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ESTRUTURAS METÁLICAS

Prof. M. Sc. Mikhail Luczynski


Tópico: Ações e Segurança nas Estruturas
Metálicas
AÇO
 liga metálica composta principalmente de ferro e
carbono;
 Denomina-se Processo Siderúrgico o processo de
obtenção do aço, desde a chegada do minério de
ferro até o produto final a ser utilizado no mercado,
em diferentes setores;
 O aço é produzido, basicamente, a partir de minério
de ferro, carvão e cal
PROCESSO SIDERÚRGICO
Aplicações das Estruturas de
Aço:
 Coberturas (treliças e Arcos);
 Edifícios residenciais e industriais;
 Hangares, Quadras de Esporte e Galpões;
 Pontes e Viadutos;
 Reservatórios (Caixa D’agua, tanques, silos,
etc.);
 Torres de Transmissão de Energia;
 Indústria Naval
Alguns Tipos de Estruturas
Convencionais:
Alguns Tipos de Estruturas
Convencionais:
Alguns Tipos de Estruturas
Convencionais:
Características – Aço coberto pela
NBR 8800-2008
 Resistência ao escoamento fy≤ 450 MPa;
 Relação entre as resistência à ruptura e ao
escoamento não inferior a 1,18; fu/fy≥ 1,18
 Módulo de Elasticidade: Ea= 200 GPa
 Coeficiente de poisson: a= 0,3
 Módulo de Elasticidade transversal: Ga= 77 GPa
 Coeficiente de dilatação térmica: βa= 1,2 . 10-5/ºC
 Massa específica: ρa= 7850 kg /m3
Principais tipos de Aço - Anexo “A”
NBR 8800:2008
MR-250 (ASTM A-36)
 fy= 250 MPa (escoamento) Aço Estrutural
 fu = 400 MPa (ruptura) Comum

 % máx C = 0,26%

AR-350 (ASTM A-572 Gr50)


 fy= 350/345 MPa (escoamento) Aço de Alta Resistência
 fu = 450 MPa (ruptura) Mecânica e Baixa Liga

 % máx C = 0,23%
 % máx Mn= 1,35%
Principais tipos de Aço - Anexo “A”
NBR 8800:2008
AR-350 COR(ASTM A-588 / COR-500)
 fy= 350/345 MPa (escoamento)

 fu = 450 MPa (ruptura)

 % máx C = 0,17% Aço de Alta Resistência


Mecânica, Baixa Liga e
 % máx Mn= 1,20% Elevada Resistência à
Corrosão Atmosférica
 % máx Ni= 0,40% “patinável”

 Si, Cr, Mo, Cu, V, Nb...


TIPOS DE PRODUTOS
Produtos Siderúrgicos
Perfis Laminados, Barras e Chapas. Perfis
cantoneira, I, H e U.

 Produtos Metalúrgicos
 Perfis Soldados e de Chapa Dobrada.
Produtos Siderúrgicos (Laminados)

http://www.gerdau.com.br/perfisgerdauacominas
Produtos Siderúrgicos (Laminados)

http://www.comercialgerdau.com.br/produtos/download/tabela_bitolas.pdf
Produtos Metalúrgicos
Produtos Metalúrgicos
Tipos de Análise Estrutural
Análise Elástica Linear

 Pequenos deslocamentos e proporcionalidade entre as cargas e seus


efeitos.

Análise Não-Linear

 consideração da não-linearidade física pela plasticidade do


material (formação de rótulas plásticas) ou geométrica, decorrente
de efeitos de segunda ordem devidos a grandes deslocamentos
ou deformações. A análise da estrutura considerando-se a não-
linearidade do material considera a formação de rótulas plásticas
até a estrutura se tornar hipoestática.
Fluxo de Processo para
Projetos Estruturais
Estados Limites
Estados Limites Últimos -ELU:
 Correspondem à ruína parcial ou total da estrutura.

Estados Limites de Serviço (ou de utilização):


 A estrutura não se presta mais à finalidade para a
qual foi projetada. Grandes deslocamentos, vibrações
e deformações permanentes. Ver capítulo 11 e
Anexos “C”, “L” e “M” da NBR-8800:2008
Regra Básica para Dimensionamento
Item 4.6.3.2 da NBR-8800:2008
Sd <= Rd

 Sd: Solicitação de Cálculo.

 Rd: Resistência de Cálculo.


