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PHK-Introduction

Seminário de Iniciação Científica


O imaterialismo de Berkeley em PHK
Dr. Jaime Alfaro Iglesias
Sessão 3
Agenda de trabalho
I. Recapitulação da sessão passada.
II. Resumo da Introduction (Intro.).
III. Estrutura textual da Introduction.
IV. Estrutura dialética da Introduction.
V. Pontos centrais da introdução a
PHK.
Aporia: Sabemos que existe o mundo exterior?
(1)Percebemos coisas.
(2)As coisas percebidas existem (i.e. existe um
mundo exterior às nossas mentes).
(3)Nosso conhecimento dos objetos do mundo
exterior é mediado por nossas percepções (i.e.
temos acesso direto às representações dos
objetos, mas não aos objetos mesmos.).
(4)Os objetos exteriores à nossa mente não são as
nossas percepções desses objetos.
Respostas ao ceticismo

Racionalismo Empirismo
A tese de que a ração é a A tese de que a experiência
fonte mais confiável de sensível é a fonte mais
conhecimento confiável de conhecimento
I. Resumo da Introduction
Podemos dividir a Introduction aos PHK em três
partes. Na primeira parte, §§1-6, Berkeley afirma
que o ceticismo não é uma consequência das
limitações ou defeitos das faculdades humanas,
mas uma ilusão fomentada pelos erros dos
filósofos, em particular, a crença de que
(A) a mente pode conceber ideias abstratas.
Na segunda parte, §§7-18, Berkeley critica (A), e,
finalmente, na terceira parte, §§19-25, Berkeley
afirma que a causa de (A) é o abuso da
linguagem, um erro a ser corregido.
II. Estrutura textual da Introduction
1. Depois de algumas observações preliminares sobre objetivos e
metodologia (Intro. §§1 – 5), Berkeley introduz a doutrina da
abstração e descreve sucintamente diferentes versões dessa
doutrina, em particular, a teoria de Locke. Ele encontra a fonte do
ceticismo na teoria das ideias abstratas, uma consequência do
abuso da linguagem. (Intro. §§6–9)
2. Contra a abstração, Berkeley coloca que na introspecção ele não
pode encontrar, em sua própria mente, qualquer ideias abstratas.
(Intro. §10)
3. Berkeley apresenta a premissa central do argumento de seu
oponente para defender a doutrina da abstração i.e. Teoria do
significado: as palavras tornam-se gerais ao ser signos de ideias
gerais. (Intro. §11)
4. Berkeley apresenta seus argumentos contra a
abstração. (Intro. §§12 – 17)
5. Berkeley reconstrói o argumento dos seus
oponentes para a abstração, e nos diz que, uma vez
que a conclusão é falsa, devemos rejeitar uma das
premissas. A premissa a ser rejeitada é a Teoria do
Significado, que, ele argumenta, é independentemente
implausível. (Intro. §§18 – 20)
6. Finalmente, Berkeley dá conta dos benefícios
filosóficos que se seguirão de ter corrigido o erros em
questão. (Intro. §§21–25)
IV. Estrutura dialética da Introduction
Qual é a causa da aporia? (§4)

(H1) Obscuridade inerente aos objetos.

(H2) Defeito natural no entendimento humano.

(H3) Erro filosófico.


(H3) Erro filosófico
(H3’) Abuso da linguagem. (Intro. §4)

(H3’’) A mente pode conceber ideias abstratas. (Intro. §4)


Berkeley apresentou o argumento de seu
oponente em favor de (H3’’) do seguinte modo:
“it is a received opinion […] that every significant
name stands for an idea. This being so, and it
being withal certain that names, which yet are
not thought altogether insignificant, do not
always mark out particular conceivable ideas, it
is straightway concluded that they stand for
abstract notions.” (PHK, Intro §19)
Podemos reconstruir esse argumento do seguinte
modo:

(1) Todo nome significa alguma ideia.

(2) Não todo nome significa alguma ideia particular.

Logo,

(3) Não todas as ideias são particulares (i.e. algumas


ideas são gerais.)
Estratégia argumentativa de Berkeley
•Se (3), a conclusão, for falsa, pelo menos
uma das premissas deve ser rejeitada.
•Berkeley argumenta que (1) é
independentemente implausível em vários
aspectos
•Berkeley aceita que (2) é uma verdade
evidente.
Comete Berkeley a falácia do homem de palha?
(1) Todo nome significa alguma ideia.
“so far as Words are of Use and Signification, so far there is a constant
connexion between the Sound and the Idea; and a designation, that
the one stand for the other: without which Application of them, they
are nothing but so much insignificant noise” (EHU, §3.2.7).

(2) Não todo nome significa alguma ideia particular.


“signs can be somade use of, as to comprehend several particular
Things […] advantageous use of Sounds was obtain’d by the difference
of the Ideas they were made signs of. Those names becoming general,
which are made to stand for general Ideas” (EHU, §3.1.3).
Berkeley argumenta que (1) é independentemente
implausível.

