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SOCIEDADE DISCIPLINAR

E SOCIEDADE DE
CONTROLE Luis Felipe
Car valho
& Rober to
Mosca Júnior

FOUCAULT & DELEUZE


PRINCIPAIS OBRAS FOUCAULT

VIGIAR E PUNIR
HISTÓRIA DA LOUCURA
A VERDADE E AS FORMAS JURÍDICAS.
A PALAVRA E AS COISAS.
MICROFÍSICA DO PODER.
FOUCAULT – CONCEITOS

 Análise de novas faces do poder.


 Disciplina = dominação do corpo.
 Política das coerções sobre o corpo.
 Expressões:
 “ Anatomia Política”
 “Mecânica do Poder”
 “Corpos submissos e dóceis”
FOUCAULT - CONCEITOS

O corpo como novo objeto de poder e controle.


O controle dos gestos e comportamentos.
Foucault descarta a visão puramente
econômica (conhecimento e saber).
PINTURA NAU DOS INSENSATOS (BOSCH)
LOUCURA NA IDADE MEDIA

 A nau dos insensatos é uma alegoria per sistente no imaginário . Aqui


aparece segundo a versão de Bosch/ Hieronymus Bosch ('s-
Her togenbosch, c. 1450 — 9 de A gosto de 1516), um dos mais
instigantes mestres da pintura. A insensatez como sinônimo de
loucura, alienação, coisas que, no cenário medieval, eram associadas
ao pecado e, poras mais vastas concepções de desajuste, desde os
extáticos, passando pelos mansos e indo até os furiosos. A loucura tem
uma história, e ela não é, de modo algum, a história dos loucos.
Loucos não tem voz. São fundo isso, demonizadas. O louco medieval
não per tencia ainda à categoria dos doentes, mas integrava a
sociedade como uma espécie de pária, muitas vezes profeta, outras
vezes, possesso. Era preciso normalizá -lo, adequando-o à linha de
conduta vigente. Não existe loucura, apenas loucos, e neste amplo
quadro cabiam e cabem ainda, não forma. Bodes expiatórios que
carregam em suas sacolas todas as negações que afligem aos normais,
purificando -os de suas culpas. Loucos e criminosos devidamente
isolados, seja pelo hospício, pelo cárcere ou pela medicação silenciam
a inconsciência de todos nós.
VIGIAR E PUNIR

 O olhar constante, mas também a estrutura


arquitetural e impessoal, para que o indivídua se
sinta vigiado.
 Punir representa uma ortopedia moral, e
normalização da existência humana.
 Exame: realizado por instituições totais
(psiquiátricas, pedagógicas e médicas).
 Disciplina bloco: modelo panóptico
 Disciplina mecanismo: idade média
VIGIAR E PUNIR

Vai descrever a disciplina como podendo ser entendida como a


estratégia empregada para o controle minucioso das operações
do corpo, sendo seu efeito maior a constituição de um indivíduo
dócil e útil.
Também considera a disciplina como constituinte também pelo
controle do horário de execução de atividades, em que o tempo
medido e pago deve ser sem defeito e, em seu transcurso, o
corpo deve ficar aplicado a seu exercício
SABERES E PRÁTICAS
DISCIPLINADORAS

Medicina clínica
A Escola
O Poder Judiciário
A Fábrica
SOCIEDADES DISCIPLINARES
MANEIRAS DE PRODUZIR E OS LUGARES DA
PRODUÇÃO : ESPECIALIZAÇÃO E CONTROLE
 A medicina clínica passou a ter como foco o corpo do doente e
como objetivo trazer esse corpo “de volta ao normal”. Esse
padrão de normalidade passou a ser um parâmetro para toda a
sociedade e a medicina ganhou uma dimensão política de
controle.
 escola tem o poder de ensinar porque tem o poder de saber
quais são os comportamentos desejáveis, quais são os
conteúdos imprescindíveis e qual é a didática adequada.
 instituições de justiça e punição, que encontra nas prisões seu
espaço de realização. A reclusão por tempo determinado no
presidio substituiu, na maior parte dos países do Ocidente, a
morte punitiva.
 As fábricas, por exemplo, reproduzem a estrutura da prisão, no
sentido de que colocam os indivíduos, separados segundo suas
diferentes funções, sob um rígido sistema de vigilância.
SOCIEDADES DISCIPLINARES
A PRISÃO
NA PALAVRAS DE FOUCAULT:

“Em suma, o princípio da masmorra é


invertido; ou antes, de suas três funções
– trancar, privar de luz e esconder – só
se conserva a primeira e suprimem-se
todas as outras duas. A plena luz e o
olhar de um vigia captam melhor que a
sombra, que finalmente protegia. A
visibilidade é uma armadilha.” (Foucault,
1975)
SOCIEDADES DISCIPLINARES
VIGIAR E PUNIR, TERCEIRA PARTE, DISCIPLINA
(P. 176-177).

