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Ir. Maria Freire da Silva - ICM.

Um Concílio de Igreja
O Concílio caracterizou-se
desde o início como o
Concílio da Igreja que se
articula em duas partes:"de
Ecclesia ad intra - de
Ecclesia ad extra"
O Concílio da Igreja, em si
mesmo, foi um evento de
Igreja, uma experiência de
comunhão e de ação de
graças na qual sob a ação do
Espírito, a Igreja toda é
colocada à escuta da palavra
de Deus. Apresenta-se uma
Igreja fiel a seu Deus e fiel à
história, conjugando o mundo
presente e o mundo que há
de vir.
A auto-compreensão da Igreja como Povo
de Deus, é uma categoria que se tornou
dominante somente a partir do Concílio
Vaticano II, expressa o ser, a realidade
mais profunda e íntima da Igreja, pois ela é
o Povo de Deus da nova e da eterna
aliança.
Concepção anterior ao Concílio Vaticano II

A concepção de Igreja predominantemente na teologia


católica anterior ao Concílio Vaticano II caracterizava-se
por aquilo que Yves Congar descreve como
"cristomonismo". A origem central da compreensão da
Igreja como “Comunhão” encontra-se na relação
pericorética da Trindade, pois a comunhão vem do amor
de Deus pela humanidade, e esta se manifesta em todo o
desejo salvífico de Deus, o que demonstra a economia de
salvação.
O Concílio resgatou a
tradição bíblico-patrística da
Igreja

Da Trindade Imanente à
Trindade Econômica - no
campo da economia salvífica
Esta ótica é uma constante nos
documentos conciliares, salvo raras
exceções em que aparecem expressões
A Igreja é, no mundo, o reflexo e a vivência do
mistério trinitário. É a comunhão existente entre o
Pai, o Filho e o Espírito Santo que deve caracterizar
toda a comunhão eclesial: “Dessa maneira aparece
a Igreja toda como “o povo de Deus reunido na
unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo”(LG 1,
4).
O Debate sobre Maria no Concílio Vaticano II

Nessa eclesiologia de
comunhão encontramos
um elemento relevante
que é a inserção da
Mariologia no documento
sobre a Igreja, o capítulo
oitavo, intitulado A bem-
aventurada Virgem Maria,
Mãe de Deus, no mistério
de Cristo e da Igreja.
Tal inserção não foi
fruto do acaso, mas
corresponde à
orientação presente na
Constituição. A
relação entre Maria e a
Igreja só é possível de
ser compreendida
enquanto a Mariologia
se insere na
eclesiologia, enquanto
Maria é a imagem.
Novas vias e
modalidades
para uma
pesquisa que
melhor
favoreça uma
compreensão
da figura de
Maria.
Títulos marianos na (LG 8)

A Bem-aventurada Virgem Maria Mãe de


Deus no Mistério de Cristo e da Igreja.

A Bem-aventurada Virgem no mistério

A Bem-aventurada Virgem e a Igreja


A Missão da Bem-aventurada Virgem na economia
de salvação:
Anunciação Lc 1, 26ss
Maria na visita a Isabel Lc 1, 41-45

Maria no Ministério público de Jesus (Jo 2, 1ss

Virgem depois da ascensão (At 1, 14)


Virgem e a Igreja, Serva
Maria tipo da Igreja como virgem Mãe
Tipo na ordem da fé da caridade e da
perfeita união com Cristo.
Virtudes que devem ser imitadas
Culto-Maria Sinal da esperança e
conforto.
A Nova Orientação da Mariologia

O retorno da teologia as fontes bíblicas,


Patrísticas e litúrgicas no primeiro
decênio do século XX, não faltou o influxo
e a renovação da Mariologia.

Desde 1948 a 1962 têm sido abundante as publicações sobre


mariologia. em 1949 foi publicado títulos sobre a oposição
protestante referente a mariologia. Em 1952 foi publicado por
Braun sobre Maria com o título Mãe de Deus no Evangelho de
João.
No ano seguinte, os artigos publicados colocam em
evidência Maria como o apogeu da antiga revelação,
que trouxe o cumprimento na exaltação dos
pequenos e pobres: os "anawim", considerando os
fundamentos bíblicos de A. M Durbale sobre a Nova
Eva, colocando no centro do artigo Maria e Igreja.
Maria aparece como o primeiro membro da Nova
Aliança, que abre a porta da economia restaurada.
Maria é a Igreja, primeira da existência da Igreja.
Como afirma "o mundo oriental: Maria é na Igreja e
com a Igreja".

