Vous êtes sur la page 1sur 58

Águas Subterrâneas 1

Eudes José Arantes


Importância das 2
Águas Subterrâneas
Ciclo Hidrológico 3
Formações Geológicas 4

Rochas Ígneas

Rochas Sedimentares

Rochas Metamórficas
Arenito Quartzito
Folhelhos Argilosos Filitos e Micaxistos
Granito Gnaisse
Rochas Calcárias Mármore
Formações Geológicas 5
Isotrópico e Homogêneo Isotrópico e Heterogêneo

Anisotrópico e Homogêneo Anisotrópico e Heterogêneo


Formações Geológicas
(porosidade) 6
Tipos de Aqüíferos 7
Aqüífero Freático. 8
Zonas de Aeração e Saturação 9
Origem das Águas Subterrâneas

Superfície do terreno
Água do Solo
Zona radicular
 < s; K = K()

Zona de aeração
ou não saturada Água Gravitacional
Zona de transmissão
 < saturado; K = K()

L. livre, com P = Patm


 = saturado; K = Ks

Zona saturada
L. confinado, com P > Patm
 = s; K = Ks

Camada Impermeável
 = umidade volumétrica; s = umidade na saturação ;
 Ks = condutividade na saturação
Águas Subterrâneas
 Do ponto de vista hidrológico, a água encontrada na
zona saturada do solo, chamada de aqüífero, é dita
subterrânea.

 Segundo Linsley, chama-se aqüífero a formação


geológica que contém água e esta pode mover-se em
quantidades suficientes para permitir um
aproveitamento econômico.

 Aqüífero: Formação porosa (camada ou estrato) de


rocha, areia capaz de armazenar e transmitir água
através dos poros.
Águas Subterrâneas
 Os aqüíferos têm propriedades ligadas ao
armazenamento de água no solo tais como a
porosidade, a condutividade hidráulica, a umidade, etc.

 Chama-se porosidade efetiva a quantidade de água que


pode drenar livremente de uma amostra saturada
dividida pelo volume da amostra.

 O solo possui duas zonas distintas: a zona não


saturada ou de aeração e a zona saturada
Lei de Darcy
Hipóteses:
• escoamento permanente (Q = constante)
• meio homogêneo e isotrópico saturado ( mesmo solo e mesmas
propriedades nas três direções – Kx = Ky = Kz = Ks = K)

K
Q H

L Q
Lei de Darcy 14

QαA dh
QKA
Q α Δh dl
1 Condutividade

L Hidráulica [L/T]
Lei de Darcy
 A Lei de Darcy rege o escoamento da água nos solos saturados e é
representada pela seguinte equação:
dh
V  K 
dx
Onde:
V = velocidade da água através do meio poroso;
K = condutividade hidráulica saturada
dh = variação de Carga Piezométrica
dx = variação de comprimento na direção do fluxo
dh/dx = perda de carga

Perda de carga = decréscimo na carga hidráulica pela dissipação de energia


devida ao atrito no meio poroso.
O sinal negativo denota que a carga diminui a medida que x aumenta
Lei de Darcy
 Condutividade Hidráulica K  medida da habilidade de um aqüífero
conduzir água através do meio poroso; é expressa em m/dia, m/s,
mm/h [K = v/(dh/dx)].

 Condutividade Hidráulica é a não resistência ao fluxo, por exemplo:

 Na Areia a velocidade do fluxo é maior, então K é maior

 Na argila a velocidade do fluxo é menor, então o K é menor.


Algumas Propriedades Hidrogeologias

 Porosidade   razão entre o volume de vazios e o volume de solo:

Volume vazios

Volume total
 Umidade   razão entre o volume de vazios e o volume de água; para
condições saturadas, todos os vazios estão preenchidos com água e,
portanto, a umidade é dita saturada e se aproxima do valor da
porosidade:

Volume água

Volume total
Tipos de Aqüíferos

 Não-Confinado (Freáticos ou Livres): Aqüífero


encerrado apenas por uma formação impermeável na parte
de abaixo. A água num aqüífero livre é também dita lençol
freático..

