por escavação, ou ainda, mista;
Tubulão: Elemento de fundação profunda de forma cilíndrica que, pelo menos em
sua fase final de execução, tem a descida de operário (o tubulão não difere da
estaca por suas dimensões, mas pelo processo executivo, que envolve a descida
do operário);
Caixão: Elemento da fundação profunda de forma prismática, concretado na
superfície e instalado por escavação interna.
Aula 1 –Fundações Profundas

a) Estaca; b) Tubulão; c) Caixão


Aula 1 –Fundações Profundas – Quando Usar?

- Solos Superficiais pouco resistentes e/ ou cargas estruturais elevadas


- Solos Superficiais sujeitos à erosão
- Fundações em locais alagados ou abaixo do nível freático
- Possibilidade de escavações futuras próximas ao local.
Aula 1 –Fundações Mistas

o As fundações mistas combinam soluções de fundação superficial com profunda. Alguns


exemplos são mostrados abaixo.
Aula 1 –Fundações Mistas
Aula 1 –Elementos Necessários ao Projeto

a) Topografia da área: levantamento topográfico (planialtimétrico); dados


sobre taludes e encostas no terreno (ou que possam atingir o terreno)
e dados sobre erosões (ou evoluções preocupantes na geomorfologia).
b) Dados geológico-geotécnicos: investigação do subsolo (às vezes em duas
etapas: preliminar e complementar); outros dados geológicos e
geotécnicos (mapas, fotos aéreas e levantamentos aerofotogramétricos,
artigos sobre experiências anteriores na área, publicações da CPRM
etc.)
Aula 1 –Elementos Necessários ao Projeto

c) Dados da estrutura a construir: tipo e uso que terá a nova obra; sistema
estrutural (hioperestaticidade, flexibilidade etc.); sistema construtivo
(convencional ou pré-moldado); cargas (ações nas fundações).
d) Dados sobre construções vizinhas: número de pavimentos, carga média
por pavimento; tipo de estrutura e fundações; existência de subsolo;
possíveis consequências de escavações e vibrações provocadas pela nova
obra.
Aula 1 –Elementos Necessários ao Projeto

Os conjuntos de dados anteriormente citados devem ser cuidadosamente


avaliados pelo projetista da obra ( arquiteto ou engenheiro industrial, por
exemplo) e com o projetista de estrutura. Dessa discussão vão resultar os
deslocamentos admissíveis e os fatos de segurança a serem aplicados às
diferentes cargas ou ações da estrutura.
No caso de fundações de pontes, dados sobre o regime do rio são
importantes para avaliação de possíveis erosões e escolha do método
executivo. Já nas zonas urbanas, as condições dos vizinhos, constituem,
frequentemente, o fator decisivo na definição da solução da fundação.
Aula 1 –Elementos Necessários ao Projeto

Quando fundações profundas ou escoramentos de escavações são


previstos, o projetista deve ter uma ideia da disponibilidade de
equipamentos na região da obra.
Aula 1 –Ações nas Fundações

 As solicitações a que uma estrutura está sujeita podem ser classificadas de


diferentes maneiras. Em outros países, é comum separá-las em dois
grandes grupos: cargas vivas e cargas mortas, que se subdividem em:
Aula 1 –Ações nas Fundações
Aula 1 –Ações nas Fundações

Já no Brasil, a norma NBR 8681/84 (ações e segurança nas estruturas)


classifica as ações nas estruturas em:
- Ações Permanentes: as que ocorrem com valores constantes durante
praticamente toda a vida da obra (peso próprio da construção e de
equipamentos fixos, empuxos, esforços devidos a recalques de apoio);
- Ações Variáveis: as que ocorrem com calores que apresentam variações
significativas em torno da média (ações devidas ao uso da obra,
tipicamente);
Aula 1 –Ações nas Fundações

- Ações Excepcionais: as que têm duração extremamente curta e muito


baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da obra, mas que
precisam ser consideradas no projeto de determinadas estruturas
(explosões, colisões, incêndios, enchentes, sismos).
A norma NBR 8681/84 estabelece critérios para combinações dessas
ações na verificação dos estados limites de uma estrutura (assim
chamados os estados a partir dos quais a estrutura apresenta
desempenho inadequado às finalidades da obra).
Aula 1 –Ações nas Fundações

- Estados Limites Últimos (associados a colapso parcial ou total da obra).


- Estados Limites de Utilização (quando ocorrem deformações, fissuras etc.
que comprometem o uso da obra).
Aula 1 –Requisitos de um Projeto de Fundações

• Tradicionalmente, os requisitos básicos a que um projeto de fundações


deverá atender são:
- Deformações aceitáveis sob as condições de trabalho (figura 2.5a);
- Segurança adequada ao colapso do solo de fundação ou estabilidade
externa (figura 2.5b);
- Segurança adequada ao colapso dos elementos estruturas ou estabilidade
interna (figura 2.5e).
Aula 1 –Requisitos de um Projeto de Fundações
Aula 1 –Requisitos de um Projeto de Fundações

• O atendimento aos primeiros requisitos correspondem á verificação de


estados limites de utilização de que trata a norma NBR 8681/84. Outros
requisitos específicos de certos tipos de obra são: Segurança adequada ao
tombamento e deslizamento (também estabilidade “externa”), a ser
verificada nos casos em que forças horizontais elevadas atuam em
elementos de fundação superficial (figura 2.5 c-d); Segurança à flambagem;
Níveis de vibração compatíveis com o uso da obra, a serem verificados
nos casos de cargas dinâmicas.
Aula 1 –Verificação da Segurança ao Colapso e
Coeficientes de Segurança
Nos problemas de fundações há sempre incertezas, seja nos métodos de
cálculo, seja nos valores dos parâmetros do solo introduzidos nesses
cálculos, seja nas cargas a suportar. Consequentemente, há a necessidade
de introdução de coeficientes de segurança (também chamados fatores de
segurança) que levem em conta essas incertezas.
Aula 1 –Verificação da Segurança ao Colapso e
Coeficientes de Segurança
Conceitualmente, a fixação desses coeficientes de segurança é bem mais
difícil que no cálculo estrutural de concreto armado ou protendido ou de
aço, em que entram materiais fabricados, relativamente homogêneos e,
por isso, com propriedades mecânicas que podem ser bem determinadas.
O solo que participa do comportamento de uma fundação é, na maioria
das vezes, extremamente heterogêneo, e seu conhecimento é restrito ao
revelado pelas investigações realizadas em alguns pontos do terreno, que
não impedem a ocorrência de surpresas, seja durante a execução das
fundações, seja depois da construção concluída.
Aula 1 –Verificação da Segurança ao Colapso e
Coeficientes de Segurança
Os conceitos mais importantes são observados na norma NBR 6122/96.
Aula 1 –Classificação quanto à transmissão de carga

A classificação quanto à transmissão das cargas depende da forma em que


a carga é transferida para o solo. Podem ser:

a) Diretas
b) Indiretas
Aula 1 – Fundações Diretas

A transmissão das cargas é feita através da base do elemento estrutural


da fundação, considerando apenas o apoio da peça sobre a camada do
solo, sendo desprezada qualquer outra forma de transferência das cargas.
(BRITO, 1987)
Aula 1 – Fundações Indiretas

São aquelas que transmitem as cargas por efeito de


atrito lateral do elemento estrutural com o solo e por efeito
de ponta. São sempre profundas, por conta do atrito lateral.

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