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Micose Pulmonar

DR: Vinícius P. Barbosa


Infectologista
Fungos - Micoses
Os fungos são seres vivos eucariotas (possui membrana
nuclear).

Membrana celular rica em ergosterol.

Possui dimorfismo: na natureza em T 25 graus celsius


apresentam-se em estruturas filamentosa (hifas) que se
organizam no chamado micélio; no organismo
infectado ou em T 37 graus celsius apresenta em forma
de leveduras.
Paracoccidioidomicose
Agente etiolgico é o Paracoccidiodes brasiliensis (paracoco).

Fungo dimórfico, presente no solo e resto de vegetais,


em áreas rurais na A. Latina, sul do México, Argentina,
Guianas, Suriname e algumas ilhas do Caribe.

No Brasil a principal área endêmica são registrados nas


zonas rurais dos estados das regiões Sudeste, Centro-
Oeste e Sul.

Uma das principais micoses pulmonares no Brasil.


Transmissão e Epidemiologia
Há evidências que a porta de entrada, seja por vias
respiratórias.

A doença não é contagiosa: não há transmissão


interpessoal.

Estima-se que 10% da população de nações endêmicas


apresente positividade p/ reações intradérmicas à
paracoccidioidina.

Incidência de 1-3 casos/100.000 habitantes.


Transmissão e Epidemiologia
Mais frequente em adultos jovens (14:1) no sexo
masculino.

Fator protetor – ESTRÓGENOS!!!

Na população pré-púbere a incidência é =.


Apresentação Clínica
VAS – Pulmão – formação do complexo primário (foco
pulmonar + adenopatia satélite). Disseminação linfo-
hematogênica, = a da TB.

Orgãos + acometidos, são os pulmões, linfonodos


(periféricos ou internos), mucosa labial, oral, faríngeas,
laríngeas e traqueal, pele, figado e baço.

Forma Aguda/Subaguda (Tipo Juvenil).

Forma caractéristica da criança e de adulto até 30 anos.


Apresentação Clínica
As manifestações são do sistema retículoendotelial,
adenomegalia generalizada, hepatoesplenomegalia (“Sd.
monocucleose”).

O paciente pode ter, febre, perda de peso e adinamia.

Adenopatia pode evoluir com fistulização.

Adenopatia no hilo hepático – ictericia obstrutiva.

Linfonodos mesentéricos – drenagem linfática


comprometida.
Apresentação Clínica
Comprometimento da Gl. adrenal é uma característica
importante de paracoccidioidomicose, manifestando-se com:
hiperpigmentação cutânea, anorexia, sintomas do TGI,
hipotensão, hipoglicemia e distúrbios eletrolíticos
(insuficiência adrenal).

Forma Crônica (Tipo Adulto).

É a forma pulmonar que corresponde a + de 90% dos casos.

Meses de evolução, tosse, expectoração e dispneia progressiva.


Apresentação Clínica
A febre e perda de peso é + comum na forma aguda,
podendo estar ausente na forma crônica.

Forma crônica pode evoluir p/ forma disseminada em


portadores do vírus HIV.

Obs: O acometimento cutaneomucoso e a história de


atividades agrícolas podem chamar atenção p/
diagnóstico.
Diagnóstico
Rx de tórax na forma crônica, quase sempre está
alterado.

Infiltrado pulmonar bilateral simétrico peri-hilar,


acometendo predominantemente o terço médio.

Rx em “asa de morcego”.

Hg inespecífico (compatível com dça crônica anemia) e


aumento do VHS. Eosinofilia costuma estar presente
na F. aguda. (Th1/Th2)
Diagnóstico
Hipoglicemia, hiponatremia, hipercalemia e eosinofilia na
isuficiência adrenal.

Feita pela pequisa direta do fungo.

Cultura (escarro, aspirado ou rsapado das lesões cutâneas).

Clareamento po KOH.

ELISA e CIE (contra imunoeletroforese).

T. intradérmico c/ paracoccidioidina apeas inquérito


epidemiológico.
Tratamento
Esta é feita em duas etapas ataque e manutenção (as
drogas são as mesmas ou podemos iniciar com uma
droga e mudar).

Duração em torno de 6-12 meses.

Droga de escolha ITRACONAZOL (custo elevado)


100-200mg/dia.

Cetoconazol 200-400 mg/dia + barata porém + efeitos


colaterais.
Tratamento
Anfotericina B reservado p/ casos mais grave e
disseminados. FASE INICIAL!

SMX-TMP – A droga + barata porém menos potente.

Pacientes que voltarem a apresentar sorologia + ou


iniciar sintomas clínicos, devem ser retratados com a
mesma drogas ou drogas diferentes.
Histoplasmose
Agente etiológico Histoplasma capsulatum.

Fungo dimórfico, encontrado no solo, em ambientes


úmidos (elevada úmidade), edifícios abandonados,
cavernas (habitados por morcégos) ou locais habitados
por aves (galinheiros) ou (pombos-viveiros).