Maria aparece como


modelo, a chave de toda
Mariologia.
Para Mueller, o
princípio
fundamental da
mariologia reside na
plenitude da graça.
Karl Rahner propõe
o seguinte princípio
mariológico: "Maria
é aquela que é
resgatada no modo
mais perfeito".
Em 1960 G. Philips
(teólogo belga) se
firma sobre grande
desenvolvimento das
fontes bíblicas,
patrísticas e litúrgicas.
Apresenta Maria na
perspectiva histórica e
transhistórica. Com o
último artigo estamos
na ótica conciliar, para
a redação do
esquema mariano.
Fase Antepreparatória

A Comissão -
Cardeal Domenico
Tardini secretário de
estado 1959. entre
os temas indicados
o mariano ocupa
lugar relevante
cerca de 600 padres
pedem que se fale
de Maria no
Concílio.
Maior relevo do
episcopado mexicano e
italiano. Pedem que o
Concílio redija um
compêndio sobre a
missão e os privilégios de
Maria, que tratem sobre a
participação de Maria na
obra da redenção e este
vem interligado a
mediação.
Alguns pedem que não proceda definições pois poderia
colocar em dificuldade o caminho ecumênico.

Várias Universidades católicas enviaram


sugestões sobre temas mariológicos: sobre
devoções,a presença na fé cristã, a
maternidade espiritual de Maria, entre as
Congregações romanas, o temas sugerido a
participação de Maria na redenção do gênero
humano, em particular a sua mediação na
Maria é inserida na Constituição De Deposito Fidei entre
as questões particulares. Onde Maria se apresenta
como membro exemplar e singular da Igreja.

O acento está sobre quatro


temas: a coredenção, a
mediação, a virgindade e o
culto.
Percebe-se que o documento mais adequado para
se tratar de Maria é o sobre a Igreja pois Maria é
Mãe da cabeça e dos membros da Igreja. reunião
de 30 de novembro de 1960 se estabelecem
normas mais precisas para os textos conciliares.

Em 13 a 16 de fevereiro de 1961 em
plenária da Comissão Teológica é indicado
o tema sobre a Virgem Maria. Em 15 de
março de 1961 a subcomissão de Ecclesia
decide sobre o tema de Mãe de todo gênero
humano.
Primeira redação: Maria
Mãe de Jesus e Mãe da
Igreja. (Mi P. C , Balic).
Nesse primeiro texto
parece que Balic não
considera a doutrina
na relação com a s
outras disciplinas
teológicas – patrística,
bíblia, ecumenismo.
Defende a proposta
No entanto único aceno que o texto faz sobre Maria e a Igreja é o
título, não foi considerado Agostinho de Hipona nem Ambrósio de
Milão sobre sua teologia mariológica a respeito de Maria e a Igreja.
É um longo percurso até chegar ao tema: Maria Mãe de Deus e Mãe
dos homens

Portanto podemos afirmar que o


primeiro esquema mariológico seria
o esquema Balic, orientado verso
uma doutrina mariológica dos
O centro do debate era sem dúvida a Virgem
Maria no desenvolvimento na Obra de
salvação, já que era um ponto controverso
não só entre as Igrejas cristãs, mas entre os
católicos.

A mediação mariana esteve em debate do início ao fim


produzindo confrontos bem calorosos
Retorno - Fontes

A doutrina mariológica
percorre a nova linha
traçada pelo Concílio com
retorno às fontes. O fato é
que a Assembléia conciliar
havia em sua maioria
decidido incluir o esquema
mariano no De Ecclesia,
para que o texto assumisse
maior relevância,
desfazendo o temor de
alguns que afirmavam que
a inserção diminuiria a
O espaço dado na documentação refere-se alguns
aspectos doutrinais e devocionais como: (mediação,
coredenção consagração mariana)

Resultado

A inserção do capítulo da Mariologia no documento sobre


a Igreja, o capítulo oitavo, intitulado A bem-aventurada
Virgem Maria, Mãe de Deus, no mistério de Cristo e da
Igreja. Tal inserção não foi fruto do acaso, mas
corresponde à orientação presente na Constituição.
A relação entre Maria e a Igreja só é possível de ser
compreendida enquanto a Mariologia se insere na
eclesiologia, enquanto Maria é a imagem da Igreja. A
Igreja é virgem e mãe, concebida sem pecado e carrega o
peso da história, e já possui uma dimensão escatológica.

