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Doenças Degenerativas do

Sistema Nervoso Central


Parkinson, Alzheimer, Doença de Huntington
e Esclerose Lateral Amiotrófica

UF12 (UFCD 6568)


Noções gerais sobre o sistema
neurológico, endócrino e órgãos dos
sentidos

Grupo: Débora Vargas, Paula Araújo, Soraia


Santos, Cidálio Ribeiro
Formadora: Fátima Ramalho
Curso TAS ADCL 2015/2016
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, as doenças degenerativas que
comprometem o sistema nervoso central passaram a ocupar
uma parcela maior das preocupações do público em geral.
Seja pela divulgação que estas doenças nos “media”, seja
por um número maior de casos diagnosticados, é cada vez
mais frequente os pacientes procurarem os consultórios em
busca de informação sobre esse grupo de doenças.
Quando os pacientes e familiares reconhecem
precocemente os sintomas e buscam tratamento nas fases
iniciais as chances de melhorar o prognóstico e a qualidade
de vida do paciente são muito maiores.
Destacam-se, pela prevalência, a Esclerose Lateral
Amiotrófica (ELA), Parkinson, Huntington e a Síndrome de
Alzheimer, que abordaremos.
Parkinson
É uma doença de evolução lenta e progressiva, na
qual se perdem os mensageiros químicos
produzidos no cérebro que são responsáveis pelo
controlo de movimentos.
Por isso foi classificada entre as chamadas
"doenças do movimento", e foi descrita em 1817
pelo médico inglês James Parkinson.

Em Portugal dois estudos epidemiológicos de


prevalência apontam para a existência aproximada
de 13000 doentes com doença de Parkinson.
A Doença de Parkinson é uma afeção não
reversível, que se prolonga por toda a vida.
Causas
Surge quando os neurónios de uma determinada região
cerebral (substância negra), morrem.
Quando surgem os primeiros sintomas, já há perda de
70 a 80% destas células que produzem dopamina, um
neurotransmissor que ajuda a transmitir mensagens entre
as diversas áreas do cérebro que controlam o movimento
corporal.
Parkinson
Sintomas
Quando as células da substância negra morrem,
os níveis de dopamina tornam-se anormalmente
baixos, o que leva a dificuldades no controlo do
tónus muscular e movimentos musculares,
afetando, portanto, os músculos quer durante o
repouso quer quando em atividade.

