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1 - ORIGEM DOS SOLOS – solo é um material

proveniente das intempéries das rochas

+ matéria orgânica

Mecanismo de formação dos solos: processo


físico-químico de fragmentação e decomposição
das rochas, transporte e evolução pedogênica.
Classificação dos solos:

A. Origem dos constituintes


B. Granulometria
C. Índices de Consistência
Quando o solo, produto do processo de “decomposição” das rochas permanece
no próprio local em que se deu o fenômeno, se chama “residual”.

Quando em seguida é carregado pela água das enxurradas ou rios, pelo vento
ou pela gravidade - ou por vários desses agentes simultaneamente - é dito
“transportado” ou “sedimentar”.

Outros:
Solos Orgânicos – provenientes dos vegetais e secreções de animais
Evolução Pedogênica:
Solos Lateríticos – provenientes das intempéries, encontrados em regiões
tropicais
• Solos residuais – sofreram intemperismo
mas não foi transportado
A. 1. Solos residuais
• A natureza desses solos, ou seja, sua
composição mineralógica e granulométrica,
estrutura e espessura, dependem do clima,
relevo, tempo e tipo de rocha de origem.
A rocha que mantém as características originais, ou seja, a rocha sã é a
que ocorre em profundidade. Quanto mais próximo da superfície do
terreno, maior é o efeito do intemperismo. Sobre a rocha sã encontra-se
a rocha alterada, em geral muito fraturada e permitindo grande fluxo de
água através das descontinuidades. A rocha alterada é sobreposta pelo
solo residual jovem, ou saprólito, que é um material arenoso. O material
mais intemperizado ocorre acima do saprólito e é denominado solo
residual jovem e maduro, que contêm maior percentagem de argila.
• Solo residual maduro – é mais homogêneo e não
apresenta nenhuma relação com a rocha mãe;

• Solo residual jovem – apresenta boa quantidade de


material que pode ser classificado como pedregulho (#
> 4,8 mm). São bastante irregulares qto à resistência,
coloração, permeabilidade e compressibilidade
(intensidade do processo de alteração não é igual em
todos os pontos).

• Solo saprolítico (rocha podre) – guarda características da


rocha sã e tem basicamente os mesmos minerais,
porém sua resistência já se encontra bastante reduzida.
Pode ser caracterizado como uma matriz de solo
envolvendo grandes pedaços de rocha altamente
alterada, apresenta pequena resistência ao manuseio;

• Solo de alteração de rocha – preserva parte da estrutura


e de seus minerais, porém com dureza inferior à da
rocha matriz, em geral muito fraturada permitindo
grande fluxo de água através das descontinuidades;
As espessuras das faixas são
• Rocha sã – ocorre em profundidade e mantém as variáveis e dependem das
características originais, ou seja, inalterada; condições
climáticas e do tipo de rocha
São subdivididos em horizontes e se organizam da superfície para o fundo.
Húmus ou humo é
a matéria
orgânica depositada
no solo, resultante
da decomposição de
animais e plantas
mortas, ou de seus
subprodutos
A. 2. Solos Sedimentares
(transportados)
São aqueles que foram levados de seu local de origem por algum
agente de transporte e lá depositados. As características dos
solos sedimentares têm relação com o agente de transporte.

Os agentes de transporte são:


- Vento (solos eólicos);
- Água (solos aluvionares);
- Água dos Oceanos e Mares (Solos Marinhos)
- Água dos Rios (Solos Fluviais)
- Água das Chuvas (Solos Pluviais)
- Geleiras (Solos Graciais);
- Gravidade (Solos Coluvionares).
• SOLOS EÓLICOS
Transporte pelo vento. Devido ao atrito os
grãos dos solos transportados possuem forma
arredondada. A ação do vento se restringe ao
caso das areias e dos siltes. São exemplos de
solos eólicos as DUNAS
SOLOS ALUVIONARES
Existem aluviões essencialmente arenosos, bem como aluviões
muito argilosos, comuns nas várzeas dos córregos e rios;
· Estes solos apresentam baixa capacidade de suporte (resistência),
elevada compressibilidade e são susceptíveis à erosão;
São fontes de materiais de construção, mas péssimos materiais de
fundação.

CARACTERÍSTICAS:
- Grãos de diversos tamanhos;
- Mais grossos que os eólicos;
- Sem coesão.
• SOLOS GLACIAIS
Formados pelas geleiras. São formados de
maneira análoga aos fluviais.