•Mesmo nos casos mundanos em que uma


palavra pode ser substituída por uma ideia, ela
não precisa ser substituída para que a afirmação
seja compreendida. Berkeley motiva isso com o
exemplo de uma variável em álgebra, que de fato
representa uma quantidade específica, embora o
usuário não precise saber qual é essa quantidade
(Intro §19).
Além disso, há pedaços significativos de linguagem que não têm esse
tipo de conexão com ideias, e há usos significativos da linguagem onde
o objetivo é fazer algo além de excitar uma ideia, como evocar uma
resposta emocional ou prática. (Intro §20).

Aristoteles
Berkeley Contra a abstração (Intro. §§10-17)
1. As ideias abstratas não podem ser encontradas na
introspeção (Intro. §10)
O caso de triangulo geral
Berkeley nos desafia a fazer é pensar em triângulo sem
conectá-lo a quaisquer outras ideias, sejam ideias de
palavras, ideias de triângulos particulares ou processos de
inferência sobre triângulos. O desafio é pegar a suposta ideia
geral abstrata de triângulo e mantê-la quieta. Isso, afirma
Berkeley, não pode ser feito.
Em suma, a tese de Berkeley é que as ideias não possuem
conteúdos representacionais intrínsecos.
Como assim?
• Berkeley acredita que é um dado da experiência que não
temos ideias abstratas. Em outras palavras, segundo a
reflexão fenomenológica de Berkeley, não existem ideias
abstratas, mas apenas objetos-ideia totalmente
determinados. Se isso estiver correto, então não existe
uma entidade que a mente possa “pegar” e sirva como o
significado de palavras como “triângulo”.
• De alguma forma, devemos usar essa palavra de forma
significativa, apesar do fato de ela não significar uma
entidade.
Problema
•O apelo fenomenológico é limitado em poder
principalmente na medida em que outros que
realizam o experimento podem afirmar ter
encontrado resultados diferentes.
•Esta limitação é explicitamente admitida por
Berkeley: “Whether others have this wonderful
faculty of abstracting their ideas, they best can
tell” (PHK, Intro. §10).
2. Argumentos contra à abstração §§11-17
Em Intro. §21, Berkeley diz que ele mostrou “the
impossibility of abstract ideas” e que “they are of
no use for those ends to which they are thought
necessary” .

(i) As ideias abstratas são impossíveis


Argumento: Eu não tenho ideias abstratas. Logo,
as ideias abstratas são impossíveis. (Intro. §10)
Argumento 1
Berkeley argumenta que, segundo a doutrina, as
ideias abstratas incluem ideias de determináveis
sem incluir ideias dos determinados
correspondentes. De esse moso, Berkeley conclui
que uma ideia deste tipo “não é fácil de
conceber”(Intro. §9) i.e. ideias gerais abstratas
conteriam e deixariam de conter simultaneamente
as ideias das características possuídas por alguns,
mas não todos, de seus objetos; mas isso é
impossível. Por exemplo, a ideia geral abstrata Maçã
tem que incluir cor sem incluir qualquer cor em
particular, mas não pode existir uma coisa dessas.
Analise do Argumento 1
• Berkeley assume que as ideias abstratas,
independentemente de sua natureza, são
composicionais. Por exemplo, uma ideia como
Maçã contem as ideias de todas as caraterísticas
comuns a todas as maçãs.
• Berkeley assume que se uma ideia complexa não
inclui a ideia de uma característica particular,
então essa ideia representa seus objetos como
carentes dessa característica. (Exhaustividade)
Argumento 2
Se as ideias gerais abstratas são impossíveis, então as ideias
gerais abstratas são inconcebíveis. (Intro. §13)

Analise do Argumento 2
Berkeley supus que nenhum objeto particular totalmente
determinado poderia “corresponder exatamente com” o
entendimento que eu tenho através de uma ideia abstrata.
Assim, pressupõe-se que um triângulo equilátero, por
exemplo, diferiria da ideia abstrata de Triângulo, pois a ideia
abstrata de Triângulo é “neither Equilateral, Equicrural, nor
Scalenon; but all and none of these at once” (EHU, §4.7.9).
(ii) As ideias abstratas são inservíveis
As ideias gerais abstratas são usadas para explicar os
seguintes fatos:
(a) Existem palavras gerais significativas na
linguagem.

(b) É possível ter conhecimento geral.

É mesmo?
Regra de introdução do Quantificador Universal (I):

(c)
x[c/x]

onde (c) é uma fórmula contendo alguma ocorrência de


uma certa constante c, e [c/x] é o resultado da
substituição em (c) de todas as ocorrências da constante
c pela variável x. Desde que a constante c não ocorra em
nenhuma premissa, e em nenhuma hipótese que esteja
valendo na linha onde  ocorre, e desde que c seja
substituível por x em .
V. Pontos centrais da introdução a PHK
1. As ideias não possuem conteúdos
representacionais intrínsecos.
2. A função referencial da linguagem não é
sua caraterística essencial.
3. O pensamento geral somente pode
acontecer no contexto de um processo
cognitivo regrado.

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