VAS porta de entrada por inalação (não existe


transmissão de pessoa-pessoa), pulmão – disseminação
(SRE, adrenais etc), resposta imune - granuloma
c/necrose caseosa. Papel importante HIV!!!
Quadro Clínico
H. Pulmonar Aguda: período de incubação de 2-3
semanas, surge um quadro gripal(febre, cefaléia,
calafrios, mialgias, mal-estar). Tosse seca, dor torácica e
dsipneia são comuns.

Adenomegalia periférica, hepatoesplenomegalia.

Normalmente a histoplasmose aguda regride em 10


dias a algumas semanas, deixando apenas o nódulo de
Ghon semelhante ao da TB.
Quadro Clínico
H. Pulmonar Crônica: é a forma quase exclusivamente
pulmonar, + comum em pacientes com pneumopatia
prévia (DPOC, bronquiectasias) quadro demelhante a
TB.

H. Disseminada: HIV mudou completamente a


incidência da histoplasmose.

Existe três forma desta; Aguda, Subaguda e Crônica.


Quadro Clínico
Forma Aguda: Mais comumente vista em crianças antes
do HIV, evolui com dias p/ febre, calfrios, tosse,
hepatoespenomegalia, adenomegalia diversas (cervical
+ comum), frequentemente diarreia.

Lesões cutâneas (papulocrostosas) 2/3 dos HIV estão


presentes estas lesões.

Citopenias isoladas ou pancitopenia.

Letalidade de 100% se não tratada.


Quadro Clínico
Forma Subaguda: As mesmas lesões da anterior, porém
mais arrastadas. A grande marca desta, são as lesões
sólidas destrutivas (pulmão, intestinos, adrenal e V.
sanguíneos, etc).

Forma Crônica: Forma mais vista em imunocompetente,


porem pode ser observada no HIV.

Nesta forma teremos as lesões cutaneomucosas,


principalmente em cavidade oral, ou em outros pontos
do TGI, VAS etc.
Diagnóstico
RX simulam padrões da TB primária e miliar.
Adenopatia mediastinal é comum nas formas aguda
disseminada.

RX nas formas pulmonares crônicas, à semelhança do


que ocorre na TB pós-primária, nota-se cavitação
pulmonar e não visualiza adenomegalia mediastinal.

Podemos ter no Hg, citopenias uma ou + séries.

Cultura (Sg, escarro ou lavado broncoalveolar).


Diagnóstico
Exame direto.

Biópisia.

Sorologia pode ser usada p/ diagnóstico (podemos ter


falso-positivo) c/ TB, sarcoidose, linfoma e outras
micoses.

Pesquisa de antígeno na urina (acurácia de 90%).


Diagnóstico
Tratamento
Histoplasmose aguda se os sintomas passarem de 4
semanas um ciclo de ITRACONAZOL por 6 semanas.

Histoplasmose pulmonar grave – anfotericina B


seguida ou nao de itraconazol.

Histoplasmose puomonar crônica pode ser tratada c/


anfotericina B ou itraconazol.

Histoplasmose disseminada anfotericina B +


itraconazol + profilaxia secundária para HIV.
Aspergilose
O gênero Aspergillus contém 18 grupos, 132 espécies e
18 variedades.

Pode ser encontrado no solo, ar e água.

Pode colonizar as VA proximais de indivíduos normais,


sob a forma de hifas e micélios.

Formas Clínicas:

Aspergilose Broncopulmonar Alérgica.


Aspergilose
Pneumonite por Hipersensibilidade.

Bola Fúngica (Fungus Ball): Pacientes com lesões


cavitárias fibróticas (especialmente em sequelas de TB e
bronquiectasia), podem desenvolver colonização
intracavitária.

O agente mais comum é o Aspergillus sp.

Paciente pode ser assintomático e descobrir em um


exame de imagem ou ter sintomas, tosse crônica com
ou sem hemoptise.
Aspergilose
Aspergilose
Aspergilose
Trtamento é feito ressecção da bola fúngica nos pacientes
aptos a cirurgia.

Pacientes com múltiplas lesões ou contra indicado a


ressecção, a escolha terapêutica é realizada com
ITRACONAZOL 400 mg/dia por vários meses.

Alternativas pode ser feita com anfotericina B ou


voriconazol (este é escolha p/ tratamento do aspergilose
pulmonar invasiva).
Criptococose
Agente Criptocccus neorformans.

Agente da meninite criptocócica e da criptococcose


pulmonar ou disseminada, especialmente em pacientes
SIDA/AIDS.

O C. gatti pod ser encontrado causando infecções em


imunnocompetenetes.

Evolução bastante semelhante a histoplasmose e pode


lembrar bastante a TB primária.
Criptococose
O diagnóstico é feito pelo exame direto (tinta
Nanquim ou tinta da China).

Cultura.

Sorologia.

O tratamento é feito com FLUCONAZOL 200-


400mg/dia por 3-6 mese mesmo em paciente
oligoassintomático como os imunocompetentes.

Anfotericina B.

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