Métodos de Cálculo:
 Método das Tensões Admissíveis;

 Método do Fator de Carga

 Método dos Estados Limites


Método das Tensões
Admissíveis:
 Considera-se que existe segurança se as
tensões calculadas forem iguais ou inferiores as
tensões admissíveis previamente especificadas.
 Define-se primeiramente a Tensão Crítica acima
da qual a peça estrutural é considerada insegura.
 É obtida dividindo-se por um coeficiente de
segurança julgado adequado, ou seja, não se
inclui as incertezas do sistema, natureza da
estrutura ou das consequências do colapso.
Método do Fator de Carga:
 Definido pela razão entre a carga do colapso
e a de serviços.
 Considera e comportamento da estrutura,
isto é, como o modelo teórico vai comportar-
se caso a estrutura fosse destruída.
Método dos Estados Limites:
Corrige todos os defeitos dos Métodos
anteriores. Principais vantagens são:
Confiabilidade mais coerente entre as várias situações de
projeto;
O nível da confiabilidade pode ser escolhido de tal forma
que possa refletir as consequências do Colapso;
Permite que o calculista melhor compreenda os requisitos
que uma estrutura deve atender;
Ajuda o calculista a avaliar situações de projeto fora das
rotineiras;
Permite a atualização das normas de maneira racional.
O MÉTODO QUE SERÁ UTILIZADO
NO DIMENSIONAMENTO DAS
ESTRUTURAS METÁLICAS SERÁ O
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES!!
AÇÕES A CONSIDERAR:

Ao conhecer as propriedades dos materiais, é


possível determinar os esforços solicitantes a
partir dos deslocamentos e deformações impostas
às estruturas.
Conforme a NBR 8681 (ABNT, 2003), As forças
são as ações diretas e as deformações impostas
como ações indiretas.
AÇÕES A CONSIDERAR:

Em função de sua variabilidade no tempo, as


ações podem ser classificadas em:
 Permanentes;

Variáveis;

Excepcionais.
AÇÕES A CONSIDERAR:

a)Ações Permanentes:
Ocorrem com valores constantes ou com pequena
variabilidade, durante a maior parte da vida útil da
estrutura.
Também são consideradas como permanentes as
ações que crescem no tempo, tendendo a um
valor limite constante. As ações permanentes
ainda podem ser subdivididas em diretas e
indiretas.
AÇÕES A CONSIDERAR:

a) Ações Permanentes:
 Diretas:
Correspondem ao peso próprio da estrutura, peso dos demais
elementos componentes da construção (alvenarias,
revestimentos, etc.), peso de equipamentos fixos,
empuxos de terra e de outros materiais granulosos não
removíveis, etc.
 Indiretas:
Recalques de apoio, a retração e a fluência do
concreto, a protensão e imperfeições geométricas
dos pilares.
AÇÕES A CONSIDERAR:

b) Ações Variáveis:
Ocorrem com valores que sofrem variações significativas ao
longo da vida útil da construção. São ações variáveis as
cargas acidentais que atuam na estrutura, de acordo com
sua finalidade, como o peso das pessoas, móveis e
veículos.
Também são ações variáveis as forças de frenagem, de
impacto, centrífugas, devidas ao vento e às variações de
temperatura, as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas.
AÇÕES A CONSIDERAR:

b) Ações Variáveis:
Podem ser classificadas em normais e especiais. As ações
variáveis normais têm probabilidade de ocorrência
suficientemente elevada para que as mesmas sejam
obrigatoriamente consideradas no projeto estrutural para um
determinado tipo de construção (edifícios, por exemplo).
Como ações variáveis especiais, tem-se os sismos e algumas
cargas acidentais de natureza ou de intensidade especiais
que devem ser definidas para situações específicas.
AÇÕES A CONSIDERAR:

c) Ações Excepcionais:
As ações denominadas excepcionais têm duração muito curta
e uma probabilidade de ocorrência muito baixa durante a
vida útil da estrutura (explosões, colisões, enchentes,
sismos excepcionais e incêndios), mas devem ser
consideradas no projeto de determinados tipos estruturais.
AÇÕES DE CÁLCULO E
COMBINAÇÃO DE AÇÕES:

As ações são quantificadas por seus valores


característicos, Fk, definido de acordo com suas
variabilidades.
As ações variáveis, seus valores característicos
são indicados em normas específicas e
correspondem a valores que oscilam entre 25 e
35% de probabilidade de serem ultrapassados
desfavoravelmente ao longo de 50 anos.
AÇÕES DE CÁLCULO E
COMBINAÇÃO DE AÇÕES:

Para as ações permanentes, os valores


característicos correspondem à variabilidade
existente em um conjunto de estruturas análogas.
O valor característico é o valor médio que
corresponde a 50% de probabilidade de
ocorrência. As ações características para
edifícios podem ser obtidas a partir dos pesos
específicos dos materiais.
AÇÕES DE CÁLCULO E
COMBINAÇÃO DE AÇÕES:

Para as ações excepcionais, os valores


característicos devem ser estabelecidos por
consenso entre o projetista, o contratante e as
autoridades competentes.
AÇÕES DE CÁLCULO E
COMBINAÇÃO DE AÇÕES:
AÇÕES DE CÁLCULO E
COMBINAÇÃO DE AÇÕES:

