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TREINAMENTO

NR-23 BRIGADA DE INCÊNDIO


NBR-14.276

BC MARIANA GIMENEZ CARDOSO O+


BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL
OBJETIVO

Capacitar, atualizar e certificar profissionais em


conformidade com a NBR-14276, nas ações de
prevenção e combate a princípios de incêndios.
Instruir os participantes do curso a procederem
de forma segura, de modo a garantir sua própria
segurança, das possíveis vítimas e do patrimônio
em risco.
ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA
Ações de Prevenção

• Conhecer e avaliar os riscos de emergências existentes;


• Participar das inspeções regulares e periódicas dos equipamentos de
combate a incêndio;
• Conhecer todas as rotas de fuga;
• Conhecer a localização dos dispositivos de acionamento do alarme de
incêndio (botoeiras);
• Conhecer todas as instalações do prédio;
• Verificar as condições de operacionalidade dos equipamentos de combate a
incêndio;
• Conhecer o princípio de funcionamento de todos os sistemas de extinção de
incêndio (sprinklers, CO2, Pó Químico Seco - PQS, Água Pressurizada –
AP, Hidrantes, etc.);
• Elaborar relatório quando identificar irregularidades encontradas;
• Encaminhar relatório aos setores competentes (SESMT, Manutenção e
Segurança Patrimonial);
• Participar dos exercícios simulados.
ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA
Ações de Emergência
• Identificar a situação de emergência;
• Acionar o alarme em caso de emergência;
• Acionar a brigada para abandono de área (se for o
caso);
• Acionar o Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa (se
for o caso);
• Cortar a energia da área (se for o caso);
• A brigada de incêndio deve combater o princípio de
incêndio;
• A brigada de incêndio deve prestar os primeiros
socorros;
• Recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA

Alerta:

• Identificada uma situação de emergência,


qualquer pessoa pode alertar, através dos
meios de comunicação disponíveis, os
ocupantes e os brigadistas.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA

Análise da situação:

• Após o alerta, a brigada deve analisar a


situação, desde o início até o final do sinistro;
havendo necessidade, acionar o Corpo de
Bombeiros e/ou apoio externo, e desencadear
os procedimentos necessários, que podem
ser priorizados ou realizados
simultaneamente, de acordo com o número
de brigadistas e os recursos disponíveis no
local.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA

Primeiros socorros:

• Prestar primeiros socorros às possíveis


vítimas, mantendo ou restabelecendo suas
funções vitais com SBV (Suporte Básico da
Vida) e RCP (Reanimação Cardiopulmonar)
até que se obtenha o socorro especializado.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA

Corte de energia:

• Cortar, quando possível ou necessário, a


energia elétrica dos equipamentos, da área
ou geral.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA

Abandono de área:

• Proceder ao abandono da área parcial ou


total, quando necessário, conforme
comunicação preestabelecida, removendo
para local seguro, a uma distância mínima de
100 m do local do sinistro, permanecendo até
a definição final.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA

Isolamento da área:

• Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo


a garantir os trabalhos de emergência e evitar
que pessoas não autorizadas adentrem ao
local.
CONTROLE DO PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO

Reuniões ordinárias :

• Devem ser realizadas reuniões mensais com os membros da


brigada, com registro em ata, onde são discutidos os
seguintes assuntos:

• Funções de cada membro da brigada dentro do plano;


• Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;
• Apresentação de problemas relacionados à prevenção de
incêndios encontrados nas inspeções para que sejam feitas
propostas corretivas;
• Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio;
• Alterações ou mudanças do efetivo da brigada;
• Outros assuntos de interesse.
CONTROLE DO PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO

Reuniões extraordinárias:

• Após a ocorrência de um sinistro ou quando


identificada uma situação de risco iminente,
fazer uma reunião extraordinária para
discussão e providências a serem tomadas.

