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Universidade Federal de Santa Catarina

Campus de Joinville
Curso de Engenharia de Mobilidade

Profa. Viviane Lilian Soethe

Joinville – SC
28/03/2018

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Conteúdos da Aula/Objetivos
Unidade 2 – Materiais Cristalinos e não cristalinos. (4 aulas)
Objetivos:
- Compreender as diferenças de estruturas atômicas/moleculares
dentre os materiais cristalinos e não cristalinos.
- Identificar a forma da célula unitária para os diferentes materiais.
- Especificar e identificar os índices que descrevem a direção de
planos cristalográficos.
- Diferenciar materiais monocristalinos e policristalinos.
- Compreender as diferenças entre isotropia e anisotropia em
relação as propriedades dos materiais.
- Densidade linear e planar
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 Monocristal: arranjo periódico e repetido de átomos que se estende sem
interrupções, onde todas as células unitárias se interligam da mesma
maneira e apresentam a mesma orientação.
• São encontrados na natureza, entretanto podem ser obtidos em laboratório
com ambientes altamente controlados.
• O crescimento de um monocristal dá a ele formas geométricas, com faces
planas, como em pedras preciosas – a forma é um indicativo da estrutura
cristalina. Ex.: monocristal de Si.
• Policristais: conjunto de muitos cristais pequenos ou grãos.
• Os estágios de solidificação para formação de um policristal
basicamente consistem de:
• Formação de pequenos cristais ou núcleos em várias posições –
orientações aleatórias – retículos quadrados;
• Os pequenos grãos crescem pela adição de outros átomos à
estrutura – oriundos de líquido vizinhos;
• Na medida em que o processo de solidificação se aproxima do fim,
as extremidades de grãos adjacentes interferem umas contra as
outras – a orientação cristalográfica varia de grão para grão –
desalinhamento – contorno de grão.
Contorno
de grão
Dependendo da direção cristalográfica observada, algumas
propriedades dos materiais como condutividade elétrica, módulo de
elasticidade e índice de refração podem ser diferentes – [100] e [111];

anisotropia

Relacionada com a variação do espaçamento atômico ou iônico em


função da direção cristalográfica

Isotropia: as propriedades são independentes da direção da medida


realizada.
Permitiu a compreensão em termos de arranjos atômicos e moleculares nos
sólidos sendo ainda muito importante no desenvolvimento de novos materiais.

• Uma das primeiras descobertas após a identificação dos elétrons, foi a dos
Raios-x por Roentgen em 1895.
• Tipo de radiação produzido quando um feixe de elétrons incide num alvo
sólido. Ao investigar suas propriedades, verificou que atravessava
substâncias como vidro, papel e madeira, e chamou esses raios de raios-x.
• Raios-x produzem ionização dos gases que atravessam, apresentam
trajetória retilínea, e não se desviam pela ação de campos elétrico e
magnético, não sendo então constituídos por partículas carregadas.
• Eles sofrem reflexão, refração e difração , sendo isso prova convincente de
que consistem de radiação eletromagnética como a luz, porém com
comprimento de onda menor.
Difração: ocorre quando uma onda encontra uma série de obstáculos
regularmente espaçados que a dispersam com espaçamentos comparáveis ao
comprimento de onda.

Difração
Raios x – altas energias e comprimentos de onda curtos ( da ordem do
espaçamento atômico nos sólidos)

Quando um feixe de raios x incide sobre um material sólido, uma fração


desse feixe será dispersa em todas as direções pelos elétrons que estão
associados a cada átomo ou íon que se encontra na trajetória do feixe.
Difração de raios x por um arranjo periódico:

A-A’ e B-B’ –
mesmas
direções
cristalográficas

Feixe de raios x paralelos, monocromáticos e coerentes (em


fase) com comprimento de onda  incide sobre os planos
segundo um ângulo .
n comprimentos
de onda inteiro:

Lei de Bragg
Lei de Bragg

• n é um número inteiro, e representa a ordem da reflexão.


• Expressão que relaciona  dos raios x e o espaçamento interatômico ao
ângulo do feixe difratado.
• Se a lei de Bragg não for satisfeita o feixe de difração produzido terá baixa
intensidade
• A magnitude da distância entre dois planos de átomos adjacentes e paralelos, e
o espaçamento interplanar dhkl é função dos índices de Miller assim como dos
parâmetros da rede cristalina.
• Para estruturas com simetria cúbica:

Parâmetro de rede –
comprimento da célula
unitária

• Para sistemas mais complexos outras relações são utilizadas.


• A lei de Bragg especifica bem a dispersão em células unitárias com átomos nos
vértices.
• Estruturas como CCC ou CFC possuem átomos que apresentam dispersão
adicional – fora de fase – ausência de alguns feixes difratados.
• CCC – h+k+l – número par
• CFC – h, k, l devem ser par ou ímpar.
• A técnica de difração de raios x é empregada na determinação
de estruturas cristalinas.
• O tamanho e a geometria da célula unitária podem ser obtidos a
partir das posições angulares dos picos de difração, enquanto o
arranjo dos átomos no interior da célula unitária está associada a
intensidade desses picos.
• Identificações químicas qualitativas e quantitativas e a
determinação de tensões residuais e de tamanhos de cristais são
feitas utilizando-se técnicas de raios – x.
Exemplo: Para o ferro com estrutura CCC, calcule (a) o espaçamento interplanar
e (b) o ângulo de difração para o conjunto de planos (220). O parâmetro de rede
do ferro é 0,2866nm. Suponha ainda que seja usada uma radiação
monocromática com  = 0,1790nm e que a ordem de reflexão seja 1.

a) O espaçamento interplanar é dhkl , neste caso, a = 0,2866nm; h=2, k=2 e l=0.


Exemplo: Para o ferro com estrutura CCC, calcule (a) o espaçamento interplanar
e (b) o ângulo de difração para o conjunto de planos (220). O parâmetro de rede
do ferro é 0,2866nm. Suponha ainda que seja usada uma radiação
monocromática com  = 0,1790nm e que a ordem de reflexão seja 1.

b) O valor de  deve ser encontrado, utilizando n=1.

O valor do ângulo de difração 2 será:


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• Estruturas carentes de um arranjo atômico regular e sistemático ao
longo de distâncias atômicas relativamente grandes.
• A formação de uma estrutura amorfa depende da facilidade segundo a
qual uma estrutura atômica aleatória no estado líquido pode se
transformar numa estrutura ordenada no estado sólido.
• O tempo de solidificação influi diretamente na organização cristalina de
um material.

SiO2 cristalino SiO2 não-cristalino

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