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Direitos humanos: 50 anos

da morte de Martin Luther


King
Os Estados Unidos sofreram no século XIX uma
violenta Guerra Civil, a Guerra da Secessão (1862-
1865), que opôs os Estados do Norte aos do Sul,
em virtude da abolição da escravatura.

Os Estados Sulistas, cuja economia se apoiava no


trabalho escravo dos negros, recusavam a abolição.
Depois de derrotados, tiveram de acabar com a
escravatura, mas nunca aceitaram de bom grado a
integração dos negros.
No século XX, nos Estados do Sul, os negros
estavam sujeitos à segregação:

-Tinham de viver separados dos brancos;

-Habitavam noutros bairros;

-Não podiam viajar nos mesmos autocarros;

-Não podiam frequentar as mesmas escolas, nem


rezar nas mesmas igrejas;

-Sofriam atentados violentos de uma organização


racista, o Ku-klux-klan.
“I HAVE A DREAM”
«O sonho comanda a vida…»

…quando grandes homens têm um sonho…


I HAVE ADREAM
Nasceu a 15 de Janeiro
de 1929 em Atlanta na
Geórgia.

Filho de Martin Luther


King (pai) ministro
baptista negro e Alberta
Williams King.
Em 1948, foi ordenado
Pastor no templo de
Ebenezer.

Excelente aluno,
licenciou-se em Teologia
na Pensilvânia em 1951
e doutorou-se na
universidade de Boston.
Em 1953 é
realizado o
casamento de
King com
Coretta, pelo seu
pai: o reverendo
Martin Luther
King Sr.

Como curiosidade…A pedido de Coretta, o seu


sogro omitiu os votos matrimoniais a passagem que
exige a obediência da mulher ao marido.

“Na defesa pela igualdade…”


Família King
Em 1955 Rosa Parks, que pertencia à paróquia de
Martin, recusou-se a dar o seu lugar a um branco no
autocarro, desafiando as regras que exigiam que
pessoas negras cedessem os seus lugares aos
brancos. Por este ato, Rosa foi presa e multada em
14 dólares.
Morreu no dia 25-10-2005, com 92 anos.
O caso Rosa Parks deflagrou um boicote aos
transportes da cidade que durou um ano como forma
de protesto.
Estados Unidos
declarou
inconstitucional a
segregação nos
transportes públicos.
Martin obtinha assim
a sua primeira grande
vitória.

Assim começa a luta pelos direitos civis nos


Estados Unidos.
Em 1958 – Martin é ferido por uma mulher, que sofria
de problemas mentais. Cravou-lhe um corta-papel no
peito durante uma sessão de autógrafos do seu livro
"Caminhando para a liberdade".O pastor escapou à
morte por um triz.
Em 1959 desloca-se à Índia para estudar mais
sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
Em 1960 liderou uma série de protestos em cidades
Norte-Americanas, num apelo à consciência.
Os melhores discursos de Martin Luther King

"Eu tenho um sonho de que um dia esta nação se


erguerá e experimentará o verdadeiro significado
de sua crença."
Durante uma dessas manifestações, Martin foi preso,
acusado de incitar à desordem pública.
Pela luta contra a segregação racial nos Estados Unidos

As palavras de Martin Luther King, foram ouvidas


não só pela América mas pelo mundo.
43 ANOS SOBRE A MARCHA DE WASHINGTON

A 28 de Agosto de 1963, Martin Luther king


com 34 anos, discursou para uma multidão
estimada em 250 mil pessoas. Um ano depois
foi aprovada a Lei dos Direitos Civis, no
combate ao racismo dado pelo Governo
Federal Norte-Americano.
A sua liderança e
participação nas
famosas “Marchas da
Liberdade” levou-o
várias vezes à prisão.
Em 1963 escreveu a
famosa “Carta da
Prisão de Birmingham”,
apelando ao Clero para
apoiar a luta pela
igualdade de direitos.
Em 1964, Martin recebeu o Prémio Nobel da Paz.
Encarou a distinção como o reconhecimento da
legitimidade da sua luta pela comunidade internacional.
Em 1967 Martin uniu-se ao Movimento pela Paz no
Vietname, o que causou um impacto negativo entre
os outros líderes negros.
«O que me preocupa não é o grito dos violentos.
É o silêncio dos bons.»
A 4 de Abril de 1968 Martin foi baleado
e morto em Memphis, Tenessee, por
um branco que foi preso e condenado a
99 anos de prisão.

O assassino: James Earl Ray


morreu na prisão em 1998
Nasceu a:
15/01/1929
…até que a justiça flua como a força poderosa da corrente das águas d e um rio.

Faleceu a:
04/04/1968

Tinha 39 Anos.
“Por fim livre. Por fim livre.
Obrigado Deus Todo Poderoso.
Por fim sou livre.”
Coretta Scott King, continuou ligada ao seu marido
depois do seu assassinato em 1968, apareceu em
público pela última vez no dia 16 de Janeiro de 2006,
feriado americano que honra o reverendo Luther King.

Faleceu no dia 31 de Janeiro de 2006.


Tinha 78 anos.
“Eu tenho um sonho…”

"... Sonho que um dia,


nas rubras colinas da
Geórgia, os filhos dos
antigos escravos e os
filhos dos antigos
senhores hão-de
sentar-se juntos à mesa
da fraternidade..."
Os principais sucessos dos U2
têm ética religiosa, social e
política.

"Pride (In The Name Of Love)",


foi feita em homenagem ao líder
negro norte-americano Martin
Luther King.
Bono, vocalista dos U2, foi homenageado pelo seu
trabalho humanitário, recebendo um prémio da
fundação King Center, que foi criada por Coretta.

“Temos sorte de homenagear Bono, por exemplificar


muitas das qualidades que o meu marido Martin dizia
serem importantes para transformar a nossa
sociedade”, declarou Coretta.
Foi-se o homem, mas o sonho continua…

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