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CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ AGUA

CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ AGUA


HIERARQUIA FLUVIAL

A análise de bacias hidrográficas começou a apresentar


caráter mais objetivo a partir de 1945.
Robert E. Horton, procurou estabelecer as leis do
desenvolvimento dos rios e de suas bacias.

A hierarquia fluvial consiste em um método para estabelecer


o posicionamento (ordem) de um determinado canal de
drenagem no conjunto total da bacia em que se encontra.
Tal procedimento visa facilitar os estudos morfométricos,
linear, espacial e hipsométrico das referidas bacias.
CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ AGUA
CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ AGUA
Horton (1945) foi quem primeiro propôs os critérios iniciais
para a ordenação dos cursos de água: os de primeira ordem são
aqueles canais que não têm tributários; os de segunda ordem
são os que recebem os de primeira ordem; os de terceira
ordem recebem os de segunda ordem, mas podem receber
também os de primeira; os de quarta ordem recebem
tributários de terceira ordem, mas também podem receber de
ordem inferior e assim sucessivamente. No entanto, para
Horton, o rio principal é consignado pelo mesmo número de
ordem desde a sua nascente, havendo critérios para
determinar a ordem menor, segundo o maior ângulo de
confluência e menor tamanho da drenagem. Vide Figura 1
Figura 1
CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ AGUA

Para se determinar, na ordenação proposta por Horton, qual é o


afluente e qual o canal principal a partir da ultima bifurcação,
podem ser usadas as seguintes regras:

a) Partindo da jusante da confluência, estender a linha do curso de água para


montante, para além da bifurcação, seguindo a mesma direção. O canal
confluente que apresentar o maior ângulo é o de menor ordem.
b) Se ambos os cursos possuem o mesmo ângulo, o rio de menor extensão é
geralmente designado como de ordem mais baixa.

Muitos pesquisadores seguem esse critério na determinação da


ordem dos cursos d’água.
CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ AGUA
CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ AGUA
Para Strahler (1952) os canais iniciais sem tributários são
denominados de primeira ordem. A partir daí, da confluência de
dois canais de primeira ordem surgem os segmentos de canais
de segunda ordem, e assim sucessivamente até se atingir os
canais de ordem maior que serão os principais da bacia
hidrográfica estudada. Seguindo esta metodologia, é eliminado
o conceito de que o rio principal deve ter o mesmo número de
ordem em toda a sua extensão e, portanto, a necessidade de
ser refeita a numeração a cada confluência, conforme (Horton,
op. cit.). Vide Figura 2
Figura 2
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Scheidegger (1965) propôs outro sistema de ordenação fluvial,
denominado de “método de ordenação dos canais uniformes”.
A definição de ordem uniforme relaciona-se às conexões ou
ligações fluviais, que são trechos de canais ao longo dos quais
não ocorre nenhuma junção, pois toda a confluência que surge
em um segmento altera a numeração. O número de ordem
tem seu início em 2 e a cada confluência se processa o
somatório dos valores atribuídos (Figura 3). Dessa maneira, ao
ser dividido o número de ordem por 2, era obtida a quantidade
de canais fontes ou de primeira ordem, que contribuíram para
a referida conexão.
Figura 3
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Significativa, também, é a contribuição de Shevre (1966,
1967) que estabelece a magnitude de determinado ligamento
ou de alguma bacia hidrográfica. Para esse autor a magnitude
de um canal é definida pela soma dos tributários que o
alimentam. Assim, cada ligação exterior tem magnitude 1; se
ligamentos de magnitude u1 e u2 se juntam, o ligamento
resultante a jusante terá magnitude igual a u1 + u2. Figura 4
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A proposição introduzida por Strahler é a mais
amplamente utilizada, em virtude do caráter descritivo
e dos relacionamentos com as leis de drenagem. Por
outro lado, as proposições de Sheidegger e Shreve são
mais lógicas sob o aspecto hidrológico.

Todavia, os diversos modos de ordenação são úteis


porque propiciam maneira fácil e rápida de
quantitativamente designar qualquer rio ou segmento
fluvial em qualquer parte do mundo.
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As proposições de Sheidegger e Shreve envolvem alguns
conceitos que se tornam necessários definir, empregados tanto
para análise morfométrica, como para análise topológica de
bacias hidrográficas. Os conceitos são os seguintes:

rede fluvial ou rede de canais: é o padrão inter-relacionado de


drenagem formado por um conjunto de rios em determinada
área, a partir de qualquer número de fontes até a
desembocadura da referida rede;
fonte ou nascente de um rio: é o lugar onde o canal se inicia, e
desembocadura é o ponto final, a jusante, de toda a rede;
confluência ou junção: é o lugar onde dois canais se encontram,
não sendo permitida junções tríplices;
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segmento fluvial: é o trecho do rio ou canal ao longo do qual a
ordem, no sentido de Strahler, que lhe é associada permanece
constante;
ligamentos ou ligações: são trechos de/ou segmentos de canais
que não recebem afluentes, estendendo-se entre uma fonte e a
primeira confluência, a jusante, entre duas junções
consecutivas, ou entre a desembocadura. As primeiras junções a
montante são denominadas de ligamentos exteriores, enquanto
as demais são ligamentos interiores. Em suma, os ligamentos
que se estendem de uma nascente até a primeira confluência
são denominados de ligamentos exteriores, e os demais são
interiores.
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O número de ordem é importante na análise de estruturas
geológicas, em especial fraturas, uma vez que os canais de
ordem mais inferior serão os principais responsáveis para a
indicação da movimentação neotectônica, enquanto os de
ordem mais elevada estão relacionados a estruturas regionais
mais antigas. Assim sendo, pode ser feita uma análise em
Diagrama em Roseta de canais de ordem mais inferior, para
estabelecer uma estatística relativa à tectônica ressurgente.

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