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1. inadimplência do devedor;
2. existência de título executivo.
Concretização de 03 (três) princípios processuais
• 1) Penhora online;
• 2) Penhora por meio de oficial de justiça;
• 3) Pesquisa nos Cartórios de Registro de Imóveis* (CENSEC,
ARISP) e DETRAN* (RENAJUD);
• 4) Pesquisa junto a JUCEPI (penhora de cotas)
• 5) Solicitação ao juiz para diligência Renajud e Infojud;
• 6) Solicitação ao Juiz para fazer pesquisa no INCRA (SNCR)
• 7) Solicitação ao juiz para obter informações DOI/DITR;
• 8) Caso seja Pessoa Jurídica: penhora do faturamento;
• 9) Caso seja Pessoa Jurídica e a mesma esteja inativa,
solicitar desconsideração da personalidade jurídica
Art. 841. Formalizada a penhora por qualquer dos meios legais,
dela será imediatamente intimado o executado.
§ 1o A intimação da penhora será feita ao advogado do
executado ou à sociedade de advogados a que aquele pertença.
- agora, a intimação do executado se faz de forma muito mais
simples, na pessoa de seu advogado. Não é intimação pessoal.
§ 2o Se não houver constituído advogado nos autos, o executado
será intimado pessoalmente, de preferência por via postal.
§ 3o O disposto no § 1o não se aplica aos casos de penhora
realizada na presença do executado, que se reputa intimado.
§ 4o Considera-se realizada a intimação a que se refere o § 2o
quando o executado houver mudado de endereço sem prévia
comunicação ao juízo, observado o disposto no parágrafo único
do art. 274.
Art. 866. Se o executado não tiver outros bens
penhoráveis ou se, tendo-os, esses forem de difícil
alienação ou insuficientes para saldar o crédito executado,
o juiz poderá ordenar a penhora de percentual de
faturamento de empresa.
- Penhora de faturamento é excepcional. É medida de
ultima ratio.
Obs:.
§ 1o O juiz fixará percentual que propicie a satisfação do
crédito exequendo em tempo razoável, mas que não torne
inviável o exercício da atividade empresarial.
- Na execução, é preciso pensar na função social da
empresa, na preservação da atividade empresarial. Não
pode, por exemplo, o juiz mandar penhorar 100% do
faturamento. Além disso, não pode inviabilizar o exercício
da atividade empresarial.
Obs:.
§ 2o O juiz nomeará administrador-depositário, o qual submeterá à
aprovação judicial a forma de sua atuação e prestará contas
mensalmente, entregando em juízo as quantias recebidas, com os
respectivos balancetes mensais, a fim de serem imputadas no
pagamento da dívida.
- Podem as partes escolher, convencionalmente, esse administrador
judicial? Sim.
Obs:º.
§ 3o Na penhora de percentual de faturamento de empresa, observar-
se-á, no que couber, o disposto quanto ao regime de penhora de frutos
e rendimentos de coisa móvel e imóvel.
- Frutos e rendimentos de coisa móvel ou imóvel é o que vem tratado
em seguida pelo NCPC. E essa subseção veio substituir o antigo usufruto
judicial de empresa ou imóvel, aquela figura que nunca pegou na
prática. O juiz determinava um usufruto para sugar os frutos e com isso
ir pagando o credor. Agora não tem mais esse nome, mas se
regulamenta a penhora de frutos e rendimentos de coisa móvel ou
imóvel. Esse regramento pode ser aplicado, por analogia, à penhora de
faturamento.
# Art. 867.
Art. 867. O juiz pode ordenar a penhora de
frutos e rendimentos de coisa móvel ou imóvel
quando a considerar mais eficiente para o
recebimento do crédito e menos gravosa ao
executado.
- exatamente o que se pensava na época do
usufruto judicial: coisa móvel e imóvel.
- Coisa móvel? Pense num guindaste. É enorme,
mas é móvel. Aluguel de guindaste é uma
fortuna. É possível penhorar o guindaste e
começar a receber o dinheiro. Outros exemplos:
elevador de construção, aluguel de carro.
Art. 861. Penhoradas as quotas ou as ações de sócio em
sociedade simples ou empresária, o juiz assinará prazo razoável,
não superior a 3 (três) meses, para que a sociedade:
I - apresente balanço especial, na forma da lei;
II - ofereça as quotas ou as ações aos demais sócios, observado
o direito de preferência legal ou contratual;
III - não havendo interesse dos sócios na aquisição das ações,
proceda à liquidação das quotas ou das ações, depositando em
juízo o valor apurado, em dinheiro.
- o objetivo é fazer com que as cotas não saiam do âmbito dos
sócios. O ideal é que as quotas fiquem dentro da sociedade, com
quem já faz parte dela (II), respeitando algum eventual direito de
preferência.
- A liquidação é uma medida excepcional (III). Transforma-se as
cotas em dinheiro e desposita-se em juízo para pagamento do
credor, mas veja que é excepcional.
Obs: A própria sociedade pode adquirir as cotas. Em vez de os sócios
adquirirem, a própria sociedade pode adquirir as costas, para evitar a
liquidação, que é uma medida muito drástica.
§ 1o Para evitar a liquidação das quotas ou das ações, a sociedade
poderá adquiri-las sem redução do capital social e com utilização de
reservas, para manutenção em tesouraria.
Obs: Pois não tem sentido esse tipo de cautela quando o capital é
aberto.
§ 2o O disposto no caput e no § 1o não se aplica à sociedade anônima de
capital aberto, cujas ações serão adjudicadas ao exequente ou alienadas
em bolsa de valores, conforme o caso.
Obs: Sempre que tem uma sociedade no meio do caminho, em que se
tenha que administrar um patrimônio social (como uma empresa,
faturamento, frutos etc.), nomeia-se um depositário administrador.
§ 3o Para os fins da liquidação de que trata o inciso III do caput, o juiz
poderá, a requerimento do exequente ou da sociedade, nomear
administrador, que deverá submeter à aprovação judicial a forma de
liquidação.
Obs: Ainda que seja penhora apenas de
frutos do imóvel, tem que averbar na
matrícula do imóvel para que os terceiros
saibam.
Obs: Simplifica-se claramente essa penhora,
que é uma penhora excelente, pois não se
tira o patrimônio do executado. Ele não será
expropriado e só os frutos do imóvel serão
penhorados. Pagou o credor, o imóvel
continua na mão do executado.
é a extinção da possibilidade de pretensão de
determinado direito em juízo pela perda do
prazo determinado em lei, em razão da
inércia do seu titular, sendo que os prazos de
prescrição variam conforme a natureza da
obrigação
Súmula 150 do Supremo Tribunal Federal –
STF, que preceitua que “Prescreve a execução
no mesmo prazo de prescrição da ação”,
Não pode se decretada se ocorreu por culpa
do Poder Judiciário