 Em sua obra Vigiar e Punir, Michel Foucault trata do poder disciplinar,


ao escrever: “A ‘disciplina’ não pode se identificar com uma instituição
nem com um aparelho; ela é um tipo de poder, uma modalidade para
exercê-lo, que compor ta todo um conjunto de instrumentos, de
técnicas, de procedimentos, de níveis de aplicação, de alvos; ela é uma
‘física’ ou uma ‘anatomia’ do poder, uma tecnologia . E pode ficar a
cargo seja de instituições ‘especializadas’ (as penitenciárias, ou as
casas de correção do século XIX), seja de instituições que dela se
ser vem como instrumento essencial para um fim determinado (as
casas de educação, os hospitais), seja de instâncias preexistentes que
nela encontram maneira de reforçar ou de reorganizar seus
mecanismos internos de poder (um dia se precisará mostrar como as
relações intrafamiliares, essencialmente na célula pais-filhos, se
‘disciplinaram’, absor vendo desde a era clássica esquemas externos,
escolares, militares, depois médicos, psiquiátricos, psicológicos, que
fizeram da família o local de surgimento privilegiado para a questão
disciplinar do normal e do anormal), seja de aparelhos que fizeram da
disciplina seu princípio de funcionamento interior (disciplinação do
aparelho administrativo a par tir da época napoleônica), seja enfim de
aparelhos estatais que têm por função não exclusiva mas
principalmente fazer reinar a disciplina na escala de uma sociedade (a
polícia)”.
DELEUZE & FOUCAULT – SOCIEDADE DO
CONTROLE
 No ano de 1990, o filósofo francês Gilles Deleuze criou o
conceito de “sociedade do controle” para explicar a
configuração totalitária das sociedades atuais. Na sociedade
de controle as pessoas têm a ilusão de desfrutarem de maior
autonomia, pois podem, por exemplo, acessar contas
correntes e fazer compras pela Internet. Mas, por outro lado,
seus comportamentos e hábitos de consumo podem ser
conhecidos pelo governo, pelos bancos e grandes empresas.
Sem suspeitarem disso, os indivíduos podem ser controlados
à distância, como se cada um fosse dotado de uma “coleira
eletrônica”.
BIOPODER & MICROFISICA DO PODER

 Cidade vs campo de concentração.

 Panóptipo: estrutura que torna o indivíduo isolado e


constantemente visível.
 O poder agora é polimórfico e polivalente. (Saberes e Ciência)
– a noção de verdade.
Ex:
 Dietas
 Corpos saudáveis
 Razão e loucura
 Sexualidade
MICROFÍSICA DO PODER

"... uma das primeiras coisas a


compreender é que o poder não está
localizado no Estado e que nada mudará
na sociedade se os mecanismo de poder
que funcionam fora, ao lado dos
aparelhos de Estado a um nível muito
mais elementar, não forem
modificados".
MICROFÍSICA DO PODER

Rede de dispositivos ou mecanismos de poder


que se disseminam por toda estrutura social.

O Indivíduo está submetido a técnicas de


saber e estratégias de poder esta é sua
constituição.
NA PALAVRAS DE FOUCAULT:

 “Para dizer as coisas mais simplesmente: o


internamento psiquiátrico, a normalização mental dos
indivíduos, as instituições penais têm, sem dúvida,
uma importância muito limitada se se procura
somente sua significação econômica. Em
contrapartida, no funcionamento geral das
engrenagens do poder, eles são, sem dúvida,
essenciais. Enquanto se colocava a questão do poder
subordinando-o à instância econômica e ao sistema
de interesses que garantia, se dava pouca
importância a estes problemas.”
(Michel Foucault. Microfísica do poder. Rio de Janeiro:
Graal, 1977
E A SOCIOLOGIA?

É um saber poder.
O uso da estatística e um discurso que se
quer um saber-verdade sobre a sociedade,
mas que serve para controle social.
As relações de poder constituem campos de
saberes, que por sua vez constituem relações
de poder.
SOCIEDADE DE CONTROLE
MUNDO DAS MARCAS
SOCIEDADE DE CONTROLE

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