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QUÍMICA GERAL

UNIDADE 6 – GEOMETRIA MOLECULAR E


TEORIA DAS LIGAÇÕES

Prof. Cristian Berto da Silveira


Química Geral

UNIDADE 6 – MODELO VSPER E HIBRIDIZAÇÃO

Modelo da Repulsão por Pares de Elétrons da Camada de Valência


(Modelo VSPER)

O modelo VSPER auxilia na determinação da estrutura geométrica das moléculas.

* Os pares de elétrons da camada de valência tendem a se orientar de maneira


que a energia total da molécula seja mínima.

* Os pares eletrônicos não compartilhados são mais volumosos do que os


pares compartilhados. A repulsão é maior entre dois pares não compartilhados.

* A força de repulsão diminui rapidamente com o aumento do ângulo de ligação


entre os pares.

No modelo VSPER as ligações e os pares de elétrons isolados se orientam de


maneira que as repulsões elétron-elétron são as menores possíveis, enquanto
que as atrações núcleo-elétron são as maiores.
Química Geral

Molécula de Amônia NH3

Molécula de Água H2O

Molécula de Metano CH4


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a) As interações químicas são fortes em 90o;

b) As interações químicas são mais fracas em 120o;

c) As interações químicas são mais fracas em 180o;


Química Geral

Ex: Escrever a estrutura de Lewis para descobrir quantos pares de elétrons estão
localizados ao redor do átomo central nas moléculas de Tricloreto de Arsênio AsCl3 e
Tetrafluoresto de Enxofre:
AsCl3
As (Z = 33)
[Ar] 3d10, 4s2, 4p3 (5 elétrons na camada de valência – Camada N; Grupo 15)
Cl (Z = 17)
[Ar] 3s2, 3p5 (7 elétrons na camada de valência – Camada M; Grupo 17)

O átomo de Arsênio (As) apresenta 4 pares de


elétrons:

- 3 pares compartilhados; - 1 par isolado;

Portanto, Número Esteárico = 4

Número Esteárico: É definido como o número de pares de elétrons isolados ou não


ao redor do Átomo Central.
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No modelo VSEPR as forças de repulsão estão descritas na seguinte ordem:

PAR ISOLADO – PAR ISOLADO > PAR ISOLADO – PAR LIGANTE >
PAR LIGANTE – PAR LIGANTE.

SF4
S – 6 elétrons na camada de valência – Camada M; Grupo 16)
F – 7 elétrons na camada de valência – Camada L; Grupo 17)

O átomo de Enxofre (S) apresenta 5 pares de


elétrons:

- 4 pares compartilhados;

- 1 par isolado;

Portanto, Número Esteárico = 5


Química Geral

Qual a geometria das moléculas AsCl3 e SF4?

AsCl3

Arranjo Eletrônico - TETRAÉDRICO.

Forma da Molécula - PIRÂMIDE TRIGONAL.

Quadrado Planar os
ângulos de repulsão
são de 90 o.

Tetraédrica os ângulos de repulsão


são de 109,5o.
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SF4

Arranjo Eletrônico – BIPIRÂMIDE TRIGONAL

Forma da Molécula – GANGORRA

Posição Equatorial dois Posição Axial três


pares de elétrons com pares de elétrons com
um ângulo de 90o um ângulo de 90o
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Molécula SF4
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Exercício: Qual o arranjo eletrônico e a forma da molécula IF5 e SO2.

Molécula IF5:

I – 7 elétrons na última camada – Grupo 17;

F - 7 elétrons na última camada – Grupo 17;

6 pares de elétrons:

5 compartilhadas;

1 Isolado.

Arranjo Eletrônico: Octaédrico

Forma da Molécula: Pirâmide Tetragonal


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Molécula SO2:

O – 6 elétrons na última camada – Grupo 16;

S – 6 elétrons na última camada – Grupo 16;

3 pares de elétrons:

2 compartilhadas;

1 Isolado.

Arranjo Eletrônico: Trigonal Planar

Forma da Molécula: Angular


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Uma vez conhecida a estrutura da molécula fica fácil prever se ela é polar ou
não.

Estrutura Linear: Molécula Apolar


AX2

Estrutura Linear: Molécula Polar


AXY

Estrutura Angular: Molécula Polar


AX2E2
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Estrutura Pirâmide Trigonal: Molécula


Polar
AX3E

Estrutura Trigonal Plana: Molécula Apolar


AX3

Estrutura Bipirâmide Trigonal: Molécula


Apolar
AX5
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Estrutura Octaédrica: Molécula Apolar


AX6

Estrutura Bipirâmide Trigonal: Molécula


Polar
AX4Y
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Estrutura Tetraédrica: Molécula Apolar


AX4

Estrutura Tetraédrica: Molécula Polar


AX3Y
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TEORIA DAS LIGAÇÕES

Existem quatro modelos de descrição de Ligações Químicas Covalentes.