• SOLOS COLUVIONARES
Formados pela ação da gravidade. Grande
variedade de tamanhos. Dentre os solos
podemos destacar o TALUS, que é solo
formado pelo deslizamento de solo do topo
das encostas. Ex: serra do mar
SOLOS EÓLICOS – agente é o vento
• os grãos dos solos possuem forma
arredondada;
• Não são muito comuns no Brasil, destacando-
se somente os depósitos ao longo do litoral.
Solos Orgânicos:
• Segundo VARGAS (1978), a formação dos solos orgânicos ocorre
pela impregnação de matéria orgânica em sedimentos
preexistentes. Uma parte dos produtos da decomposição da
matéria orgânica é um produto escuro, chamado húmus. E este só
impregna permanentemente solos finos como a argila e silte.
Geralmente são os solos de cor escura das baixadas litorâneas ou
das várzeas dos rios interioranos. Não existem areias grossas ou
pedregulhos orgânicos, pois a alta velocidade de percolação
carreia toda matéria orgânica. Quando há grande deposição de
folhas caules e troncos formam-se um solo fibroso essencialmente
de carbono, que se chama turfa, tendo esta uma densidade
menor que os outros solos orgânicos.
Solos Pedogênicos
• Dá-se o nome de evolução pedogênica a uma complexa série de
processos físico químicos e biológicos que governam a formação
dos solos da agricultura. Na engenharia, esta camada recebe o
nome de "solo superficial" e têm pouco interesse técnico.
(VARGAS, 1978).
• Um outro solo, de grande valor técnico para engenharia, são os
chamados "solos porosos", cuja formação se deve a uma
evolução pedogênica em clima tropical de alternâncias secas (no
inverno) e extremamente úmidas (no verão) resultando assim os
solos lateríticos. Estes solos recobrem extensas zonas do Brasil
Centro-Sul e as espessuras podem atingir mais de 10 m – grande
importância técnica na construção de bases rodoviárias. (VARGAS,
1978).
Solos Tropicais
• São chamados solos tropicais aqueles que apresentam
peculiaridades de propriedades e de comportamento, em
decorrência da atuação nos mesmos de processos geológicos
e/ou pedológicos, tipo das regiões tropicais úmidas.
Encontram-se os seguintes solos nas regiões tropicais:
lateríticos, saprolíticos e transportados.
B. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A
GRANULOMETRIA
Sabe-se que o comportamento dos solos está de certo modo
ligado ao tamanho das partículas que os compõem. De
acordo com a ABNT, de acordo com a granulometria, os solos
são classificados nos seguintes tipos, de acordo com o
tamanho decrescente dos grãos:

a) Matacão – de 25 cm a 1 m
b) Pedra – de 7,6 cm a 25 cm
c) Pedregulho ou cascalho – de 4,8 mm a 7,6 cm
d) Areia Grossa – de 2,0 a 4,8 mm
e) Areia Média – de 0,42 mm a 2,0 mm
f) Areia Fina – de 0,05 a 0,42 mm
g) Silte – de 0,005 a 0,05 mm
h) Argilas – inferior a 0,005 mm
· Nomeclatura:
• Tendo-se como referência a granulometria
atribui-se a nomenclatura baseado na
predominância de uma fração ou na conjunção
de diferentes frações granulométricas.
• Exemplos: Pedregulhoso, arenoso, siltoso,
argiloso ou argilo-arenoso
Características básicas dos Solos:
(em função da granulometria)
• Solo argiloso : Presença de coesão (atração das partículas -
interação físico-química), propriedade responsável pela
resistência à ruptura destes solos. Comportamento plástico
(se deixam moldar em diferentes formas);

• Solo siltoso: são solos de granulação fina que apresentam


pouca ou nenhuma plasticidade. Um torrão de silte seco ao
ar pode ser desfeito com bastante facilidade;

• Solo arenoso: Comportamento depende apenas da sua


Granulometria, não importando sua constituição
mineralógica. Não apresenta coesão, sua resistência à
ruptura se dá apenas por atrito entre suas partículas.
Exercício: A partir da curva granulométrica, calcule a composição
aproximada do solo (%), utilizando a classificação da ABNT
Exercício 1: A partir da curva granulométrica, calcule a composição
aproximada do solo (%), utilizando a classificação da ABNT

Areia
média

Areia
fina
silte
argila
Análise Granulométrica por meio de ensaio:
ABNT-NBR-7181 (84)
A classificação dos solos a partir da granulometria é
realizada por peneiramento e tem como limitação a
abertura da malha das peneiras, que não pode ser tão
pequena quanto o diâmetro de interesse. A menor
peneira costumeiramente empregada é a de nº 200,
cuja abertura é de 0,075 mm. Existem peneiras mais
finas para estudos especiais, mas são pouco resistentes
e por isso não são usadas rotineiramente. Mesmo
estas, por sinal, têm aberturas muito maiores do que as
dimensões das partículas mais finas do solo.
Para o reconhecimento do tamanho dos grãos de um solo, realiza-se a
análise granulométrica, que consiste, em geral, de duas fases: peneiramento
e sedimentação. O peso do material que passa em cada peneira, referido ao
peso seco da amostra, é considerado como a “porcentagem que passa”, e
representado graficamente em função da abertura da peneira, esta em escala
logarítmica
O ensaio de granulometria