• As decisões tomadas são registradas em ata


e enviadas às áreas competentes para as
providências pertinentes.
CONTROLE DO PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO

Exercícios simulados:

• Deve ser realizado, a cada 6 meses, no


mínimo um exercício simulado no
estabelecimento ou local de trabalho com
participação de toda a população.
Imediatamente após o simulado, deve ser
realizada uma reunião extraordinária para
avaliação e correção das falhas ocorridas.
IDENTIFICAÇÃO DA BRIGADA

• Devem ser distribuídos em locais visíveis e de


grande circulação, quadros de aviso ou similar,
sinalizando a existência da brigada de incêndio e
indicando seus integrantes com suas respectivas
localizações;
• O brigadista deve utilizar constantemente em lugar
visível um crachá que o identifique como membro da
brigada;
• No caso de uma situação real ou simulado de
emergência, o brigadista deve usar braçadeira,
colete ou capacete para facilitar sua identificação e
auxiliar na sua atuação.
O FOGO
TEORIA DO FOGO
• O fogo é um processo químico de
transformação, também chamado
combustão, de materiais combustíveis e
inflamáveis, que, se forem sólidos ou
líquidos, serão primeiramente
transformados em gases para se
combinarem com o comburente, ativados
por uma fonte de calor e desenvolvendo
uma reação em cadeia.
TEORIA DO FOGO

Esta reação química que libera luz e


calor é chamada de COMBUSTÃO.
TEORIA DO FOGO
PODE SER:

• Lenta, como no caso da ferrugem, que é uma


queima sem chamas;

• Rápida, como uma queima de uma folha de


papel, onde há chamas e calor;

• Instantânea, como na explosão.


TEORIA DO FOGO
COMBUSTÃO:

• É a reação química de oxidação;


• Libera luz e calor radiante;
• Resulta em gases tais como: gás carbônico,
enxofre, gases ácidos ou altamente tóxicos.
O QUE É
NECESSÁRIO
PARA QUE HAJA
FOGO?

A PRESENÇA DE TRÊS ELEMENTOS BÁSICOS:


MAT.COMBUSTÍVEL
CALOR
COMBURENTE
MATERIAL COMBUSTÍVEL
• Líquidos: gasolina, álcool, éter,
acetona, etc...
• Sólidos: madeira, papel, plástico,
papelão, tecidos, etc...
• Gasosos: butano, metano, propano,
etc...
CALOR
• É o elemento que dá início ao fogo
• Mantém e amplia a sua propagação
• Eleva a temperatura de um
combustível
• Produz vapores neste combustível,
• Suficiente para ocorrer a combustão
COMBURENTE
• Ativa e dá vida ao fogo
• É o Oxigênio (O2),
• Presente na atmosfera na proporção
de: 21%, sendo o restante de 78% de
Nitrogênio (N) e 1% de outros gases
como: argônio, hélio, gás carbônico, etc
QUADRADO DO FOGO

REAÇÃO EM CADEIA

SÃO REAÇÕES QUE SE


PROCESSAM DURANTE O FOGO
CALOR

PRODUZINDO SUA PRÓPRIA


ENERGIA DE ATIVAÇÃO (CALOR)
ENQUANTO HOUVER SUPRIMENTO
DE COMBUSTÍVEL(OXIGÊNIO) E
MATERIAL COMBUSTÍVEL PARA
QUEIMAR.

COMBUSTÍVEL
FOGO
• PARA QUE HAJA FOGO, É NECESSÁRIO
EXISTIR UM COMBUSTÍVEL QUE,
ATINGINDO SEU PONTO DE FULGOR E
COMBUSTÃO, GERA GASES INFLAMÁVEIS,
OS QUAIS MISTURADOS COM UM
COMBURENTE (OXIGÊNIO DO AR), UMA
FONTE DE CALOR , INFLAMANDO E
INICIANDO UMA REAÇÃO EM CADEIA.
PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS

PONTO DE FULGOR – É a temperatura


mínima na qual o combustível libera
vapores inflamáveis, que em contato
com uma fonte de calor externa
inflama-se, porém não consegue
manter essa chama (flash).
PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS

PONTO DE COMBUSTÃO – É a
temperatura mínima na qual o
combustível libera vapores inflamáveis,
que em contato com uma fonte de calor
externa inflama-se e não se extingue
mesmo após a retirada da fonte de
calor.
PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS

PONTO DE IGNIÇÃO – É a temperatura


mínima na qual os vapores inflamáveis
são aquecidos e mesmo sem uma fonte
de calor externa inflama-se na presença
do comburente.
PRODUTOS DA COMBUSTÃO
• Materiais sob a ação do fogo sofrem
transformações;
• Produzem sub produtos perigosos;
• Materiais combustíveis contêm carbono
• Na queima liberam o dióxido de
carbono (CO2)
• Liberam também o monóxido de
carbono (CO)
PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO
TRANSMISSÃO DE CALOR
CONDUÇÃO

É O TIPO DE TRANSMISSÃO DE CALOR


QUE TRANSMITE A TEMPERATURA
MOLÉCULA À MOLÉCULA .

