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+ matéria orgânica
Quando em seguida é carregado pela água das enxurradas ou rios, pelo vento
ou pela gravidade - ou por vários desses agentes simultaneamente - é dito
“transportado” ou “sedimentar”.
Outros:
Solos Orgânicos – provenientes dos vegetais e secreções de animais
Evolução Pedogênica:
Solos Lateríticos – provenientes das intempéries, encontrados em regiões
tropicais
• Solos residuais – sofreram intemperismo
mas não foi transportado
A. 1. Solos residuais
• A natureza desses solos, ou seja, sua
composição mineralógica e granulométrica,
estrutura e espessura, dependem do clima,
relevo, tempo e tipo de rocha de origem.
A rocha que mantém as características originais, ou seja, a rocha sã é a
que ocorre em profundidade. Quanto mais próximo da superfície do
terreno, maior é o efeito do intemperismo. Sobre a rocha sã encontra-se
a rocha alterada, em geral muito fraturada e permitindo grande fluxo de
água através das descontinuidades. A rocha alterada é sobreposta pelo
solo residual jovem, ou saprólito, que é um material arenoso. O material
mais intemperizado ocorre acima do saprólito e é denominado solo
residual jovem e maduro, que contêm maior percentagem de argila.
• Solo residual maduro – é mais homogêneo e não
apresenta nenhuma relação com a rocha mãe;
CARACTERÍSTICAS:
- Grãos de diversos tamanhos;
- Mais grossos que os eólicos;
- Sem coesão.
• SOLOS GLACIAIS
Formados pelas geleiras. São formados de
maneira análoga aos fluviais.
• SOLOS COLUVIONARES
Formados pela ação da gravidade. Grande
variedade de tamanhos. Dentre os solos
podemos destacar o TALUS, que é solo
formado pelo deslizamento de solo do topo
das encostas. Ex: serra do mar
SOLOS EÓLICOS – agente é o vento
• os grãos dos solos possuem forma
arredondada;
• Não são muito comuns no Brasil, destacando-
se somente os depósitos ao longo do litoral.
Solos Orgânicos:
• Segundo VARGAS (1978), a formação dos solos orgânicos ocorre
pela impregnação de matéria orgânica em sedimentos
preexistentes. Uma parte dos produtos da decomposição da
matéria orgânica é um produto escuro, chamado húmus. E este só
impregna permanentemente solos finos como a argila e silte.
Geralmente são os solos de cor escura das baixadas litorâneas ou
das várzeas dos rios interioranos. Não existem areias grossas ou
pedregulhos orgânicos, pois a alta velocidade de percolação
carreia toda matéria orgânica. Quando há grande deposição de
folhas caules e troncos formam-se um solo fibroso essencialmente
de carbono, que se chama turfa, tendo esta uma densidade
menor que os outros solos orgânicos.
Solos Pedogênicos
• Dá-se o nome de evolução pedogênica a uma complexa série de
processos físico químicos e biológicos que governam a formação
dos solos da agricultura. Na engenharia, esta camada recebe o
nome de "solo superficial" e têm pouco interesse técnico.
(VARGAS, 1978).
• Um outro solo, de grande valor técnico para engenharia, são os
chamados "solos porosos", cuja formação se deve a uma
evolução pedogênica em clima tropical de alternâncias secas (no
inverno) e extremamente úmidas (no verão) resultando assim os
solos lateríticos. Estes solos recobrem extensas zonas do Brasil
Centro-Sul e as espessuras podem atingir mais de 10 m – grande
importância técnica na construção de bases rodoviárias. (VARGAS,
1978).
Solos Tropicais
• São chamados solos tropicais aqueles que apresentam
peculiaridades de propriedades e de comportamento, em
decorrência da atuação nos mesmos de processos geológicos
e/ou pedológicos, tipo das regiões tropicais úmidas.
Encontram-se os seguintes solos nas regiões tropicais:
lateríticos, saprolíticos e transportados.
B. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A
GRANULOMETRIA
Sabe-se que o comportamento dos solos está de certo modo
ligado ao tamanho das partículas que os compõem. De
acordo com a ABNT, de acordo com a granulometria, os solos
são classificados nos seguintes tipos, de acordo com o
tamanho decrescente dos grãos:
a) Matacão – de 25 cm a 1 m
b) Pedra – de 7,6 cm a 25 cm
c) Pedregulho ou cascalho – de 4,8 mm a 7,6 cm
d) Areia Grossa – de 2,0 a 4,8 mm
e) Areia Média – de 0,42 mm a 2,0 mm
f) Areia Fina – de 0,05 a 0,42 mm
g) Silte – de 0,005 a 0,05 mm
h) Argilas – inferior a 0,005 mm
· Nomeclatura:
• Tendo-se como referência a granulometria
atribui-se a nomenclatura baseado na
predominância de uma fração ou na conjunção
de diferentes frações granulométricas.
