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A Família na Igreja

As equações de Deus

1+1=?
1+1=1
“Portanto deixará o homem seu pai e sua mãe, e unir-se-á à sua
mulher, e serão uma só carne” (Génesis 2:24).

1+1=3
Tornando-se pais, os esposos recebem de Deus o dom de uma nova
responsabilidade. O seu amor paternal é chamado a tornar-se para os
filhos o sinal visível do próprio amor de Deus, «do qual deriva toda a
paternidade no céu e na terra»(Ef. 3, 15.). (in FAMILIARIS CONSORTIO)
DEUS cria Homem

Família Continua o processo criador


XIV Sínodo dos Bispos em 2015 - Lineamenta

I - Os desafios sobre a família


• O contexto sociocultural
• A importância da vida afectiva
• O desafio para a pastoral

II - Olhar para Cristo: o Evangelho da família


• Pedagogia divina da história da salvação
• A família no plano salvífico de Deus
• A família nos documentos da Igreja
• A indissolubilidade do matrimónio e a alegria de viver juntos
• Verdade e beleza da família e misericórdia para com as famílias feridas e frágeis

III – Perspectivas Pastorais


• Anunciar o Evangelho da família hoje
• Guiar os noivos na preparação para o matrimónio
• Acompanhar os primeiros anos de vida matrimonial
• Cuidado pastoral dos que vivem o matrimónio civil ou em convivências
• Cuidar das famílias feridas
• Atenção pastoral para com pessoas com orientação homossexual
• A transmissão da vida e o desafio da quebra de natalidade
• O desafio da educação e o papel da família na evangelização
O contexto sociocultural
Luzes Sombras
• Maior liberdade de
• Individualismo exasperado
expressão
• Crise de fé
• Maior reconhecimento dos • Solidão
direitos da mulher e da
• Famílias monoparentais
criança
• Pais ausentes

• Dignidade da mulher pouco respeitada

• Exploração sexual da infância

• Migrações
Cuidar de si Conhecimento
próprio interior
Lidar bem com as suas
emoções e sentimentos
Procura de
relações
afectivas de
!
qualidade
Individualismo
egoistíco

Criação de relações de
doação responsáveis e
solidárias como é o
caso das familiares
A importância da vida afectiva
O desafio para a pastoral

A Igreja tem de dizer uma palavra de verdade e de


esperança
O homem vem de Deus
Acolher as pessoas
Encorajar o desejo de Deus
Misericórdia e verdade de Cristo
Olhar para Cristo:
o Evangelho da família

Olhar para Jesus:


Pedagogia divina da história da salvação
Jesus, Filho de Deus viveu e cresceu na
família de Nazaré…
Participou nas bodas de Caná…
Aceitou com alegria o acolhimento dos
seus primeiros discípulos…
Consolou o luto dos
seus amigos de
Betânia...
Jesus Cristo voltou a
propor o projecto
unitário de Deus para
o matrimónio

A família no plano salvífico de Deus


A família nos documentos da Igreja

Constituição Pastoral Gaudium Et Spes sobre a igreja no


mundo actual
Carta Encíclica Humanae Vitae
Carta do Papa João Paulo II às famílias Gratissimam Sane
Exortação Apostólica Familiaris Consortio de sua
Santidade João Paulo II
Carta Encíclica Deus Caritas Est do Sumo Pontífice Bento XVI
Carta Encíclica Lumen Fidei do Sumo Pontífice Francisco
Jesus confirmou a dignidade
originária
“O autêntico amor conjugal é assumido no amor do amor
divino entreeo
e rege-se
homem
enriquece-se pela virtude redentora de Cristo eepela
a mulher
ação salvífica da
Igreja, para conduzir eficazmente os esposos para Deus e ajudá-los e
fortalecê-los na sublime missão da paternidade e da maternidade. É por
isso que os esposos cristãos, a fim de cumprirem dignamente os deveres
do seu estado, são fortalecidos e como que consagrados por um
sacramento especial; cumprindo a sua missão conjugal e familiar, com a
força deste sacramento, penetrados do espírito de Cristo, que impregna
toda a sua vida de fé, de esperança e de caridade, chegam
gradualmente à sua perfeição pessoal e à sua mútua santificação e,
assim, em comum, contribuem para a glória a Deus” (Gaudium et spes,
48).

