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O QUE É A CIÊNCIA NA PERSPECTIVA

DA FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Por que, onde e quando surgiu
A filosofia da ciência destacou-se como um ramo da filosofia
no final do sec. XIX, a partir de uma polemica dos pensadores
ingleses William Whewell e John Stuart Mill, tendo como tema
geral, o desenvolvimento da avaliação crítica sobre os
fundamentos do saber científico, que se subdivide no:
- estudo do método da investigação científica;
- a classificação da ciência;
- a natureza de explicar a realidade;
- o papel da ciência e sua utilização na sociedade.
Ciência X Filosofia
A ciência e a filosofia surgem para desmistificar o mundo
e as concepções até então construídas pela religião,
pelos mitos e pelo senso comum. Elas nascem juntas
para deixar de lado as metáforas e as analogias e vão
usar de um preceito básico: a demonstração através da
racionalidade. Chegou-se até a confundir a duas áreas,
tanto que os cientistas antes eram chamados de
filósofos.
Ciência X Filosofia
Contudo, a partir do século XVII a Ciência se afasta da
filosofia e se aproxima da técnica.

A ciência é empírica, experimental e metódica, a filosofia


não tem essa preocupação. Para filosofar não é preciso
necessariamente fazer experimentos e utilizar de
determinados métodos como na ciência.
Ciência X Filosofia
Como também a ciência apresenta-se como um
conhecimento totalmente claro e preciso enquanto a
filosofia não. Ela se caracteriza mais pela liberdade em
relação a esses preceitos que são indispensáveis na
ciência.
A evolução da ciência
A ciência propõe-se a atingir conhecimentos precisos,
coerentes e abrangentes, caracteriza-se por tentar
alcançar resultados que o senso comum não pode
alcançar. Tornou-se cada vez mais preocupada em
aprofundar o conhecimento de todas as coisas, mas o
filosofo brasileiro, Rubem Alves, nos explica que
"Quanto maior a visão em profundidade, menor a visão
em extensão. A tendência da especialização é conhecer
cada vez mais de cada vez menos".
A evolução da ciência
Foi a partir da revolução científica, iniciada por galileu
que iniciou a "separação" entre a filosofia e a ciência.
A evolução da ciência
A filosofia pré-socrática nasceu para descobrir o
principio de todas as coisas da natureza, a unidade do
meio, e o permanente em meio do transitório. Em certo
sentido, esse continua sendo o objetivo da ciência,
compreender o que é universal em relação aos objetivos
e fenômenos investigados. Contudo, para os antigos
gregos, a ciência contemporânea, o próprio
entendimento do que é ciência e das condições das
quais se dá o conhecimento científico mudou muito.
A evolução da ciência
Segundo Aristóteles, para obter o conhecimento é
necessário "conhecer as causas". Sendo dividida em:
- A causa material
- A causa formal
- A causa eficiente
- A causa final
Para ele, conhecer todas essas causas alcançaríamos
um conhecimento que transcenderia a ciência como
conhecemos hoje, e se confundiria com a metafísica.
A evolução da ciência
A ciência passou a se guiar por procedimentos, mais
específicos, experimentais e quantitativos, a busca da
explicação quantitativa a cerca dos seres foi substituída
pela matematização, que atraem as características
sensíveis da realidade. Metafisica é o estudo daquilo
que está além da física, além da natureza, refere-se aos
princípios de toda realidade do ser, enquanto ser, da
teoria geral do ser.
A evolução da ciência
A partir do renascimento ouve a destruição da ideia do
cosmos, um mundo hierarquizado, dotado de centro e
de limites, limitado no espaço. Em seu lugar surgiu a
ideia de um universo infinito, não hierarquizado, não
místico, mas geométrico.
A evolução da ciência
Outra característica peculiar da ciência moderna é a
ruptura do aspecto contemplativo que predominava na
ciência antiga. Tem interesses como operar, intervir na
natureza e domina-la. A filosofia de Kant reflete essa
nova relação: "A razão, assim se aproxima da natureza
não como um aluno que ouve tudo aquilo que o
professor se decide a dizer, mas como um juiz que
obriga a testemunha a responder a questões que ele
mesmo formulou."
A evolução da ciência
A física e a química e posteriormente as ciências
biológicas desenvolveram-se no interior dessa nova
concepção de ciência, e o otimismo em relação as
ciências naturais, dominou a idade moderna.
“Ler fornece ao espírito materiais
para o conhecimento, mas só o
pensar faz nosso o que lemos”.
Sobre John Locke
John Locke (1632-1704) foi um
importante filósofo inglês. É considerado
um dos líderes da doutrina filosófica
conhecida como empirismo e um dos
ideólogos do liberalismo e do iluminismo.