Preparação do solo: NBR 6457


Descanso do solo
Secagem do solo
Destorroamento
Quarteamento do solo

Separa a porção fina e grossa

Depois da estufa, passa a porção fina nas peneiras


Idem para a porção grossa
Quando há interesse no conhecimento da
distribuição granulométrica da porção mais
fina dos solos, emprega-se a técnica da
sedimentação, que se baseia na Lei de Stokes:
a velocidade de queda de partículas esféricas
num fluído atinge um valor limite que
depende do peso específico do material da
esfera, do peso específico do fluído, da
viscosidade do fluído, e do diâmetro da esfera.
Preparação da Amostra
A. Seleciona-se uma quantidade representativa P1 de material seco ao ar ou úmido; determina-se sua
umidade: - 10,0 kg para material com pedregulho grosso; - 2,0 kg para material com pedregulho fino; 1,0 kg
para material arenoso; - 0,5 kg para material siltoso/argiloso.
B. Passa-se a massa P1 na peneira #10 (2,0mm);
C. Do material que passar, separam-se 03 quantidades: P2 = 20 g para a determinação do peso específico
real das partículas; P3 = 50 a 100 g para a sedimentação; P4 = 200 a 600 g para o peneiramento fino.

Procedimento Experimental
A. Peneiramento Grosso (material retido na peneira #10)
- Lava-se o material na peneira #10 (2,0mm), em seguida coloca-o na estufa;
- Peneira-se o material seco, mecânica ou manualmente, até a peneira #10;
- Pesa-se a fração retida em cada peneira;
B. Peneiramento Fino (material que passa na peneira #10)
- Lava-se o material na peneira #200 (0,075mm), em seguida coloca-o na estufa;
- Passa-se o material seco nas peneiras de aberturas menores que a #10;
- Pesa-se a fração retida em cada peneira;

Sedimentação
- Coloca-se a massa P3 em “banho” (6 a 24 horas) com defloculante (solução de hexametafosfato de
sódio);
- Agita-se a mistura no dispersor elétrico por 5 a 15 minutos;
- Transfere-se a mistura para a proveta graduada, completando com água destilada até 1000 ml e realiza-
se o balanceamento;
- Efetua-se leituras do densímetro nos instantes de 30s, 1, 2, 4, 8, 15, 30min, 1,2,4,8,25h.;
Exercício 2
Trace a curva granulométrica a partir dos dados:

PENEIRA ABERTURA (mm) MASSA RETIDA (g)


10 2,0 51,3
20 0,85 113,7
35 0,5 49,9
60 0,25 19
140 0,106 6,3
Fundo 0 2,9
Exercício 3: A partir da curva granulométrica, qual a massa que fica
retida em cada uma das peneiras, sabendo que a massa de solo total
para o ensaio é de 820 g?
Que tipo de solo é?
http://www.youtube.com/watch?v=kjZSs9jSloc

Ensaio de Granulometria do Solo

http://www.youtube.com/watch?v=-9rL8MGfoIE
Ensaio de Sedimentação
C - Classificação do solo quanto à
plasticidade: Índices de Consistência
Limites de Atterberg (para argilas)

• Baseado no comportamento do solo na


presença de água: ensaios e índices propostos
pelo engenheiro químico Atterberg,
adaptados e padronizados pelo professor de
Mecânica dos Solos, Arthur Casagrande.
Observação da quantidade de água na argila:
• Muito úmida – se comporta como um líquido
• Perde parte da água – plástico
• Mais seco – quebradiço