Em função das combinações últimas admitidas,


podem ser estabelecidos 4 tipos de
carregamento:
Normal;

Especial;

De construção;

Excepcional.
Combinações de Ações - NBR 8681
(ABNT,2003)
Ações
 Ações permanentes
Peso próprio, empuxos permanentes, etc

 Ações variáveis
Sobrecargas, vento, temperatura, vibrações, etc

 Ações excepcionais
Ações com duração extremamente curta
Probabilidade muito baixa de ocorrência
Durante a vida da construção
Coeficiente de ponderação das ações
 f= f1f2f3
f1: Considera a Variabilidade das ações;
f2: Simultaneidade de atuação das ações ()
f3: Erro de avaliação dos efeitos das ações (≥ 1,10)

 NBR 8800:2008 – Tabela 1: f1 = f3


 NBR 8800:2008 – Tabela 2: f2
Combinações Últimas Normais
Combinações Últimas Especiais
 Decorrem da atuação de ações variáveis de natureza ou
intensidade especial. Carregamentos especiais são
transitórios, com duração muito pequena em relação ao
período de vida útil da estrutura.
Combinações Últimas de Construção
 Levadas em conta nas estruturas em que haja riscos de
ocorrência de ELU’s já durante a fase de construção. O
carregamento de construção é transitório.
 Para cada combinação aplica-se a mesma expressa de
combinação última especial sendo FQ1,k o valor
característico da ação variável admitida como principal.
Combinações Últimas Excepcionais
 São decorrentes de ações excepcionais que podem
provocar efeitos catastróficos.
 Devem ser consideradas somente no projeto de
estruturas de determinados tipos de construção.
 O carregamento excepcional é transitório com duração
extremamente curta.
Exemplos de Combinações de
Ações para Estados Limites
Últimos
 Tesoura de um prédio Industrial:
- Cargas:

G1 – Peso da tesoura, tirantes e terças;


G2 – Peso das Telhas
Q – Sobrecarga na cobertura
W – Carga de Sucção do Vento
Exemplos de Combinações de
Ações para Estados Limites
Últimos
 Tesoura de um prédio Industrial:
- Combinações Normais de Ações:

Caso 1:
1,4.G1 + 1,4.G2 + 1,5.Q
1,3.G1 + 1,4.G2 + 1,5.Q

Caso 2:
0,9.G1 + 0,9.G2 + 1,4.W
1,0.G1 + 0,9.G2 + 1,4.W
Exemplos de Combinações de
Ações para Estados Limites
Últimos
 Coluna de um prédio industrial:
- Cargas:

G – Peso da estrutura, pisos, cobertura e


tapamento (grande variabilidade);
Q1 – Cargas de Ponte Rolante
Q2 – Sobrecargas nos pisos
W – Vento
Exemplos de Combinações de
Ações para Estados Limites
Últimos
 Coluna de um prédio Industrial:
- Combinações Normais de Ações:

Caso 1:
1,4.G + 1,5.(Q1 + Q2) + 1,4.0,6.W
Caso 2:
1,4.G + 1,4.W + 1,5.(0,65.Q1 + 0,65.Q2)
Caso 3:
0,9.G + 1,4.W
Exemplos de Combinações de
Ações para Estados Limites
Últimos
 Coluna de um Edifício Garagem:
- Cargas:

G – Carga Permanente (grande variabilidade);


Q – Sobrecarga nos Pisos
W – Vento
E – Impacto de Veículo Pesado
Exemplos de Combinações de
Ações para Estados Limites
Últimos
 Coluna de um Edifício Garagem:
- Combinações Normais de Ações:

Caso 1:
1,4.G + 1,5.Q + 1,4.0,6.W
Caso 2:
1,4.G + 1,4.W + 1,5.0,75.Q
Caso 3:
0,9.G + 1,4.W
Exemplos de Combinações de
Ações para Estados Limites
Últimos
 Coluna de um Edifício Garagem:
- Combinações Excepcionais:

Caso 1:
1,2.G + E + 1,1.0,75.Q + 1,0.0,6.W

Caso 2:
0,9.G + E + 1,0.0,6.W
Exemplo Prático:
 Determinar o Momento Fletor de Cálculo da
viga indicada na figura. Dados:
g = 10 kN/m (Permanente Grande Variabilidade)
q = 15 kN/m (Sobrecarga de piso)
w = 12 kN/m (Vento de Sobrepressão)
Msd = ? (Momento Solicitante de Projeto) g, q, w
Referências Bibliográficas:
 NBR 8800. Projeto de Estruturas de Aço e de
estruturas Mistas de aço e concreto em
Edifícios. Rio de janeiro, 2008.
 NBR 8681. Ações e Segurança nas
Estruturas. Procedimento. Rio de janeiro.
2003.

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