1. Teoria da Ligação pela Valência;

2. Teoria do Orbital Molecular;

3. Teoria do Campo Cristalino;


4. Teoria do Campo Ligante;

1. Teoria da Ligação pela Valência

Esta teoria considera que quando um par de elétrons forma uma ligação, os
orbitais atômicos de cada átomo permanecem inalterados e o par de elétron ocupa
um orbital em cada um dos átomos simultaneamente
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1. Ligações Sigma (σ)

Molécula de H2

H (Z = 1) – 1s1. Um elétron no orbital (s) e, segundo a mecânica Quântica o orbital s


descreve uma orbita esférica.

Ligação σ- s - s
Orbital Atômico Orbital Atômico Orbital Molecular - σ
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As ligações tipo (σ) ocorrem nas moléculas de haletos de hidrogênio (HF, HCl, HBr e
HI).

Ligação σ- s - p
Orbital Atômico Orbital Atômico
Orbital Molecular

Para a molécula Cl2

σ
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Para a molécula N2

N (Z = 7) – 1s2, 2s2, 2p3


1 1
1 1 1 1 1

1s 2s 2p

N (Z = 7) – 1s2, 2s2, 2p3


1 1
1 1 1 1 1
px py pz

π
π

Formação de Três Ligações:


1 Ligação σ
2 Ligações π σ
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LIGAÇÕES SIMPLES: São ligações que ocorrem no mesmo eixo.

- Ligações σ s - s: Entre dois orbitais s;


- Ligações σ s - p: Entre dois orbitais, um s e um p;
- Ligações σ p - p: Entre dois orbitais p;

LIGAÇÕES DUPLAS:

- 1 Ligação σ: Ocorre no mesmo eixo;


- 1 Ligação π: Ocorre em eixos paralelos;

LIGAÇÕES TRIPLAS:

- 1 Ligação σ: Ocorre no mesmo eixo;


- 2 Ligações π: Ocorrem em eixos paralelos;

A TEORIA DA LIGAÇÃO PELA VALÊNCIA NÃO CONSEGUE


EXPLICAR COMO OCORRE A FORMAÇÃO DA MOLÉCULA CH4.
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ORBITAL HÍBRIDO sp3

Exemplo: Determinar o orbital molecular para a molécula de metano (CH4).

C (Z = 6) – 1s2, 2s2, 2p2 (4 elétrons na última camada) 1


1 1
1
1 1

Existe a possibilidade de realizar duas ligações covalentes.

Quando ocorre a adição de uma pequena energia o elétron do orbital 2s excita-se e


passa para o orbital 2p, pois a energia é maior para manter o elétron emparelhado
no orbital 2s. Desta forma, o átomo de carbono pode realizar as quatro ligações para
formar a molécula de CH4. Este fenômeno é chamado de HIBRIDIZAÇÃO.

1 ORBITAL
1 1 1 1 1 HÍBRIDO sp3

H (Z = 1) – 1s1 (1 elétrons na última camada) 1 4 Ligações com o H.


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Na molécula de metano ocorrem quatro ligações covalentes entre o átomo


de carbono e quatro átomos de hidrogênio. Ligações σ s – sp3.
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ORBITAL HÍBRIDO sp2

Exemplo: Determinar o orbital molecular para a molécula de BH3.

B (Z = 5) – 1s2, 2s2, 2p1 (3 elétrons na última camada)


1 1
1 1 1

Existe a possibilidade de realizar apenas uma ligação covalente.

Com a formação do Hibrido sp2 existe a possibilidade da realização de três ligações


covalentes.
1 ORBITAL
1 1 1 1 HIBRIDO sp2

H (Z = 1) – 1s1 (1 elétrons na última camada) 1 3 Ligações com o H.


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Química Geral

Na molécula de BH3 ocorrem três ligações covalentes entre o átomo de


boro e três átomos de hidrogênio. Ligações σ s – sp2.
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ORBITAL HÍBRIDO sp

Exemplo: Determinar o orbital molecular para a molécula de BeH2.

Be (Z = 4) – 1s2, 2s2 (2 elétrons na última camada)


1 1
1 1

Não existe a possibilidade de realizar ligações covalentes.