Ex. Uma barra de aço aquecida em uma


extremidade, o calor é transmitido através da
barra até a outra extremidade.
CONVECÇÃO

A MASSA DE AR QUENTE TENDE A SUBIR E


ENCONTRANDO UMA MASSA DE AR FRIA, A
MESMA TENDE A DESCER, HÁ A FORMAÇÃO DE
UM LOOPING – AR QUENTE E AR FRIO. A
TEMPERATURA DO AR QUENTE PODE ATINGIR O
PONTO DE FULGOR DE ALGUNS MATERIAIS E
INICIAR OUTRO INCÊNDIO EM OUTRO LOCAL.

VEJAM O EXEMPLO...
IRRADIAÇÃO

È A TRANSMISSÃO DO CALOR POR MEIO DE ONDAS E


RAIOS. ELA SE PROCESSA ATRAVÉS DO ESPAÇO VAZIO,
NÃO NECESSITANDO CONTINUIDADE MOLECULAR
ENTRE A FONTE E O CORPO QUE RECEBE O CALOR.
EX. UTILIZAR LUPA PARA ACENDER UM PEDAÇO DE
PAPEL.
CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE - A CLASSE - B

CLASSE - C
Compreende os incêndios em corpos de
fácil combustão, com a propriedade de
queimarem em sua superfície e
profundidade, e que deixam resíduos,
como: tecidos, papel, madeira, fibras,
etc.
CLASSE A
• Outra característica é:
• Deixam como resíduos brasas e cinzas,
• Necessita de um agente extintor que:
• Absorva calor e,
• Tenha poder de penetração (água e
seus derivados)
EXEMPLOS – CLASSE A

PAPEL BORRACHA

TECIDO MADEIRA

PLÁSTICOS OUTROS
São os incêndios em materiais
inflamáveis, ou seja, produtos que
queimam somente em sua superfície,
não deixando resíduos, como os líquidos
petrolíferos e outros líquidos inflamáveis
(óleo, graxas, tintas, vernizes, etc.).
EXEMPLOS – CLASSE B

GASOLINA ACETONA

ÉTER PICHE

ÁLCOOL GÁS DE COZINHA


Compreende os incêndios em equipamentos
elétricos que oferecem riscos ao operador, como
motores, transformadores, quadros de
distribuição, fios, etc
CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS
DE INCÊNDIOS
• Naturais: São as que não dependem da
vontade do homem, como: raios, vulcão,
terremoto, combustão expontânea, etc.
• Acidentais: Chamas expostas, eletricidade,
balões, etc...
• Criminais: Fraudes para recebimento de
seguros, ocultação de crimes, piromania, etc.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

CONSISTE NA
ABAFAMENTO
RETIRADA DO
OXIGÊNIO OU
SUBSTITUIÇÃO
POR OUTRO GÁS
INERTE, POR
EXEMPLO O CO2.
ABAFAMENTO
• Retirando o oxigênio do fogo
• Reduzindo o oxigênio a (-) 13%
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

CONSISTE EM
RESFRIAMENTO
RETIRAR O CALOR
DO MATERIAL QUE
ESTÁ QUEIMANDO,
O AGENTE MAIS
COMUM É A ÁGUA.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

RETIRADA DO CONSISTE EM
MATERIAL
COMBUSTÍVEL/ RETIRAR O
ISOLAMENTO
MATERIAL QUE
ESTÁ QUEIMANDO E
ISOLÁ-LO ATÉ QUE
O FOGO SEJA
EXTINTO.
AGENTES EXTINTORES
• Todo material que por ventura possa
ser utilizado no combate ao fogo
podemos considerar como atente
extintor.
• São certas substâncias químicas,
líquidas ou gasosas, que são utilizadas
para a extinção de um incêndio.
AGENTE EXTINTORES
• Dispostas em aparelhos portáteis de
utilização rápida (extintores)
• Conjuntos hidráulicos (hidrantes)
• Dispositivos especiais (sprinklers)
AGENTES EXTINTORES -
ÁGUA
• Mais comum e mais utilizado
• Mais barato e o mais fácil de encontrar
• Utilizado principalmente – classe A
AGENTE EXTINTOR – CO2
• Mais pesado que o ar
• Age por abafamento
• Possui também ação por resfriamento
• Pode ser utilizado em qualquer tipo de
incêndio
• Mais eficiente em equipamentos
elétricos energizados
AGENTE EXTINTOR - CO2
• Pode ocasionar asfixia
• Agente não condutor de eletricidade
• Não é corrosivo
• Satisfatório em materiais líquidos e
gasosos
• Equipamentos elétricos energizados
• Motores e máquinas que utilizam
gasolina ou outros combustíveis
AGENTE EXTINTOR - PQS
• Principais produtos químicos utilizados:
bicarbonato de potássio e de sódio
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

