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A maior parte da história da humanidade não conheceu

nenhuma forma de estratificação de classe (embora a


situação da mulher fosse bem menos auspiciosa). Somente
em torno de 3000 a.C., em algumas regiões do planeta,
notadamente no Oriente Médio, estabeleceu-se uma clara
divisão da sociedade em classes, cristalizada no controle
do estado por alguns grupos sociais.

Até então, se uma liderança – um cacique ianomami, por


exemplo – se animasse e tentasse usar seu poder,
sobretudo simbólico, para obter controle efetivo da
população, os incomodados em geral se mudariam de
área, o que era bastante simples, pois esses grupos eram
nômades e não dependiam de agricultura.
A partir do surgimento da agricultura nos grandes vales
irrigados por rios como o Nilo no egito, do pastoreio
regular e, em particular, das cidades, dando ensejo à
chamada “revolução neolítica”, que a “civilização”e a
sociedade de classes se estabeleceram.

Existia estratificação social nesses grupos, pois a situação


da mulher já implicava forte subordinação às regras do
patriarcalismo.

As sociedades humanas passaram então a conhecer


formas de estratificação social muito diferenciadas, por
graus, que supunham a perda de liberdade de indivíduos
ou grupos de forma mais ou menos completa. Diversas
formas e graus de servidão coletiva ou individual e de
escravidão, doméstica e limitada, ou extensiva e mesmo
comercial, por tempo limitado ou permanente, se
alternaram até o surgimento do capitalismo.

Capitalismo delinea classes sociais bastante nítidas e que,


até certo momento,pareciam polarizar-se de modo
crescente, em termos numéricos e políticos.

No capitalismo é a situação econômica que define o


pertencimento de um indivíduo a uma classe social.
Era Moderna – nova forma de estado e de organizção
da própria sociedade. Movimentos de cunho religioso.

1789 – Revolução Francesa – sociedade organizada


politicamente e separada do estado; democracia e
cidadania. A burguesia como classe dominante.

Revolução industrial – trabalhadores pobres e a classe


operária, vários tipos de movimento de cunho
socialista, dentre os quais o marxismo acabou por
atingir a hegemonia.
Marx e Engels – a revolução burguesa deveria ser seguida
por uma revolução socialista: “os meios de produção”nas
mãos do estado, eliminaria progressivamente a
propriedade privada e, portanto, as classes sociais.

"Socialismo Real “ – União das Repúblicas Socialistas


Soviéticas, Europa Oriental, Cuba, Vietnã e China.

Movimentos sociais no século XX – feminismo (direito ao


voto, igualdade no plano doméstico, no sexo e no
trabalho); ecologismo ( contra a exploração abusiva da
natureza e limites aos danos ao ecossistema da Terra)
Seria antes na “infra-estrutura” cultural da sociedade, nas
formas básicas de pensar e sentir, de se organizar e agir,
que os movimentos sociais cumpririam papel
transformador decisivo, lançando valores e práticas sociais
novas, sem qualquer preparação para processos
revolucionários futuros.

À sociologia importa saber o que pensam os próprios


agentes sociais sobre suas vidas – porém ela não pode se
deter aí, pois sua contribuição distintiva exige que busque
aspectos da realidade e os explique de formas
frequentemente inacessíveis às pessoas em geral
O mundo, em sua contigência radical, a despeito de
crescentes desafios, acha-se aberto à nossa intervenção,
individual e como parte de movimentos coletivos, aos
quais podemos emprestar maior direcionalidade ou deixar
ao sabor do acaso.

A sociologia não tem, com certeza, a capacidade de


previsão que as formulas mais simples da física possuem;
não há bola de cristal para decifrar o futuro, que, além de
tudo, se faz também a partir de nossa própria intervenção
sobre o presente. Mas a sociologia pode ajudar a entender
este presente, seus problemas, possíveis desenvolvimen-
tos, e auxiliar-nos a escolher alternativas e meios para
realizá-las.

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