Os sinais cardinais da doença de Parkinson são


tremor, rigidez muscular, acinesia (perda parcial
ou total do movimento do corpo) e instabilidade
postural.
Tratamento
Apesar de não haver, atualmente, uma cura para
a Doença de Parkinson, os sintomas podem ser
controlados através de diversos tipos de
medicações.
Ultimamente a cirurgia da doença de Parkinson
tem-se aperfeiçoado em paralelo com outras
técnicas, nomeadamente a ressonância
magnética, sendo cada vez mais fácil o atingir de
forma certeira as estruturas cerebrais profundas
por intervenção pontual.
Tratamento
Alzheimer
• O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca
o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades
de trabalho e relação social e interferindo no comportamento
e na personalidade.
• De início, o paciente começa a perder sua memória mais
recente.
• Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos
atrás, mas esquecer que acabou de realizar uma refeição.
• Com a evolução do quadro, o alzheimer causa grande
impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de
aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem.
• A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos
outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene
pessoal e a alimentação.
Causas
• A causa do Alzheimer é desconhecida,
mas seus efeitos deixam marcas fortes no
paciente.
• Normalmente, atinge a população de
idade mais avançada, embora se
registrem casos em gente jovem.
• Os cientistas já conseguiram identificar
um componente genético do problema, só
que estão longe de uma solução.
Sintomas
• Um aspecto fundamental do Alzheimer é a manutenção do chamado
estado de alerta.
• A doença não reduz o estado de consciência.
• O paciente responde tanto aos estímulos internos quanto aos
externos.
• Pode responder mal ou errado, mas está de "olho aberto",
acompanhando as pessoas e tudo o que acontece em sua volta.
• Muitas vezes, os sintomas mais comuns, como a perda
da memória e distúrbios de comportamento, são associados ao
envelhecimento.
• Mesmo com uma aparência saudável, os portadores do Mal de
Alzheimer precisam de assistência ao longo das 24 horas do dia.
• O quadro da doença evolui rapidamente, em média, por um período
de cinco a dez anos.
• Os pacientes, em geral, morrem nessa fase.
Tratamento
• O SUS oferece, por meio do Programa de Medicamentos
Excepcionais, a rivastigmina, a galantamina e o donepezil,
remédios utilizados para o tratamento do Alzheimer.
• É bom lembrar que os medicamentos não impedem a evolução da
doença, que não tem cura.
• Os medicamentos para a demência têm alguma utilidade no estágio
inicial, podendo apenas amenizar ou retardar os efeitos do
Alzheimer.
1º. Tratamento dos distúrbios de comportamento:
• Para controlar a confusão, a agressividade e a depressão, muito
comuns nos idosos com demência.
• Algumas vezes, só com remédio do tipo calmante e neurolépticos
(haldol, neozine, neuleptil, risperidona, melleril, entre outros) pode
ser difícil controlar.
• Assim, temos outros recursos não medicamentosos, para haver um
melhor controle da situação.
Tratamento
2º. Tratamento específico:
• Dirigido para tentar melhorar o deficit de memória, corrigindo
o desequilíbrio químico do cérebro.
• Drogas como a rivastigmina (Exelon ou Prometax), donepezil
(Eranz), galantamina (Reminyl), entre outras, podem
funcionar melhor no início da doença, até a fase
intermediária.
• Porém, seu efeito pode ser temporário, pois a doença de
Alzheimer continua, infelizmente, progredindo.
• Estas drogas possuem efeitos colaterais (principalmente
gástrico), que podem inviabilizar o seu uso.
Tratamento
• Também há o fato de que somente uma parcela dos
idosos melhoram efetivamente com o uso destas drogas
chamadas anticolinesterásicos, ou seja, não resolve em
todos os idosos dementes.
• Outra droga, recentemente lançada, é a memantina
(Ebix ou Alois), que atua diferente dos
anticolinesterásico.
• A memantina é um antagonista não competitivo dos
receptores NMDA do glutamato.
• É mais usado na fase intermediária para avançada do
Alzheimer, melhorando, em alguns casos, a
dependência do portador para tarefas do dia a dia.
Doença de Huntington
É uma doença que provoca a degeneração progressiva de
células nervosas do cérebro.
Além disso, é uma doença hereditária dominante , o que
significa que uma pessoa precisa apenas de uma cópia do
gene defeituoso para desenvolver a doença.
Doença de Huntington
Descrito pelo médico norte-americano George
Huntington em 1872, o distúrbio tem sido amplamente
estudado nas últimas décadas.
Pode surgir em pessoas de todas as idades, mas a
maioria dos casos acontece entre os 30 e os 40 anos.
Existem casos reportados de aparecimento dos sinais e
sintomas da doença antes dos 20 anos de idade
(doença de Huntington juvenil) e depois dos 80.
Sintomas Principais
• Movimentos involuntários, rápidos, irregulares e sem
finalidade dos membros, da face e/ou do tronco,
geralmente associados à hipotonia e à diminuição da
força muscular;
• Perda progressiva de memória;
• Depressão;
• Disartria , Fala incompreensível, hesitante, explosiva e
desorganizada;
• Mastigação e deglutição difíceis;
• Perda da visão periférica;
• Mudanças comportamentais podem incluir explosões
agressivas, impulsividade, mudança de humor e
isolamento social.
Desenvolvimento
• De evolução lenta.
• A sobrevivência varia muito de indivíduo para indivíduo, mas
geralmente é de cerca de 10-20 anos após o aparecimento