A Igreja é antecipada em Maria. Ela é a Igreja já


realizada, ou ela é aquilo que a Igreja deverá ser um
dia, quando terminar seu percurso na terra.
A Mariologia insere-se na eclesiologia do Vaticano II, para
apontar um ideal a ser perseguido pela Igreja. Maria, a Mãe
de Deus, é, assim, modelo para a Igreja e mãe da Igreja.

Culto

O culto a Maria é proposto não tanto pelo tipo de vida que


levou em seu ambiente sócio-cultural, mas porque Ela
aderiu, total e responsavelmente, à Vontade de Deus (cf. Lc
1,38)
O culto mariano sempre foi declarado pela Igreja com um lugar
especial:
“Maria, exaltada pela graça de Deus,
depois de seu filho, acima de todos os
anjos e de todos os homens, porque
mãe santíssima de Deus, participou
nos mistérios de Cristo, é honrada
justamente pela Igreja com culto
especial (...) esse culto, como sempre
existiu na igreja, embora seja
totalmente singular, difere
essencialmente do culto de adoração
prestado ao Verbo encarnado, bem
como ao Pai e ao Espírito Santo, e o
promove de modo particular” ( LG)
Para a história da Mariologia os
dois primeiros séculos do
cristianismo foram decisivos.
Neste tempo, aparecem os
grandes escritores que falam de
Maria, mas também aparecem os
escritos apócrifos, produzidos
para satisfazer a necessidade
popular de conhecer a vida de
Cristo e de Maria. O chamado
proto-evangelho de Tiago (final
do II século) fala do nascimento
de Maria. O mesmo influenciou
muitas legendas sucessivas sobre
Nossa Senhora bem como a arte
figurativa.
Os testemunhos sobre Maria, no Segundo
Testamento e nos Apócrifos, como também a
preeminência da cristologia nas disputas teológicas
dos primeiros séculos, tornaram também Maria um
tema da Patrística.

A Maternidade Divina

O Dogma da Maternidade Divina é pertencente


ao tempo antigo como também o Dogma da
virgindade.
Nos tempos recentes foram definidos os
dogmas da Imaculada Conceição 8/12/1854. E
o da Assunção em 1/11/1950.

A maternidade
divina de Maria,
proclamada no ano
431, no Concílio
de Éfeso, definiu
explicitamente,
Maria como a Mãe
de Deus, a
Dogma da Virgindade

Virgindade depois do Parto (Virginitas post partum)

Sem dúvida, a Igreja dos primeiros séculos tinha


convicção de que Maria permaneceu sempre virgem.
Não é dito expressamente nas Escrituras, mas é
verdade de fé (De fide) enquanto atestada pela fé viva
dos fiéis - (Sensus Fidelium) e elucidada pela reflexão
A única referência à Maria
do Concílio Constantinopla I
(381) é o que se afirma de
Jesus, retomando o símbolo
niceno: E se encarnou do
Espírito Santo no seio de
Maria Virgem (“Et.
incarnatus est de Spiritu
Sancto et Maria Virgine"). A
fé na virgindade após o parto
é cristalizada a partir do
século IV. "Sempre Virgo"
utilizada pelo Concílio de
Constantinopla II (553).
Irineu de Lyón (+ 200 ) Bispo de Lyón e Mártir

Irineu é considerado por muitos o Pai


da Mariologia. Para ele, assim como
Adão foi criado da terra virgem por
virtude e potência de Deus (cf. Gn
2,4b-7) também o novo Adão deve
ter suas origens de terra virgem pela
mesma potência e virtude de Deus.
Maria é esta terra - virgem da qual
nasce Cristo primogênito. Maria
transmite para Cristo toda realidade
humana de Adão para que Ele seja o
novo Adão, o Filho do Homem. Adão
tentado caiu, pecou. Cristo tentado
manteve-se fiel ao Pai.
Irineu desenvolve com maior
intensidade as antíteses
esboçadas por Justino: entre a
serpente a inimizade e a mulher.
Dessa forma, a encarnação para
Irineu, resgata a criação, para que
a história humana, redimida por
Cristo, por suas ações e por seu
ser mesmo de homem. Deus, que
é a salvação, começa de novo seu
curso:Irineu insiste na profecia de
( Is 7,14 ).
Portanto, professar a
maternidade divina de Maria
constitui elemento
fundamental de fé e
condição indispensável de
participação na Salvação.[
Sem hesitação ele sustentou
a soteriologia
encarnacionista, aprofundou
a comparação Eva-Maria,
desenvolvendo o tema da
recapitulação; definindo
Maria como Advocata Evae
e Causa salutis.
Consequências Pastorais