Com a formação do Hibrido sp2 existe a possibilidade da realização de três ligações


covalentes.
1 ORBITAL
1 1 1 HIBRIDO sp

H (Z = 1) – 1s1 (1 elétrons na última camada) 1 2 Ligações com o H.


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Química Geral

Na molécula de BeH2 ocorrem duas ligações covalentes entre o átomo de


berílio e dois átomos de hidrogênio. Ligações σ s – sp.
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ORBITAL HÍBRIDO dsp3 e d2sp3

O orbital d é utilizado quando o átomo central tem que acomodar cinco ou mais pares
de elétrons. Ocorre a expansão a regra do octeto.
1
HIBRIDIZAÇÃO dsp3 P- 1 1 1 1
3s2 3p3 3d
Molécula PCl5
1 1 1
5 x Cl - 1 1 1 1
3s2 3p5

P- 1 1 1 1 1
3s1 3p3 3d
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Orbital resultante do somatório dos orbitais s, px, py, pz e dxy


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HIBRIDIZAÇÃO d2sp3 S- 1
1
1
1
1 1
Molécula SF6 3s2 3p4 3d
1 1 1
6 x F- 1 1 1 1
3s2 3p5

S- 1 1 1 1 1 1
3s1 3p3 3d2
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Orbital resultante do somatório dos orbitais s, px, py, pz, dyz e dxy
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Tabela de Hibridizações:

No de Orbitais Arranjo Tipo de No de Orbitais Híbridos ao


Atômicos Eletrônico Hibridização Redor do Átomo Central
Combinados
2 Linear sp 2

3 Trigonal sp2 3
Planar
4 Tetraédrico sp3 4

5 Bipirâmide dsp3 5
Trigonal
6 Octaédrico d2sp3 6
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RESUMO
Os orbitais híbridos fornecem um modelo conveniente para usar a Teoria da Ligação
pela Valência para descrever as ligações covalentes em moléculas cuja as geometrias
estão em conformidade com os arranjos previstos pelo modelo VSEPR.

Passos utilizados para auxiliar na determinação dos orbitais híbridos em uma


ligação:

1. Desenhar a estrutura de Lewis para molécula ou íon;

2. Determine o arranjo utilizando o modelo VSEPR;

3. Especifique os orbitais híbridos necessários para acomodar os pares de elétrons


compartilhados;

Exercício: A partir da fórmula molecular descrever a Estrutura de Lewis, o Arranjo


Eletrônico, a Geometria da Molécula e a Hibridização (TLV):

a) BeF2 b) SO3 c) NH3 d) BrF3 e) ClF5


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2. Teoria do Orbital Molecular

A Teoria dos Orbitais Moleculares foi desenvolvida no final dos anos 20, com
o objetivo de explicar os fenômenos que algumas moléculas apresentavam e que não
puderam ser explicados pela Teoria da Ligação pela Valência, como por exemplo, o
fato da molécula de O2 ser PARAMAGNÉTICA (elétrons desemparelhados) e não
DIAMAGNÉTICA (elétrons emparelhados), conforme definido por Lewis, abordado
pela Teoria da Ligação pela Valência.

Propriedade Magnética
do O2 líquido.
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A principal diferença entre a Teoria da Ligação Pela Valência (TLV) e a Teoria


do Orbital Molecular (TOM) é que a TLV assume, como a proposta de Lewis, que os
elétrons e uma ligação estão localizados entre dois átomos ligados, enquanto que a
TOM assume que os elétrons pertencem a molécula como um todo. Pela TOM os
elétrons ocupam orbitais chamados de ORBITAIS MOLECULARES, que se espalham
por toda a molécula.

Os ORBITAIS MOLECULARES são construídos a partir da


SUPERPOSIÇÃO de orbitais atômicos pertencente a camada de valência dos átomos
presentes na molécula.

Como os Orbitais Atômicos são definidos como funções de onda, quando


eles sofrem uma Interferência Construtiva ocorre o surgimento dos Orbitais
Ligantes. Quando esta Interferência for Destrutiva ocorre o surgimento de Orbitais
Antiligantes.
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σ1s*

Energia
σ1s
1s 1s

Orbitais Atômicos do H Orbitais Moleculares do H2

ORBITAIS MOLECULARES SIGMA

σ1S - Orbital Molecular Ligante σ1S* - Orbital Molecular Antiligante

Nos Orbitais Moleculares Ligantes, de menor energia, encontra-se uma


elevada densidade eletrônica, ou seja, região onde existe a probabilidade de se
encontrar o elétron. Já os Orbitais Moleculares Antiligantes apresentam elevada
energia e os elétrons encontrados nessa região não contribuem para a formação da
ligação química.
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Diagrama do Orbital Molecular para Molécula de H2

Energia Energia

Orbital Atômico Orbital Molecular Orbital Atômico

σ1s*

Átomo de H Átomo de H

H (Z = 1 ) – 1 1 H (Z = 1 ) –
1s1 1s1
1
1
σ1s

σ1s – Orbital Ligante

σ1s* – Orbital Antiligante


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Ordem de Ligação (O.L): É o número de ligações que unem um par específico de


átomos.