A indissolubilidade do matrimónio e a alegria de


viver juntos
Verdade e beleza da família e misericórdia para com as
famílias feridas e frágeis
Jesus ensinou a unidade e a
fidelidade dos esposos recusando
o repúdio e o adultério
Imitando o olhar misericordioso de Jesus, a Igreja deve
acompanhar com atenção e solicitude os seus filhos mais
frágeis, marcados pelo amor ferido e perdido, restituindo-lhes
confiança e esperança, como a luz do farol de um porto ou de
um archote trazido para o meio das pessoas, para iluminar os
que perderam a rota ou se encontram no meio da
tempestade. Conscientes de que a maior misericórdia é dizer
a verdade com amor, temos que ir além da compaixão. O
amor misericordioso, como atrai e une, também transforma e
eleva; convida à conversão. É assim que entendemos a
atitude do Senhor, que não condena a mulher adúltera, mas
pede-lhe para não voltar a pecar (cf. Jo 8,1-11).
Perspectivas Pastorais
• Anunciar o Evangelho da família hoje

Evangelizar é uma responsabilidade de todo o povo de


Deus, cada um segundo o seu ministério e carisma.
Sem o testemunho alegre dos cônjuges e das famílias,
igrejas domésticas, o anúncio, mesmo se correto, corre
o risco de não ser compreendido ou de se afogar no
mar de palavras que carateriza a nossa sociedade (cf.
Novo millennio ineunte, 50).
Guiar os noivos na preparação para o matrimónio
Acompanhar os primeiros anos de vida matrimonial

Foi, ao mesmo tempo, posta em evidência a necessidade de programas


específicos para a preparação próxima ao matrimónio, que sejam uma
verdadeira experiência de participação na vida eclesial e aprofundam os
diversos aspetos da vida familiar.
Os primeiros anos de matrimónio são um período vital e delicado, no qual os
casais crescem conscientes dos desafios e do significado do matrimónio. Daí a
exigência de um acompanhamento pastoral que continue depois da celebração
do sacramento (cf. Familiaris consortio, parte III)
Cuidado pastoral dos que vivem o matrimónio civil ou em
convivências
Cuidar das famílias feridas

Todas estas situações devem ser enfrentadas de forma construtiva,


procurando transformá-las em oportunidades de caminho para a plenitude
do matrimónio e da família à luz do Evangelho. Trata-se de acolhê-las e
acompanhá-las com paciência e delicadeza. Para esse fim, é importante o
testemunho atraente de autênticas famílias cristãs, quais sujeitos da
evangelização da família.
Cada família deve ser, antes de mais, escutada com respeito e amor,
tornando-se companheiros de viagem como Cristo com os discípulos no
caminho de Emaús. Aplicam-se de modo especial a estas situações as
palavras do Papa Francisco: «A Igreja deverá iniciar os seus membros –
sacerdotes, religiosos e leigos – nesta "arte do acompanhamento", para
que todos aprendam a descalçar sempre as sandálias diante da terra
sagrada do outro (cf. Ex 3,5).
Atenção pastoral para com pessoas com orientação
homossexual

«Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer


analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de
Deus sobre o matrimónio e a família». E, do mesmo modo, os homens e
as mulheres com tendências homossexuais devem ser acolhidos com
respeito e delicadeza. «Deve evitar-se para com eles qualquer atitude de
injusta discriminação» (Congregação para a Doutrina da Fé,
Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões
entre pessoas homossexuais, 4).
A transmissão da vida e o desafio da quebra de natalidade

Há que redescobrir a mensagem da Encíclica Humanae vitae de Paulo


VI, que sublinha a necessidade de respeitar a dignidade da pessoa, na
avaliação moral dos métodos de regulação da natalidade.
A adoção de crianças, órfãs e abandonadas, acolhidas como próprios
filhos, é uma forma específica de apostolado familiar (cf. Apostolicam
actuositatem, III,11), várias vezes lembrada e encorajada pelo
magistério (cf. Familiaris consortio, III,II; Evangelium vitae, IV,93). A
escolha da adoção e da entrega exprime uma especial fecundidade da
experiência conjugal, não só quando esta é marcada pela esterilidade.
Essa escolha é sinal eloquente do amor familiar, ocasião para
testemunhar a própria fé e restituir dignidade filial a quem dela foi
privado.
O desafio da educação e o papel da família na evangelização