Maria aparece no tema


do IV Congresso
Internacional Ecumênico
de Teologia, em fevereiro
e março de 1980: “para
as comunidades cristãs,
Maria, a Mãe de Jesus,
apresenta-se, sobretudo,
como a mulher pobre,
livre e comprometida do
Magnificat, como a crente
fiel que acompanhou seu
Com Maria, aprendemos o modo mais perfeito do discipulado
de seu Filho Jesus, o que implica abertura radical ao mistério
de amor do Deus Uno e Trino, e decidido e solidário
compromisso com a construção de uma sociedade renovada e
edificada sobre os alicerces sólidos da filiação, da sororidade
e da fraternidade, da comunhão que liberta, que fortalece e
transforma.

Maria-Mãe- Discípula- Missionária-


evangelizadora-Modelo_Igreja.
Ir. Maria Freire da Silva – ICM.
Esquema do documento

PARTE I: O CULTO DE MARIA NA


LITURGIA.

Maria na liturgia romana renovada


B. Maria, modelo da Igreja no exercício do
culto.
PARTE II: PARA A RENOVAÇÃO DA PIEDADE
MARIANAA. Notas sobre o culto mariano

B. Algumas orientações o culto a Virgem Maria.•

(1) Critérios• (2) Orientação antropológica•


2.1: Constatação• 2.2. A figura atual de Maria• 2.3. No
rumo de um culto legítimo e coerente• PARTE III:
"ANJO DO SENHOR" E ROSÁRIOO rosário. A.
Fundamentação teológica• B. Rosário, liturgia e
devoção• C. Recomendações práticas• Conclusão: Valor
teológico e pastoral do culto mariano.
I.O culto de Maria na liturgia

Maria na reforma litúrgica (MC 2-13)A reforma


litúrgica após o Vaticano II inseriu Maria no ciclo
anual dos mistérios de Cristo:* Tempo do Advento:
Imaculada Conceição, último domingo do
Advento.Tomar Maria como modelo e se preparar
para ir ao encontro do Salvador que vem. A liturgia
do Advento apresenta um equilíbrio cultual acertado:
:
Maria em relação a Cristo.* Tempo do Natal: Nascimento,
Epifania, Sagrada Família, e Santa Mariamãe de Deus.*
Solenidades no Tempo comum:- Anunciação do Senhor (25
de março), festa de Cristo e de Maria.- Assunção (15 de
Agosto): festa de Maria que propõe a imagem daantecipação
da nossa glorificação plena. Prolonga-se na memória
daRealeza de Maria (22 de agosto).
O culto de Maria na liturgiaa.Maria na reforma litúrgica (MC 2-13)*
Outras celebrações, originalmente de cunho local oucongregacional:-
Memória de N.S. de Lurdes (11 de fevereiro)- Dedicação da Basílica de
Santa Maria Maior (5 de agosto)- Memória NS do rosário (7 de
outubro)Compete às Igrejas locais recolher e realizar as suas festas
marianas. Pode-se celebrar a memória de Santa Maria,
aossábados.*Maria está presente nas orações eucarísticas,
especialmente a Oração III. O mesmo se dá na "liturgia das Horas",
através de hinos,antífonas e preces.
b. Maria modelo da Igreja no culto(MC 16-22)Maria é
o modelo da Igreja, na fé, na caridade e na união com
Cristo, as disposições com a que a mesma Igreja o
invoca,e por meio dEle presta o culto ao Pai:* Maria,
Virgem que sabe ouvir e acolher a palavra deDeus
com fé. Assim faz a Igreja na liturgia: escuta comfé,
acolhe, proclama e venera a Palavra de Deus e
adistribui como pão da vida.
À luz da Palavra, perscruta os sinais dos tempos, interpreta e vive os
acontecimentos da história.* Dada à oração. A Igreja, como Maria, se
dedica à oração.Todos os dias apresenta ao Pai as necessidades de
seus filhos, louvando o Senhor e intercedendo pela salvação
detodos.* Mãe. A Igreja pelo Batismo gera novos filhos de Deus.*
Oferente . A Igreja se oferta a Deus e oferece os dons na eucaristia.
b.Maria modelo da Igreja no culto(MC 16-22)Maria é a mestra da
vida espiritual para cada um doscristãos. Os cristãos olham para
Maria, a fim de que,como ela, façam de sua própria vida um culto a
Deus,e do seu culto um compromisso vital.A Igreja traduz as
múltiplas relações que a unem aMaria em outras tantas atitudes
cultuais:-
I. Renovação da Piedade Mariana.

