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Mestrado Acadêmico em Administração de Empresas

Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Prof. Bruno Felix von Borell de Araujo


bfelix@fucape.br
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Paradigmas e metáforas na teoria das


organizações

MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.


MORGAN, G. Paradigmas, metáforas e resolução de quebra-cabeças na teoria das organizações . In:
CALDAS, M. P.; BERTERO, C. O. Teoria das Organizações. São Paulo: Atlas, 1996, p. 12-33.
BURRELL, G.; MORGAN, G. Sociological paradigms and organizational analysis. London and Hexeter.
NH: Heinemann, 1979.
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

O ambiente social influencia os modos de


pensar sobre o mundo. A aquisição de novos
modos de pensar depende de um afastamento
da antiga visão do mundo.
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Cientistas frequentemente abordam seu


objeto de estudo a partir de
pressuposições inquestionáveis
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Paradigmas
Realidades Alternativas

Metáforas
Bases das escolas de
pensamento

Atividades de resolução
de quebra-cabeças
Baseadas em ferramentas e
textos específicos
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Paradigmas
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Mudança Radical

Paradigma humanista radical Paradigma estruturalista radical

Subjetividade Objetividade

Paradigma interpretativista Paradigma funcionalista

Regulação

Burrell e Morgan (1979)


Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Objetividade

Paradigma funcionalista
Pressupostos:
- Paradigma funcionalista
- Sociedade possui existência concreta e real.
- O comportamento está atado a um mundo real de relacionamentos sociais
concretos e tangíveis.
- Ontologia: ciência social objetiva e isenta de conotações de valor.
- Cientista técnico com rigor científico diante da cena analisada.
- Reguladora, prática e interessada em compreender a sociedade de
maneira a produzir conhecimento empírico útil.

Regulação
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Mudança Radical

Paradigma humanista radical Paradigma estruturalista radical

Subjetividade Objetividade

Paradigma interpretativista Paradigma funcionalista

Regulação

Burrell e Morgan (1979)


Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Subjetividade

Pressupostos:
Paradigma interpretativista
- O mundo social não existe em sentido concreto, mas é produto da
experiência subjetiva
- Paradigma e intersubjetiva dos indivíduos.
funcionalista
- A sociedade é vista a partir do participante, em vez do observador.
- Busca compreender como as múltiplas realidades sociais surgem, se
sustentam e se modificam.
- Vê a tentativa funcionalista de desenvolver uma ciência social objetiva
como algo inatingível.
- A ciência é considerada uma rede de jogos de linguagem, baseados em
grupos de conceitos e regras subjetivamente determinados, que os
praticantes da ciência inventam e seguem.

Regulação
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Mudança Radical

Paradigma humanista radical Paradigma estruturalista radical

Subjetividade Objetividade

Paradigma interpretativista Paradigma funcionalista

Regulação

Burrell e Morgan (1979)


Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Mudança
Radical

Paradigma humanista radical


Pressupostos:
-Como- Paradigma funcionalista
o interpretativista, vê o mundo como uma realidade criada e
sustentada socialmente, mas busca analisar algo que seja considerado como
uma patologia da consciência, pela qual os seres humanos se aprisionam
dentro de fronteiras de realidade que eles mesmos criam e sustentam.
-O processo de criação da realidade pode ser influenciado por processos
psíquicos e sociais que alienam e controlam a mente das pessoas em
relação às potencialidades inerentes à sua natureza de humanos.
- Visões: Capitalismo é visto como totalitário, a acumulação de capital
modela a natureza do trabalho e mistifica conceitos como o lazer.

Subjetividade
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Mudança Radical

Paradigma humanista radical Paradigma estruturalista radical

Subjetividade Objetividade

Paradigma interpretativista Paradigma funcionalista

Regulação

Burrell e Morgan (1979)


Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Mudança
Radical

Paradigma estruturalista radical


Pressupostos:
- Paradigma
- Assim funcionalista
como o funcionalista, acredita que a sociedade possui existência
concreta e real, mas acredita que ela é essencialmente dominadora.
- A realidade existe por si própria, de uma forma independente de como é
percebida.
- Interessa-se em compreender tensões e a maneira como os detentores de
poder na sociedade e procuram controlar os demais por meio de diferentes
modos de dominação.
-Põe-se ênfase na prática como meio de transcender a dominação.

Objetividade
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Metáforas
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Metáforas (MORGAN, 1996)

O que é uma Organização?