O.L = n – n*
2

n – número de elétrons ligantes;

n* - número de elétrons antiligantes.

Desta forma a ordem de ligação para a Molécula de H2 é:

O.L = n – n* O.L = 2 – 0 O.L = 1


2 2
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Diagrama do Orbital Molecular para Molécula de He2

Energia Energia

Orbital Atômico Orbital Molecular Orbital Atômico

σ1s*
1
1

Átomo de H Átomo de H

He (Z = 1 ) – 1s2 1 1 He (Z = 1 ) – 1s2

1
1
σ1s

σ1s – Orbital Ligante

σ1s* – Orbital Antiligante


Química Geral

Desta forma a ordem de ligação para a Molécula de He2 é:

O.L = n – n* O.L = 2 – 2 O.L = 0


2 2

Exemplo: Demostrar a formação da molécula de O2

a- Segundo Lewis para O2:


1
O (Z = 8) 1s2, 2s2, 2p4
1
1 1 1 1
1 1
1 1 1 1

b- Segundo Teoria da Ligação pela Valência:

- Segundo Lewis a molécula de Oxigênio é DIAMAGNÉTICA


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c- Segundo Teoria do Orbital Molecular:


Energia Energia

Orbital Atômico Orbital Molecular Orbital Atômico

2pσ*

2pπ*

2p 2p
2pπ

2pσ
2sσ*

2s 2s

Oxigênio 2sσ Oxigênio


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Desta forma a ordem de ligação para a molécula de O2 é:

O.L = n – n*
2

O.L = 8 – 4
2

- Ordem de Ligação é igual a 2 e o Oxigênio é PARAMAGNÉTICO;


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3. Teoria do Campo Cristalino: Esta teoria e aplicada a complexos formados por


metais que utilizam os orbital d para formar as ligações químicas. Foi desenvolvida
para explicar a formação das cores nos compostos sólidos, particularmente o rubi,
que obtém a sua cor dos íons Cr3+.

4. Teoria do Campo Ligante: Esta teoria também é aplicada a complexos formados


por metais que utilizam os orbital d para formar as ligações químicas. Ela descreve as
ligações nos complexos em termos de orbitais moleculares construídos pelos orbitais
d, do átomo do metal e pelos orbitais dos ligantes.
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FORÇAS DAS LIGAÇÕES

A força de uma ligação entre dois átomos é medida pela sua Energia de
Dissociação: quanto maior a Energia de Dissociação, mais Forte a Ligação.

Ligações Energias Médias de Dissociação


de Ligação (kJ.mol-1)
H2 424

N2 932

O2 484

CO 1062

F2 146

Cl2 230

Br2 181
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LIGAÇÕES INTERMOLECULARES

As fases da matéria incluem três estados físicos: SÓLIDO, LÍQUIDO e GASOSO


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Muitas substâncias têm mais de uma fase:

Exemplo: ÁGUA
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Exemplo: Carbono

Carbono Grafite Carbono Diamante

As fases Sólidas e Líquidas formam as FASES CONDENSADAS.

As forças intermoleculares são responsáveis pelas junção


das moléculas
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Dentre as principais forças de interação entre as moléculas destacam-se:

1. Íon – Íon;
2. Íon – Dipolo;
3. Dipolo – Dipolo;
4. London;
5. Ligações de Hidrogênio;
6. Ligações Metálicas;
1. As Forças Íon – Íon

Os íons empilham-se em estruturas cristalinas regulares. Os sólidos iônicos


apresentam alto ponto de fusão, ebulição e são quebradiços. As interações entre
íon-íon são extremamente fortes e aumentam quando os íons são pequenos e
altamente carregados.
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Cloreto de Sódio (NaCl)


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2. As Forças Íon – Dipolo


As interações Íon-Dipolo ocorrem quando temos um composto iônico
dissolvido em compostos polares. Elas são fortes para íons pequenos altamente
carregados. Uma consequência é que cátions pequenos, altamente carregados,
estão frequentemente hidratados.

