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SEMINÁRIO DE NEUROEDUCAÇÃO

TEMAS:
• A NATUREZA DO PENSAMENTO E SUAS CARACTERÍSTICAS;
• COMPREENSÃO E COGNIÇÃO;
• ATENÇÃO E MOTIVAÇÃO;
• CARACTERÍSTICAS E SÍNDROMES QUE INTERFEREM NA COGNIÇÃO;
• INTELIGÊNCIA;
• ALTAS HABILIDADES.

GRUPO Nº4:

ELIS VASCONCELOS
LÚCIA HELENA
MARIA EDUARDA
A NATUREZA DO PENSAMENTO
A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO
Uma vasta rede de conexões neurais, composta pelo
sistema nervoso central e pelo sistema periférico, é
responsável pela transmissão de impulsos nervosos
através de suas ligações sinápticas, chegando ao córtex
cerebral que produz resposta aos estímulos captados.
Como o cérebro pensa e onde ocorre o pensamento?

“Consideramos que os neurônios são a base para o pensamento. Isto é, a


unidade neural do pensamento são nossos neurônios, e o conjunto de
neurônios ou a rede neural são os responsáveis por influenciar nossos
comportamentos e por produzir processos cognitivos, como raciocínio,
abstração, memória, atenção, entre outras funções.
Assim, podemos dizer que a integração dos sinais neuronais é que resulta
na elaboração da atividade mental, que nada mais é do que nossos
pensamentos. São as conexões neurais as responsáveis pela formação do
pensamento.
Nosso córtex cerebral (a porção mais superficial do cérebro, conhecida
também como substância cinzenta) desempenha os papeis principais do
pensamento, pois é ali que eles são elaborados e se tornam conscientes.”
(LUCIANE SIMONETTI, 10/03/2013. Psicóloga e Neuropsicóloga - USP)
O CÓRTEX CEREBRAL

É uma camada externa que envolve os dois tele encéfalos, composta de bilhões de
corpos neurais (corpo celular-substância cinzenta) que variam de 2mm à 5mm,
recobrindo a substancia branca medular (axônios).
Recebe os estímulos, e está integrado à outras aéreas cerebrais, que captam
interpretam decodificam armazenam e respondem aos registros dessas informações.
Nesse sentido, o pensamento é o resultado da “evocação” desses registros de
memórias recentes , ou de longo prazo.
Células receptoras captam e enviam informações através da rede de neurônios
via medula espinhal , tronco cerebral, fixando-se ao córtex.

O córtex se divide em dois hemisférios (esquerdo e direito), e está subdividido em


lobos (frontal, parietal, temporal e occipital) que se comunicam com o
“Hipocampo”, uma estrutura que faz parte do sistema límbico, responsável pelas
emoções e pelos comportamentos sociais, armazenando a memória de curto
prazo.
A região temporal do encéfalo faz os registros relativos à memória de longo prazo.
CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO
O pensamento integra todas as informações recebidas e
estabelecidas pelos acontecimentos e pelas aprendizagens.
Seu mecanismo caracteriza-se pelo raciocínio, pela síntese e pela
resolução de problemas (funções executivas).

As funções executivas são habilidades cognitivas necessárias para


controlar nossos pensamentos, nossas emoções e nossas ações.
COGNIÇÃO E COMPREENSÃO
• COGNIÇÃO (Do latim cognoscere = conhecer) – É o acúmulo de
informações adquiridas através da aprendizagem e das
experiências vividas.
• COMPREENSÃO – Habilidade para processar informações,
através da percepção dos estímulos recebidos de diferentes
sentidos. Capacidade de entender e assimilar o significado
concreto e abstrato das coisas . É um processo cognitivo, onde é
necessária a interpretação de algo, para que possa ser usada
posteriormente pelo indivíduo.
Pensamento articulado com a linguagem
“O Pensamento é fundamental para todos os processos cognitivos”
E a linguagem é a forma pela qual o pensamento se expressa quando é
exposto as interações com o meio.
Quando o ser humano recebe os estímulos do seu entorno, busca registros
de áreas do SNC e os processa transformando em expressão de
comunicação com o mundo em que vive.
“É com a linguagem que pensamos e dela nasce à lógica com que
deciframos o mundo”. (VIGOTSKI, 2005, p.36)
NEUROCIÊNCIA COGNITIVA
Atua nos estudos do pensamento, da aprendizagem, da
memória, do planejamento, do uso da linguagem e das
diferenças entre memória para eventos específicos e para a
execução de habilidades motoras.
Neurociência Cognitiva
e o entendimento de Kandel, John Locke e cols.