Instrumento
Máquina
? de dominação

Cultura
? ?
Prisão
Psíquica
? ?
Organismo Cérebro

Sistema Fluxo e
político
? Transformação
? ?
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Metáforas da Organização

“Organizações são vistas como sistemas fechados, desenvolvidos


Máquina para atingir objetivos operacionais da maneira mais eficiente possível. A
utilização dessa metáfora permite que se entendam os traços burocráticos
das organizações, tais como os sistemas de autoridade, a formalização de
processos e o controle da supervisão” (MELO, 2003, p. 25).

“Descreve o aspecto da adaptação das organizações ao ambiente


Organismo analogamente aos organismos biológicos, que o fazem em busca da
sobrevivência. As organizações são entendidas como sistemas abertos em
constante interação com seu ambiente.” (MELO, 2003, p. 25).
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Metáforas da Organização

Organizações podem evoluir construindo padrões à medida que se


reconhecem aspectos nocivos a ela. Organiza-se a estrutura para que a
Cérebro
empresa possa aprender a se auto-organizar. A aprendizagem
organizacional é facilitada por uma estrutura orgânica e flexível, apoiada
por sistemas de informação gerencial.

Organização como cultura dotada de significados simbólicos que


constroem a realidade social. Descreve “a criação da atividade organizada
pela influência do linguajar, normas, folclore, cerimônias e outras práticas Cultura
sociais que comunicam ideologias-chave, valores e crenças (que ajudam a
criar significados comuns) que guiam a ação” (MORGAN, 1996, p. 140).
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Metáforas da Organização

Arena permeada pela distribuição do poder entre grupos. Jogo de


interesses explicam decisões e atitudes. Decisões entendidas como
Sistema racionais nas metáforas das organizações como máquinas, organismos e
político cérebro podem possuir cunho político. Na medida em que as pessoas
podem agir de acordo com os interesse das coalizões dominantes a
racionalidade dessas decisões é questionável. (MELO, 2003)

Jaula mental inconsciente. As ações e os significados podem ter uma


explicação no inconsciente dos indivíduos. “Ao priorizar os aspectos
Prisão racionais da organização e racionalizar o irracional, poderemos sentir-
Psíquica
nos mais seguros, mas não estaremos necessariamente compreendendo
o significado oculto e a importância das ações que condicionam a
organização” (MORGAN, 1996, p. 236).
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Metáforas da Organização

Entidades que buscam satisfazer os interesses das coalizões dominantes e


detrimento dos que se referem aos stakeholders. Ações são racionais
apenas para os interesses da organização, sendo muitas vezes catastróficas Instrumento
para outros grupos. As ações organizacionais são analisadas do ponto de de Dominação
vista ético e ideológico, levando-se em consideração a sua finalidade.
Estudos sobre a exploração dos empregadose e a utilização indiscriminada
de recursos não renováveis são recorrentes.

Entidades em constante mudança. Busca pela compreensão de como os


eventos — tais como alterações de mercado, mudança nos padrões dos Fluxo e
concorrentes, introdução de novos produtos, busca de novos mercados e trnsformação
introdução de um novo tipo de sistema de controle dos processos da
organização — são gerados (MELO, 2003).
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Paradigmas Epistemológicos e
Metáforas da Organização
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Paradigmas Funcionalismo

Metáforas
(exemplos não Organismo Máquina Cérebro
exaustivos)
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Paradigmas Interpretativismo

Metáforas
Sistema Fluxos e
(exemplos não Cultura
Político Transformações
exaustivos)
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Paradigmas
Humanismo Estruturalismo
Radical Radical

Cultura

Metáforas
(exemplos não Prisão Sistema Instrumento de
exaustivos) psíquica Político Dominação
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Paradigmas

Humanista Estruturalista
Funcionalista Interpretativista Radical Radical

Instrumento
Máquina
Metáforas de dominação

Sistema Prisão Fluxo e


Organismo Cérebro Cultura
político Psíquica Transformação
Clima, Cultura e Poder nas Organizações

Observações:

-Não há uma lei ou regra de aderência entre paradigmas e metáforas. Há conexões


mais e menos prováveis.
- A lista apresentada de metáforas de organização não tem a pretensão de ser
exaustiva. Morgan (2007) cita outras metáfora, como por exemplo as da organização
como texto, jogo de linguagem e sistema cismático.
- A categorização feita por Morgan (1996) é útil para fins de entendimento e
didática, mas não podemos dogmatizá-la, fazendo dela uma prisão psíquica.
- Há a possibilidade de pesquisas multiparadigmáticas.

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