dos primeiros sintomas.
• A morte não é pela doença, mas sim, como consequência de:
– problemas respiratórios (30%)
– cardíacos (25%)
– causados pela movimentação ineficiente da musculatura,
– por suicídio (7%) que tem um risco aumentado pelo quadro depressivo
ou devido às lesões de quedas frequentes e por mal nutrição.
• Tem a mesma probabilidade de se desenvolver em ambos os
sexos.
• É muito mais comum entre os descendentes de europeus
ocidentais, sendo raro em asiáticos e africanos.
Tratamento
• Não existe cura, porém possui tratamento.
• Existem diversos medicamentos para diminuírem os
sintomas e o progresso da doença.
• Exercícios cognitivos diários ajudam a preservar as
habilidades mentais reduzindo a perda de memória,
percepção e orientação.
Esclerose Lateral Amiotrófica
ELA, Doença de Lou Gehrig, Doença de Charcot
• É uma doença degenerativa do sistema nervoso, que provoca
paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira
limitante, sendo uma das mais temidas doenças conhecidas.
• Em cerca de 10% dos casos, a ELA é causada por um defeito
genético.
• Nos demais casos, a causa é desconhecida.
• Na ELA, os neurónios desgastam-se ou morrem e já não
conseguem mais enviar mensagens aos músculos.
• Isso gera enfraquecimento dos músculos, contrações
involuntárias e incapacidade de mover os braços, as pernas e
o corpo.
• A maioria dos casos é diagnosticada entre os 20 e os 50
anos, embora possa afectar pessoas com idades entre os 2 e
os 75.
Causa
A grande maioria dos casos são o
que chamamos de ELA
esporádica, e não é conhecida a
causa.
Hipóteses sugerem infecções
virais, exposição a toxinas,
alterações hormonais e ativação do
sistema imunológico.
No entanto, nenhuma dessas
pode ser confirmada em estudos
epidemiológicos.
O mais provável é que não haja
uma causa única, mas diferentes
fatores que possam desencadear a
enfermidade em indivíduos
predispostos.
Sintomas
Os primeiros sintomas podem ser de natureza sensitiva,
como perda de sensibilidade ou formigueiros que começam
numa extremidade e se vão estendendo a todo o membro ao
longo de 3 ou 4 dias.
Esses sintomas podem durar 1 a 2 semanas e depois
desaparecem de modo gradual.
Pode manifestar-se inicialmente de outras formas, sendo
frequente a visão turva, a visão dupla, os défices motores,
tremores, dificuldade na marcha, alterações do equilíbrio,
dificuldades na fala, problemas de memória e de
concentração, fadiga, ou mesmo paralisia e perda completa
de visão.
Sintomas
• Os sintomas estarão sempre dependentes das zonas do
sistema nervoso onde ocorre a perda de mielina e a
consequente incapacidade de transmissão dos
estímulos nervosos.
• As capacidades mentais e psíquicas permanecem,
frequentemente, inalteradas.
• A ELA não afeta as funções corticais superiores como a
inteligência, juízo, memória e os órgãos dos sentidos.
Sintomas e
Tratamento
• Não tem cura e os medicamentos disponíveis
podem somente “modificar” ou retardar a sua
evolução, reduzir a frequência e a gravidade dos
surtos, reduzir a acumulação de zonas lesadas no
sistema nervoso e ajudar os pacientes a lidarem
com os sintomas.
• A definição do melhor tratamento para cada caso
dependerá sempre de uma avaliação médica.
• Os grupos de medicamentos mais utilizados
englobam os corticosteroides, que ajuda a combater
a inflamação, que reduz o risco de ocorrência de
surtos, reduzindo igualmente a sua gravidade e os
danos por eles causados.
Tratamento
• Fisioterapia, hidroterapia, cinesioterapia e
terapia ocupacional:
– A reabilitação é fundamental para a manutenção do
trofismo muscular e das amplitudes articulares.
• Muitos doentes optam pela realização
concomitante de acupunctura, magnetoterapia,
homeopatia, osteopatia, terapia sacro-craniana,
entre outras.
CONCLUSÃO
As doenças neurodegenerativas afetam pessoas de todas as idades e
são um dos mais importantes problemas médicos e socioeconómicos da
atualidade.
A associação direta com a população sénior e com o envelhecimento
gradual da população mundial faz prever que terão um enorme impacto
social durante o século XXI.
São doenças que acabam por afetar a parte social, emocional e o
trabalho das pessoas que a sofrem.
Ao longo do tempo, os cuidadores acabam por ser também vítimas
invisíveis da doença. Assim, o impacto sobre o paciente e a sua família é
muito grande.
Em países desenvolvidos, os cuidadores são extremamente importantes
e uma rede pública e privada tem sido criada para ajudar a manter as
pessoas de idade perto de suas famílias.
CONCLUSÃO
Um idoso começou a ter uns
problemas de saúde que lhe
causavam problemas ao andar.
Preocupado, marcou uma
consulta para o médico.
O Doutor recebeu-o, auscultou-o
e fez-lhe algumas perguntas.
Olhou para ele, fixamente, e
perguntou-lhe:
- Sr. Emanuel, se pudesse
escolher, preferia ter Parkinson
ou Alzheimer?
- Parkinson, Sr. Doutor! Prefiro
entornar metade do copo de
vinho do que esquecer onde está
a garrafa!
WEBGRAFIA

• http://www.huntington-portugal.com/como-proceder
• http://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-de-
huntington
• https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-
z/esclerose-multipla
• http://www.apela.pt/page/150/a_ela
• http://www.minhavida.com.br/saude/temas/esclerose-
lateral-amiotrofica
• http://www.doencadeparkinson.com.br/resumodp.htm
• http://www.minhavida.com.br/saude/temas/parkinson
• http://aprojetocuidador.org/?pg=materias16

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