Para Kandel a neurociência cognitiva é um misto de


neurofisiologia, anatomia, biologia celular, molecular e
psicologia cognitiva.
A Sensação e a Percepção são o ponto de partida para a
pesquisa moderna de processos mentais.
John Locke e cols, sustentaram que todo conhecimento é
obtido por meio da “experiência sensória - daquilo vemos,
ouvimos, sentimos, degustamos e cheiramos. Ele propôs que
ao nascimento a mente humana seria como uma Tábula rasa
uma folha vazia onde a experiência deixaria suas marcas.”
ATENÇÃO
• ATENÇÃO – A partir da visão sócio histórica de Luria e Vygotsky, a
atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado
de concentração da atividade mental sobre determinado objeto.
• Segundo Vygotsky (OLIVEIRA, 2003), a atenção faz parte das
funções psicológicas superiores (FPS), aquelas funções mentais
tipicamente humanas que caracterizam o comportamento
consciente do homem.
• O funcionamento da atenção baseia-se inicialmente em
mecanismos neurológicos inatos e involuntários.
• A atenção vai gradualmente sendo submetida a processos de
controle voluntário, em grande parte fundamentado pela
mediação simbólica.
Como acontece a atenção?
• A atenção acontece, em parte, pela capacidade que o ser humano
tem de regular a sua percepção, eliminando alguns estímulos para
se concentrar em outros. Ou seja, a atenção é consequência de um
processo de escolha, voluntária ou involuntária, entre diferentes
possibilidades da percepção (a percepção é realizada por um ou
mais órgãos dos sentidos).
• Segundo as pesquisas da neurociência, a atenção acontece pela
formação de redes neuronais responsáveis pelos estados de alerta,
de foco e concentração e, finalmente, de atenção executiva. Esta
última é condição para as aprendizagens escolares.
• Atenção é um processo que se constitui pela integração de fatores
biológicos e culturais. A atenção é modulada, também, pelas
emoções.
Os tipos de atenção e suas diferentes funções

• Atenção concentrada –  capacidade  de  se  concentrar  em 


apenas uma coisa, excluindo o que está em volta.
• Atenção alternada – capacidade de mudar o foco atentivo em
diferentes estímulos diferentes;
• Atenção sustentada – capacidade de manter o foco em uma
mesma atividade/estímulo por tempo mais prolongado;
• Atenção seletiva – capacidade que indivíduo tem em focar em
um estímulo específico em detrimento de outros;
Qual o papel da atenção na aprendizagem?

Sem atenção não há formação de memórias e sem formação de memórias não há aprendizagem dos
conhecimentos escolares.

No cérebro, há três níveis de formação do comportamento de atenção (IZQUIERDO, 2002;


GAZZANIGA, 1998; LARRY, 2003):

• O estado de alerta;
• O foco e a concentração;
• A atenção executiva.

