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Racionalismo Empirismo
A tese de que a ração é a A tese de que a experiência
fonte mais confiável de sensível é a fonte mais
conhecimento confiável de conhecimento
I. Resumo da Introduction
Podemos dividir a Introduction aos PHK em três
partes. Na primeira parte, §§1-6, Berkeley afirma
que o ceticismo não é uma consequência das
limitações ou defeitos das faculdades humanas,
mas uma ilusão fomentada pelos erros dos
filósofos, em particular, a crença de que
(A) a mente pode conceber ideias abstratas.
Na segunda parte, §§7-18, Berkeley critica (A), e,
finalmente, na terceira parte, §§19-25, Berkeley
afirma que a causa de (A) é o abuso da
linguagem, um erro a ser corregido.
II. Estrutura textual da Introduction
1. Depois de algumas observações preliminares sobre objetivos e
metodologia (Intro. §§1 – 5), Berkeley introduz a doutrina da
abstração e descreve sucintamente diferentes versões dessa
doutrina, em particular, a teoria de Locke. Ele encontra a fonte do
ceticismo na teoria das ideias abstratas, uma consequência do
abuso da linguagem. (Intro. §§6–9)
2. Contra a abstração, Berkeley coloca que na introspecção ele não
pode encontrar, em sua própria mente, qualquer ideias abstratas.
(Intro. §10)
3. Berkeley apresenta a premissa central do argumento de seu
oponente para defender a doutrina da abstração i.e. Teoria do
significado: as palavras tornam-se gerais ao ser signos de ideias
gerais. (Intro. §11)
4. Berkeley apresenta seus argumentos contra a
abstração. (Intro. §§12 – 17)
5. Berkeley reconstrói o argumento dos seus
oponentes para a abstração, e nos diz que, uma vez
que a conclusão é falsa, devemos rejeitar uma das
premissas. A premissa a ser rejeitada é a Teoria do
Significado, que, ele argumenta, é independentemente
implausível. (Intro. §§18 – 20)
6. Finalmente, Berkeley dá conta dos benefícios
filosóficos que se seguirão de ter corrigido o erros em
questão. (Intro. §§21–25)
IV. Estrutura dialética da Introduction
Qual é a causa da aporia? (§4)
Logo,
Aristoteles
Berkeley Contra a abstração (Intro. §§10-17)
1. As ideias abstratas não podem ser encontradas na
introspeção (Intro. §10)
O caso de triangulo geral
Berkeley nos desafia a fazer é pensar em triângulo sem
conectá-lo a quaisquer outras ideias, sejam ideias de
palavras, ideias de triângulos particulares ou processos de
inferência sobre triângulos. O desafio é pegar a suposta ideia
geral abstrata de triângulo e mantê-la quieta. Isso, afirma
Berkeley, não pode ser feito.
Em suma, a tese de Berkeley é que as ideias não possuem
conteúdos representacionais intrínsecos.
Como assim?
• Berkeley acredita que é um dado da experiência que não
temos ideias abstratas. Em outras palavras, segundo a
reflexão fenomenológica de Berkeley, não existem ideias
abstratas, mas apenas objetos-ideia totalmente
determinados. Se isso estiver correto, então não existe
uma entidade que a mente possa “pegar” e sirva como o
significado de palavras como “triângulo”.
• De alguma forma, devemos usar essa palavra de forma
significativa, apesar do fato de ela não significar uma
entidade.
Problema
•O apelo fenomenológico é limitado em poder
principalmente na medida em que outros que
realizam o experimento podem afirmar ter
encontrado resultados diferentes.
•Esta limitação é explicitamente admitida por
Berkeley: “Whether others have this wonderful
faculty of abstracting their ideas, they best can
tell” (PHK, Intro. §10).
2. Argumentos contra à abstração §§11-17
Em Intro. §21, Berkeley diz que ele mostrou “the
impossibility of abstract ideas” e que “they are of
no use for those ends to which they are thought
necessary” .
Analise do Argumento 2
Berkeley supus que nenhum objeto particular totalmente
determinado poderia “corresponder exatamente com” o
entendimento que eu tenho através de uma ideia abstrata.
Assim, pressupõe-se que um triângulo equilátero, por
exemplo, diferiria da ideia abstrata de Triângulo, pois a ideia
abstrata de Triângulo é “neither Equilateral, Equicrural, nor
Scalenon; but all and none of these at once” (EHU, §4.7.9).
(ii) As ideias abstratas são inservíveis
As ideias gerais abstratas são usadas para explicar os
seguintes fatos:
(a) Existem palavras gerais significativas na
linguagem.
É mesmo?
Regra de introdução do Quantificador Universal (I):
(c)
x[c/x]