A Nota trinitária, cristológica e eclesial do culto


mariano. Os exercícios de piedade mariais devem
ser cristológicos e trinitários: ao Pai, por Cristo, no
Espírito. Em Maria, "tudo é relativo a Cristo e
dependente dele". Por isso, o culto mariano deve
manter a orientação cristológica.
O Espírito Santo
plasmou Maria como
nova criatura,
consagrou e fecundou
sua virgindade,
tornando-a santuário
dele; foi responsável
pela fé esperança-
caridade que
animaram seu
coração, teve influxo
no Magnificat, agiu
nela e na comunidade
cristã das origens.
Deve-se aprofundar sobre a obra do Espírito na história da
salvação, na relação com a Igreja e Maria. Os exercícios
de piedade mariais têm que manifestar de modo claro o
lugar que Maria ocupa na Igreja: "depois de Cristo, o mais
alto e mais perto de nós" (LG 54). O amor pela Igreja
traduzir-se-á em amor para com Maria, e vice-versa (MC
25-27).
b. Orientações para o Culto a Maria(1) Critérios
para rever/recriar exercícios de piedade mariais:•
Dar cunho bíblico. Não somente diligente uso de
textos e símbolos da Escritura, mas que "as
fórmulas de oração e os textos destinados ao
canto assumam os termos e a inspiração da
Bíblia".
O culto à Maria deve estar permeado pelos grandes temas da
mensagem cristã. Dar Cunho litúrgico. Levar em conta a
recomendação do Concílio, SC 13: "Considerando os tempos
litúrgicos, estes exercícios devem ser organizados de tal
maneira que condigam com a Sagrada Escritura, dela de
alguma forma derivem, para ela encaminhem o povo, pois que
ela, por sua natureza, em muito os supera".
b. Orientações para o Culto a Maria• “Sejam evitados, com
todo o cuidado, quaisquer exageros, que possam induzir
em erro os outros irmãos cristãos, acerca da verdadeira
doutrina da Igreja Católica; e sejam banidas quaisquer
manifestações cultuais contrárias à reta práxis católica“.
Existem discordâncias entre as Igrejas a respeito da função
de Maria na obra da salvação, e conseqüentemente, sobre
oculto que se presta a ela (MC 30-33).
(2)Orientação antropológica p/ o culto a Maria.No culto à Maria devem
ser consideradas as aquisições das ciências humanas. Isso ajudará a
eliminar o desconcerto entre os dados doculto e as atuais concepções
sobre o ser humano e sua realidade.

2.1- Distância entre imagem de Maria na devoção e as conquistas da


mulher. É difícil enquadrar a imagem de Maria em certa literatura
devocional nas condições de vida da sociedade contemporânea, e em
particular na situação da mulher
A figura de Maria hoje (MC 34-37)Ao mesmo
tempo que exortamos os teólogos, os responsáveis
pelas comunidades cristãs e os fiéis a dedicarem a
devida atenção a tais desafios, daremos uma
contribuição própria:
"Antes de mais nada, a Virgem Maria foi sempre proposta pela
Igreja à imitação dos fiéis, não exatamente pelo tipo devida
que Ela levou ou, menos ainda, por causa do ambiente sócio-
cultural em que se desenrolou a sua existência, hoje superado
quase por toda a parte; mas sim, porque, nas condições
concretas da sua vida, Ela aderiu total e responsavelmente à
vontade de Deus (Lc 1,38);
Conclusão: O culto a Maria tem raízes na Palavra
revelada e sólidos fundamentos dogmáticos:- Singular
dignidade de Mãe do Filho de Deus, filha predileta do Pai
etemplo do Espírito Santo;- Cooperação de Maria nos
momentos decisivos da história da Salvação;- Santidade
plena da Imaculada, conjugada com o sempre crescente
progresso na fé.- Relação de Maria com o povo de Deus:
membro eminente, modelo e mãe;- Intercessora (MC
56).Cristo é o único caminho para o Pai.

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