• Exemplo: rio que transborda e material é depositado nas ruas da


cidade. Quando o rio retorna, fica a lama nas ruas da cidade:
• 1º. Momento – espirra (liquido)
• 2º. Momento – deixa marca no pneu – plástico
• 3º. Momento – sua passagem provoca desprendimento de pó
Estado Limites
líquido LL = limite de liquidez
Umidade
plástico IP= Índice de Plasticidade

quebradiço LP = Limite de plasticidade

O limite de liquidez é definido como o teor de


umidade do solo com a qual uma ranhura nele
feita requer 25 golpes para se fechar numa
concha. Diversas tentativas são realizadas,
com o solo em diferentes umidades:anota-se
o número de golpes para fechar a ranhura e
obtém-se o limite pela interpolação dos
resultados.
Procedimento padronizado pela ABNT – Método
NBR 6459
Limite de Plasticidade - LP
• O Limite de Plasticidade é definido como o menor teor de umidade com o
qual se consegue moldar um cilindro com 3 mm de diâmetro, rolando-se o
solo com a palma da mão. O procedimento é padronizado no Brasil pelo
Método NBR 7180.
• Deve ser notado que a passagem de um estado para outro ocorre de
forma gradual, com a variação da umidade. A definição dos limites acima
descrita é arbitrária. Isto não diminui seu valor, pois os resultados são
índices comparativos. A padronização dos ensaios é que é importante,
sendo, de fato, praticamente universal. Na Tabela 3.1, são apresentados
resultados típicos de alguns solos brasileiros.
• A obtenção dos limites de consistência (ou
limites de Atterberg) do solo permite estimar,
através da Carta de Plasticidade, suas
propriedades, principalmente no tocante a
granulometria e compressibilidade
Emprego dos índices de consistência

Os índices de consistência têm se mostrado muito úteis para


a identificação dos solos e suas classificações. Desta forma,
com o seu conhecimento, pode-se prever muito do
comportamento do solo, sob o ponto de vista da engenharia,
com base em experiência anterior.
Uma primeira correlação foi apresentada por Terzaghi,
resultante de observação de que os solos são tanto mais
compressíveis (sujeitos a recalques) quanto maior for o seu
LL.
Tendo-se a compressibilidade expressa pelo índice de
compressão (Cc), estabeleceu-se a seguinte correlação:

Cc= 0,009 (LL-10)


Ensaios:

Norma NBR-6459/ABNT - Determinação do Limite de Liquidez de Solos;


NBR-7180/ABNT - Determinação do Limite de Plasticidade de Solos.

LIMITE DE LIQUIDEZ:

Equipamentos: os principais equipamentos e utensílios utilizados nos ensaios


são:
- Peneira #40 (ambos)
- Recipiente de porcelana (ambos)
- Espátula (ambos)
- Garrafa plástica com água destilada (ambos)
- Aparelho de Casagrande (wL)
- Cinzéis (wL)
- Placa de vidro esmerilhada (wP) Cápsulas para a determinação de umidade
(ambos)
- Balança (ambos)
- Estufa (ambos)

Preparação da Amostra: Separa-se de 150 a 200 gramas de material (seco ao


ar) que passa na peneira #40 (0,42mm).
Procedimento Experimental

Limite de Liquidez
• Coloca-se parte da amostra no recipiente de porcelana e aos poucos se adiciona água
até a homogeneização da massa;
• Passa-se para a concha do aparelho de Casagrande certa quantidade dessa massa
aplainado-a com a espátula, de tal forma que a parte central fique com 1 cm de
espessura;
• Faz-se com o cinzel uma ranhura no meio da massa, no sentido do maior comprimento
do aparelho;
• Gira-se a manivela à razão de duas voltas por segundo, contando o número de golpes
até que se constate o fechamento da ranhura num comprimento de 1,2cm quando se
deve parar a operação;
• Retira-se uma pequena quantidade do material no local onde as bordas da ranhura se
tocaram para a determinação da umidade;
• Transfere-se o material de volta ao recipiente de porcelana, adicionam-se mais um
pouco d’água e repete-se o processo por mais quatro vezes, no mínimo.

Limite de Plasticidade
• Coloca-se parte da amostra no recipiente de porcelana e vai-se adicionando água até
a homogeneização da massa;
• Molda-se certa quantidade da massa em forma elipsoidal rolando-a em seguida sobre
a placa de vidro, até que fissure em pequenos fragmentos quando essa atingir
dimensões de 3mm de diâmetro e 10cm de comprimento;
• Coletam-se alguns fragmentos fissurados para a determinação da umidade;
• Repete-se o processo no mínimo por mais quatro vezes.
Cálculos

Para o cálculo do teor de umidade (w) usa-se a seguinte relação: w (%) = (Peso de
água/Peso do solo seco) X100.

Resultados

Limite de Liquidez: Com os pares de valores (número de golpes, teor de umidade)


constrói-se um gráfico relacionando teores de umidade, em escala aritmética (nas
ordenadas) com o número de golpes em escala logarítmica (nas abscissas). O teor de
umidade correspondente a 25 golpes, obtido por interpolação linear é o (wL).

Limite de Plasticidade: A média dos valores de umidade encontrados é o (wP). Obs: Os


valores de umidade não devem diferir da média em mais de 5%.

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