Na filosofia, construiu uma teoria do
conhecimento inovadora, que investigou o
modo como a mente capta e traduz o
mundo exterior.
Sobre John Locke
Locke desenvolveu, a partir da obra de
Bacon, uma teoria voltada para melhorar
o uso do intelecto. Está entre os filósofos
empiristas, assim chamados devido a
abrirem espaço para a ciência junto à
filosofia, valorizando a experiência como
fonte de conhecimento.
Teoria
Para John Locke a busca do
conhecimento deveria ocorrer através de
experiências e não por deduções ou
especulações. Desta forma, as
experiências científicas devem ser
baseadas na observação do mundo. O
empirismo filosófico descarta também as
explicações baseadas na fé.
Teoria
Desta forma, a principal preocupação de Locke
em sua teoria do conhecimento foi combater
doutrina difundida por Descartes, da existência
de ideias inatas na mente do homem. Para
Locke a mente humana era como uma folha em
branco que receberia impressões através dos
sentidos, a partir das experiências do indivíduo,
sem trazer consigo, do nascimento, quaisquer
ideias tais como a de "extensão", de "perfeição"
e outras, como pretendia Descartes.
“A memória não tanto produz, mas revela
a identidade pessoal, ao nos mostrar a
relação de causa e efeito existente entre
nossas diferentes percepções”.
Sobre David Hume
David Hume (1711-1776) foi filósofo,
historiador, sociólogo e economista escocês do
período do Iluminismo (século XVIII). É
considerado um dos mais importantes filósofos
iluministas ocidentais e um dos pais do
empirismo.
Sobre David Hume
Hume criticou fortemente as bases da ciência e
da filosofia. A partir do pensamento de John
Locke, Hume levou o empirismo, isto é, a ideia
de que todo o nosso conhecimento tem origem
na experiência (nos cinco sentidos), até as
últimas consequências, mas ele era
também cético a respeito de uma
fundamentação para o que aprendemos com
base na experiência.
Sobre David Hume
Para ele, se nosso conhecimento ocorre após a
experiência significa que não podemos deduzir
eventos futuros. Significa dizer que não há
nada no mundo que garanta que as leis que
regem o universo hoje serão as mesmas
amanhã. Por mais que o homem observe há
milênios o sol aparecer todos os dias, nada
garante o seu aparecimento amanhã, e por isso
a ciência não pode tomar suas conclusões
como verdades absolutas.
Sobre David Hume
Hume pretende aplicar o método de raciocínio
experimental para entender melhor a natureza
humana, usar um método científico, que era
usado basicamente para entender os objetos,
para interpretar também as pessoas, criando
assim a ciência do homem.
Uma das principais obras...
A obra Investigações sobre o
Entendimento Humano trata,
essencialmente, da teoria do
conhecimento, que é aquele
ramo da filosofia que busca
responder questões sobre a
origem e a validade de tudo
que podemos conhecer.
Falseabilidade e Modelo hipotético-dedutivo
Biografia
Karl Popper (1902-1994) foi um
filósofo austríaco naturalizado
britânico. Conhecido pela
elaboração de teorias do
liberalismo e da democracia e
estudos sobre filosofia social. É
conhecido como um dos maiores
filósofos do século XX. Escreveu
livros como a “Lógica da Pesquisa
Científica” e “A sociedade aberta e
seus inimigos”.
Introdução
Após a Revolução Industrial, houve uma
supervalorização do progresso cientifico e
deturpação da natureza original da ciência.
Nesta época surge Karl, que se tornaria o
mais influente e respeitado filósofo da ciência
entre os homens que a fazem atualmente.
Modelo hipotético-dedutivo
Popper defendeu que, se a ciência se baseia
na observação e teorização, só se podem
tirar conclusões sobre o que foi observado,
nunca sobre o que não foi.
Assim, qualquer afirmação científica
baseada em observação jamais poderá
ser considerada uma verdade absoluta ou
definitiva.

Uma teoria científica, no máximo, pode


ser considerada válida até quando
provada falsa por outras observações,
testes e teorias, mais abrangentes ou
exatos que a original.
Falseabilidade
A possibilidade de uma teoria ser refutada
constituía para o filósofo a própria
essência da natureza científica. Assim,
uma teoria só pode ser considerada
científica quando é falseável, ou seja,
quando é possível prová-la falsa.

Segundo Popper, o que não é falseável


ou refutável não pode ser considerado
científico.
Conclusão
Com Popper, os limites da ciência se
definem claramente. A ciência produz
teorias falseáveis, que serão válidas
enquanto não refutadas.

Por este modelo, não há como a ciência


tratar de assuntos do domínio da religião,
que tem suas doutrinas como verdades
eternas ou da filosofia, que busca
verdades absolutas.
Obrigado pela
sua atenção!

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