HIDRANTES
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

OS HIDRANTES SÃO EQUIPAMENTOS


COM MANGUEIRAS E ESGUICHOS.
SUA AÇÃO EXCLUSIVA É DE
RESFRIAMENTO E É APROPRIADO
PARA INCÊNDIOS CLASSE A.
NUNCA DEVE SER UTILIZADO EM
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
ENERGIZADOS.
HIDRANTES – MODO DE USAR

• RETIRE A MANGUEIRA DA CAIXA;


• LIGUE UMA DAS EXTREMIDADES AO
HIDRANTE;
• DESENROLE A MANGUEIRA DE FORMA QUE
NÃO FIQUEM DOBRAS;
• ENGATE O ESGUICHO NA OUTRA
EXTREMIDADE DA MANGUEIRA;
• ABRA O REGISTRO;
• ACIONE A BOTOEIRA (QUANDO EXISTENTE
NO HIDRANTE);
• DIRIJA O JATO CONTRA O FOGO.
TÉCNICAS DE COMBATE A
INCÊNDIOS
• O Combate a um incêndio é comparado
a uma batalha na qual se enfrenta o
inimigo: O FOGO

• A preparação
• A tática
• A técnica
A PREPARAÇÃO
• Compreende os meios e disposições
preventivas contra incêndios –
prevenção
• É a preparação do campo de combate
• Os meios de combate deverão estar
disponíveis para ataque imediato.
• Deve ser sempre melhorada
TÁTICA DE INCÊNDIO
• Preparo dos membros da equipe
• Instrução individual e coletiva
• Distribuição do material de combate
• Estabelecer em terreno seguro
• Atacar o inimigo em seus pontos fracos
TÁTICAS DE INCÊNDIO
• Conhecer as armas do inimigo que são as
que contribuem para o desenvolvimento do
fogo.
• A) o tempo decorrido entre o início do fogo e
o começo do combate
• B) Propagação do fogo durante aquele
período
• C) Velocidade de combustão e poder
calorífico do material da queima
TÉCNICA DE INCÊNDIO
• Conhecimento da técnica de extinção
• O emprego do agente extintor correto
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

EXTINTORES
EXTINTORES

• EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS
DESTINADOS A COMBATER PRINCIPIOS
DE INCENDIO;
03 TIPOS DE EXTINTORES

ÁGUA CO2 PQS


EXTINTORES DE INCÊNDIO

RESFRIAMENTO

CLASSE A : SIM
ÁGUA-10 L
CLASSE B : NÃO

CLASSE C : NÃO

CLASSE D : NÃO
EXTINTORES DE INCÊNDIO
ABAFAMENTO
E RESFRIAMENTO

CLASSE A : SIM

CO2 – 06 Kg
CLASSE B : SIM

CLASSE C : SIM

CLASSE D : SIM
EXTINTORES DE INCÊNDIO

ABAFAMENTO

CLASSE A : NÃO
PQS
PÓ QUÍMICO SECO

CLASSE B : SIM

CLASSE C : SIM

PQS
ABNT CLASSE D : NÃO
EXTINTOR – MODO DE USAR

• TRANSPORTE O EXTINTOR ATÉ


PRÓXIMO DO FOCO DO INCÊNDIO,
OBSERVANDO A POSIÇÃO DO VENTO.
EXTINTOR – ÁGUA – MODO DE USAR

• RETIRAR A TRAVA.
EXTINTOR – ÁGUA – MODO DE USAR

• SEGURAR O DIFUSOR E ACIONAR O


GATILHO, DIRIGINDO O JATO PARA O
FOCO DO INCÊNDIO.

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