 Confinado (Artesiano ou Cativo): Aqüífero encerrado


entre formações impermeáveis ou quase impermeáveis.
Ele está sob pressão maior do que a pressão atmosférica.
A água num aqüífero confinado é também dita lençol
artesiano.
Tipos de Aqüíferos
Aqüífero livre
As cargas h1 e h2
são avaliadas l
através de
piezômetros
Δh
A= l .h
v = k . dh/dx h1 h Q
h2
Q = v. A
Q = (k.dh/dx).(l.h)
Q = k.l.h.dh/dx L
L h2
Integrando: Q  dx   K  l  h  dh  Q   dx   K  l   h  dh
0 h1

Q = k.l.(h12 - h22)/(L.2)
Algumas Definições Importantes

 Perda de Carga: Decréscimo na carga hidráulica causada pela


dissipação de energia (fricção no meio poroso).

 Para o aqüífero freático:

 Nível Freático ou Nível de Água: Altura da água de um aqüífero


não-confinado, freático ou livre medida num poço de observação.

 Superfície Freática: Superfície cujos pontos em relação igual ao nível


de água no aqüífero freático.
Exercício

1. Calcule a condutividade hidráulica e a vazão no


aqüífero livre. Dados: K= 1 x 10-3 m/s e l = 10m.

1 2
15m 18m

10m 7m
L= 780m
Imper.
Datum
Aqüífero confinado
As cargas h1 e h2 são
avaliadas através de l
manômetros
Δh
Q = V. A
Q =[ K . dh/dx] . A h1 h2
Como: A = l . b , então:
b Q
Q = K . l . b dh/dx

Integrando: L

Q  dx   K  l  b  dh
L h2
 Q   dx   K  l  b   dh
0 h1
Q = k.l.b.(h1 - h2)/L
Algumas Definições Importantes

 Perda de Carga: Decréscimo na carga hidráulica causada pela dissipação de


energia (fricção no meio poroso).

 Para o Aqüífero Confinado:

 Carga Piezométrica ou Altura Piezométrica: Altura da água de um


aqüífero confinado medida num piezômetro em relação ao fundo do
aqüífero (z + P/).

 Superfície Piezométrica: Superfície cujos pontos estão em elevação igual


à altura piezométrica.
Algumas Propriedades
Hidrogeologias
 Trasmissividade T  taxa volumétrica de fluxo através de uma
secção de espessura “b”.
T=K.b
Onde:T é a coeficiente de transmissividade (m2/s)
K é a condutividade hidráulica (m/dia; m/s);
b é a espessura do aqüífero confinado (m).

b
Exercício

2. Calcule a condutividade hidráulica e a vazão no aqüífero


confinado. Dados: K= 1 x 10-3 m/s e l = 10m.

1 2
10m 13m

5m
L= 780m
Imper.
Datum
Hidráulica de Poços
 Poço é uma obra de engenharia regida por norma técnica destinada a
captação de água do aqüífero;

 Quando iniciamos o bombeamento de um poço, ocorre um rebaixamento


do nível da água do aqüífero, criando um gradiente hidráulico (uma
diferença de pressão) entre este local e suas vizinhanças.

 Este gradiente provoca o fluxo de água do aqüífero para o poço, enquanto


estiver sendo processado o bombeamento.

 A condição de exploração permanente (Q=cte) dá-se quando a vazão de


exploração é igual a vazão do aqüífero para o poço;

 Se o bombeamento parar, o nível d’água retorna ao nível original


(recuperação).
Hidráulica de Poços
 Ao nível em que se encontra a água dentro do poço quando este está
sendo bombeado chamamos de nível dinâmico.
Hidráulica de Poços
 O rebaixamento do nível d’água possui a forma cônica, cujo eixo é o
próprio poço.

 A formação deste cone responde à necessidade de a água fluir em direção


ao poço para repor a que está sendo extraída.

 A forma do cone de depressão dependerá dos seguintes fatores:

1. Do volume de água que está sendo bombeado: um mesmo poço apresentará


cones de tamanhos diferentes em função do volume de água que está sendo
extraída.

2. Da permeabilidade do aqüífero: esta determinará a velocidade com que a água


se movimenta para o poço.
Hidráulica de Poços
 A vazão que deve ser retirada do poço deve ser menor ou igual a vazão
que chega ao poço, para que não ocorra uma depreciação até a exaustão
do aqüífero.