Os átomos de Li+ e Na+


normalmente formam sais
hidratados, enquanto que os
demais átomos do grupo I, K+,
Rb+ e Cs+ formam sais anidros,
ou seja, livres de água.

Os sais de amônio (NH4+),


normalmente, formam siais
anidros.
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Exemplo: Os cátions de Bário (Ba) e Potássio (K) apresentam raios similares (136
pm para o Ba2+ e 138 pm K +). Os sais de K não são hidratados, entretanto, os sais
de Ba são frequentemente hidratados. Esta diferença ocorre devido a maior carga
do íon Ba2+.

- Cloreto de Potássio – KCl são sais anidros;


- Cloreto de Bário – BaCl2.2H2O são sais hidratados;

O átomo de Lantânio, vizinho do átomo de Bário, é menor (raio 122 pm) e apresenta
carga maior (La3+), desta forma, podemos esperar que ele apresente interações íon
– dipolo forte, consequentemente. Portanto este elemento forma sais hidratados.

- Nitrato de Lantânio Hexa-hidratado - La(NO3)3.6H2O;


- Sulfato de Lantânio Hepta-hidratatado – La2(SO4)3.9 H2O;
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3. As Forças Dipolo – Dipolo

As interações Dipolo-Dipolo ocorrem entre moléculas polares estacionárias,


a atração se dá entre as cargas parciais de suas moléculas. As interações Dipolo-
Dipolo são as mais fracas do que as interações entre íons e caem rapidamente com
a distância, especialmente nas fases líquidas e gasosa.

δ- δ+

δ+ δ-

δ- δ+ δ- δ+
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4. As Forças de London

As forças de London são sempre atrativas, esta interação é a única


explicação para a atração entre as moléculas apolares. As forças de London
existem quando ocorrem a atração entre dipolos elétricos instantâneos em
moléculas vizinhas e agem entre todos os tipos de moléculas, suas forças
aumentam com o número de elétrons em uma molécula.

As forças de London são as responsáveis por manter as moléculas de


hidrocarbonetos juntas. Esta interação é responsável por manter a gasolina líquida a
temperatura ambiente.

Agora é possível entender porque os halogênios variam de gases (F2 e Cl2)


a líquido (Br2) e sólido (I2), à temperatura ambiente. Nestas moléculas aumentamos
o número de elétrons, consequentemente, ocorre o aumento das forças de London
neste grupo.
Química Geral

O efeito das forças de London fica claro quando comparamos as moléculas


de metano (CH4) e tetracloreto de carbono (CCl4). A intensidade das interações de
London surpreende quando substituímos os átomos de hidrogênio das moléculas de
metano pelos átomos de cloro, que são mais pesados e consequentemente
apresentam um maior número de elétrons para formar o tetracloreto de carbono. O
ponto de ebulição da molécula de metano é -161 oC e o tetracloreto de carbono, que
possui mais elétrons e é líquido a temperatura ambiente ebule a 77 oC. O
tetrabromometano (CBr4) é sólido a temperatura ambiente.

H Cl

C H C Cl
H Cl Cl
H
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5. A Ligação de Hidrogênio

Nas ligações de hidrogênio, que também são chamadas de pontes de


hidrogênio, os átomos de hidrogênio estão ligadas a átomos de oxigênio, nitrogênio
e flúor, são os tipos mais fortes das forças intermolecular.

Para H2O

Pontes de Hidrogênio
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Forças Interiônicas e Intermoleculares

Tipo de Energia Típica Espécies que Interagem


Interação kJ.mol-1
Íon – Íon 250 Somente íons
Íon – Dipolo 15 Íons e moléculas polares
Dipolo – Dipolo 2 Molécula polares
estacionárias
0,3 Molécula polares rotando
London 2 Todos os tipos de moléculas
Pontes de 20 N, O, F; a ligação é o átomo
Hidrogênio de H Compartilhado
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6. Ligação Metálica
As ligações metálica ocorre entre dois átomos de metais. Nessa ligação
todos os átomos envolvidos perdem elétrons de suas camadas mais externas, que
se deslocam mais ou menos livremente entre eles, formando uma nuvem eletrônica.
Esta nuvem eletrônica é conhecida como mar de elétrons.

Latão – Liga de Cobre e Zinco Bronze – Liga de Cobre e Estanho

As ligas metálica são misturas de metais formulados para formar um


composto com as propriedades desejadas. Geralmente uma liga é mais dura e
resistente do que um metal puro, mas tem menor condutividade.

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