O estado de alerta é condição inicial para a concentração em um tema de estudo. O planejamento do


professor e a adequação da tarefa ao período de desenvolvimento do aluno são fatores que
influenciam o estado de alerta. Além desse primeiro momento, a atividade proposta deve levar, pela
motivação, ao engajamento do aluno com o conhecimento. O professor depende da manutenção da
atenção do aluno para que a aprendizagem aconteça. Com a manutenção da atenção, chega-se ao
foco e, daí, à concentração. Deste nível, o aluno pode se engajar nos processos da atenção executiva
em que relações são feitas (em nível neuronal), o que levaria à formação de memórias.
MOTIVAÇÃO
• MOTIVAÇÃO (Do Latim movere, mover) – refere-se em
psicologia, em etiologia e em outras ciências humanas à
condição do organismo que influencia a direção (orientação
para um objetivo) do comportamento. Por outras palavras, é
o impulso interno que leva à ação.

• “A motivação é encarada como uma espécie de força interna


que emerge, regula e sustenta todas as nossas ações mais
importantes. Contudo, é evidente que motivação é uma
experiência interna que não pode ser estudada
diretamente”. (VERNON, 1973, p.11).
ETAPAS DA MOTIVAÇÃO
• Primeira etapa da motivação: Motivação intrínseca, está
relacionada a um de controle interno, ela está dentro do
indivíduo.
• Segunda etapa da motivação: Motivação extrínseca, passa a
estar relacionada a um de controle externo, ou seja, ela
depende de situações específicas, depende do que está
acontecendo com o indivíduo.
MOTIVAÇÃO NA APRENDIZAGEM
•É necessário descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira
aprender, fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender. O
exemplo pessoal do bom docente é uma permanente fonte de motivação para os
educandos. Seguem algumas estratégias e recursos que fornecer estímulos para que
o aluno se sinta motivado a aprender.
•Dar tratamento igual a todos os alunos;
•Aproveitar as vivências que o aluno já tem e traz para a escola no momento de
montar o currículo, incluir temas que tenham relação, isto é, estejam ligados à
realidade do aluno, a sua história de vida, respeitando a sua vida social, familiar;
•Mostrar-se disponível para o aluno, ou seja, mostrar que ele pode contar sempre
com o professor;
•Ser paciente e compreensivo com o aluno;
•Procurar elevar a autoestima do aluno, respeitando-o e valorizando-o;
•Utilizar métodos e estratégias variadas e propostas de atividades desafiadoras;
•Mostrar-se aberto e afetivo para e com o aluno;
MOTIVAÇÃO NA APRENDIZAGEM
• "Acolher" realmente o aluno;
• Dar carinho e limites na medida certa e no momento adequado;
• Manter sempre um bom relacionamento com o aluno, e consequentemente, um clima
de harmonia;
• Fazer de cada aula um momento de real reflexão;
• Ter expectativas positivas acerca do aluno;
• Saber ouvir o aluno;
• Não ridicularizá-lo jamais;
• Amar muito o que faz, a sua profissão de professor;
• Mostrar para o aluno que ele pode fazer a DIFERENÇA, isto é, que ele tem o seu lugar e
o seu valor no mundo;
• Perceber que ele, o professor, pode fazer a DIFERENÇA, para o aluno;
• O professor deve ensinar o aluno a ser ético e crítico, mostrando a ele que a crítica é
boa, desde que feita de maneira adequada e que a ética é fundamental em qualquer
relacionamento humano, em qualquer ambiente: Familiar, Social, Escolar, entre outros.
SÍNDROME
• Síndrome (do grego "syndromé", cujo significado é
"reunião") – é um termo bastante utilizado
em Medicina e Psicologia para caracterizar
o conjunto de sinais e sintomas que definem uma
determinada patologia ou condição.
• A medicina indica que uma síndrome não deve ser
classificada como uma doença, indicando que no
caso de uma síndrome, os fatores que causam sinais
ou sintomas nem sempre são conhecidos, o que
acontece (quase sempre) no caso de uma doença.
SÍNDROMES QUE INTERFEREM NA
COGNIÇÃO
• Síndrome de Beckwith-Wiedmann;
• Síndrome de Klinefelter;
