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Roteiro
Introdução
• fanatismo
• substantivo masculino
• 1.
• zelo religioso obsessivo que pode levar a extremos de intolerância.
• 2.
• p.ext. faccionismo partidário; adesão cega a um sistema ou
doutrina; dedicação excessiva a alguém ou algo; paixão.
Florbela Espanca
A Autora
• Florbela Espanca
• Florbela Espanca (1894-1930) foi uma importante poetisa portuguesa. Escreveu poesias e contos, além de ter sido a
grande precursora do feminismo em Portugal.
• Florbela Espanca, nome literário de Flor Bela Lobo, nasceu em Vila Viçosa, no Alentejo, Portugal. Filha de Antónia da
Conceição Lobo e de João Maria Espanca, que era casado com Mariana do Carmo Toscano, mas não tinha filhos. Flor
Bela foi registrada como filha de Antónia e de pai desconhecido. Em 1903 começou a assinar os seus primeiros textos
com o nome de "Flor d’Alma da Conceição". Nesse mesmo ano, escreve seu primeiro poema intitulado “A Vida e a
Morte”, já mostrando sua vocação pela poesia amarga.
• Em 1906, Florbela escreveu seu primeiro conto “Mamã!”. Em 1907 apresenta os primeiros sintomas de uma doença
nervosa. Em 1908 ficou órfã de mãe e junto com o irmão, passa a morar com o pai e a madrasta. Ingressa no Liceu de
Évora, onde permanece até 1912. No ano seguinte, casa-se com Alberto Moutinho, um amigo da escola. Em 1917 está
novamente sofrendo uma crise nervosa.
• Numa sociedade patriarcal, Florbela foi corajosa e a frente do seu tempo. Foi uma das primeiras mulheres em Portugal
a frequentar o curso de Direito da Universidade de Lisboa. Casou e separou diversas vezes, sentindo o preconceito da
sociedade. Traduziu diversos romances franceses para a Livraria Civilização do Porto. e colaborava com várias
revistas e jornais, como Modas & Bordados (do jornal O Século de Lisboa), Notícias de Évora, A Voz Pública e outros.
• Sua poesia densa, amarga, triste, erótica e egocêntrica, quase sempre era apresentada em forma de soneto, e
principalmente com a temática amorosa. Não fez parte de nenhum movimento literário, embora seu estilo lembrasse
muito os poetas românticos. Florbela suicidou-se com o uso de barbitúricos, no dia de seu aniversário, às vésperas da
publicação de sua obra-prima “Charneca em Flor”, que só foi publicada em janeiro de 1931. Florbela Espanca morreu
em Matozinhos, Portugal, no dia 8 de dezembro de 1930. Em 1949 foi publicado “Cartas de Florbela Espanca”.
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida!
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
https://youtu.be/Wbk5kHlwoRM
Interpretação musical de Raimundo
Fagner e Zé Ramalho.
“Se penetrássemos o sentido da vida seríamos menos miseráveis.”
Florbela Espanca
Referências