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Um Concílio de Igreja
O Concílio caracterizou-se
desde o início como o
Concílio da Igreja que se
articula em duas partes:"de
Ecclesia ad intra - de
Ecclesia ad extra"
O Concílio da Igreja, em si
mesmo, foi um evento de
Igreja, uma experiência de
comunhão e de ação de
graças na qual sob a ação do
Espírito, a Igreja toda é
colocada à escuta da palavra
de Deus. Apresenta-se uma
Igreja fiel a seu Deus e fiel à
história, conjugando o mundo
presente e o mundo que há
de vir.
A auto-compreensão da Igreja como Povo
de Deus, é uma categoria que se tornou
dominante somente a partir do Concílio
Vaticano II, expressa o ser, a realidade
mais profunda e íntima da Igreja, pois ela é
o Povo de Deus da nova e da eterna
aliança.
Concepção anterior ao Concílio Vaticano II
Da Trindade Imanente à
Trindade Econômica - no
campo da economia salvífica
Esta ótica é uma constante nos
documentos conciliares, salvo raras
exceções em que aparecem expressões
A Igreja é, no mundo, o reflexo e a vivência do
mistério trinitário. É a comunhão existente entre o
Pai, o Filho e o Espírito Santo que deve caracterizar
toda a comunhão eclesial: “Dessa maneira aparece
a Igreja toda como “o povo de Deus reunido na
unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo”(LG 1,
4).
O Debate sobre Maria no Concílio Vaticano II
Nessa eclesiologia de
comunhão encontramos
um elemento relevante
que é a inserção da
Mariologia no documento
sobre a Igreja, o capítulo
oitavo, intitulado A bem-
aventurada Virgem Maria,
Mãe de Deus, no mistério
de Cristo e da Igreja.
Tal inserção não foi
fruto do acaso, mas
corresponde à
orientação presente na
Constituição. A
relação entre Maria e a
Igreja só é possível de
ser compreendida
enquanto a Mariologia
se insere na
eclesiologia, enquanto
Maria é a imagem.
Novas vias e
modalidades
para uma
pesquisa que
melhor
favoreça uma
compreensão
da figura de
Maria.
Títulos marianos na (LG 8)
A Comissão -
Cardeal Domenico
Tardini secretário de
estado 1959. entre
os temas indicados
o mariano ocupa
lugar relevante
cerca de 600 padres
pedem que se fale
de Maria no
Concílio.
Maior relevo do
episcopado mexicano e
italiano. Pedem que o
Concílio redija um
compêndio sobre a
missão e os privilégios de
Maria, que tratem sobre a
participação de Maria na
obra da redenção e este
vem interligado a
mediação.
Alguns pedem que não proceda definições pois poderia
colocar em dificuldade o caminho ecumênico.
Em 13 a 16 de fevereiro de 1961 em
plenária da Comissão Teológica é indicado
o tema sobre a Virgem Maria. Em 15 de
março de 1961 a subcomissão de Ecclesia
decide sobre o tema de Mãe de todo gênero
humano.
Primeira redação: Maria
Mãe de Jesus e Mãe da
Igreja. (Mi P. C , Balic).
Nesse primeiro texto
parece que Balic não
considera a doutrina
na relação com a s
outras disciplinas
teológicas – patrística,
bíblia, ecumenismo.
Defende a proposta
No entanto único aceno que o texto faz sobre Maria e a Igreja é o
título, não foi considerado Agostinho de Hipona nem Ambrósio de
Milão sobre sua teologia mariológica a respeito de Maria e a Igreja.
É um longo percurso até chegar ao tema: Maria Mãe de Deus e Mãe
dos homens
A doutrina mariológica
percorre a nova linha
traçada pelo Concílio com
retorno às fontes. O fato é
que a Assembléia conciliar
havia em sua maioria
decidido incluir o esquema
mariano no De Ecclesia,
para que o texto assumisse
maior relevância,
desfazendo o temor de
alguns que afirmavam que
a inserção diminuiria a
O espaço dado na documentação refere-se alguns
aspectos doutrinais e devocionais como: (mediação,
coredenção consagração mariana)
Resultado
Culto
A Maternidade Divina
A maternidade
divina de Maria,
proclamada no ano
431, no Concílio
de Éfeso, definiu
explicitamente,
Maria como a Mãe
de Deus, a
Dogma da Virgindade