A Igreja desempenha um papel precioso de apoio às famílias, partindo da


iniciação cristã, através de comunidades acolhedoras. Pede-se-lhe, hoje mais
do que ontem, tanto nas situações complexas como nas ordinárias, que
apoie os pais no seu empenho educativo, acompanhando as crianças, os
adolescentes e os jovens no seu crescimento, através de caminhos
personalizados, capazes de os introduzir no sentido pleno da vida e de
provocar escolhas e responsabilidades vividas à luz do Evangelho. Maria, na
sua ternura, misericórdia e sensibilidade materna, pode saciar a fome de
humanidade e de vida, para o que a invocam as famílias e o povo cristão. A
pastoral e uma devoção mariana são um ponto de partida oportuno para
anunciar o Evangelho da família.
Desde 1994 e, por um decreto das Nações
Unidas, no dia 15 de maio celebra-se o Dia da
Família. Logo no início do seu pontificado que o
Papa Francisco mostrou um especial interesse
pela família e falou dela inúmeras vezes perante
multidões que se juntam na Praça de São Pedro,
salientando a importância de cuidar dela com
carinho. Mas, o que tem o Papa Francisco em
mente ao falar da família? Transcrevemos, a
seguir, algumas frases do Papa que expressam o
seu pensamento.
1. “Entre todas as coisas aquilo que mais pesa é a
falta de amor. Pesa não receber um sorriso, não
ser recebido. Pesam certos silêncios. Por vezes,
também em família, entre marido e mulher, entre
pais e filhos, entre irmãos. Sem amor, o esforço
torna-se mais pesado, intolerável".

Encontro de Famílias em Roma em outubro de 2013.


2. “Há três palavras mágicas: “Pedir licença" para
não ser invasivo na vida do cônjuge. “Obrigado",
agradecer o que o outro fez por mim, a beleza de
dizer “obrigado". E a outra, “desculpa", que às
vezes é mais difícil, mas é necessário dizê-la".

Audiência Geral na Praça de São Pedro, quarta-feira, 2 de abril.


3. “No vosso caminho familiar, vocês partilham
tantos momentos inolvidáveis. No entanto, se
falta o amor, falta a alegria e o amor autêntico dá-
no-lo Jesus".

Carta de 2 de fevereiro do Papa às famílias.


4. “O segredo é que o amor é mais forte do que o
momento em que se discute e, por isso,
aconselho aos esposos: não acabem o dia em que
discutiram sem fazer as pazes, sempre".

Audiência Geral na Praça de São Pedro, quarta-feira, 2 de abril.


5. “O verdadeiro vínculo é sempre com o Senhor.
Todas as famílias têm necessidade de Deus:
todas, todas! Necessidade da Sua ajuda, da Sua
força, da Sua bênção, da Sua misericórdia, do Seu
perdão. E requer-se simplicidade. Para rezar em
família requer-se simplicidade! Quando a família
reza unida o vínculo torna-se mais forte".

Homilia da Missa do Encontro de Famílias, que se realizou em Roma em outubro de 2013.


6. “Se o amor é uma relação, constrói-se como
uma casa. Não a queiram construir sobre a areia
dos sentimentos que vão e vêem, mas sobre a
rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de
Deus. A família nasce deste projeto de amor que
quer crescer como se constrói uma casa: que seja
lugar de afeto, de ajuda, de esperança ".
Palavras aos noivos que se reuniram na Praça de São Pedro no dia de São Valentim.
7. “Hoje, a família é desprezada, é maltratada, e o
que se nos pede é reconhecer o belo, o autêntico
e o bom que é formar uma família, ser família
hoje; o indispensável que isto é para a vida do
mundo, para o futuro da humanidade".

Palavras dirigidas aos Bispos no dia 20 de fevereiro, num encontro que tratava o tema da família.
8. “O matrimónio é uma longa viajem que dura
toda a vida, e necessitam da ajuda de Jesus para
caminhar juntos, com confiança, para se
acolherem, um ao outro todos os dias, e
perdoarem-se todos os dias; e isto é importante
nas famílias, saberem perdoar-se. Porque todos
nós temos defeitos. Todos!".

Encontro de Famílias em Roma em outubro de 2013.


9. “Quando nos preocupamos com as nossas
famílias e as suas necessidades, quando
entendemos os seus problemas e esperanças, (…)
quando se apoia a família, os esforços
repercutem-se não só em benefício da Igreja;
ajudam também a sociedade inteira".

Discurso dirigido aos Bispos do Sri Lanka, em maio de 2014.


10. “A verdadeira alegria vem da harmonia
profunda entre as pessoas, que todos
experimentam no seu coração e que nos faz
sentir a beleza de estar juntos, de apoiar-se
mutuamente no caminho da vida".

Missa de encerramento do Encontro de Famílias, em Roma.

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