• Síndrome de Phelan-McDermid;
• Síndrome de Russell-Silver;
• Síndrome de Treacher Collins;
• Síndrome de Warkany;
• Síndrome de Willians;
• Síndrome Guillain-Barré;
• Síndrome de Down.
CARACTERÍSTICAS E SÍNDROMES QUE
INTERFEREM NA COGNIÇÃO
• A síndrome de Beckwith-Wiedmann é causada por uma
anomalia genética rara que altera o padrão de crescimento
de determinados órgãos do corpo humano e gera alguns
dismorfismos corporais. O crescimento anormal também
pode manifestar-se como hemihiperplasia e/ou macroglossia
(levando a dificuldades na alimentação, da fala e, raramente,
a apneia do sono).
• A síndrome de Klinefelter é uma alteração genética rara que
afeta apenas os meninos (XXY) e provoca alterações no
desenvolvimento físico e cognitivo, gerando características
significativas como aumento das mamas, falta de pelos pelo
corpo ou atraso no desenvolvimento do pênis, por exemplo.
CARACTERÍSTICAS E SÍNDROMES QUE
INTERFEREM NA COGNIÇÃO
• A síndrome de Phelan-McDermid está associada com
microdeleções no cromossomo 22 especificamente a região
contendo o gene SHANK3 (que desempenha um papel importante
na função sináptica e está envolvido na organização das
densidades pós-sináptica) que apresenta algumas características
autistas como atraso de linguagem e deficiência intelectual.
• A síndrome de Russell-Silver é caracterizada por retardo de
crescimento antes do nascimento (pré-natal ou retardo de
crescimento intrauterino); crescimento excessivo de um dos lados
do corpo (hemi-hipertrofia ou assimetria); características faciais
incomuns; e outras anormalidades físicas. O alcance e a gravidade
dos sintomas associados à síndrome de Russell-Silver podem
variar muito, com atrasos de crescimento e atraso mental.
CARACTERÍSTICAS E SÍNDROMES QUE
INTERFEREM NA COGNIÇÃO
• A síndrome de Treacher Collins (disostose mandibulo-facial) é
um distúrbio do desenvolvimento craniofacial causado
principalmente por mutações no gene TCOF1, é caracterizada
por achatamento dos ossos malares da face (hipoplasia malar),
queixo pequeno (micrognatia), orelhas pequenas, malformadas
ou ausentes, surdez total ou parcial, coloboma, fendas
palpebrais inclinadas para baixo e palato estreito ou fissurado.
• A síndrome de Warkany é uma anomalia cromossómica
definida pela presença de três cópias do cromossoma 8 em
algumas células do organismo. É caracterizada por dismorfismo
facial, atraso mental ligeiro e anomalias das articulações,
urinárias cardíacas e esqueléticas.
CARACTERÍSTICAS E SÍNDROMES QUE
INTERFEREM NA COGNIÇÃO
• A síndrome de Willians é uma desordem genética do
cromossomo 7 causada pela ausência de cerca de 21 genes,
incluindo os genes responsáveis pela produção de elastina,
que pode levar a problemas cardiovasculares e renais e
podendo causar também o desenvolvimento irregular do
cérebro.
• A síndrome Guillain-Barré é caracterizada pela inflamação
autoimune dos nervos e de suas porções próximas a suas
origens junto a medula espinhal gerando um quadro de
fraqueza muscular progressiva, podendo levar a insuficiência
respiratória.
CARACTERÍSTICAS E SÍNDROMES QUE
INTERFEREM NA COGNIÇÃO
• A síndrome de Down é uma alteração genética que faz com que seu
portador tenha 1 cromossomo a mais, o par 21. Também conhecido
como trissomia 21 provoca alterações pelo excesso de material
genético no cromossomo 21 que determinam as características
típicas da síndrome:
• Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado,
mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas
pequenas;
• Hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua
protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em
50% dos casos, cardiopatias;
• Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem
mais lenta.
“As crianças especiais, assim como as aves, são diferentes em seus vôos. Todas, no
entanto, são iguais em seu direito de voar.” (Jéssica Del Carmen Perez)

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