 A estimativa da vazão de exploração através do poço é baseada na


equação de Darcy considerando fluxo permanente (Q=cte).

 A equação de Darcy descreve o comportamento hidráulico dos poços,


com base nas seguintes suposições:

 o poço é bombeado à taxa constante (Q = cte)


 o fluxo d’água para o poço é radial e uniforme (A = h.2..r)
 o poço penetra por toda a espessura do aqüífero;
 o aqüífero é homogêneo em todas as direções;
Hidráulica de Poços

Q = vazão
rp = raio do poço de produção
Aqüífero Livre r1 = distância ao poço de observação p1
r2 = distância ao pço de observação p2
h1,2 = cargas hidráulicas nos poços 1 e 2
Q = cte
Solo
Linha Piezométrica
rp
h2 h
r h1
r1
r2
Impermeável
Hidráulica de Poços
Aqüífero Livre

 v = -K.dh/dr
 Q = v.A
 A = h.2..r
Logo: Q = (-K.dh/dr).(h.2..r)
[Q/(K.2 )].dr/r = -h.dh

integrando entre h1 e h2 quando r=r1 e r=r2 respectivamente,


obtém-se

Q = K. .(h12 – h22)/[ln(r1/r2)]
Hidráulica de Poços
Q = vazão
rp = raio do poço de produção
r1 = distância ao poço de observação p1
Aqüífero Confinado r2 = distância ao pço de observação p2
h1,2 = cargas hidráulicas nos poços 1 e 2
b = espessura da camada confinada
Q = cte
Solo
Linha Piezométrica
rp
h2 h1
r1
b r2
Impermeável
Hidráulica de Poços
Aqüífero Confinado

 v = -K.dh/dr
 Q = v.A
 A = b.2..r
Logo: Q = -K.dh/dr (b.2..r)
[Q./(K.2.b.)]dr/r = -dh

integrando entre h1 e h2 quando r=r1 e r=r2 respectivamente,


obtém-se

Q = K. b.2..(h1 – h2)/[ln(r1/r2)]
Exercício:
1 Um poço de 50 cm de diâmetro penetra totalmente em
um aqüífero não confinado com espessura de 30m. O
rebaixamento no poço bombeado é de 10 m e a
permeabilidade doaqüífero de pedregulho é de 6,4 x
10-3 m/s. Se o escoamento é permanente e a vazão
bombeada é 0,414 m3/s, determine o rebaixamento da
linha freática em um ponto distante 100m do poço.

2 Um aqüífero artesiano de 10 m de espessura com uma


superfície piezométrica de 40 m acima do fundo da
camada confinante está sendo bombeado por um poço
totalmente penetrante. O aqüífero é um meio arenoso
com permeabilidade de 1,5 x 10-4 m/s. Dois poços de
observação alinhados com o poço tem rebaixamentos
observados de 5 e 1 m e estão distanciados,
respectivamente, a 20 e 200m do poço bombeado.
Determine a vazão.
Parâmetros de Aqüíferos 36
 Transmissividade (T) [L2/T]
É a capacidade de um aqüífero de transmitir água
horizontalmente.
T  K .b
 Coeficiente de Armazenamento (S)
As capacidades dos meios recebedores de água em
armazenarem transmitir água.
 Difusividade Hidráulica (X) [L2/T]
É um parâmetro pouco utilizado, este representa o
transporte de uma onda mecânica através do aqüífero.
T K
X  
S S0
Parâmetros de Aqüíferos 37

Coeficiente de Armazenamento
 Aqüífero Confinado

S  S 0 .b S 0  S 0e  S 0 w
S0 = Armazenamento específico

 Aqüífero Livre

S 
  porosidade
Parâmetros de Aqüíferos 38

Determinação dos Parâmetros


Métodos de campo.
 Teste de Bombeamento: Determinação de K, T e S.