• Exemplos: Pedregulhoso, arenoso, siltoso,
argiloso ou argilo-arenoso
Características básicas dos Solos:
(em função da granulometria)
• Solo argiloso : Presença de coesão (atração das partículas -
interação físico-química), propriedade responsável pela
resistência à ruptura destes solos. Comportamento plástico
(se deixam moldar em diferentes formas);
Areia
média
Areia
fina
silte
argila
Análise Granulométrica por meio de ensaio:
ABNT-NBR-7181 (84)
A classificação dos solos a partir da granulometria é
realizada por peneiramento e tem como limitação a
abertura da malha das peneiras, que não pode ser tão
pequena quanto o diâmetro de interesse. A menor
peneira costumeiramente empregada é a de nº 200,
cuja abertura é de 0,075 mm. Existem peneiras mais
finas para estudos especiais, mas são pouco resistentes
e por isso não são usadas rotineiramente. Mesmo
estas, por sinal, têm aberturas muito maiores do que as
dimensões das partículas mais finas do solo.
Para o reconhecimento do tamanho dos grãos de um solo, realiza-se a
análise granulométrica, que consiste, em geral, de duas fases: peneiramento
e sedimentação. O peso do material que passa em cada peneira, referido ao
peso seco da amostra, é considerado como a “porcentagem que passa”, e
representado graficamente em função da abertura da peneira, esta em escala
logarítmica
O ensaio de granulometria
Procedimento Experimental
A. Peneiramento Grosso (material retido na peneira #10)
- Lava-se o material na peneira #10 (2,0mm), em seguida coloca-o na estufa;
- Peneira-se o material seco, mecânica ou manualmente, até a peneira #10;
- Pesa-se a fração retida em cada peneira;
B. Peneiramento Fino (material que passa na peneira #10)
- Lava-se o material na peneira #200 (0,075mm), em seguida coloca-o na estufa;
- Passa-se o material seco nas peneiras de aberturas menores que a #10;
- Pesa-se a fração retida em cada peneira;
Sedimentação
- Coloca-se a massa P3 em “banho” (6 a 24 horas) com defloculante (solução de hexametafosfato de
sódio);
- Agita-se a mistura no dispersor elétrico por 5 a 15 minutos;
- Transfere-se a mistura para a proveta graduada, completando com água destilada até 1000 ml e realiza-
se o balanceamento;
- Efetua-se leituras do densímetro nos instantes de 30s, 1, 2, 4, 8, 15, 30min, 1,2,4,8,25h.;
Exercício 2
Trace a curva granulométrica a partir dos dados:
http://www.youtube.com/watch?v=-9rL8MGfoIE
Ensaio de Sedimentação
C - Classificação do solo quanto à
plasticidade: Índices de Consistência
Limites de Atterberg (para argilas)
LIMITE DE LIQUIDEZ:
Limite de Liquidez
• Coloca-se parte da amostra no recipiente de porcelana e aos poucos se adiciona água
até a homogeneização da massa;
• Passa-se para a concha do aparelho de Casagrande certa quantidade dessa massa
aplainado-a com a espátula, de tal forma que a parte central fique com 1 cm de
espessura;
• Faz-se com o cinzel uma ranhura no meio da massa, no sentido do maior comprimento
do aparelho;
• Gira-se a manivela à razão de duas voltas por segundo, contando o número de golpes
até que se constate o fechamento da ranhura num comprimento de 1,2cm quando se
deve parar a operação;
• Retira-se uma pequena quantidade do material no local onde as bordas da ranhura se
tocaram para a determinação da umidade;
• Transfere-se o material de volta ao recipiente de porcelana, adicionam-se mais um
pouco d’água e repete-se o processo por mais quatro vezes, no mínimo.
Limite de Plasticidade
• Coloca-se parte da amostra no recipiente de porcelana e vai-se adicionando água até
a homogeneização da massa;
• Molda-se certa quantidade da massa em forma elipsoidal rolando-a em seguida sobre
a placa de vidro, até que fissure em pequenos fragmentos quando essa atingir
dimensões de 3mm de diâmetro e 10cm de comprimento;
• Coletam-se alguns fragmentos fissurados para a determinação da umidade;
• Repete-se o processo no mínimo por mais quatro vezes.
Cálculos
Para o cálculo do teor de umidade (w) usa-se a seguinte relação: w (%) = (Peso de
água/Peso do solo seco) X100.
Resultados