 Infiltração: Determinação de K

 Open-end-test: Determinação de K

 Infiltrômetros: Determinação de K

Métodos de Laboratório.
 Ensaios de Permeabilidade (transiente ou permanente):

Determinação de K
 Granulometria: Estimativa de K
Redes de Fluxos 39
O Aqüífero Guarani. 40

Características

Extensão: 1,2 milhões de Km2

Profundidade média ≈ 250 m

Profundidade máxima ≈ 1500 m

Formações Geológicas: Formação


Botucatu e Pirambóia.

Área de Afloramento ≈ 150000 Km2

Taxa de recarga estimada ≈ 166 km2/ano


O Aqüífero Guarani 41
O Aqüífero Guarani 42
O Aqüífero Guarani 43
(No estado de São Paulo)
44

Interação
Rio x Aqüíferos
Tipos de Interação 45
Medidas da Interação 46

 Infiltrômetros
 Diferença de Vazões em Trechos
 Lisímetros de Fundo de Rio
 Mini-Piezômetros
 Balanço Hídricos
 Traçadores
Bacia de Estudos 47

 Bacia do Ribeirão da Onça.


Emprego dos Infiltrômetros. 48
Emprego de Mini-Piezômetros 49

Δl
Estimativa do Surgimento 50

Sendo:
L = 38,62 km
Qb  0,610 m 3 /s
Largura da seção do Ribeirão da Onça  5 m
Largura média dos afloramentos de margem  5 m
Largura média total da área de contribuição do
aqüífero ao rio, B  10 metros
Qb
qs 
L.B
qs [m/s] é a taxa de surgimento

qs ≈ 1,58*10-6m/s ou 136,5 mm/dia


Resultados 51

12 0

Seção 1

Precipitação Média (mm/dia)


-6

Seção 2
Surgimento (m /s*m )*10

9 5
Seção 3
2

Precitpitação
3

6 10

3 15

0 20
Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Resultados 52
Resultados 53
1,5
Profundidade do Rio (m)

3,0314
Q = 0,9959 h
0,5
R2 = 0,777

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Vazão (m3/s)

3
Vazão (m3/s)

0
12/ago 11/set 11/out 10/nov 10/dez 09/jan 08/fev
703
Resultados 54

NA
Cota Topográfica (m)

701
Poço 3 (ME)

699 Poço 4 (ME)

Poço 1 (MD)
697

Poco 2 (MD)

695
14/ago/02 13/set/02 13/out/02 12/nov/02 12/dez/02 11/jan/03 10/f ev/03
697
Resultados 55
Cota Topográfica (m)

696

695

Poço 6 Poço 5 NA
694
04/set/02 04/out/02 03/nov/02 03/dez/02 02/jan/03 01/fev/03
Determinação da Condutividade 56
Hidráulica
Equação de Darcy
Q dl
K
A dh
 l  0,8 m
Determinação da Condutividade Hidráulica na Seção 3.

∆h Gradiente Vazão Área do Condutividade


Data (m) hidráulico Q (m/s) tambor Hidráulica
∆h/∆l A (m2) K (m/s)
04/02/2003 0,017 0,019 6,42 * 10-7 0,255 1,33*10-4
06/02/2003 0,019 0,021 7,00 * 10-7 0,255 1,30 *10-4
11/02/2003 0,018 0,020 1,42 * 10-6 0,255 2,78 * 10-4
14/02/2003 0,021 0,023 1,33 * 10-6 0,255 2,24 * 10-4
Estimativa da Condutividade 57
Hidráulica (granulométrica)
PENEIRAS ABNT ( NBR 5734/80 )

200 100 40 10 4
100

90

80

70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

60

50

40

30

20

10

0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm) NBR 6502/95

Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa

d10 = 0,12 mm. Classificação: Areia media a fina, uniforme.


d60 = 0,27 mm.
Cu = 2,25 K  C * d 102 * 10 4 K  1.44 * 10 -4 m / s
(HASEN) C=100
Conclusões 58

 Água subterrânea é um importante recurso


hídrico.
 O Aqüífero Guarani (uma das maiores
reservas de água do planeta)
 Determinação de parâmetros de aqüíferos
 Construção de redes de fluxos
 A utilização de Infiltrômetros na quantificação
da interação rio aqüífero e na determinação de
da condutividade hidráulica.

Vous aimerez peut-être aussi